Vinte e sete de novembro é o dia da Medalha Milagrosa, consignada a Santa Catarina de Labouré na Rue du Bac. Recitemos todos juntos a poderosíssima Súplica ligada à devoção que Maria Santíssima tanto deseja a ponto de fazer cunhar sua explícita citação na Medalha que todos nós conhecemos. O poder dessa devoção é assim notável por ter sido incluído no próprio nome da Medalha a definição de que é Milagrosa. A promessa de Maria Santíssima é inequívoca: “Todas as pessoas que portarem esta Medalha receberão grandes graças, especialmente portando-a ao pescoço: as graças serão mais abundantes para as pessoas que aportarem com confiança”. A grande Súplica deve ser recitada no dia 27 de novembro às 17:30 horas. Pode-se recitar no dia 27 de qualquer dos meses, no mesmo horário e ainda em todas as necessidades urgentes.
SÚPLICA
Ó Virgem Imaculada, sabemos que sempre e em toda parte estais disposta a atender às orações de Vossos filhos exilados neste vale de lágrimas. Sabemos também que há um dia e uma hora em que vos comprazeis de espargir mais abundantemente as Vossas graças.
Ó Maria, eis-nos aqui, prostrados diante de Vós, justamente neste mesmo dia e hora benditos, por Vós escolhidos para manifestar a Vossa Medalha. Vimos a Vós, cheios de imensa gratidão e de ilimitada confiança, nesta hora a Vós tão cara, para agradecer-vos o grande dom da Vossa Medalha, sinal do Vosso amor e da Vossa proteção.
Vos prometemos que a santa Medalha será a nossa companhia, será o sinal da Vossa presença; será o nosso livro no qual aprenderemos a conhecer o quanto nos amastes e o que devemos fazer para que não sejam inúteis tantos sacrifícios Vossos e do Vosso Filho divino.
Sim, o Vosso Coração trespassado, representado na Medalha, se ligará sempre ao nosso e o fará palpitar em união com o Vosso, e o incendiará no amor de Jesus e o fortificará para levar todos os dias a própria cruz no seguimento Dele.
Esta é a Vossa hora, ó Maria, a hora da Vossa bondade inesgotável, da Vossa misericórdia triunfante; hora em que fizeste brotar, por meio da Vossa Medalha, aquela torrente de graças e prodígios que inundou a terra. Fazei, ó Mãe, que esta hora em que Vos recordais a doce comoção do Vosso Coração, que vos moveu e visitar-nos e trazer-nos remédio a tantos males, fazei com que esta hora seja também a nossa hora: a hora da nossa sincera conversão e a hora em que sejam plenamente ouvidos os nossos rogos.
Vós que prometeste justamente nesta hora afortunada que grandes seriam as graças para quem as pedisse com confiança, volvei benigna o Vosso olhar à nossa súplica. Nós confessamos que não merecemos receber graças, mas, a quem recorreremos, ó Maria, se não a Vós que sois a nossa Mãe, e em cujas mãos Deus depositou todas as suas graças? Tenhais, pois, compaixão de nós.
Vos pedimos pela Vossa Imaculada Conceição e pelo amor que Vos moveu a dar-nos a Vossa preciosa Medalha.
Ó Consoladora dos aflitos que vos apiedais das nossas misérias, vede os males que nos oprimem. Fazei com que a Vossa Medalha esparja sobre nós e nossos entes queridos os seus raios benfazejos: curai os nossos enfermos, concedei a paz às nossas famílias, salvai-nos de todos os perigos.
Que a Vossa Medalha leve conforto aos que sofrem, consolação aos que choram, e luz e força para todos. Mas, especialmente, permiti, é Maria, que nesta hora solene peçamos a Vosso Coração Imaculado a conversão dos pecadores, particularmente, daqueles que nos são mais queridos. Recordai-vos de que também eles são Vossos filhos, pelos quais sofrestes, rogastes e chorastes. Salvai-os, ó Refúgio dos pecadores! E depois de Vos havermos amado, invocado e servido na terra, possamos dar-vos graças e louvar-vos eternamente no Céu. Amém.
Reza-se a Salve Rainha.
Em seguida, reza-se, por três vezes, a invocação inscrita na Medalha Milagrosa: “Oh Maria concebida sem pecado, rogai por vós que recorremos a Vós”.