A 4 de Maio de 1897 deu-se terrível incêndio em Paris. No prédio encontrava-se uma senhora com a filha e um filho, que desde tempos não queria saber de religião e vivia em graves pecados.
Durante o incêndio, o filho tomou a mãe nos braços e a colocou fora de perigo. Lançou-se de novo nas chamas e conseguiu salvar a irmã. Durante esse ato heróico desabou sobre a cabeça uma viga inflamada, sem lhe causar mal nenhum.
Conversando, depois, com os que salvara das chamas, dizia muito admirado:
– De fato, não sei, como não me esmagou aquela viga, que desabou sobre a cabeça.
– Pois eu sei, disse a piedosa irmã. Traga cá o chapéu.
– Aqui o tens. Nem a menor queimadura vês nele, replicou o irmão sempre todo admirado.
– Pois bem, arranque-lhe o forro.
Isso feito, exclamou:
– Ah! Uma medalha milagrosa!…
De fato, a irmã, antes de sair naquele dia, pregara-lhe entre o forro do chapéu essa milagrosa defesa.
O jovem protegido por Nossa Senhora, mudou então de vida.
Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri