FESTAS DE “DESPEDIDA” ORGANIZADAS NOS EUA PARA BANALIZAR O “SUICÍDIO ASSISTIDO”

Des "soirées suicides" organisées aux Etats-Unis pour banaliser le suicide assisté

Iniciativas mortais estão contaminando cada vez mais a sociedade ocidental. Eis uma nova e assustadora ilustração que surgiu nos Estados Unidos.

Fonte: Médias-Presse-Info – Tradução: Dominus Est

Organizações mortais

No início da década de 1990, uma senhora idosa gravemente doente organizou o que foi chamado de “festa suicida” em seu apartamento. O evento, que deveria consistir em se despedir de seus amigos antes de tirar a própria vida, terminou com a intervenção de seus parentes, levando-a a abandonar temporariamente sua decisão. Entretanto, uma vez influenciada pela literatura pró-suicídio da Hemlock Society, a mulher infelizmente tirou a própria vida.

Hoje, o que antes era impensável está se tornando normal. Festas e cerimônias suicidas, promovidas pelo movimento do suicídio assistido, são cada vez mais comuns e noticiadas na mídia americana. Um caso recente, relatado pela publicação Reasons to Be Cheerful, conta a história de uma enfermeira que, sofrendo de esclerose lateral amiotrófica, realizou a sua própria cerimónia de fim de vida em sua casa. Na cerimônia, ela foi acompanhada por seus entes queridos e por uma “mulher especializada em apoio ao fim da vida”.

“Cafés da Morte”

As organizações que promovem o suicídio assistido usam uma variedade de meios para influenciar a opinião pública e provocar uma mudança cultural significativa que rejeita todo o sofrimento, mas banaliza a morte. Os “cafés da morte”, espaços destinados a discutir a morte, tornaram-se até populares em algumas cidades americanas.

No entanto, a normalização destas cerimônias levanta sérias preocupações éticas e espirituais. Os especialistas alertam que auxiliar ou aceitar essas decisões pode privar aqueles que expressam o desejo de cometer suicídio de receber uma intervenção adequada que lhes permitirá mudar de ideia e encontrar um novo significado para as suas vidas.

A sociedade enfrenta o desafio de combater essa tendência alarmante, promovendo uma visão da dignidade humana que valorize a vida em todas as suas fases e circunstâncias, especialmente as mais vulneráveis.