O governo social-comunista da Espanha se prepara para afrouxar a lei do aborto. O objetivo final seria descriminalizar definitivamente o aborto, ou seja, torná-lo um direito.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Após a aprovação da lei sobre a eutanásia e após o sinal verde do Conselho de Ministros para a Lei Trans, que permitiria uma mudança do estado civil a partir dos 14 anos, a coligação do Partido Socialista dos Trabalhadores Espanhóis (PSOE) e os comunistas do Podemos agora querem uma nova reviravolta sobre o aborto.
Como afirma a Ministra da Igualdade, Irene Montero, “a Espanha está pronta para descriminalizar definitivamente o aborto”, que desde 1985 já custou a vida a cerca de 150.000 crianças arrancadas de suas mães.
A entusiasta do aborto
A proposta compreende quatro objetivos declarados:
– terminar com os três dias obrigatórios de reflexão antes de proceder ao aborto, atualmente previstos na lei;
– aumentar as penas contra os socorristas, incluindo prisão, a fim de proteger as instalações para aborto e privar as mães de seu direito à informação;
– suprimir o consentimento dos pais para menores que desejam fazer um aborto;
– limitar a objeção de consciência dos trabalhadores da saúde, pois a maioria quer salvar vidas, acusando o aborto de não ter nada de médico.
Como é fácil constatar, o objetivo é, por um lado, fazer com que o aborto pareça um procedimento normal da vida, um cuidado rotineiro, que não precisa de uma longa reflexão. Por outro lado, limitar ao máximo a oposição à lei, especialmente por parte dos médicos que poderiam ser privados de um direito fundamental: a recusa de matar uma criança inocente.
Montero defende que a objeção de consciência dos médicos não deve ser colocada acima dos direitos das mulheres de decidir sobre seus corpos: é necessário que possam praticar o aborto em “um hospital público, perto de sua casa, escolhendo métodos e com todas as garantias de seus direitos”.
Atualmente, muitos médicos se recusam a praticar esse ato bárbaro e lembram que o aborto direto não é clinicamente necessário para salvar a vida de uma mulher. Definitivamente, isso não se enquadra na categoria de cuidados médicos.
Em breve poderá haver “mártires” – testemunhas – do aborto para além dos Pirineus.