A Unicef - Fundo Internacional das Nações Unidas para a Infância – reitera essa opinião. Um artigo recente denunciou o laxismo de suas orientações sobre a proteção de crianças em relação a sites pornográficos. Este presente artigo mostra que não foi um lapso isolado.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
É mais uma vez o site C-Fam que alerta: a Agência das Nações Unidas para a infância reivindica ser mandatária na promoção do aborto, a contracepção e os direitos LGBTI nos Estados membros da ONU.
O projeto do Unicef prevê a promoção da “saúde e dos direitos sexuais e reprodutivos”, um termo que inclui o aborto e os direitos LGBT, bem como “educação sexual integral”.
Esses polêmicos elementos foram repetidamente rejeitados pelos Estados-membros da ONU e os planos estratégicos precedentes da Unicef não os incluíam.
Além de comprometer a Agência a trabalhar com “saúde e direitos sexuais e reprodutivos”, o projeto inclui a “saúde sexual e reprodutiva” como uma área de saúde distinta da saúde materna e da AIDS. Isso implica que a Agência está buscando um mandato para promover o aborto e a contracepção.
O plano estratégico também compromete a Agência a priorizar a “educação sexual integral“, uma forma altamente controversa de educação sexual que ensina as crianças a vivenciar sua sexualidade, especialmente ensinando-as a buscar o prazer solitário a partir dos cinco anos de idade, e promover a aceitação moral da prática da homossexualidade.
Funcionários e autoridades do Unicef incluíram essa questão em seu plano preliminar, embora tenha sido repetidamente rejeitado pelos Estados membros da ONU na Assembléia Geral e até mesmo na Organização Mundial da Saúde.
O plano estratégico será acompanhado por um plano de ação em favor da igualdade de gênero para o mesmo período, que vai além da proposta de métodos anticoncepcionais e aborto. Ele visa explicitamente as leis de consentimento dos pais em países do mundo inteiro.
A agência considera que as “políticas restritivas relativas a idade de consentimento que desencorajam os adolescentes de procurar serviços de saúde sexual e reprodutiva” são o resultado de “preconceitos sexistas” discriminatórios.
O plano de ação para a igualdade entre homens e mulheres também enfatiza a “orientação sexual e identidade de gênero”.
Esta não é a primeira vez que funcionários e autoridades da UNICEF causam polêmica ao promover o aborto ou questões LGBT. Em 1996, a Santa Sé retirou o financiamento à Agência depois que ela não garantiu que sua equipe não promoveria o aborto.
O plano estratégico, que norteará o trabalho da Agência nos próximos quatro anos, será revisado na próxima semana pelo Conselho Executivo do UNICEF, formado por 36 países selecionados em cada grupo regional, e deverá ser aprovado em setembro. O orçamento da Agência é superior a US$ 5 bilhões por ano.