COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS

purgAcesse a Meditação de Santo Afonso sobre essa data clicando na imagem acima.

Veja também: 

INDULGÊNCIAS PELOS DEFUNTOS EM NOVEMBRO

NESTE MÊS DE NOVEMBRO, REZEMOS PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO

DESFRAUDANDO AS ALMAS DO PURGATÓRIO

COMO AJUDAR OS DEFUNTOS

PADRE PIO E AS ALMAS DO PURGATÓRIO 

O SEPULTAMENTO, UM RITO DESEJADO POR NOSSO SENHOR

O QUE DIZER DA CREMAÇÃO DOS CORPOS

SEPULTURA CATÓLICA: QUANDO CONCEDÊ-LA OU NEGÁ-LA?

DO SUFRÁGIO PELOS MORTOS

54 ANOS DA FSSPX

Logo FSSPX - cathwalk.de

Em 1 de Novembro de 1970, o Bispo de Lausana, Genebra e Friburgo, D. Charrière, reconhece oficialmente a Fraternidade São Pio X, que constitui assim um novo e pequeno ramo alimentado pela Igreja.

***************************

[…]

Reconhecida pela Igreja como Sociedade de vida comum sem votos e como Fraternidade Sacerdotal, nossa Fraternidade está enxertada no tronco da Igreja e toma sua seiva de santificação na mais autêntica tradição da Igreja e nas fontes vivas e puras de sua santidade, de modo parecido a tantas sociedades reconhecidas pela Igreja ao longo dos séculos, e que fizeram crescer e florescer novos ramos, e produzido frutos de santidade que são a honra da Igreja militante e triunfante.

A luta selvagem e injusta levada a cabo contra a Fraternidade por aqueles que se esforçam em corromper as fontes de santificação da Igreja, não faz senão confirmar sua autenticidade. São os sucessores de Caim que querem novamente matar Abel, cujas orações são agradáveis a Deus.

Em tempos normais, a fundação e o desenvolvimento de nossa Fraternidade teriam passado despercebidos em meio de inúmeras sociedades florescentes e fecundas com frutos maravilhosos. Continuar lendo

ATENÇÃO: INDULGÊNCIAS PELOS DEFUNTOS EM NOVEMBRO

indul

Tradução: Dominus Est

De 1 à 8 de novembro, os fiéis podem lucrar, em qualquer dia, uma indulgência plenária aplicável às almas do purgatório:

  • De 1 à 8: nas condições usuais, visita a um cemitério rezando pelos defuntos.
  • No dia 2 de novembro: nas condições usuais, visita a uma igreja recitando um Pater e um Credo e rezando pelos mortos.

Condições usuais:

1 – Estar na graça de Deus (estado de graça), desapegado de qualquer afeição ao pecado, mesmo venial;

2 – Confissão (8 dias antes ou depois);

3 – Comunhão sacramental;

4 – Oração (por exemplo: um Pater e uma Ave Maria) segundo as intenções do Sumo Pontífice (que são: a exaltação da Igreja, a propagação da fé, a extirpação das heresias, a conversão dos pecadores, a concórdia entre os príncipes – países – cristãos)

*************

– É conveniente fazer a comunhão e a oração segundo a intenção do Papa no mesmo dia. Todavia, as condições 2, 3 e 4 podem ser cumpridas alguns dias antes ou depois.

– A comunhão e a oração, segundo as intenções do Papa, devem ser feitas para a indulgência completa.

– Se faltar uma das condições, a indulgência será somente parcial

************

Sobre o que Santo Tomás ensina sobre os Sufrágios pelos Mortos, clique aqui.

SATANÁS, ONDE TE ESCONDES?

Demónio – Wikipédia, a enciclopédia livre

Pe. Gabriel Billecocq, FSSPX

No alvorecer do dia 13 de outubro de 1884, enquanto fazia a sua ação de graças, Leão XIII viu o diabo sendo desacorrentado no nosso mundo contemporâneo. Como age hoje em dia o anjo caído para atrair as almas? É o que veremos no presente artigo.

Por modo de ausência

Um espião invisível é bem mais poderoso do que um inimigo descoberto. Eis a razão do demônio gostar de ser esquecido: quanto menos se fala dele, menos é notado e denunciado, tornando-se mais poderoso e satisfeito. Pois, desse modo, os homens não se previnem.

É o que ocorreu no fim do século XX. O diabo se esconde por detrás de todos os erros que promovem o homem. Poderíamos pensar, inicialmente, no ceticismo. Realmente, o racionalismo e, sobretudo, o cientificismo, são engenhosos esconderijos para o príncipe deste mundo. O cientismo particularmente, que busca demonstrar tudo por meio da ciência moderna postulando a inutilidade de Deus, o poderio do homem e, portanto, a ausência do demônio. Auguste Comte o formulou muito bem, ele, que chegou a inventar a religião cientista, na qual o gênero humano seria o sacerdote da natureza.

Infelizmente, a igreja conciliar tomou a frente desse mecanismo diabólico. O ecumenismo, cujo fundamento é a relativização de toda verdade, tem por sucedâneo uma tamanha tolerância que tudo se torna verdadeiro desde que os homens assim o pretendam. O mal não existe mais, as forças diabólicas não têm razão de ser. Como disse recentemente o Papa Francisco a propósito do vírus universal: o homem agrediu a natureza e ela lhe deu o troco com esta doença.

Exit Deus da vida do homem. Exit portanto o demônio, que reina melhor quanto mais escondido está. Continuar lendo

“MEU DEUS, EU ESPERO…”

Nossos filhos podem se sentirem esmagados pela quantidade de informações deprimentes que matam toda a Esperança. Como podemos fazer crescer neles essa bela virtude?

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

A água escorre pela testa da pequena Éléonore, enquanto o padre pronuncia as palavras sacramentais que a tornam filha do bom Deus. A Santíssima Trindade habita agora na alma dessa linda menina que, depois das emoções da cerimônia, retomou o seu doce sono! Com a sua vida, Deus deu-lhe também três grandes virtudes, as virtudes teologais: a Fé, a Esperança e a Caridade. Se a Fé e a Caridade nos são bem familiares, a Esperança é, muitas vezes, esquecida. No entanto, devemos nos preparar para o crescimento de Deus através dos atos da nossa vida diária.

O ato de Esperança, que as crianças vão aprendendo à medida que crescem e que é bom repetir todos os dias, ensina-nos isto: esperamos de Deus, com uma Esperança firme, o Céu e a sua graça nessa terra para alcançá-Lo. É essa a atitude de uma criança: confiar em Deus para ir até ele e receber dele o que necessitamos. Para a criança educada numa família cristã autêntica, essa virtude será mais facilmente compreendida: não se apoia no pai e na mãe para progredir em todos os domínios e assim agradar-lhes? Não precisa deles para tudo? Continuar lendo

A MISSA E O SINAI

No ofertório, o sacerdote, como um novo Moisés, sobe à temível montanha para ali conversar com Deus e apresentar-lhe a sua oferta, em união com os fiéis.

Fonte: Apostol n° 171 – Tradução: Dominus Est

A partir do lavabo, o rito da missa entra numa fase solene, marcada por um certo silêncio nas palavras e nos gestos cuja cronologia descreveremos a seguir. Inclinado no meio do altar, com as mãos unidas, o sacerdote recita, em voz baixa, uma grande oração que resume tudo o que ele realiza: “Recebei, Santíssima Trindade, esta oblação que vos oferecemos…” São Pio V escolheu esta oração como sendo a melhor entre todas as fórmulas muito semelhantes usadas nas diferentes igrejas para renovar o recolhimento do celebrante. Mencionando também os Santos, cujas relíquias estão incrustadas no altar, o sacerdote as beija e, voltando-se para os fiéis, diz “Orate fratres”.

D. Gaume comenta: “O sacerdote deixará os fiéis para adentrar no segredo do santuário. Como um novo Moisés, ele vai subir a formidável montanha para ali conversar com Deus. Mas não se esquece, antes de dar este grande passo, que carrega consigo as inseparáveis fraquezas da humanidade e que precisa, nesta terrível ocasião, ser ajudado pelas orações do povo, e diz: ‘Orai irmãos’“. Esta expressão certamente remonta aos próprios apóstolos. O rito cartuxo diz: “Orai por mim, pobre pecador”. Ao resto da fórmula, enquanto o sacerdote se voltava para o altar, foi acrescentado posteriormente: “o meu sacrifício que também é vosso…”. Os fiéis respondem: “Receba, o Senhor, de vossas mãos este sacrifício…”. O padre, como que reconfortado e aliviado, responde em silêncio: Amém, isto é: “assim seja”! Continuar lendo

ÚLTIMO DOMINGO DE OUTUBRO: FESTA DE CRISTO REI

Cristo_ReiClique na imagem acima e leia a CARTA ENCÍCLICA QUAS PRIMAS, de Pio XI, que instituiu a Festa de CRISTO REI.

No vídeo abaixo, imagens de D. Marcel Lefebvre rezando a Missa da Festa de Cristo Rei na igreja Saint Nicolas du Chardonnet (FSSPX), em Paris, França, em 28/10/1990

Para assistir um Sermão do Pe. Phillipe Brunet, FSSPX, sobre a importância da Festa de Cristo Rei comemorada hoje clique aqui.

Para assistir um Sermão do Pe. José Maria, FSSPX, sobre a Festa de Cristo Rei comemorada hoje clique aqui.

COM QUE FREQUÊNCIA DEVO ME CONFESSAR?

Qual é a matéria do sacramento da Confissão?

Pe. Juan Carlos Iscara, FSSPX

Em consonância com a lei divina, a Igreja enfatiza a necessidade de confessar todo e cada pecado mortal de que se lembre após exame diligente e adequado, com todas as circunstâncias que podem alterar a espécie do pecado. Nos tempos presentes, como consequência da obrigação de receber comunhão ao menos uma vez por ano, temos, também, por preceito eclesiástico, a obrigação grave de confessar, ao menos uma vez por ano, quaisquer pecados mortais ainda não acusados em confissão válida.

A Igreja não exige nada mais — nem uma frequência maior, nem a confissão dos pecados veniais — mas tanto a Igreja quanto todos os autores espirituais aconselham e encorajam-nos a duas coisas adicionais. Em primeiro lugar, buscar a absolvição dos nossos pecados mortais o quanto antes e tão frequentemente quanto preciso.

Em segundo lugar, também somos aconselhados e encorajados à confissão devocional mesmo de nossos pecados veniais. Como o Concílio de Trento estabelece: Continuar lendo

REZAR O TERÇO EM FAMÍLIA

Respostas a duas objeções comuns: Por que repetir a Ave Maria 50 vezes? E é realmente possível recitar e meditar o Terço ao mesmo tempo?

Fonte: Lou Pescadou n° 247 – Tradução: Dominus Est

Um dia, uma jovem chegou a Le Pointet para um Retiro de Santo Inácio. Ela não era uma de nossas fiéis. Era, como se diz, uma conciliar. No entanto, ela seguiu os exercícios espirituais corretamente. Ela disse que ficou “encantada” com esses cinco dias. Mas o que a levou ao Retiro? Talvez… o terço: ela explicou aos pregadores que o recita todos os dias há dez anos! Ao iniciarmos o mês do Terço, estejamos cada vez mais conscientes do poder dessa oração e decidamos ser fiéis a ela. Para isso, precisamos responder a duas objeções clássicas ao Terço: por que repetir a Ave Maria 50 vezes? E podemos realmente recitar e meditar o Terço ao mesmo tempo?

Quanto à primeira objeção, é preciso dizer que a qualidade da oração é melhor do que a quantidade.  São Luís-Maria Grignion de Montfort, na sua obra O Admirável Segredo do Terço, escreve: “Uma única Ave-Maria bem rezada tem maior mérito do que cento e cinquenta mal rezadas. (…) Muitos rezam o terço, mas por que tão poucos corrigem os seus pecados e avançam na virtude, senão porque não rezam estas orações adequadamente.” Mas este método de oração, que pode até nos fazer repetir a Ave Maria 153 vezes, vem da Santíssima Virgem Maria, que inspirou a São Domingos. E há uma boa razão para essas repetições.

Se pensarmos bem, perceberemos que a vida é feita de repetições. Todos os dias fazemos as mesmas ações, as mesmas saudações com as mesmas fórmulas. Há ainda a mesma repetição de batimentos cardíacos nos seres humanos, sem a qual não haveria vida… Portanto, é precisamente a repetição das Ave-Marias que dá vida e atmosfera à oração. Esta repetição criará um hábito, uma facilidade, um ritmo também, que nos permitirá nos elevar em direção a Deus. Assim, naturalmente, depois de estarmos atentos às palavras durante um certo tempo, estaremos atentos aos mistérios, depois a Deus. Santo Tomás de Aquino fala destes três graus da oração: atenção às palavras, depois aos mistérios, finalmente a Deus. É como um violino de três cordas: você começa usando apenas uma corda. Mas o ideal é tocar as três ao mesmo tempo. Chegamos lá com o tempo. É isso que a repetição das Ave-Marias traz: um meio de unir-se mais intimamente a Deus por pelo menos 20 minutos. Continuar lendo

BELÍSSIMO SERMÃO DO SUPERIOR GERAL DA FSSPX NO FUNERAL DE D. TISSIER

Em seu sermão (a partir dos 24:57min), D. Davide Pagliarani destacou a fidelidade exemplar de D. Tissier à FSSPX e à Santa Igreja.

Homem simples, constante e fervoroso, serviu uma com dedicação incansável, apesar das provações.

Toda a sua vida foi centrada na defesa da Missa tradicional e do reinado de Cristo Rei.

A Fraternidade, embora entristecida, encontra conforto no exemplo deixado por ele, e continua a confiar na Providência quanto ao futuro.

 ***************************************

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, amém.

Excelências reverendíssimas, queridos confrades, queridas irmãs, queridos fiéis, 

Em primeiro lugar, gostaria de expressar as nossas sinceras condolências à família de D. Tissier, aos membros aqui presentes. Nós, como família espiritual de D. Tissier, compartilhamos vossas dores.

Sim, hoje a Fraternidade está verdadeiramente em luto. É uma perda muito importante: é a perda de um Bispo. É a perda, por assim dizer, de uma página da nossa história. Uma lindíssima página de nossa história.

Mas essa perda e o luto no qual hoje nos encontramos são compensados pela consolação do exemplo que ele nos deixou. Nosso Senhor, que sempre cumpre a sua palavra, veio buscá-lo “como um ladrão“: não estávamos preparados para uma morte tão repentina. Mas, em Sua delicadeza, Nosso Senhor quis buscá-lo justamente no momento em que ele celebraria a Missa. Foi nesse momento que Monsenhor perdeu a consciência. Seu último ato foi se dirigir para celebrar a Missa, e ele morreu poucos dias depois.  Continuar lendo

POR QUE AMO A FSSPX? – POR D. TISSIER DE MALLERAIS

O “testamento” de S.E.R. D. Bernard Tissier de Mallerais (Sermão em Ecône, 9 de dezembro de 2012).

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Queridos fiéis e amigos,

O falecimento de D. Bernard Tissier de Mallerais deixou, sem dúvida, um vazio no Seminário de Écone, sua última residência, mas também, obviamente, no coração de cada membro ou fiel da FSSPX, da qual foi um dos pioneiros, estando entre os primeiros seminaristas a dirigir-se a D. Lefebvre para pedir-lhe insistentemente, no final da década de 1960, que os formasse para um sacerdócio verdadeiramente católico.

Frequentemente ao lado do nosso venerado Fundador durante a sua vida sacerdotal e nos inícios do seu episcopado, seguiu seus passos com devoção filial a ponto de escrever, como todos sabemos, uma volumosa e completa biografia que, sem dúvida, permanecerá sendo a obra de referência para conhecer D. Marcel Lefebvre e sua obra.

Queremos, aqui, dar-lhe diretamente a palavra, através do extrato de um Sermão que ele proferiu em Écône no dia 9 de dezembro de 2012, como um testamento espiritual no qual resume o trabalho da FSSPX e as razões para permanecer fiel à sua posição doutrinal e herança espiritual e, através dela, os meios para permanecer fiel à Igreja, à fé que ela sempre transmitiu e aos meios de santidade que ela nunca deixa de oferecer.

*******************************

[…] “Queridos fiéis, por que amo a Fraternidade Sacerdotal São Pio X? 

Amo-a, em primeiro lugar, porque foi aprovada pela Igreja em 1º de novembro de 1970 por D. Charrière, Bispo de Friburgo, como sociedade de vida comum sem votos, aprovada pela Igreja e injustamente suprimida, invalidamente suprimida. Essa Fraternidade ainda existe canonicamente, independentemente do que outros possam dizer. Portanto, eu a amo porque ela foi aprovada pela Igreja. Continuar lendo

A PIRÂMIDE E O PIÃO

O Sínodo sobre a Sinodalidade, que está sendo realizado em Roma neste mês de outubro, afirma estar “transformando as estruturas” da Igreja para criar uma “Igreja sinodal”. O objetivo é rejeitar um “modo piramidal de exercício da autoridade”, em favor de um “modo sinodal”. O Papa Francisco afirma que nessa Igreja sinodal, “como em uma pirâmide invertida, o topo está abaixo da base”.

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

Não é preciso ser um grande clérigo para perceber que a reforma prevista é um desafio às leis elementares da realidade: querem se libertar da gravidade. Eles querem que o governo da Igreja seja leve, porque a constituição divina da Igreja agora está se tornando pesada.

Na verdade, essa pirâmide invertida não é uma reforma, mas uma revolução, uma inversão completa. Na linguagem corrente, isso é chamado de “andar de cabeça para baixo”. Continuar lendo

17 DE OUTUBRO: DIA DE SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE

Este slideshow necessita de JavaScript.

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

Nascida em 22 de julho de 1647 em Verosvres, na diocese de Autun (França), Marguerite-Marie Alacoque (Margarida Maria Alacoque) se dedicou a Cristo desde muito jovem. Na verdade, tinha apenas 5 anos quando, ao ouvir falar dos votos religiosos de sua madrinha, ofereceu-se pronunciando estas palavras que ficarão gravadas na sua memória e que ela repetirá posteriormente: “Ó meu Deus, eu Vos consagro a minha pureza e Vos faço voto de castidade perpétua ”.

Aos 13 anos, acamada por vários anos devido a uma paralisia, foi milagrosamente curada pela Virgem logo após a promessa de consagrar-se a Deus pela vida religiosa. Depois de muitas vicissitudes e assédios sofridos por parte de familiares, ela entrou em 25 de maio de 1671, aos 23 anos, na Ordem das Visitandinas de Paray-le-Monial, na Borgonha.
 
Escolhida por Nosso Senhor para ser a mensageira do Seu amor misericordioso, ela recebeu 3 grandes revelações que estão na origem da devoção ao Sagrado Coração.
 
A mais importante é o de junho de 1675, onde Cristo lhe mostrou o seu Coração, dizendo: “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia.”
 

Cristo pede o estabelecimento de uma festa particular para honrar o Seu Coração, comungando e fazendo reparações através de pedidos de perdão. Em troca, explica à sua confidente: “Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino amor sobre os que tributem essa divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada.”
 
Tornada mestra de noviças, Santa Margarida-Maria se esforça para difundir o amor do Sagrado Coração nas almas que lhe foram confiadas. Ela morreu piedosamente em 17 de outubro de 1690, aos 43 anos, pronunciando o nome de Jesus.
 
Levará mais de um século até que, em 1824, a Igreja a declare venerável, e mais quarenta anos até que seja beatificada pelo Papa Pio IX, em 1864, ano do Syllabus . Ela foi canonizada em 13 de maio de 1920 pelo Papa Bento XV.
 
Oração após a comunhão: “Tendo participado dos mistérios do vosso Corpo e do vosso Sangue, possamos nós, Senhor Jesus, pela intercessão da bem-aventurada virgem Margarida Maria, despojar-nos das soberbas vaidades do mundo e revestir-nos da mansidão e da humildade do vosso Coração.”

*********************

O mês de junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. CLIQUE AQUI e leia mais textos sobre essa devoção.

*************************

UMA CURIOSIDADE

Na Igreja da FSSPX em Oensingen (Suiça) está o altar original de Paray-le-Monial, construído após a morte de Sta. Margarita Maria Alacoque, e sob o qual seu corpo foi mantido até que o altar fosse substituído pelo atual.

Este slideshow necessita de JavaScript.

XXIII FORMAÇÃO DO MJCB – DILEMAS DA JUVENTUDE: AMIZADE, NAMORO, REDES SOCIAIS, VIDA ESPIRITUAL, VOCAÇÃO

imagem de capa do evento

A tradicional Formação do MJCB é uma jornada de palestras organizada pela FSSPX, que ocorre – presencialmente – uma vez por ano.

Pensando no aumento considerável de fiéis, e facilitando a locomoção dos interessados de todas regiões do Brasil, um local foi escolhido na região central de São Paulo, onde ocorrerão as palestras. Distinto dos outros eventos, neste ano de 2024 a organização não se responsabilizará pela alimentação e hospedagem. 

Cada participante será responsável de sua alimentação e hospedagem!

O valor do ingresso corresponde aos gastos de organização e aluguel do espaço abaixo:

Local: Casa de Portugal 

Endereço: Avenida Liberdade, 602 (próximo ao metrô Liberdade)

Início: 15/11/2024 às 14h 

Encerramento: 17/11/2024 às 17h

O local do evento tem muitas opções de restaurantes e locais de alimentação ao seu redor.

Neste ano não haverá pré inscrição.

A FSSPX contratou uma empresa, a Eventiza, que fará a gestão da venda dos ingressos. É o único site de venda, por isso não será aceito nenhum pagamento por outro canal distinto da plataforma citada.

A compra do ingresso é definitiva (sem pré-inscrição) e será válida somente nos prazos indicados na plataforma, ou seja: Continuar lendo

13 DE OUTUBRO: O MILAGRE DO SOL EM FÁTIMA

IMG-20211013-WA0010

Há 107 anos, a 13 de outubro de 1917, dezenas de milhares de pessoas assistiram, à hora prevista, ao chamado “Milagre do Sol” — um sinal pedido a Nossa Senhora por irmã Lúcia, três meses antes, para que todos acreditassem nas aparições de Fátima.

O Sr. Bernardo Motta recolheu cerca de centena e meia de depoimentos de testemunhas oculares, que transcreveu e reuniu num livro: O Milagre do Sol segundo testemunhas oculares.

Sr. Bernardo é católico, casado, pai de 3 filhos e Engenheiro de profissão, dedica o seu tempo livre ao estudo de Fátima, tanto do milagre, como mais recentemente do segredo “em três partes”.

Para ler uma reportagem sobre esse Livro e alguns depoimentos sobre o milagre do sol, clique aqui.

Para ouvir uma entrevista com o autor, sobre esse milagre, clique aqui.

11 DE OUTUBRO: FESTA DA MATERNIDADE DE NOSSA SENHORA

Ao exaltar a maternidade divina da Santíssima Virgem, a Igreja celebra a Mãe por excelência e o modelo de todas as mães.

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

Esta festa foi instituída em 1931 pelo Papa Pio XI por ocasião do 15° centenário do Concílio de Éfeso, onde foi proclamado o dogma da maternidade divina de Maria.
 
Nos textos da liturgia, a Igreja expressa como Maria é Mãe de Jesus, mas também nossa Mãe, uma vez que é por sua intercessão que ela obtém para nós a graça que nos une sobrenaturalmente ao seu Filho divino. A maternidade virginal de Maria estende-se desde Cristo, que ela realmente gerou na sua carne, a todos os membros do Corpo místico do Filho de Deus.
 
Este ensinamento é exposto por São Pio X na encíclica Ad diem illum (1904):
 
“Não é Maria a Mãe de Deus? Portanto é Mãe nossa também. Todos, portanto, que, unidos a Cristo, somos, consoante as palavras do Apóstolo, “membros do seu corpo, de sua carne e de seus ossos” (Ef 5, 30), devemos crer-nos nascidos do seio da Virgem, donde um dia saímos qual um corpo unido à sua cabeça. É por isso que somos chamados, num sentido espiritual e místico, filhos de Maria, e ela é, por sua vez, nossa Mãe comum. Mãe espiritual, contudo verdadeira mãe dos membros de Jesus Cristo…”

POR QUE REZAR À SANTÍSSIMA VIRGEM?

Tão familiar a todo cristão digno desse nome, a devoção à Bem-Aventurada Virgem Maria é uma interrogação àqueles que, recentemente, entraram pela porta de uma igreja, ainda habitado por uma confusa sede de Deus. Por que, pergunta ele, rezar assim à Santíssima Virgem?

Fonte: Lou Pescadou n° 247 – Tradução: Dominus Est

A história da Anunciação (Lc 1, 26-38) descreve, por si só, a missão principal da Santíssima Virgem e, assim, o motivo principal de nossas orações a ela: cabe a Maria apresentar Deus ao mundo. O anjo Gabriel, mensageiro divino, não lhe pede nada mais que isso! Ele lhe anuncia o plano divino da salvação, como Deus quer tomar a carne dela, para expiar em sua carne os pecados do mundo. Nesse momento, o Céu e a terra pareciam expectar a aceitação de Maria. E eis que seu sim ressoa em magníficas palavras: Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra. Ela, imediatamente, torna-se a mãe de Deus, gerando, por assim dizer, Deus no mundo.

Longe de ser um evento simples e pontual, sua missão de trazer Deus ao mundo se perpetua ao longo dos séculos. Aos pés da cruz, Maria vê a sua missão maternal estender-se a todos os homens que são objeto da boa vontade (cf. Lc 2,13). Com efeito, Cristo, apontando o discípulo que amava – e, portanto, cada um de nós – disse-lhe: Eis o teu filho (Jo 19,26). Desde aquele dia, a Santíssima Virgem tem sido nossa Mãe Celestial. Cabe a ela, portanto, como mãe, trazer Deus para nossas vidas e nos aprofundar cada vez mais na vida de Deus. Uma criança não descobre o mundo através dos olhos de sua mãe? Eis então o primeiro e fundamental motivo da nossa oração à Virgem Maria: por meio de sua intercessão, Deus se entrega a nós, enquanto ela nos ensina a nos entregarmos a Deus. Continuar lendo

ESTEJAMOS PREPARADOS – A VIRTUDE DA FORTALEZA NAS FUTURAS SAGRAÇÕES EPISCOPAIS DA FSSPX

A virtude da fortaleza ser-nos-á muito necessária em uma circunstância crucial: o anúncio de novas sagrações para continuar a “operação sobrevivência” da Tradição Católica.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Queridos amigos e benfeitores,

Em 30 de junho de 1988, há 36 anos, D. Lefebvre realizava a “operação sobrevivência” da Tradição Católica, ao sagrar quatro bispos auxiliares para a Fraternidade São Pio X.

No entanto, o venerado prelado fez de tudo para evitar essas sagrações, indo particularmente a Roma muitas e muitas vezes para abrir os olhos das autoridades eclesiásticas para a gravíssima crise, talvez a pior de sua história, que a Igreja atravessa: desvio doutrinal e, agora, moral, decomposição litúrgica, desaparecimento da prática religiosa, preocupante desaparecimento das vocações sacerdotais e religiosas e, como consequência, uma expunção cada vez mais rápida da marca cristã em nossos países, seguida pela implementação de leis persecutórios relativas ao segredo de confissão, à pregação evangélica, à defesa da vida, à manutenção dos padrões morais e à afirmação da natureza das coisas.

Contudo, nada foi feito. Diante desta cegueira inexplicável, D. Lefebvre compreendeu, em oração e meditação, que a vontade de Deus era que ele atribuísse a si mesmo alguns auxiliares, e, depois, sucessores, no ofício episcopal de conferir o sacramento da confirmação e o sacramento da Ordem, para que a Igreja pudesse prosseguir. Não havia se passado sequer 20 anos de fundação da Fraternidade São Pio X. Continuar lendo

CONSERVADOR = CORRUPTOR

PEDRA

Pelo Pe. Etienne de Blois, FSSPX

É uma forma louvável de modéstia não querer ser excêntrico”.

Os conservadores têm suas qualidades, não há como negar. Eles têm uma certa coragem, pois precisam opor-se continuamente aos progressistas. Mas não queremos julgar as suas intenções, nem dizer em que forma são desculpáveis. Queremos simplesmente manifestar o perigo que os conservadores estão correndo e fazendo com que outros corram. Não aqueles que buscam a verdade e que se detêm um tempo enganados à meras aparências de verdade, mas os conservadores que insistem em permanecer assim.

Mas essa modéstia tornou-se impossível de praticar hoje em dia!”

Segundo os falsos pensadores, verdadeiros mentirosos, o mundo estaria dividido em direita e esquerda, conservadores e progressistas. Isto é falso. O mundo está dividido desde o pecado de Lúcifer entre aqueles que aceitam a autoridade de Deus e aqueles que a rejeitam.

Aqueles que aceitam a autoridade divina são chamados de contra-revolucionários, mas formam aquilo que verdadeiramente é chamado de “Tradição”. Os homens da Tradição aceitam aquilo que foi transmitido pelos antigos porque foi recebido de Deus. Os revolucionários rejeitam toda transmissão porque se recusam a aceitar qualquer lei. Continuar lendo

A FUGA DAS OCASIÕES DE PECADO – PARTE I

por São Leonardo de Porto Maurício

“Tunc Jesus ductus est in desertum a Spiritu, ut tentaretur a diabolo.

Então Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo demônio.” (Mt. IV, 1)

1. Estranha maneira de guerrear! Ganhar fugindo e perder lutando. É certo que a nossa vida é uma guerra contínua: Militia est vita hominis super terram (Job VII, 11). E alistar-se sob os estandartes do Crucificado é o mesmo que expor-se ao combate com muitos inimigos; mas oh, quão diferente é a arte militar de Cristo da arte militar do século! Nesta última não há ação mais indigna do que a fuga. Por causa dela, tiram-se os cinturões militares dos soldados, e os fugitivos são marcados com a cicatriz da ignomínia eterna; por outro lado, a ação mais gloriosa da milícia de Cristo é a fuga; por causa dela, cantam-se os triunfos dos heróis da Igreja, e são honradas suas destras com palmas. Para que ninguém se envergonhe de fugir, o nosso capitão dá-nos Ele mesmo um místico exemplo: tendo de combater o seu adversário, procura um lugar desabitado e foge para o deserto: Ductus est in desertum a spiritu; não quer lutar com mais do que um, ou seja, apenas com o demônio: ut tentaretur a diabolo.

Oh, grande mistério! O Filho de Deus, que está tão bem armado, fortalece-se no deserto, e está disposto a lutar com um e não mais do que isso; e o homem, que é tão fraco, procura o inimigo em casa, nas vigílias, nos bailes, nas conversas, e atreve-se a lutar com muitos, desafiando não só o diabo mas também as ocasiões. Que temeridade é essa? Abri os olhos, cegos voluntários deste mundo; aprendei com o Salvador esta máxima da salvação: que nas batalhas do inferno, aquele que mais foge, mais se aproxima do triunfo, e aquele que é mais eremita está mais bem defendido, e aquele que é mais solitário é mais santo: In desertum, in desertum, para o deserto, para o deserto. Vamos também esconder-nos numa gruta remota para escapar de todas as ocasiões de pecar. Não sois vós que vos queixais todos os dias de tantas tentações, que já não podeis respirar, que já não podeis viver? Continuar lendo