Francisca Rao, refere o jornal do Vaticano “L’Osservatore Romano”, fora submetida, em março de 1925, a uma operação sem resultado. Estava imóvel no hospital de Santo Tomás em Roma, sem esperança de cura; desenganada pelos médicos, há quase dois anos, sente uma noite dores terríveis no momento em que recitava o terço em companhia de uma religiosa. Meditava sobre os mistérios dolorosos, e ao chegar ao chegar ao quarto mistério teve que interromper a reza. Poucos minutos após, quando o médico, chamado às pressas para vê-la, ia entrando no quarto, a doente salta da cama, gritando:
“A Santíssima Virgem curou-me!”
De fato, a enferma estava completamente restabelecida. Os médicos tiveram que declarar que a cura fora de caráter sobrenatural.
A oração do terço realizara o milagre.
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Aproveito aqui a ocasião para lembrar a grandiosa promessa que Nossa Senhora fez em Fátima, Portugal, em 1917. Ela prometeu na sua imensa bondade assistir na hora da morte a todos os que, em cinco primeiros sábados seguidos de cada mês, confessados, receberem a santa comunhão em desagravo meditando os quinze mistérios, fazendo-lhe assim companhia durante quinze minutos.
A quem Maria Santíssima assistir na hora da morte, terá os últimos momentos desta vida suavizados, e morrerá na graça de Deus.
Coisa tão fácil de cumprir, ninguém deixará de fazer.
Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri