Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Foi em um Seminário ainda sob a neve que ocorreu a cerimônia de tonsura, no dia 2 de fevereiro, em Dillwyn, dia da Festa da Apresentação do menino Jesus no templo.
Embora a cerimônia do recebimento de batina tenha sido antecipada para os seminaristas do primeiro ano, depois de um ano conturbado pelas condições sanitárias, a cerimônia de tonsura pôde ser realizada na tradicional data de 2 de fevereiro.
D. Bernard Fellay, que agora reside no Seminário Santo Tomás de Aquino, conferiu a tonsura a 12 seminaristas do segundo ano: 11 americanos e 1 canadense.
A tonsura é a introdução oficial no grande corpo social dos consagrados a Deus, a passagem legal do estado laico ao estado eclesiástico. Receber a tonsura é, portanto, tornar-se clérigo, ou seja, ser incorporado ao clero.
A tonsura, porém, não faz parte do sacramento da Ordem, mas trata-se de um sacramental, que se realiza removendo mechas de cabelo com uma tesoura. Ao mesmo tempo, o Bispo pronuncia a fórmula ritual: “Dominus pars haereditatis meae et calicis mei, tu es qui restitues haeriditatem meam mihi.” – “O Senhor é a porção da minha herança e do meu cálice, és tu que tens na mão a minha sorte “
Depois de tê-la conferido, a Igreja acrescenta um complemento: a imposição da sobrepeliz branca, que é a vestimenta do coro do clero e que é usada em todas as cerimônias rituais. É também, por sua brancura, a figura de um novo nascimento.
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“Senhor, dai-nos sacerdotes,
Senhor, dai-nos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,
Senhor, dai-nos famílias católicas,
São Pio X, rogai por nós”