Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est
Se todos nós temos que suportar as tentações, devemos tentar suportá-las bem. As tentações não são pecados. Podemos estar cercados de tentações. Elas podem estar presentes por horas. Podemos ter uma espécie de sentimento de culpa, como se tivéssemos ofendido a Deus. No entanto, se não temos consciência de tê-las consentido de alguma forma, tê-las desejado, então nossa consciência está livre de qualquer mancha de pecado, mesmo que eles possam ter causado satisfação à nossa natureza inferior e às nossas inclinações mais baixas.
Lembrar disso nos ajudará muito a suportá-las pacientemente.
Mas há outra consideração consoladora com relação à tentação.
Podemos fazer muito pela honra de Deus e por nosso próprio progresso na virtude por meio de nossa resistência ao tentador. Acumulamos uma reserva de méritos no Céu. Somos purificados como no fogo, e a escória dos pecados veniais e imperfeições é removida. Portanto, devemos ser não apenas pacientes, mas alegres sob as tentações, e agradecer a Deus por elas.
Alguns dos maiores santos foram submetidos a tentações terríveis.
São Paulo, que havia sido arrebatado ao terceiro céu, foi tentado pelo aguilhão da carne; Santo Afonso, por dúvidas contra cada artigo da Fé, por vaidade, presunção e concupiscência; Santa Rosa, pela escuridão e uma aparente desesperança de ser salva (ela não sentia amor por Deus e temia que já estivesse entre os réprobos).
No entanto, esses foram grandes santos e provaram sua santidade por sua fidelidade sob a tentação clamando: “Jesus, não me desampares! Em vós, ó Senhor, eu confio. Não permitas que eu seja confundido.”
Farei o mesmo: nunca perderei a esperança, nunca perderei a confiança em Deus.
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