O Canadá é um dos países mais progressistas no que diz respeito à eutanásia (veja aqui, aqui, aqui e aqui).
A obesidade ou a pobreza podem ser um dos critérios. Os médicos canadenses estão expressando sérias preocupações sobre a tendência crescente de praticar a eutanásia em pessoas que não estão em fase terminal. E alguns se arrependem de ter praticado a eutanásia em pacientes que eram simplesmente obesos ou pobres.
Fonte: Médias Presse Info – Tradução: Dominus Est
Médicos canadenses afirmam que a flexibilização dos critérios da eutanásia é “moralmente angustiante”.
Médicos canadenses estão expressando sérias preocupações sobre a crescente tendência da eutanásia em pessoas que não estão com doenças terminais. “Relatos recém-descobertos”, escreve o British Daily Mail, “revelam que muitos médicos responsáveis por praticar a Assistência Médica à Morte (AMM) consideraram o relaxamento dos critérios ‘moralmente angustiante’.”
Em 2021, o Canadá expandiu a sua lei sobre a AMM para incluir pessoas com doenças incuráveis, mas não terminais, levando a um aumento de 30% nas mortes assistidas em 2022.
Um médico de Ontário escreveu no relatório do seu paciente que, embora o homem sofresse de uma doença pulmonar grave, o que o levou à eutanásia foi “principalmente porque ele é um desabrigado, está endividado e não pode tolerar a ideia de qualquer tipo de cuidados de longo prazo”.
Em outro caso, um médico expressou seu desacordo com a eutanásia de uma paciente simplesmente porque ela era obesa e deprimida. Ao mesmo tempo, uma senhora idosa queria morrer porque estava lutando com o luto de seu marido.
Médicos disseram que não se sentem confortáveis em acabar com a vida de pessoas não-vulneráveis
Uma pesquisa da Associated Press, que envolveu a obtenção de dados internos do governo da província de Ontário, revelou dezenas de mensagens postadas por médicos em fóruns públicos. Os médicos forneceram à AP mensagens compartilhadas anonimamente, em fóruns privados de especialistas em AMM.
As mensagens foram enviadas por médicos que praticavam a eutanásia e avaliaram pessoas que a solicitaram. Muitos disseram que não se sentiam confortáveis com a ideia de acabar com a vida de pessoas que não eram clinicamente vulneráveis. Outros sentiam-se divididos em relação à prática da eutanásia em pessoas que não sofriam de doenças terminais, mas que estavam em luto ou eram obesas.
Um médico de Ontário que conversou com a AP revelou que sua paciente sofria de obesidade e depressão graves, dizendo que se sentia como um “corpo inútil ocupando espaço”. Mesmo que ela não estivesse morrendo, os médicos disseram que a eutanásia era justificada porque a obesidade é “um problema médico que é realmente sério e irremediável”.
Enquanto isso, uma mulher de 80 anos solicitou assistência médica ao morrer após perder o marido, o irmão e o gato durante um período de seis semanas, de acordo com um relatório da AP. Como ela havia perdido seu apoio, os médicos disseram que seu sofrimento era permanente e, portanto, aprovaram seu pedido.
Rosina Kamis, 41, e Lee Landry, 65, foram submetidos à eutanásia porque não podiam se dar ao luxo de viver confortavelmente. Em 2023, Tracey Thompson, 55 anos, de Toronto, também pediu a eutanásia depois que a “longa Covid” (vamos apostar que é mais pela injeção anticovid) a deixou desempregada e com dores constantes. Ela não tem família e perdeu todos os seus amigos. Hoje, a Sra. Thompson está tentando pôr fim à sua vida graças ao programa de AMM do Canadá, amplamente considerado como um dos mais permissivos do mundo.
Cada vez mais pessoas são autorizadas a recorrer à eutanásia, mesmo quando sofrem apenas de “fragilidade” e outros problemas aparentemente benignos.
O Canadá está, mais uma vez, no caminho de bater recordes em relação à eutanásia, com 15.280 mortes por suicídio assistido por médicos em 2023, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. Alex Schadenberg, diretor da Euthanasia Prevention Coalition, afirma que cada vez mais pessoas estão sendo autorizadas a recorrer à eutanásia, mesmo quando sofrem apenas de “fragilidade” e outros problemas aparentemente benignos. Cerca de 60.238 pessoas morreram em decorrência da AMM desde que o programa foi lançado em 2016.
Como parte da sua investigação, a AP obteve uma cópia de um relatório confidencial do Ministério do Procurador-Geral de Ontário, que reconhece os erros cometidos no passado ao implementar sua legislação ampliada de AMM.
Um médico declarou:
“Fico muito incomodado com a ideia de que a AMM seja motivada por circunstâncias sociais. Também não tenho uma boa solução para a privação social, por isso, sinto-me bastante inútil quando recebo pedidos como esse.”
Na terra dos Maples, com o passar do do tempo, este “assassinato médico” tornou-se um meio de eliminar pessoas “vulneráveis”, desabrigadas, pobres ou obesas, por razões sociais. O Canadá é o futuro distópico e anti-humano dos países europeus, que, como o Reino Unido e a França, querem autorizar a eutanásia. O “sacrossanto” progresso mata!
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UM PEQUENO CATECISMO SOBRE A EUTANÁSIA PODE SER VISTO CLICANDO AQUI.