a) Nas horas em que não havia ninguém na igreja, notou o irmão sacristão que um menino de cinco anos vinha passar longo tempo diante do altar de S. José. Ora encostado à grade, ora de joelhos e ora assentado, ali permanecia horas olhando para o Santo.
O bom irmão sentiu-se impelido a fazer esta breve invocação:
– Ó bom S. José, ouvi a oração dêsse pequenino, não lhe recuseis a graça que vos pede com tanta piedade e inocência!
O pobrezinho rezava pela conversão do pai…
– Amiguinho, disse-lhe o sacristão, se você quer dirigir a S. José uma bela oração, diga: “S. José, rogai por nós”.
Tomou-o ao pé da letra o menino e, trocando de oração, começou a ir e vir diante do Santo e, ajoelhando-se, dizia: “S. José, rogai por nós; S. José, rogai por nós!”
Nisso se ocupava quando chegou sua mãe para buscá-lo. Teve que sair. Duas horas depois, o papai, que havia doze anos não se confessava, entrou na igreja para reconciliar-se com Deus.
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b) Um menino da Diocese de Montpellier contava assim um favor que alcançara de S. José:
” Quando brincava na esquina de uma rua, fui atropelado por um carro que me esmagou contra uma parede; meu corpo tornou-se uma massa informe. O médico não dava nenhuma esperança. Meus pais apressaram-se a chamar um padre para me dar a extrema-unção.
Uma religiosa amiga, muito devota de S. José, enviou-me um cordão bento do Santo.
Pedia-me que me encomendasse a ele com fé e confiança. Assim o fiz.
Dormi logo depois e tive um sonho muito esquisito. Parecia-me estar vendo S. José, que garantia a minha cura. Anunciou-me, além disso, que eu seria padre. Despertei alegre e contente a visão à minha mãe.
O sonho realizou-se. Até esta data estou bom e são… e não penso senão em ser sacerdote”…
Tesouro de Exemplos – Pe. Francisco Alves