PACIÊNCIA E IMPACIÊNCIA – PARTE 10 – VIRTUDE DA PACIÊNCIA – A PACIÊNCIA SOB O LUTO

morte

Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est

O amor humano puro, especialmente o amor de pai e mãe por seus filhos, é uma das coisas mais belas da ordem natural. Ele se entrelaça com a nossa própria natureza. Marido e mulher, irmão e irmã e, sobretudo, os filhos que, em um sentido especial, são nossos, são parte de nós mesmos, são nossos por nascimento, nossos por associação constante, nossos por mil laços de amor.

Oh, como é difícil perder alguém do nosso pequeno círculo, ver o lugar vazio, perder seus olhares de amor, o doce som de sua voz.

Então, de fato, precisamos de paciência e devemos implorar para que não lamentemos como aqueles que não têm esperança, mas que possamos humildemente curvar o pescoço sob a mão castigadora de Deus.

Paciência! Como vamos obtê-la sob o golpe esmagador?

Como reconhecer o amor de Deus ao tirar de nós a luz dos nossos olhos?

De fato, é realmente difícil e, por um tempo, a dor absorvente pode nos dominar. Mas podemos sempre rezar, podemos sempre fazer um ato de renúncia, podemos sempre dizer: “Não como eu quero, mas como Vós quereis. É o Senhor, deixe-O fazer o que é bom aos seus olhos.

Essa foi minha conduta quando alguém que eu amava muito foi tirado de mim?

Existem muitos motivos de consolo quando amigos e entes queridos desaparecem ou morrem.

Se eles morreram em sua inocência, como devemos nos alegrar quando pensamos neles com Cristo no céu!

Se eles pecaram e fizeram penitência, devemos nos alegrar porque Deus lhes deu a graça de uma boa morte.

Sempre podemos nos consolar rezando por eles.

Podemos fazer de sua partida um motivo para viver uma vida melhor e mais santa, para que não deixemos de encontrá-los novamente diante do trono de Deus.

Tudo isso farei mais daqui em diante.