Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Mary McAleese, ex-Chefe de Estado da República da Irlanda entre 1997 e 2011, não hesitou em afirmar que o batismo de crianças na Igreja “viola os direitos humanos”.
Faz-se “conscritos infantis que são mantidos em obrigações vitalícias de obediência”, exclamou a ex-Presidente irlandesa em 23 de junho de 2018, em uma coluna do Irish Times. Ela adicionou:
Você não pode impor, realmente, obrigações a pessoas com apenas duas semanas de vida e não pode dizer a elas aos 7 ou 8, 14 ou 19 anos: eis o que você contratou, eis o que você assinou” porque na verdade elas não o fizeram.
As observações da antiga chefe de Estado baseiam-se em uma noção absoluta da liberdade total: “Vivemos agora em tempos em que temos o direito à liberdade de consciência, liberdade de crença, liberdade de opinião, liberdade de religião e liberdade para mudar de religião. A Igreja Católica ainda precisa abraçar esse pensamento por completo”, concluiu.
Não há nada de surpreendente nisso; embora ela tenha sido criada na religião católica e tenha um diploma em Direito Canônico, Mary McAleese se distanciou da Igreja. Conhecida por seu apoio à causa de homossexuais e às “mulheres sacerdotisas”, a ex-presidente acusou o ensinamento da Igreja sobre o casamento de ser “homofóbico”.