Fonte: Corrispondenza Romana – Tradução: Dominus Est
Após a aprovação por larga maioria, na Assembleia Nacional, do projeto de lei sobre o chamado “fim da vida“, a maçonaria francesa dá, como evidentemente certa, a legalização da eutanásia, ignorando a “distinção” ocorrida no congresso parlamentar para apaziguar as consciências. Por que, se disse, o “fim da vida” – que o presidente francês François Hollande incluiu entre os principais pontos de seu programa eleitoral na corrida ao “Eliseu” – não autoriza por si só a eutanásia, nem o suicídio assistido, tratando-se “apenas” do “direito” a uma “sedação profunda, continua” e irreversível até a morte de pacientes em fase terminal. Mas estes são apenas sofismas; os maçons, sempre mais inescrupulosos, dão por certo que, ganha esta batalha, podem vencer também a próxima, a da verdadeira e própria eutanásia, e de fato já focando a fase posterior, isto é, sua extensão às crianças, questão que ainda se prestaria “pouca atenção”, declarando como simplista submeter-se a “autoridade dos pais”, como afirmou em um comunicado de imprensa distribuído especialmente pelo GOF-Grande Oriente da França, que toma como “modelo” a Bélgica: pai e mãe, por fim, devem limitar-se à manutenção, crescimento e educação das crianças, mas seriam totalmente destituídos de suas funções e excluídos de qualquer possibilidade de intervenção no caso dos filhos desejarem abortar ou suicidarem.
Para isso, conforme relatado pela agência Médias-Presse-Info, a Comissão Nacional de Saúde e Bioética do GOF-Grande Oriente da França promovera uma conferência sobre o assunto para o próximo 03 de outubro, em Paris, com a presença do Grão-Mestre Daniel Keller, reeleito recentemente, bem como acadêmicos, especialistas e personalidades políticas, como – não por acaso – o senador belga Philippe Mahoux, socialista, ativista atuante no próprio país da lei sobre o “fim de vida” (na foto, o perturbador folder do evento). A intenção é a de analisar a questão sob a perspectiva médica, jurídica, ética e filosófica, levantando uma hipotética “autonomia” das crianças, que permita libertá-los da responsabilidade educativa do pai e da mãe. Uma planejamento desconcertante aos problemas dos “aventais transalpinos”. Mas não só por eles.
Sobre a liberalização da eutanásia há uma pressão substancial das lojas de todo o mundo, incluindo o Grande Oriente da Itália, pela qual “todos os seres humanos” devem “permanecer mestre de sua vida e de sua morte,” em nome de uma suposta ‘ dignidade e liberdade de consciência “do indivíduo e contra qualquer” verdade absoluta “. Isto foi afirmado já em 2007, pelo então Grão-Mestre, o advogado. Gustavo Raffi, uma conferência sobre o tema promovido em Rimini.Colocando-se perfeitamente em concordância, como mentalidade, com aquela que Bento XVI (então ainda Card. Ratzinger) chamou na Missa Pro eleição do Romano Pontífice, em 18 de abril de 2005, de “ditadura do relativismo que não reconhece nada como definitivo e cuja única medida é a de si mesmo e seus desejos “