PACIÊNCIA E IMPACIÊNCIA – PARTE 3 – O TERCEIRO DEGRAU DA PACIÊNCIA

Fé, amor e oração

Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est

Quando conseguirmos suprimir toda impaciência exterior e o ressentimento interior, na medida que sejam voluntários e deliberados, começaremos a colher a recompensa de nossos esforços. Descobriremos que o tratamento que outrora consideramos intolerável tem certas vantagens daí decorrentes.

Podemos esperar, finalmente, encontrar um prazer positivo em sermos negligenciados ou tratados injustamente, em sermos humilhados aos olhos dos homens ou culpados pelo que fizemos com toda boa intenção.

Devo tentar mirar nisso. Não está fora do meu alcance.

Como posso obter essa disposição de ser mal compreendido e severamente julgado, esse desejo de rejeições e decepções?

Devo usar meu bom senso para suportá-los. Devo manter em mente o quanto são úteis e necessárias para derrotar o orgulho.

Eles são um meio muito eficaz de satisfação pelo pecado, se eu oferece-los a Deus em nome de Jesus Cristo.

Quando me lembro de tudo isso, deveria ficar bastante ansioso pelo que é um remédio amargo, mas muito salutar.

Quando leio a vida dos santos e dos homens santos, encontro ali a verdadeira avaliação de todas as coisas.

Agora, qual era a atitude deles para com aqueles que os desprezavam, perseguiam, maltratavam?

Eles os consideravam como seus maiores benfeitores. Como eles consideraram as censuras, a negligência, a crueldade que tiveram de sofrer?

Eles agradeciam a Deus por eles, regozijavam-se com eles, consideraram uma desgraça se eles estivessem ausentes. Se quisermos nos assemelhar aos santos, devemos adotar sua visão de desprezo e incompreensão.

Devemos nos esforçar não apenas para suportá-los, mas também para acolhê-los, regozijar-nos com eles e considerá-los como nosso maior privilégio.