Um pastor protestante, inclinado já ao catolicismo, foi um dia com sua filhinha em visita à capital da Inglaterra. A menina contava apenas cinco anos.
O pai levou-a primeiro a uma igreja Católica e a atenção da pequena ficou muito tempo presa a lâmpada do Santíssimo.
– Papai, – disse – para que aquela lampadazinha?
– Filha, é para lembrar a presença de Jesus atrás daquela portinha dourada.
– Papai, eu quero ver Jesus!
– Filha, a porta está trancada e Ele está escondido debaixo de um véu, não o poderás ver…
– Ah! papai, quanto eu quisera ver Jesus!…
Saindo dali, entraram logo depois num templo protestante, onde não havia nem imagens, nem lâmpada nem sacrário.
– Papai, por que não há lâmpada aqui?
– Filhinha, é porque aqui não está Jesus.
Desde aquele dia a menina só falava na Igreja Católica. Nunca mais quis entrar num templo protestante, que para ela não tinha já nenhum atrativo. Perguntaram-lhe:
– Aondes queres ir, então?
– Quero ir aonde está Jesus.
O pastor ficou confundido e comovido. Compreendeu, como sua filha, que só se pode estar bem onde está Jesus. Havia de fazer-se católico, havia de abjurar sua seita e renunciar a uma renda de cem mil libras, de que vivia a sua família, e ver-se pobre de um dia para outro.
Não obstante, pai e mãe se converteram ao catolicismo, dizendo com sua filha: “Queremos estar onde está Jesus”.
Tesouro de Exemplos – Pe. Francisco Alves