22 ADULTOS BATIZADOS EM SAINT-NICOLAS-DU-CHARDONNET – PARIS

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Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Depois dos ritos preparatórios administrados à tarde, e após a bênção da água batismal durante a própria vigília, antes de receber o sacramento em si cada um deles fez uma profissão pública de sua fé católica diante de uma igreja lotada.

Em seguida vieram os sacramentais que indicam os principais efeitos do batismo: a unção do Santo Crisma para mostrar que o recém-batizado tornou-se “encristado” e, portanto, Cristão; a investidura da túnica branca que indica a pureza da alma após a remissão total, tanto do pecado original como de todas as faltas pessoais passadas e as penas relacionadas a elas; a entrega, enfim, da vela acesa: encristado, o recém-batizado é chamado, por sua vez, a ser luz do mundo, o que ele será na medida em que a sua vida for se consumindo lentamente, como uma vela cuja chama ” busca sempre as coisas do alto, não as de baixo “(Epístola de vigília de Páscoa).

Durante a missa que se seguiu, todos fizeram a sua primeira comunhão, assim como os outros 6 adultos já batizados.

Quem são estes novos batizados? De origens muito diferentes, eram 16 homens e 6 mulheres. Todos com menos de 35 anos, com exceção de dois, com 53 e 54 anos, respectivamente. O mais jovem tinha acabado de assoprar sua 18º vela. E eis que um deles era da religião judaica, dois outros praticavam o Islã (um francês islamizado), mais dois de cultura muçulmana e três de origem hindu. Mas a maioria, nas palavras de um deles, eram filhos da república laica.

A estas graças de conversão acrescentam-se ainda três abjurações (dois da ortodoxia e um do protestantismo), sem contar as inúmeras dezenas de pessoas que fizeram a primeira confissão de suas vidas durante a Quaresma de 2016.

Que bela colheita. Em um momento onde nossas sociedades parecem entrar em colapso, a graça de Deus age, e o reino de Deus continua a se edificar.

Abbé Patrick de La Rocque, padre da Fraternidade São Pio X, cura de St-Nicolas-du-Chardonnet