Os Leitores talvez recordem que, recentemente, Francisco teve uma reunião privada no Vaticano com o Sheik Ahmed el-Tayeb,“Grande Imã” da Universidade Al-Azhar do Cairo, Muçulmano “moderado”, talvez a maior autoridade mundial sobre o Islamismo Sunita, e que já chegou a prestar serviços ao “Grande Mufti” do Egipto.
Eu lembro-me de ter pensado na altura: “-Moderado, mentira rasteira!” Eu teria conjeturado que o velho amigo Ahmed deveria ter apelado à ‘-Morte aos infiéis!’ em algum dos seus escritos ou discursos, o que não seria mais do que seguir o código legal islâmico “moderado” do Egipto e de outros Estados Islâmicos “moderados”. Mas eu deixei cair o assunto, uma vez que ninguém consegue estar atualizado com todo o Circo Bergogliano.
Houve, no entanto, quem fizesse tal trabalho por nós. Raymond Ibrahim, nascido no Egipto de pais Cristãos Coptas, uma autoridade sobre o Islão, e fluente em Inglês e Árabe, revelou o seguinte no seu site da Internet:
Apesar de o seu assunto principal ser o de que quem não segue o Islão é predisposto por natureza a ser um criminoso, ele dava uma ênfase especial àqueles, cuja apostasia se apresenta como um “grande perigo para a sociedade islâmica. E isso devido ao facto de essa apostasia ser um resultado do seu ódio pelo Islão e um reflexo da sua oposição a ele. Em minha opinião, isso é alta traição.”
E o Sheikh al-Tayeb acrescentou aquilo que todos os Muçulmanos sabem: “Os eruditos no Islão [al-fuqaha] e os Imãs das quatro escolas de jurisprudência consideram que a apostasia é um crime e concordam em que o apóstata tem necessariamente de renunciar à sua apostasia ou, em caso contrário, será executado.”
Finalmente, e por um bom critério, citou uma hadith ou tradição do profeta do Islão, permitindo que fossem punidos com a morte outros Muçulmanos em três circunstâncias: adultério, homicídio e apostasia.
O Mahound’s Paradise, um site da Internet do anti-radicalismo islâmico, observa que o Instituto de Estudos para os Direitos Humanos do Cairo exigiu a el-Tayeb que retractasse as suas afirmações, mas não recebeu qualquer resposta. O Instituto chama ainda a atenção para algo de que Francisco, no exercício de uma razoável prudência em relação aos Muçulmanos “moderados”, deveria estar bem ciente: o facto de a Universidade onde el-Tayeb é o Grande Imã “adota dois discursos contraditórios: um que é aberto e se destina ao exterior, e outro que apoia o extremismo violento e se destina ao uso interno.”
O autor do Mahound’s Paradise conjetura que “o Papa não faz a mais pequena ideia daquilo em que el-Tayeb realmente acredita ou, melhor dizendo, não se importa nada com isso.” Eu acredito nesta última alternativa, porque ela explicaria muita coisa; inclusivamente o apelo de Bergoglio para se permitir uma verdadeira invasão islâmica da Europa, e a sua reação curiosamente muda perante o atual genocídio de Cristãos às mãos muçulmanas, que está hoje em curso pelo mundo inteiro.
Depois, há a declaração absolutamente incrível de Francisco: “-Eu não gosto que [alguns] falem de um genocídio de Cristãos no Médio Oriente: É um reducionismo.” -Pelo amor de Deus! Até o Governo dos Estados Unidos chama a isso um genocídio!
Será Francisco um pau mandado do Radicalismo Islâmico? Ou quererá o Leitor apostar muito dinheiro que não é?
Repare-se como o elemento humano da Igreja se distanciou dos tempos da Reconquista Cristã que libertou Portugal da tirania do Islão, altura em que uma moura prisioneira chamada Fátima se converteu à verdadeira Fé, casou com o seu apreensor que por ela se tinha apaixonado e se tornou a Princesa Oureana (o seu nome de Baptismo). Foi dela que recebeu o nome a aldeia de Fátima.
Hoje, porém, é o próprio Papa que se inclina a Imãs e a Muftis, enquanto o Islão ressurge na Europa, para aplauso do Vaticano, cujos representantes esperavam a abertura d’a primeira mesquita em Roma já em 1989.
Ao que parece, só uma intervenção direta divina pode pôr fim a toda esta loucura.
-Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!