São João Bosco é conhecido como um dos maiores devotos e apóstolos da Santíssima Virgem. Conseguia da Virgem tudo que pedia. Ouçamos um exemplo mariano que ele mesmo costumava contar aos seus alunos.
Entre os muitos meninos e jovens que se confessavam com o Santo, havia um chamado Carlos. Este na ausência de Dom Bosco caiu gravemente enfermo. Pediu que lhe chamassem Dom Bosco. Não o encontraram.
Veio outro sacerdote, com quem se confessou. Viveu ainda dois dias. Mas foram dois dias de ânsias e pavores, suplicando e chorando que lhe trouxessem o seu Dom Bosco. Faleceu. Seis horas depois chegou o santo. A Mãe profundamente abatida vai ao seu encontro narrando-lhe como fora terrível e assustador a agonia do filho. Ao ouvir tudo isso, passa pela mente do santo um sinistro pensamento. “E se Carlos na confissão tivesse calado um pecado grave e morrido em tal estado…?” Entra na câmara ardente, ajoelha-se e reza Àquela que sempre o atendia, reza Àquela junto de Deus é a Onipotência Suplicante, a Medianeira de todas as graças.
Levanta-se e chama: “Carlos!” E o morto abre os olhos e grita: “Dom Bosco! Dom Bosco!”
“Aqui estou, meu filho, aqui estou todo a sua disposição”.
“Ah! Meu Padre, uma multidão de espíritos maus tentavam arremessar-me numa grande fornalha de fogo. Mas uma Senhora de beleza encantadora os afastou, dizendo: “Ainda não está condenado, e foi precisamente nesse instante que ouvi a sua voz chamando-me”.
Dom Bosco ouviu-lhe a confissão, pois calara pecados graves na precedente, e depois lhe perguntou: “E agora que tua alma está pura, queres viver ou ir para o Céu?”
“Quero ir para o Céu!”
Apenas dissera isso, morreu para ir gozar junto de Maria, sua mãe.
* * *
Procuremos fazer nossas confissões sempre bem feitas. Nunca deixar de contar todos os pecados mortais que, por desgraça, tivermos cometido.
Como Maria Santíssima é boa! – Frei Cancio Berri