Fonte: Media-Presse.Info – Tradução: Dominus Est
A Embaixada dos Estados Unidos junto a Santa Sé quis, mais uma vez, ofender os católicos fiéis aos ensinamentos da Igreja Católica sobre a moral e afixou a bandeira do arco-íris LGBT em apoio ao chamado “mês do orgulho“.
“A Embaixada dos EUA junto a Santa Sé celebra o #PrideMonth com a Bandeira do Orgulho hasteada durante o mês de junho“, twittou a embaixada em uma extensão do apoio do governo Biden aos “direitos LGBTQI+”.
A embaixada já havia hasteado a bandeira do arco-íris para o “Mês do Orgulho” em junho de 2021 e publicou, repetidamente, mensagens nas redes sociais apoiando o movimento LGBT sob o governo Obama.
No ano passado, o secretário de Estado Antony Blinken autorizou as embaixadas e consulados americanos a hastear a bandeira LGBT no mesmo mastro da bandeira americana. O governo Trump, sob a direção do secretário de Estado Mike Pompeo, tinha proibido as missões diplomáticas americanas de fazê-lo, embora os símbolos LGBT sejam permitidos dentro das embaixadas.
Vários comentaristas observaram que a Igreja Católica designa junho como o mês do Sagrado Coração de Jesus Cristo e twittou imagens do Sagrado Coração na embaixada.
Outros acusaram o governo Biden de intolerância contra os católicos e apontaram que, apesar do compromisso expresso do governo para com a ideologia LGBT, ele frequentemente se recusa a exibir símbolos LGBT em países de maioria muçulmana, provavelmente por receio de represálias.
“Sejamos claros: o governo Biden nunca faria isso em um país islâmico. Isso é intolerância anticatólica”, twittou o comentarista conservador Ben Shapiro.
A Igreja Católica condena o comportamento homossexual como um pecado grave, como tem feito desde os dias dos Apóstolos.
O atual embaixador do governo Biden junto a Santa Sé é Joe Donnelly, ex-senador democrata americano de Indiana e autoproclamado “católico“, que apoia o “casamento” homossexual e se opôs à proibição do presidente Presidente Trump de pessoas “transgênero” ao serviço das forças armadas americanas.
Joe Biden emitiu também uma proclamação na terça-feira declarando o mês de junho “Mês do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual, Transgênero, Queer e Intersexual”.
Na proclamação, Biden apelou novamente ao Congresso para aprovar a Lei da Igualdade, um projeto de lei radical que consagraria o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo na lei federal e estabeleceria a “identidade de gênero” e a orientação sexual como classes protegidas pelo governo federal. A legislação, apoiada por todos os democratas do Congresso autoidentificados como “católicos”, exceto pelo senador da Virgínia Ocidental Joe Manchin, suprimiria explicitamente as proteções religiosas previstas Lei de Restauração da Liberdade Religiosa, de 1993.