Por Barbara Curtis
Traduzido por Andrea Patricia
O verão está aí, o que significa fazer compras com as filhas, o que significa andar na ponta dos pés em torno de minas de roupas para evitar explosões na loja de departamentos.
“Sim, parece bonito em você, mas…”
Muito decotado, umbigo aparecendo, coxa demais. Não apropriado. Muito imodesto. Envia a mensagem errada.
“Querida, eu sei que suas amigas usam biquínis. Mas as “meninas Curtis” não. “
Era uma vez, não era tão difícil. Minha filha mais velha, Samantha – mãe agora de seis – terá em breve 42 anos de idade. Minha filha mais nova, Maddy, tem 18. O que isto significa – além de cansaço crônico – é que eu realmente criei duas gerações de crianças.
E deixe-me dizer-lhe, é muito mais difícil agora do que era nos anos 80. Lembro-me do sapo proverbial: Quando jogado em uma panela de água fervente, ele vai saltar para fora – mas quando a sua água fria é aquecida gradualmente ele pode ser fervido até a morte.
Nos últimos 25 anos, juntamente com o enbrutecimento de nossa cultura, houve um colapso completo na modéstia feminina natural. Sim, eu disse natural, porque, como Wendy Shalit, uma jovem estudante universitária judia e autora do best-seller A Return to Modesty, eu acredito que é parte da natureza da mulher ser modesta.
Mas hoje vivemos com as consequências da Revolução Sexual, que pregava através da mídia, filmes e música que a sexualidade é uma coisa, e a moralidade outra. E que meninas devem ser tão agressivas e desinibidas como os rapazes.
Que distância radical de como Deus nos projetou. Eu me lembro quando Samantha era uma adolescente. Ela e suas amigas usavam as camisetas de seus pais sobre os seus trajes de banho relativamente modestos*. Elas ficavam desconfortáveis expondo tanta carne.
As meninas de hoje, bombardeadas por Victorias Secret, Abercrombie & Fitch, entre outros, se adaptaram à água quente, quando deveriam ter saltado para fora da panela há muito tempo. A menos que elas tenham sido ensinadas a considerar seriamente a mensagem que sua roupa pode estar enviando, elas podem ser sem noção sobre a sua própria cumplicidade na sexualização da cultura adolescente de hoje.
Minhas meninas lutam com o desejo de serem atualizadas e o desejo de serem agradáveis a Deus. Mas em alguns aspectos elas são afortunadas. O sexo é discutido abertamente em nossa família. Elas ouviram quatro irmãos mais velhos explicando como os rapazes são afetados pela estimulação visual. Elas foram ensinadas que elas têm a responsabilidade de serem modestas.
Os pais têm uma responsabilidade também. A Escritura nos diz que devemos estar no mundo, e não ser do mundo. Embora não seja agradável passar pela barulheira ao pedir que seja feita uma mudança na roupa da filha antes de sair para a escola ou a igreja, na verdade isso envia uma mensagem de que você se importa.
O que você pensa quando vê um homem em um uniforme da polícia? Uma mulher de jaleco? Um homem de terno? Não deve ser nenhuma surpresa que a maneira como o vestuário de uma menina envia uma mensagem a qual ela pode não ter tido a intenção de enviar.
Mantenha suas meninas seguras e responsáveis. Isso não é apenas dizer não. Trata-se de dizer sim para atrair apenas o melhor em termos de atenção masculina.
Eu sei que na cultura de hoje – onde eu vi mães vestidas para volta às aulas em roupas as quais suas filhas seriam enviadas de volta para casa – que clama pela modéstia pode pressionar alguns pais.
Mas eu estou falando com aqueles que nunca pensaram na necessidade de proteger as suas filhas e seus filhos da escravidão do que o mundo lhes diz que está bem.
Nosso Pai Celestial quer muito mais para nós do que isso.
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Curtis, que bloga no mommylife.net, é uma mãe de 12 filhos e autora de Bluemont.
Original aqui.
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Notas da tradutora:
*Lembro que no tempo em que eu frequentava praias, uma de minhas amigas usava uma camiseta grande por cima do traje de banho, pois ficava envergonhada ao se expor tanto.
Frequentar praias hoje é um problema, já que elas são mistas e a moral católica exige que haja lugares distintos para o banho das mulheres e o dos homens. Cada sexo deve frequentar um lugar diferente ou o mesmo lugar, mas em horários diferentes. Hoje em dia é quase impossível, pois as praias são frequentadas por ambos os sexos em uma grande indecência e promiscuidade.