Fonte: Courrier de Rome nº 668 – Tradução: Dominus Est
Pelo Padre Florent Marignol, FSSPX
Como mostramos em nosso artigo anterior[1], a genealogia do transumanismo é composta quase exclusivamente por cientistas nos tempos antigos e engenheiros nos tempos modernos. Será que esse conluio entre a ideologia do transumanismo e a ciência é mera coincidência? O objetivo deste artigo é mostrar que não se trata apenas de uma coincidência, mas que realmente existe uma filiação entre a ciência, tal como foi concebida desde o século XVII, e o transumanismo do século XXI, por mais surpreendente que isso possa parecer.
Até Galileu, todo o conhecimento humano era equivalente ao da filosofia. A ciência no sentido moderno da palavra, ou seja, o conhecimento físico e matemático da natureza, era praticamente desconhecida pelos antigos, com exceção de algumas aplicações em astronomia, cujo melhor exemplo é o cálculo detalhado das posições dos planetas e das estrelas feito por Ptolomeu (100-168) em seu Almagesto.
Com Galileu operou-se uma revolução na ciência por meio da matemática, que destronou a filosofia e se estabeleceu como a única fonte legítima de conhecimento nas ciências da natureza. O filósofo Marcel de Corte explica essa revolução da seguinte forma: “Todo o erro — a nosso ver enorme, e que vicia completamente a interpretação da evolução da mente humana desde a Renascença e sob o impacto do cartesianismo — é acreditar que a nova ciência da natureza se definiu ao se divorciar da metafísica (e da moralidade) e contrair matrimônio com a matemática”[2].
Os pais da ciência moderna
Galileu Galilei (1564-1642)
O método utilizado por Galileu Galilei para estudar a natureza e suas leis é resumido em uma frase famosa que define adequadamente o problema da ciência moderna: “A filosofia está escrita nesse imenso livro que está continuamente aberto diante dos nossos olhos (digo o Universo), mas não pode ser compreendida a menos que primeiro aprendamos sua linguagem e os caracteres em que está escrita. Ele está escrito em uma linguagem matemática, e seus caracteres são triângulos, círculos e outras figuras geométricas, sem os quais é impossível para os seres humanos compreenderem uma única palavra; sem esses meios, corremos o risco de nos perder em um labirinto obscuro”[3]. Essa afirmação condena como ilegítimo qualquer conhecimento da natureza cujo objeto formal quo[4] não seja matemático, assim como a interpretação de um livro cuja linguagem não dominamos seria duvidosa ou até mesmo errônea. Portanto, tudo deve ser matematizado para ser inteligível.
Francis Bacon (1561-1626)
Embora Bacon não tenha sido o inventor do método experimental completo, ele é considerado seu pai, pois lançou suas bases com sua visão puramente empirista da ciência. Seu método baseia-se em experimentos sistemáticos que visam a fazer induções legítimas, comparações e exclusões legítimas para descobrir as leis da natureza e as causas dos fenômenos. O princípio desse método é, portanto, a modelização: construir a partir de experiências um modelo explicativo daquilo que se passa na natureza. O que Bacon apresenta, portanto, é mais o conhecimento de um modelo que explica os aspectos observáveis da natureza do que um conhecimento verdadeiro da própria natureza. A diferença é significativa, como veremos mais adiante. Notemos, neste ponto, que Bacon vê a natureza apenas como um conjunto de fenômenos: “In natura nihil vere existat praeter corpora individua, edentia actus puros individuos ex lege”[5]. Na natureza, postula ele, não há realmente nada além de substâncias corporais individuais, que produzem atos puramente individuais em virtude de sua lei. Consequentemente, a descoberta de qualquer intenção na natureza é um erro da inteligência [6]. As causas finais são inúteis nas ciências, exceto para estudar as ações humanas.
René Descartes (1596-1650)
A desconfiança em relação à filosofia encontrou outro defensor no contemporâneo de Galileu. Eis como Descartes julgou o ensino que recebeu de seus professores no Collège de La Flèche: “Então, quanto às outras ciências, na medida em que tomam emprestados seus princípios da Filosofia, julguei que nada poderia ter sido construído que fosse sólido, sobre fundações tão frágeis. […] Eu gostava especialmente da matemática, por causa da certeza e da evidência de suas razões; mas eu ainda não havia notado sua verdadeira face, e pensando que ela servia apenas para as Artes Mecânicas, fiquei surpreso que, sendo suas fundações tão firmes e sólidas, nada mais elevado poderia ter sido construído sobre elas”[7]. Não contente em exaltar a matemática, Descartes também elogiou a ciência especulativa: “Elas [as ciências físicas] me mostraram que é possível chegar a um conhecimento que é muito útil para a vida; e que, em vez dessa filosofia especulativa ensinada nas escolas, podemos encontrar uma filosofia prática, por meio da qual, conhecendo a força e as ações do fogo, da água, do ar, das estrelas, dos céus e de todos os outros corpos que nos cercam, tão distintamente quanto conhecemos os vários ofícios de nossos artesãos, poderíamos empregá-los da mesma forma para todos os usos aos quais são adequados e, assim, nos tornarmos mestres e possuidores da natureza”[8]. É interessante notar o objetivo que Descartes atribuiu a essa nova ciência físico-matemática: ela é por natureza prática, em oposição à especulativa, e deve servir para ampliar o domínio do homem sobre a natureza. Seu objetivo, portanto, não é compreender a realidade (θεωρία), mas sua fabricação (ποίησις). Essa mudança de propósito na nova ciência é importante para entender como ela foi capaz de dar origem ao transumanismo.
A revolução da ciência
Analisemos essa ciência recém-nascida por um momento. Ela se baseia exclusivamente na matemática e, portanto, está limitada ao segundo nível de abstração (quantidade), contentando-se em descrever os sistemas naturais por meio de medições e modelos, estabelecendo leis físicas que possibilitam determinar antecipadamente o comportamento físico por meio de simulações. De acordo com esse grau de abstração, quando a inteligência estuda a realidade sensível que lhe é proposta, ela inventa relações de medição entre um ou mais objetos e um padrão. Esse padrão pode ser uma régua de metal chamada “padrão metro” para as dimensões, um cilindro de platina e irídio chamado “Protótipo Internacional do Quilograma” para a massa, ou a duração dada pela meia-vida do césio para o tempo[9]. Com a ajuda de instrumentos de medição, a tarefa da inteligência é identificar o aspecto quantitativo da realidade sensível à luz desses múltiplos padrões. Tendo penetrado no âmago dos fenômenos que ela estuda, e descoberto relações maravilhosas entre as coisas, a inteligência acredita ter compreendido a realidade sensível. Mas o que ela conhece não passa de criações do espírito, seres da razão que representam apenas um determinado aspecto da realidade, ou seja, seu aspecto quantitativo. “O conhecimento científico deixa de ser qualidade percebida para se tornar quantidade medida”[10]. Por meio da medição, a pessoa que mede pensa que conhece o que está sendo medido, quando na verdade conhece apenas a medição. O cientista Eddington, observando a incapacidade da ciência moderna de alcançar adequadamente a realidade sensível, chegou a esta conclusão paradoxal: “Não há nada, nas descrições do mundo físico que aceitamos, que deva seu acesso ao fato de possuirmos um senso de cor. Tudo o que dizemos pode ser verificado por uma pessoa que seja cega para cores…”.
E é aí que reside o problema da nova ciência, como observa Marcel de Corte: “Esse conhecimento não afeta de modo algum a natureza da matéria, mas apenas os objetos que, nela, se enquadram na categoria de quantidade”[11]. Como resultado, o conhecimento da Natureza derivado dessa ciência revolucionária, divorciada da metafísica e casada novamente com a matemática, é consideravelmente empobrecido, uma vez que o cientista não mais percebe a realidade observada em toda a sua riqueza, mas, tendo-a passado pelo crivo de sua ciência, retém apenas o que é quantificável, deixando todo o resto de lado. Como observa o filósofo Olivier Rey: “O mundo não é compreendido, ele é matematizado: dessa forma, ele é funcionalizado, mas não recebe nenhum significado. Pelo contrário, ele é despojado de qualquer significado: o homem não encontra mais nada nele que fale com ele”[12]. Então, o que é abandonado após essa passagem pelo crivo? Toda a riqueza ontológica da realidade e, com ela, todas as causas que somente o filósofo pode apreender. Entre elas, a causa final das coisas. Em outras palavras, a dimensão de finalidade (conhecida como dimensão teleológica) da Natureza não é apreendida por essa ciência porque seu método é incapaz de apreendê-la. Para entender o considerável empobrecimento de nosso conhecimento da realidade causado por essa dependência de ferramentas matemáticas, vamos imaginar que tiramos uma foto de uma pintura de Fra Angelico — uma pintura magnífica, diga-se de passagem — com uma câmera digital. Essa câmera transformará a imagem em uma linha de código digital. É verdade que todas as características estão lá, e a posição de cada ponto é rigorosamente expressa, mas não podemos perceber a beleza do todo. Não podemos nos emocionar com uma linha de código. A beleza do trabalho só pode ser redescoberta quando a harmonia das linhas e cores é restaurada pela impressão da fotografia. A razão disso é que todas as partes são ordenadas de modo que o todo seja harmonioso. As partes são finalizadas pelo pintor para deixar a obra bonita. No entanto, uma linha de código digital não pode explicar essa finalização porque, embora esse código indique a localização de todas as partes, ele não pode mostrar a relação das partes entre si ou a finalização de todas as partes no todo. Em outras palavras, a finalidade lhe escapa.
Assim, a ciência moderna, cujo único grau de abstração é o segundo, o da matemática, é impermeável à finalidade da natureza, porque ela simplesmente descreve uma organização sem dar seu propósito. Essa também é a observação do biólogo Jacques Monod, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia: “A pedra angular do método científico é o postulado da objetividade da natureza. Em outras palavras, a recusa sistemática de considerar como capaz de levar ao conhecimento ‘verdadeiro’ qualquer interpretação de fenômenos dada em termos de causas finais, ou seja, um ‘projeto’”[13].
Além disso, como Descartes nos diz em seu Discurso do Método[14], essa ciência revolucionária é, por sua própria natureza, uma fabricadora. É para fabricar que que se torna necessário o conhecimento. Há várias razões para isso: em primeiro lugar, uma vez que a metafísica, a ciência das causas mais elevadas e dos primeiros princípios, a ciência do ser e dos atributos do ser enquanto ser, não tem mais lugar na ciência moderna, é preciso encontrar uma razão para examinar a Natureza. Se não é mais para nos maravilharmos e encontrarmos causas, deve ser para fabricar. Em segundo lugar, a grande vantagem da modelização matemática das realidades sensíveis é que as leis e estruturas naturais podem ser repetidas ad infinitum e em outros contextos. Quando um cientista modeliza uma reação química compreendendo todos os parâmetros, fatores e consequências, ele poderá reproduzir essa reação reunindo os mesmos fatores novamente para produzir as mesmas consequências em outro contexto. Foi assim que Howard Walter Florey[15] usou o trabalho de Alexander Fleming[16] sobre as propriedades antibacterianas da penicilina para reproduzir as mesmas propriedades antibacterianas em um organismo humano para fins terapêuticos; ele foi, portanto, o inventor dos antibióticos. Essa compreensão modeladora do que nos cerca coloca logicamente nas mãos do homem um poder de ação até então desconhecido.
As consequências epistemológicas e práticas são colossais, e estamos começando a entender por que essa ciência físico-matemática naturalmente deu origem ao transumanismo. Como observa Marcel de Corte: “De agora em diante, não será mais uma questão de contemplar a natureza em relação à causa transcendente que a ordena, nem de realizar por meio de atos humanos o ser que foi alocado ao homem na economia geral do cosmos, mas de seguir o único caminho que ainda está disponível, uma vez que tenhamos deixado os caminhos da especulação e da ação: ser aquele que emprega sua atividade poética [no sentido de ποίησις] em um universo considerado apenas sob seu aspecto material e se comportar em relação a ele como o demiurgo ou o escultor em relação à argila que está moldando. A ação monopolizará todas as energias contemplativas e ativas do homem para seu próprio benefício. A theoria e a práxis se fundem com a poiesis a tal ponto que todo pensamento será, a partir de então, um tipo de obra de arte e toda ação será a fabricação de um novo mundo e de um novo homem. Assim é a ciência moderna. O homo faber substitui o homo sapiens”[17]. Em outras palavras, a consequência é uma inversão da primazia do conhecimento sobre a ação: de agora em diante, quando o cientista observa a natureza, ele não fica mais maravilhado com a ordem que observa e que se impõe a ele, mas, ao observar uma realidade cujo significado ele não vê mais, ele detecta mecanismos dos quais pode tirar proveito e que pode, se necessário, modificar para seu próprio benefício. O transumanismo está logo ali.
Aplicação dessa revolução nas ciências da vida
Feitas essas considerações sobre a evolução da ciência, podemos agora analisar suas consequências nas várias disciplinas relacionadas, primeiramente, às ciências da vida e, depois, mais especificamente, aos seres humanos.
Sobre o tema das ciências da vida, o biólogo e ganhador do Prêmio Nobel François Jacob (1920-2013) fez a seguinte observação: “Hoje em dia, a vida não é mais questionada nos laboratórios. Não tentamos mais definir seus contornos. A biologia está agora interessada nos algoritmos do mundo vivo”[18]. Esses pensamentos corroboram as explicações dadas acima. Como já dissemos, há apenas um passo de uma ciência que modeliza para uma ciência que modifica. É por isso que há muitos anos estamos testemunhando o progresso da engenharia genética, cuja ambição é modificar os organismos vivos para curá-los ou modificá-los para melhorá-los. Foi assim que aprendemos a conviver com os produtos dessa indústria, os OGMs.
No que diz respeito às ciências humanas, a primeira é a antropologia, que se tornou uma ciência descritiva, satisfeita em ter uma visão tão exaustiva quanto possível dos seres humanos que estuda. Ela busca entender as diferentes culturas e encontrar os principais padrões e semelhanças que possam existir entre as diferentes sociedades. Em nenhuma circunstância ela pretende entender o próprio homem: ela apenas descreve os seres humanos. Em seguida, chegamos à medicina. É aqui que precisamos fazer uma distinção clara entre o antigo conceito de medicina, que ainda está em vigor hoje e cujo objetivo é restaurar a ordem dos seres humanos, ou seja, um objetivo terapêutico, e o novo conceito, que tem um objetivo aumentativo e, portanto, transumanista. Com o corpo humano visto como nada mais do que um conjunto de estruturas e reações bioquímicas, o objetivo não é mais tratar, mas modificar essa ordem para criar uma nova. É um tipo de solve et coagula que visa modificar ou aumentar as capacidades humanas. Assim, essa nova medicina propõe a “transição de gênero”, a “transição de raça”[19] e, um dia, proporá todos os aumentos prometidos pelo transumanismo, conforme discutido no artigo anterior. Deve-se observar que os chamados “transexuais” são considerados pelos transumanistas como “as tropas de choque do transumanismo”[20]. Tudo isso só é possível por meio de grandes modificações humanas (operações, ablações, implantes, reações químicas) usando tecnologia médica. O Comitê de Bioética do Conselho da Europa tomou conhecimento desse monitoramento (para usar a expressão de Olivier Rey) dos seres humanos e acabou incorporando-o à própria definição da condição humana: “A condição humana está sendo cada vez mais transformada em uma condição técnico-humana”[21]. Além disso, “a convergência N.B.I.C [22] não é um conceito neutro”, pois permite que “o pensamento transumanista entre na pesquisa pública” e “cria novas ambições em torno dos processos biológicos e cognitivos, chegando até o aprimoramento humano”[23].
Conclusão
Vimos neste artigo as consequências que a revolução na ciência teve sobre as ciências. O recurso à ferramenta matemática e seu grau de abstração cega o cientista que, acreditando ter uma melhor compreensão de toda a realidade, compreende apenas parte dela, ou seja, aquilo que é quantificável. Todo o resto lhe escapa, especialmente a compreensão da ordem do mundo, porque a compreensão da causa final não pertence ao segundo grau de abstração. Além disso, a capacidade de modelar os mecanismos presentes na natureza abre perspectivas extremamente atraentes para modificar a natureza como quisermos. “Todos os problemas, portanto, se resumem ao único problema da arte, da técnica, do método, das formas, dos meios e dos instrumentos que garantirão a regência do homem sobre um mundo privado de transcendência e medida, tornado maleável e disponível, condenado à sujeição, à hominização”[24].
Embora a visão de mundo trazida pelo transumanismo estivesse de fato em germe na nova ciência, isso significa que ela é ilegítima? Embora a vocação da ciência seja alcançar um conhecimento verdadeiro da natureza e eliminar todos os erros, ela é capaz de matar a ideologia. Mas se é a ciência que dá origem à ideologia, ela pode realmente fazer isso? O sábio está condenado ao silêncio diante do transumanista? Essas perguntas serão respondidas no artigo a seguir.
Notas
- Ver “Genealogia do transumanismo“.
- Marcel de Corte, L’Intelligence en Péril de Mort, éditions de l’Homme Nouveau, 2021, p. 88.
- Opere di Galileo Galilei, éd. nationale, Firenze 1968, V, p. 232.
- O objeto formal quo designa a luz pela qual a inteligência conhece seu objeto.
- Francis Bacon, Novum Organon, 1620, II, 2.
- Recte ponitur; Vere scire, esse per causas scire. Etiam non male constituuntur causae quatuor ; Materia, Forma, Efficiens, et Finis. At ex his causa finalis tantum abest ut prosit, ut etiam scientias corrumpat, nisi in hominis actionibus. Ibid.
- René Descartes, Discours de la Méthode, Paris, Garnier-Flammarion, Paris, 1966, p. 37-38.
- Descartes, ibidem, p. 84.
- Um segundo corresponde à duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.
- René Taton (dir.), Histoire générale des sciences, t. 2, Paris, Presses universitaires de France, 1969, p. 203.
- Marcel de Corte, L’Intelligence en Péril de Mort, éditions de l’Homme Nouveau, 2021, p. 93.
- Olivier Rey, Itinéraire de l’égarement. Du rôle de la science dans l’absurdité contemporaine, Paris, Seuil, 2003, p. 267-268.
- Jacques Monod, Le Hasard et la Nécessité. Essai sur la philosophie naturelle de la biologie moderne, Paris, Seuil, 1970, chap. I, p. 32.
- Cf. nota 5.
- Howard Walter Florey (1898-1968) foi um farmacologista australiano que recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1945.
- Alexander Fleming (1881-1955) foi um médico, biólogo e farmacologista britânico que recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1945.
- Marcel de Corte, L’Intelligence en Péril de Mort, éditions de l’Homme Nouveau, 2021, p. 87.
- François Jacob, La Logique du vivant, une histoire de l’hérédité, Paris, Gallimard, 1970, conclusion, p. 320-321.
- Cf. o caso célebre de Oli London.
- James Hugues, artigo « Democratic Transhumanism 2,0 », resumido da obra Citizen Cyborg, Westview Press, 2004.
- De BIO à la convergence N.B.I.C. De la pratique médicale à la vie quotidienne, Rapport écrit pour le Conseil de l’Europe, Comité de bioéthique, 2014, p. 8.
- Um acrônimo para nanotecnologia, biotecnologia, tecnologia da informação e ciência cognitiva. As interações entre essas quatro tecnologias principais são conhecidas como convergência N.B.I.C.
- Comité de bioéthique, ibidem, p. 15.
- Marcel de Corte, L’Intelligence en Péril de Mort, éditions de l’Homme Nouveau, 2021, p. 89.