Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Pergunta-se por que seria necessário, subitamente, dar foco à Franco-Maçonaria. Simplesmente porque ambos, o mundo em que vivemos e a igreja conciliar, são hoje “maçonizados”. E foram pela única causa que é conveniente a este resultado: a maçonaria em si.
De que maneira o mundo e a Igreja foram maçonizados? A resposta está em apenas uma palavra: Relativismo. De fato, a mentalidade do mundo atual é uma mentalidade relativista: não há mais verdade saída da adequação da inteligência ao real (verdade natural) ou saída da Revelação (verdade sobrenatural), mas a cada um sua verdade. O mais grave é que o relativismo realmente entrou na mente dos homens da Igreja que querem ser fiéis ao Concílio Vaticano II.
O exemplo hoje vem de cima, já que vem do próprio Papa. Em seu vídeo de janeiro de 2016, vemos Francisco sentado atrás de uma mesa e o ouvimos dizer:
“A maioria dos habitantes do planeta declara-se crentes. Isso deveria ser motivo para o diálogo entre as religiões. Não devemos deixar de rezar por isso e colaborar com quem pensa de modo distinto“.
O papa continua:
“Muitos pensam de maneiras diferentes, sentem de maneira diferente, procuram Deus ou o encontram de diversas maneiras. Nessa multidão, nesta variedade de religiões, só há uma só certeza que temos para todos: somos todos filhos de Deus “(esse vídeo escandaloso pode ser visto aqui).
Historicamente, é fato que a “maçonização” da sociedade civil que precedeu e permitiu a maçonização da Igreja Católica. A famosa seita maçônica dos Carbonários (condenada pelo papa Pio VII em sua encíclica Ecclesiam a Jesu Christo, de 13 de setembro de 1821) concebeu o seguinte plano que foi realizado com o Concílio Vaticano II:
“O que devemos pedir […] é um papa segundo nossas necessidades […]. Assim, caminharemos mais seguramente ao assalto da Igreja […]. Para asseguramos um Papa nas devidas proporções, devemos inicialmente preparar para este Papa uma geração digna do reino que sonhamos. […] Dentro de alguns anos este clero jovem terá forçosamente ocupado todas as funções; será quem governa, administra, julga, forma o conselho soberano e será chamado para eleger o Pontífice que terá que reinar, e este pontífice como a maioria de seus contemporâneos, estará necessariamente mais ou menos imbuído dos princípios italianos e humanitários que começaremos a pôr em circulação. […] Que o clero ande sob vosso estandarte, acreditando ir sempre atrás das bandeiras das Chaves apostólicas. […] Vós trareis amigos em torno da cadeira apostólica. Vós tereis pregado uma revolução em tiara e pluvial, marchando com a cruz e estandarte.”
A conclusão dessas considerações é a seguinte: combatendo sobrenaturalmente a Franco- Maçonaria, atacamos a raiz do mal atual.
Originalmente publicado na: Carta da Milícia da Imaculada – número 2 – também publicado na Revista Le Chardonnet n° 315, fev/2016, pág. 6)
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– NOTA DO BLOG DOMINUS EST: D. Marcel Lefebvre já exclamava isso em seu livro DO LIBERALISMO À APOSTASIA, no capítulo: A CONSPIRAÇÃO DA ALTA VENDA DOS CARBONÁRIOS