O BURRO FAZ BURRICE, O IDIOTA IDIOTICE E A IGREJA CONCILIAR FAZ “CONCILIARICE”

Pela graça de Deus o final foi melhor que o esperado!!! Esperamos que os pais também tenham enxergado as contradições da “misericórdia conciliar”.

DIOCESE DE BUFFALO NEGA CATOLICIDADE DA FRATERNIDADE SÃO PIO X

Fonte: SSPX USA – Tradução: Dominus Est

Um casal que frequenta a capela da FSSPX em Nova York foi impossibilitado, pela Diocese local, de serem padrinhos batismal do bebê de um parente.

Um infeliz e preocupante incidente em relação à FSSPX se desenrolou nas últimas semanas em Buffalo, Nova York. Quando autoridades da Diocese de Buffalo souberam que um casal que participa da Missão local da FSSPX havia sido convidado para ser padrinho de batismo de sua sobrinha no domingo, 15 de abril de 2018, eles entraram em ação. 

O Sr. e a Sra. X de Batávia, paroquianos da Capela Nossa Senhora do Rosário, da FSSPX em Buffalo, foram informados pela diocese de que não poderiam atuar como padrinhos de batismo. Em vez disso, lhes foi dito que poderiam assistir apenas como “testemunhas” (de acordo com a Canon 874 §2). A decisão foi tomada pela Irmã Regina Murphy, SSMN, chanceler interina da diocese e confirmada pelo bispo auxiliar de Buffalo, D.Edward Grosz.

A diocese esclarece sua posição 

Apesar de, na quarta-feira – 11 de abril, ter havido uma reunião por telefone com Superior do Distrito norte americano Pe. Jürgen Wegner e a FSSPX fornecer documentos explicativos sobre seu status canônico, a Sra. Regina replicou, em um e-mail enviado ao Distrito, na quinta-feira, 12 de abril, de que seria impossível para católicos que frequentam as capelas da Fraternidade, atuarem como padrinhos, escrevendo:

“A Fraternidade São Pio X não está em plena comunhão com o Papa e não reconhece a validade de muitas decisões do Concílio Vaticano II. Embora um católico romano batizado que frequenta uma igreja assistida pela Fraternidade São Pio X possa ser testemunha em um batismo católico romano, ele ou ela não pode ser padrinho de uma criança a ser batizada pelas seguintes razões: A pessoa pratica sua fé católica dentro de uma igreja que não está em união com a Igreja de Roma e que rejeitou a absoluta autoridade do Santo Padre e de muitas das reformas do Concílio Vaticano II.[.]”

Uma criança não deveria ser colocada em uma posição possivelmente confusa onde os pais frequentam uma igreja em união com Roma e os padrinhos outra, não unida a Roma. Não é um julgamento sobre a vida da fé ou a sinceridade de qualquer pessoa, enquanto indivíduo mas simplesmente o fato de encontrar padrinhos que estejam vivendo a Fé Católica Romana, de modo que possam ajudar a transmitir essa fé.

Há uma diferença considerável entre um padrinho e uma testemunha. A presença de um padrinho remonta à Igreja primitiva: eles fazem a profissão de fé em nome de quem será batizado e contraem uma relação espiritual, real e com obrigações. Uma testemunha simplesmente atesta que o batismo aconteceu validamente.

Uma declaração contraditória

É contraditório aceitar que os fiéis que frequentam as capelas da FSSPX são “Católicos Romanos batizados” que “praticam [ ] [sua] Fé Católica” mas não “vivem a fé católica romana” e não podem “ajudar a transmitir essa fé”. Eles são vistos como capazes de assistir apenas como testemunhas, sob o Cânon 874 por não pertencerem à Igreja Católica, mas são reconhecidos como membros batizados de uma “comunidade eclesial não católica”.

O Sr. Y de Éden, Nova York, pai da recém-nascida que havia programado o batismo em sua paróquia (Santo Antônio de Pádua, em Búfalo, que hospeda uma Missa Tradicional diocesana), obviamente pergunta:

O que torna a Fraternidade [São Pio X] não católica? Eles simplesmente continuam a adorar e ensinar como o catolicismo fez por 2.000 anos. No entanto, a Diocese de Buffalo e o Bispo não têm problemas em realizar atos condenados pela Igreja. Eles participam e promovem uma adoração falsa e não católica. No ano passado, o Bispo rezou com os luteranos e celebrou os 500 anos do cisma, um verdadeiro cisma. A Diocese também, escandalosamente, vendeu belas igrejas como a Queen of Peace, Saint Gerard e Saint Agnes para se tornarem mesquitas muçulmanas e templos budistas. Há uma enorme contraposição, que não pode ser ignorada.

Seu irmão (o padrinho escolhido), declarou:

“Sinto-me insultado, para dizer o mínimo, por não sermos reconhecidos como católicos e que nos fora sugerido que assistíssemos como “testemunhas cristãs”. Como é possível admitir que assistindo à Missa em uma igreja da Fraternidade [São Pio X] cumpre-se a obrigação do domingo, e ao mesmo tempo não seja considerado católico?”

Uma injustiça cometida

A Diocese de Buffalo claramente considera a Fraternidade São Pio X uma denominação não católica. Ainda, a simples participação na Missa em uma capela da FSSPX é interpretada como um ato formal de deserção da Igreja Católica. Isto, apesar da legislação canônica atual!

O recente debate sobre os casamentos feitos pela FSSPX é esclarecedor aqui. Com relação ao casamento, todo católico é obrigado a submeter-se à autoridade da Igreja, uma vez que a jurisdição é necessária para um casamento válido. Assim, um católico deve ser casado por um padre que tenha autoridade ou que tenha recebido delegação para tal. Se um católico não segue a “forma ordinária” do casamento, este é inválido. As únicas exceções previstas pelo Direito Canônico são situações em que um católico não pode ter acesso a um padre. Tais situações podem ocorrer na diáspora, ou, como justifica a FSSPX, situações em que o católico tema que a compreensão da doutrina matrimonial da Igreja, seja plena, integral e descomprometida, possam  colocar em perigo o matrimônio durante a preparação e a celebração em si. Não-Católicos, não estando sob a autoridade da Igreja, estão desobrigados a seguir a forma canônica instituída pela Igreja. Desta forma, seus casamentos podem ainda ser considerados válidos.

Nas últimas décadas, os casamentos testemunhados pelos padres da Fraternidade São Pio X foram “anulados” alegando-se defeito de forma, precisamente porque os católicos, que participavam da vida paroquial da Fraternidade eram considerados católicos, mas em situação canônica irregular. (Como nota adicional, para aqueles que estão escandalizados em casos recentes, em que um padre diocesano ou religioso recebeu os votos dos fiéis da FSSPX, eles aparentemente ignoram o fato de que esta tem sido uma prática da FSSPX desde o início. A legislação recente apenas formaliza o que tem sido feito ad hoc no passado. Ao contrário do que alguns afirmaram, não há novidade neste aspecto.)

Aparentemente a Diocese de Buffalo quer tudo ao mesmo tempo: a Fraternidade é uma denominação não-católica quando se trata de batismo, mas católica quando se trata de casamento. A ironia é que, neste caso, é a FSSPX que insiste em seguir a lei da Igreja ao pé da letra – e com isso os católicos fiéis são os que sofrem!

Um final feliz

No final, felizmente o bebê foi batizado na capela local da Fraternidade, no Domingo do Bom Pastor, com a participação dos padrinhos escolhidos. O Distrito norte-americano da Fraternidade de São Pio X informou a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei a respeito da injustiça e espera um esclarecimento de Roma a fim de que triste situação não se repita. A FSSPX continuará a fazer o que a Igreja sempre fez pelo bem das almas, independentemente das circunstâncias.

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Uma carta de Santo Atanásio que mostra bem essa situação atual pode ser lido aqui.