No ano de 1865 o Barão Cotta, banqueiro de Turim e senador da Itália, achava-se moribundo no leito. D. Bosco chega para fazer-lhe uma visita.
– Meu Padre, esta será a última vez que vos vejo, disse-lhe o enfermo com voz apenas perceptível; eu me vou; não poderei passar de hoje.
– Oh! Não, senhor Barão. A Santíssima Virgem necessita de vós neste mundo e quer que a ajude na construção de sua igreja. (O Santo estava ajuntando dinheiro para construir o belíssimo Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora).
– Teria muito gosto nisso, porém os médicos já não me dão a menor esperança.
– Que bem faríeis se Maria Auxiliadora vos sarasse?
– Ah! Se eu sarasse, daria, por seis meses, dois mil francos cada mês para sua igreja.
– Perfeitamente, disse o Santo. Volto ao Oratório para pôr em oração a todos os meus meninos. Ânimo!
Três dias depois, estando D. Bosco em seu escritório, anunciaram-lhe uma visita: era o Barão Cotta, completamente são, que vinha apresentar sua primeira oferenda a Maria Auxiliadora.
Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri C. F. M.