NOSSA SENHORA: MEDIANEIRA JUNTO AO MEDIADOR

MARIA MEDIANEIRA, CORREDENTORA E DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS – PARTE  1/2 | DOMINUS EST

Pe. Eamon R. Carroll, O.Carm., S.T.D.

Tradução: Dominus Est

A. Mediação em geral

O Cardeal Mercier da Bélgica começou o movimento para peticionar junto à Santa Sé a definição da doutrina de Nossa Senhora Medianeira de todas as graças. Em 12 de janeiro de 1921, o Papa Bento XV[1] permitiu Ofício e Missa especiais em honra de Maria Mediadora em 31 de maio. Em 1922, Pio XI organizou três comissões de teólogos (em Roma, Espanha e Bélgica) para estudar seriamente a questão. Há nos escritos recentes dos papas, especialmente nas encíclicas a partir do Papa Pio IX, uma mina de material sobre o papel de Maria no ganho e distribuição das graças divinas.

Hoje[2], muitos escritores teólogos defendem que esta crença está contida implicitamente na Revelação divina e poderia ser definida como dogma. Não há um teólogo católico hoje que negue à Nossa Senhora o título de Medianeira de todas as graças. Mas como o termo “mediação” tem muitas nuances, é preciso primeiro explicar em que sentido a Mãe de Deus é chamada de Mediadora.

O mediador é uma pessoa que se coloca no meio e une indivíduos ou grupos que estão em lados opostos. Nosso Senhor, Deus-Homem, foi colocado como único Mediador entre Deus e o homem. São Paulo diz: “Com efeito, há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo homem, o qual se deu a si mesmo para redenção de todos…” (1Tim 2, 5-6). Ao oferecer a Si mesmo, ao longo de toda sua vida e no sacrifício na cruz, Cristo, nosso Mediador, destruiu o muro que se colocava entre Deus e nós, e apagou o que estava escrito contra nós e trouxe seus irmãos humanos de volta à plena amizade com Deus Pai. Nosso Senhor cumpriu sua missão de mediação ao se tornar nosso Redentor ou “Resgatador”.

A Redenção ou mediação cumprida por Cristo na terra não acaba aqui. A graça divina obtida pela Redenção deve ser aplicada aos indivíduos através dos meios determinados por Cristo, ou seja, através de sua Igreja, pela fé, pelos Sacramentos, etc. A primeira etapa da mediação de Nosso Senhor foi a obra da Redenção aperfeiçoada na Cruz; a segunda etapa é a aplicação individual dos frutos da sua obra.

Em que momento então há lugar para outro Mediador? Em que sentido a Mãe de Cristo associa-se com seu Filho em sua obra mediadora? Essa associação estende-se à ambas as fases da obra redentora do Filho? O que disse o magisterium da Igreja sobre este assunto?

Se há “um só Mediador”, conforme escreve São Paulo, então qualquer outro Mediador pode sê-lo apenas em estrita dependência e em sentido secundário. O Papa Leão XIII cita Santo Tomás de Aquino acerca da possibilidade de outros mediadores:

Mas se, como ensina o Doutor Angélico, “nada proíbe que algum outro se chame, sob certos aspectos, mediador entre Deus e os homens, quando dispositiva e ministerialmente coopera para a união do homem com Deus” (IIIa, q. 26 a. 1), como é o caso dos Anjos, dos Santos, dos profetas e dos sacerdotes do Velho e do Novo testamento, sem dúvida alguma tal título de glória convém, em medida ainda maior, à Virgem excelsa. Com efeito, é impossível imaginar outra criatura que tenha realizado ou esteja para realizar uma obra semelhante à dela, na reconciliação dos homens com Deus. Foi ela que, para os homens fadados à eterna ruína, gerou o Salvador; quando, ao anúncio do mistério de paz trazido à terra pelo Anjo, ela deu o seu admirável assentimento, “em nome de todo o gênero humano” (IIIa, q. 30 a. 1). Ela é aquela “da qual nasceu Jesus”, sua verdadeira Mãe, e por isto digna e agradabilíssima “Mediadora junto ao Mediador”[3].

A frase “em nome de todo o gênero humano” de Santo Tomás relembra a mais antiga ideia sobre Maria encontrada na literatura cristã após o mesmo Novo Testamento. Ao representar toda a humanidade no consentimento à Encarnação e ao oferecer a Vítima no Calvário, Nossa Senhora, como uma nova Eva, repara o dano no qual a primeira Eva estava implicada. Alguns escritores dizem que o paralelo entre a primeira Eva e a segunda remonta aos próprios Apóstolos[4]. O Cardeal Newman mostrou nos escritos de São Justino (c. 165), Santo Irineu (c. 200) e Tertuliano (c. 240) a associação de Maria com Cristo, o novo Adão. A queda de Adão fez entrar no mundo o pecado original, mas Eva teve uma participação pessoal íntima nessa “horrível barganha” (termo de Newman). E mesmo assim, na hora da punição Deus prometeu um Redentor e avisou a serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua posteridade e a posteridade dela” (Gen 3, 15). A mulher que esmagaria a cabeça da serpente foi a Virgem obediente, Mãe do Redentor.

Newman concluiu a partir da sua investigação: “São Justino, Santo Irineu e outros estabeleceram distintamente que ela [Maria] não apenas tinha um múnus [i.e. da maternidade], mas também teve parte e foi agente voluntária no mesmo processo de Redenção, assim como Eva foi instrumental e responsável pela queda de Adão”[5]. A ideia de Santo Irineu da “Virgem que nos regenera” mostra um paralelo próximo entre Eva, mãe de todos os homens, e Maria, a nova Eva, mãe dos que nascem novamente através da Redenção de Cristo. “Na época de São Jerônimo (331-420), o contraste entre Eva e Maria quase se tornou provérbio. Ele dizia: ‘Morte por Eva, vida por Maria’”[6].

Na ordem da história, a crença dos fiéis e os escritos dos teólogos da Igreja foram expressamente direcionados ao quinhão que Nossa Senhora tem na obra de mediação de Cristo mesmo antes que doutrinas como a Imaculada Concepção e a Assunção fossem explicitamente defendidas[7]. Newman viu a doutrina da Imaculada Concepção como “uma inferência imediata da doutrina primitiva de que Maria é a segunda Eva”[8].

Um termo comum para descrever a participação de Maria na obra redentora de Cristo é “Corredentora”. Ele significa a associação da Mãe de Cristo na obra convenientemente redentora que Nosso Senhor levou a cabo na terra, principalmente por meio da sua Paixão e morte. Na segunda etapa da mediação de Nosso Senhor, Nossa Senhora é chamada “Dispensadora de todas as graças” ou simplesmente “Mediadora”. Alguns escritores dividem as duas etapas da mediação entre Redenção objetiva e Redenção subjetiva.

Nossa consideração do ensino dos papas acerca tanto dos títulos de Corredentora como Dispensadora será restrita ao último século, de Pio IX até hoje. Há evidências anteriores de afirmações papais acerca de Maria como mediadora, mas os vários escritos marianos e os discursos recentes dos papas são expressões mais do que suficientes do magisterium ordinário da Igreja. Dizemos magisterium “ordinário” porque até o presente momento a Igreja ainda não usou sua autoridade docente para dar uma definição dogmática da Mediação de Maria.

B. Corredentora

Ao interpretar as afirmações dos papas recentes acerca da Corredenção, o conselho de Bittremieux é oportuno: devemos presumir que os papas seguiram uma linha magisterial consistente, especialmente quando eles citam seus predecessores, mesmo que esse predecessor não tenha tomado uma posição tão clara como a do seu sucessor. Esse foi o caso na história da Imaculada Concepção. A Corredenção parece desfrutar de desenvolvimento similar, com uma série de papas falando sucessivamente e cada vez mais favoravelmente[9]. O que então nos dizem os papas sobre a participação de Maria na obra redentora de seu Filho?

O título “Corredentora” recebeu sua primeira ratificação papal em São Pio X, quando este aprovou seu uso em decreto da Congregação dos Ritos a respeito da festa das Sete Dores[10]. Pio XI usou o termo em várias ocasiões, como por exemplo na mensagem radiofônica de 1935 a respeito de Lourdes, que será citada mais tarde[11]. A palavra Coredemptrix é agora aceita universalmente, pois o uso que foi feito dela por Pio XI e pelos teólogos mostrou que a corredenção é apenas uma colaboração subordinada, secundária e dependente da obra salvífica perfeitíssima e autossuficiente de Cristo.

Pio IX, na Ineffabilis Deus, escreveu sobre a associação de Maria com seu Filho:

“… assim como Cristo, Mediador entre Deus e os homens, assumindo a natureza humana destruiu o decreto de condenação que havia contra nós, cravando-o triunfalmente na Cruz, assim também a Santíssima Virgem, unida com Ele por um liame estreitíssimo e indissolvível, foi, conjuntamente com Ele e por meio d’Ele, a eterna inimiga da venenosa serpente, e esmagou-lhe a cabeça com seu pé virginal.”

Pio IX estende essa união de Mãe e Filho à Redenção: “A Santíssima Virgem, concebida sem pecado, foi escolhida para ser Mãe de Deus para que assim ela estivesse associada à Redenção do gênero humano”[12]. A aceitação de Nossa Senhora na Anunciação foi o consentimento para se tornar Mãe do Redentor. Deste ponto de vista somente, Maria tem pelo menos participação remota na Redenção. Se sua participação na Redenção é próxima, imediata ou direta é uma questão disputada entre os estudiosos católicos. Aqueles que defendem a Corredenção em sentido estrito recorrem às afirmações papais sobre o papel de Maria no Calvário; os adversários (uma minúscula porém forte minoria) interpretam os mesmos documentos de maneira diferente[13].

São Pio X afirmou em Ad diem illum:

“Mas não foi apenas para seu próprio louvor que a Virgem ministrou a matéria de sua carne ao Filho unigênito de Deus, que haveria de nascer com membros humanos, e que ela preparou, desta forma, uma vítima para a salvação dos homens; sua missão foi também velar por esta vítima, nutri-la e apresenta-la ao altar, no tempo estabelecido.”[14]

Leão XIII escreveu que Maria se tornou “participante da dolorosa expiação de Cristo, para vantagem do gênero humano”, e que no Calvário “ofereceu, ela mesma, seu Filho à justiça divina, e com Ele morreu no seu coração, traspassada pela espada da dor” [15].

Bento XV disse mais claramente: “Assim, ela [Maria] sofreu e quase morreu junto com seu Filho que estava sofrendo e morrendo; assim, para a salvação do gênero humano, ela abdicou dos direitos de uma mãe para com seu Filho, e na medida em que lhe cabia, imolou o Filho para aplacar a justiça divina, de modo que se possa justamente dizer que Ela, junto de Cristo, redimiu o gênero humano”[16].

Pio XI, em Miserentissimus Redemptor, no ano de 1928, escreveu: “[Maria] quando nos deu o Redentor, quando o alimentava, quando ao pé da cruz ofereceu-O como hóstia, por sua união misteriosa com Cristo e singular privilégio de sua graça foi, como se chama piedosamente, Reparadora [Reparatrix]”[17].

Pio XII também falou do papel de Nossa Senhora na Redenção. No epílogo de Mystici Corporis nos diz: “Foi ela, a Imaculada, isenta de toda a mancha original ou atual, e sempre intimamente unida com seu Filho, que, como outra Eva, juntamente com o holocausto dos seus direitos maternos e do seu materno amor, o ofereceu no Gólgota ao Eterno Pai por todos os filhos de Adão, manchados pela sua queda miseranda”[18].

Em Munificentissimus Deus, Pio XII mostra a conexão entre as verdades da Assunção e da Corredenção ao sublinhar a íntima associação entre Maria e o Redentor[19]. Nossa Senhora é chamada alma socia Redemptoris, “augusta associada do Nosso Redentor”[20]. A crença na nova Eva é retomada: a luta e a vitória comum à Santíssima Virgem e ao seu Filho. Finalmente, Maria é chamada “generosa companheira do divino Redentor (generosa Divini Redemptoris socia) que obteve triunfo completo sobre o pecado e suas consequências”[21].

C. Dispensadora

Em Doctor Mellifluus, de 24 de maio de 1953, a encíclica sobre os 800 anos da morte de São Bernardo Claraval, Pio XII repete a grande frase do escritor mariano em suas meditações sobre Nossa Senhora: “Tal é a vontade Daquele, que quis que nós tudo tivéssemos por meio de Maria”[22].

São Paulo ensina que “Por isso pode salvar perpetuamente os que por Ele mesmo se aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder em seu favor” (Heb. 7, 25). A parte de Maria nessa segunda etapa da mediação de Cristo, ou seja, a distribuição das graças da Redenção aos indivíduos, foi crença na Igreja desde o início. O Evangelho mostra Nossa Senhora como canal da graça divina, primeiro por sua maternidade divina, mas também em outras ocasiões. No mistério da Visitação, o ainda nascituro João ficou pleno de graças através da caridosa visita de Maria. “Foi ela que”, diz a encíclica Mystici Corporis, “com seus rogos maternos «em Caná da Galiléia» moveu o seu Unigênito a operar o admirável prodígio, pelo qual «creram nele os seus discípulos» (Jo 2,11)”[23]. Na Encíclica Iucunda semper há a descrição da cena no Cenáculo: “Maria está… a orar-lhe, juntamente com os Apóstolos e em vantagem dos Apóstolos, com gemidos inenarráveis; a apressar para a Igreja a sabedoria do Espírito consolador, supremo dom de Cristo, tesouro que nunca lhe faltará”[24].

O lugar de Maria como dispensadora de todas as graças é a consequência do seu papel na Redenção. Na encíclica Adiutricem Populi diz-se que após a Assunção,

“ela começou a velar sobre a Igreja, a assistir-nos e a proteger-nos como uma mãe; de modo que, depois de ter sido a cooperadora da redenção humana, tornou-se também, pelo poder quase ilimitado que lhe foi conferido, a dispensadora da graça que em todos os tempos jorra dessa redenção.”[25]

Pio XI falou por mensagem radiofônica a Lourdes, em 28 de abril de 1935, na conclusão do Jubileu da Redenção: “Ó Mãe de piedade e misericórdia, que como Sofredora junto a Cristo e Corredentora (compatiens et corredemptrix) assistiu vosso queridíssimo Filho, como no altar da Cruz Ele consumou a Redenção do gênero humano… preservai-nos e aumente a cada dia, nós vos pedimos, os preciosos frutos da Redenção e de vossa Compaixão…”[26]

Quão grande é o poder de Maria quando ela intercede em nosso favor? Os papas não estabelecem um limite; eles falam de uma Mediação verdadeiramente universal de todas as graças e para cada indivíduo, mesmo para aqueles que por esquecimento ou ignorância deixam de pedir ajuda. Para Pio IX, “com seu Filho Unigênito, ela é a mais poderosa Mediadora e Conciliadora de todo o mundo”[27]. Leão XIII, na encíclica Magna Dei Matris, após aquela sobre o Rosário, exalta a Mediação de Maria:

“E, verdadeiramente, quando recorremos a Maria recorremos à Mãe da misericórdia; a qual está tão bem disposta para conosco, que em qualquer necessidade nossa, sobretudo nas espirituais, ela logo, espontaneamente, sem sequer ser invocada, vem em nosso socorro, e faz-nos participar desse tesouro de graça cuja plenitude ela desde o princípio recebeu de Mãe.”

São Pio X em Ad diem illum diz:

“Em consequência dessa comunhão de sentimentos e de dores entre Maria e Jesus, a Virgem “fez jus ao mérito de se tornar legitimamente a Reparadora da humanidade decaída” (Eadmeri Mon., De Excellentia Virginis Mariæ,c. IX) e, portanto, Dispensadora de todos os tesouros que Jesus nos adquiriu por sua morte e por seu sangue… conhecedora mais que ninguém dos segredos do seu Coração, Dispensadora, como de direito materno, dos tesouros de seus méritos.”[28]

Após afirmar que com justiça se diz que Maria, “junto de Cristo, redimiu o gênero humano”, o Papa Bento XV continua: “por esta mesma razão, todas as graças que recebemos do tesouro da Redenção são dadas a nós pelas mãos da mesma Virgem dolorosa”[29].

Até mesmo os favores pelos quais nós agradecemos aos outros santos vêm por meio da Rainha de Todos os Santos. Assim, Pio XI na encíclica Ingravescentibus Malis (sobre o Rosário) menciona sua gratidão pela recuperação da sua saúde: “Esta graça… atribuímos à especial intercessão da Virgem de Lisieux, Santa Teresinha do Menino Jesus; mas, não obstante, sabemos que tudo que vem a Nós é concedido pelo Supremo e Todo-Poderoso Deus por meio das mãos de Sua Mãe”[30].

Texto retirado de: Mariology, VVAA., vol. I, editado por Juniper B. Carol, O.F.M., 1954, The Bruce Publishing Company.

Notas:

  1. A.A.S., Vol. 42, 1950, pp. 769-770.
  2. O texto é de 1954 [Nota da Edição].
  3. Papa Leão XIII, Encíclica Fidentem piumque animum, 20 de setembro de 1896.
  4. Cf. Réginald Marie Garrigou-Lagrange, O.P., A Mãe do Salvador e nossa vida interior; acerca deste ponto e de muitos outros, v. E. Druwé, S.J., La médiation universelle de Marie, in Maria. Études sur la Sainte Vierge, ed. H. du Manoir, Vol. I (Paris, 1949), pp. 417-572.
  5. Cardeal Newman, An Essay in the Development of Christian Doctrine (Londres, 1845), p. 384 – citado por L. Riley, Historical Conspectus of the Doctrine of Mary’s Co-Redemption, in Marian Studies, Vol., 2, 1951, p. 84, n. 229.
  6. Cf. Cardeal Newman, The New Eve (Oxford, 1952), p. 19.
  7. Cf. Druwé, art. cit., p. 478.
  8. Newman, op. cit., p. 25.
  9. J. Bittremieux, Il movimento mariologico dell’anno 1938-1939, in Marianum, vol. 2, 1940, p. 12; Druwé, art. cit., p. 458. Sobre a Corredenção: J. B. Carol, Of.M., De Corredemptione B. Virgninis Mariae (Civitas Vaticana, 1950); H. Seiler, S.J., Corredemptrix, Theologische Studie zur Lehre der Letzen Päpste über die Miterlöserschaft Mariens, Roma, 1939; Marian Studies, Vol. 2, 1951, sobre o tema da Corredenção. Studies in Praise of Our Blessed Mother, ed. J. C. Fenton e E. D. Bernard (Washington, D. C., 1952), contém os seguintes artigos sobre o tópico; após a paginação nos estudos é dado em parênteses o volume, ano e páginas de The American Ecclesiastical Review, onde esses estudos apareceram: T. U. Mullaneu, O.P., The Meaning of Mary’s Compassion, pp. 100-127 (Vol. 125, 1951, pp. 1-6, 120-129, 196-207); A. Michel, Mary’s Co-Redemption, pp. 137-146 (Vol. 122, 1950, pp. 183-192); C. Boyer, S.J., Thoughts on Mary’s Co-Redemption in the Teaching of Pope Pius XII, pp. 162-170 (Vol. 121, 1949, pp. 353-361).
  10. A.A.S., Vol. 41, 1908, p. 409.
  11. Cf. Roschini, Mariologia, 2ª ed., Vol. 2, p. 389; R. Laurentin, Le titre de Corédemptrice. Étude historique, in Marianum, Vol. 13, 1951, pp. 396-452.
  12. A.A.S., Vol. 25, 1933, p. 80 (Epistola ad Card. Binet).
  13. Cf. L. Riley, Historical Conspectus of the Doctrine, in Marian Studies, Vol. 2, 1951, p. 96ss.
  14. Papa São Pio X, Encíclica Ad diem illum, 2 de fevereiro de 1904.
  15. Papa Leão XIII, Encíclica Iucunda Semper, 8 de setembro de 1894.
  16. A.A.S., Vol. 10, 1918, p. 182; Carta Apostólica Inter sodalicia, 22 de março de 1918.
  17. A.A.S., Vol. 20, 1928, p. 178; Encíclica Miserentissimus Redemptor, 8 de maio de 1928.
  18. A.A.S., Vol. 35, 1943, pp. 247-248; Encíclica Mystici Corporis, 29 de junho de 1943.
  19. Cf. J. B. Carol, O.F.M., The Apostolic Constitution “Munificentissimus Deus” and Our Blessed Lady’s Coredemption, em The American Ecclesiastical Review, Vol. 125, 1951, pp. 255-273.
  20. A.A.S., Vol. 42, 1950, p. 758; Encíclica Munificentissimus Deus, 1 de novembro de 1950.
  21. A.A.S., Vol. 42, 1950, p. 768; Encíclica Munificentissimus Deus, 1 de novembro de 1950.
  22. A.A.S., Vol. 45, 1953, p. 382; Encíclica Doctor Mellifluus, 24 de maio de 1953.
  23. A.A.S., Vol. 35, 1943, pp. 247-248; Encíclica Mystici Corporis, 19 de junho de 2943.
  24. Papa Leão XIII, Encíclica Iucunda Semper, 8 de setembro de 1894.
  25. Papa Leão XIII, Encíclica Adiutricem populi, 5 de setembro de 1895.
  26. L’Osservatore Romano, 29-30 de abril, 1935. Bover, Shea, Carol, Seiler e outros mariólogos atribuem grande valor doutrinal a essa mensagem do Papa.
  27. Papa Pio IX, Bula Ineffabilis Deus, 8 de dezembro de 1854.
  28. Papa São Pio X, Encíclica Ad diem illum, 2 de fevereiro de 1904.
  29. A.A.S., Vol. 10, 1918, p. 182; Carta Apostólica Inter sodalicia, 22 de março de 1918.
  30. A.A.S., Vol. 29, 1937, p. 380; Encíclica Ingravescentibus Malis, 29 de setembro de 1937