EDITORIAL DA PERMANÊNCIA (298) – SOBRE A EPIDEMIA

A imagem acima representa São Carlos Borromeo nos tempos da Peste

Apresentamos o Editorial da Revista 298, tempo de Pentecostes (para assinar a revista, clique aqui).

Dom Lourenço Fleichman, OSB

Raios, trovões, coriscos fulgurantes, como diz o salmo. Eis o que parece estar se abatendo sobre a Terra dos homens, sobre a vida neste vale de lágrimas. Bastaria recuarmos até o final de 2019 para compreendermos o quanto de inusitado e surpreendente se manifesta no que estamos vivendo há 3 ou 4 meses. Pode o mundo inteiro estar de pernas para o ar, como está, sem que a nossa perplexidade se manifeste em cada encontro, em cada noite mal dormida? 

Dentro do projeto a que nos propomos de formação católica, a reflexão sobre as causas e os efeitos do Coronavirus apresenta-se para nós como uma quase obrigação. O mundo não pode ser sacudido como está sendo sem que procuremos tirar dos graves acontecimentos reflexões capazes de nos orientar na vida que devemos levar durante a epidemia e, sobretudo, na vida que virá após o término do flagelo.

Talvez seja a primeira vez, em mais de um século, que Deus parece manifestar a sua face de modo claro e evidente, diante dos homens, diante de toda a humanidade, nos quatro cantos da nossa Terra de exílio. Os últimos 500 anos não serviram para preparar os homens a se curvarem diante da vontade de Deus. Ao contrário, o que vemos na humanidade é um desprezo completo pela própria existência de Deus. No máximo podemos ver, aqui ou ali, a manifestação de algum sentimento religioso marcado de naturalismo, e sobretudo de utilitarismo pluralista e horizontal. Para alguns, rezar faz bem, qualquer que seja a oração. Estamos muito longe da submissão sobrenatural à vontade divina que se realiza na prática pura e simples dos Mandamentos. Sim! Do Decálogo, aquela listinha decorada pelas crianças do Catecismo, feita para salvar as nossas almas!

Hoje podemos ouvir o gaiato do conto a gritar: – O Rei está nu! 

Se o católico parar de olhar em seu celular as informações e contra-informações que nos invadem, poderá entender melhor o espetáculo que se desenrola diante de nós. Porque o mundo está nu; o liberalismo está nu; a democracia está nua; o globalismo acabou; … e entramos numa nova forma de ditadura que promete afiar os dentes contra a verdadeira liberdade do homem.

A liberdade da Igreja Católica

A primeira consequência da gripe chinesa foi o confronto direto entre a autoridade da Igreja e a autoridade do Estado. Desde a queda das monarquias católicas que um embate dessa natureza não ocorria. A Igreja recolhera-se na sua derrota, na perda gradativa e inexorável da sua autoridade, até chegar a ser considerada por todos os governantes como uma espécie de Rainha da Inglaterra da religião: pode falar, pode escrever, pode fazer seu culto, pois já não tem as convicções necessárias para sacudir o mundo e derrotar os mundanos.

As etapas dessa perda de autoridade são três: a Revolução, quando aconteceram as separações entre a Igreja e o Estado; o Concílio Vaticano II, quando as autoridades da Igreja adotaram os princípios liberais e modernistas, assumindo seu papel de senhora aposentada tricotando na cadeira de balanço. E agora o senhorio do Estado sobre o culto católico, a pretexto da realeza invisível do vírus coroado. 

Que o católico não se iluda. A Igreja recebe sua liberdade de Deus. Ela é representante de Nosso Senhor sobre a Terra, enquanto durar esta vida. Ela só, e nenhuma outra seita ou heresia, recebeu de Jesus Cristo autoridade e poder suficientes para ensinar, governar e santificar os homens, e levá-los para o Céu, fim último de nossas vidas. A doutrina da Igreja sobre a Realeza Social de Nosso Senhor Jesus Cristo baseia-se no fato da Revelação. Aceitando-a ou rechaçando-a, os homens são obrigados a constatar a existência de uma Revelação divina que começa pelo tempo de preparação para a vinda do Messias, passa pelo tempo de sua presença sobre a Terra, e continua no tempo da Igreja, a partir da Ascensão de Jesus Cristo aos Céus, na presença dos seus Apóstolos, que culmina com a vinda do Espírito Santo de modo visível e patente a todo o povo que cercou o prédio do Cenáculo, quando o vento impetuoso começou a soprar. 

A Fé sobrenatural é o dom gratuito de Deus que nos faz aderir com todas as forças da nossa razão ao conjunto de verdades, de leis, de conduta e de culto vindos de Deus, revelados ao homem como único caminho de salvação. A partir desse fato, conclui-se que só há e só pode haver uma única Igreja verdadeira, aquela fundada por Jesus Cristo mediante a pregação do seu Evangelho, transmitido com toda a autoridade divina a seus Apóstolos. O fato dessa Igreja Católica ter permanecido intacta ao longo de mais de dois mil anos, sacudida de todas as partes por ataques constantes dos seus ferozes inimigos vem confirmar o seu poder divino e sua autoridade sobre os homens.

Por seu lado, o Estado, qualquer que seja o regime político que o governa, tendo sido organizado como consequência da natureza social do homem, criado por Deus, deve ele também submissão e culto a Deus. Por mais que a Igreja não deva se intrometer na área própria do Estado, sempre haverá uma orientação a ser pedida à Igreja, por causa da sua autoridade divina e religiosa, de modo a que as leis do Estado, seus atos de governo, ou sua ação jurídica não ofendam à lei de Deus.

O papel do Estado é, pois, defender a Igreja, promover o culto católico, possibilitar a ação dos seus missionários na difusão do Evangelho, ensinar a vida honesta aos cidadãos, a concórdia entre as nações, e a salvação de todos.

Eis que o Estado, em mais uma usurpação de poderes, constrange a Igreja na sua função de portadora da salvação aos sãos, aos doentes e aos moribundos. Em vez de chamar a Igreja para auxiliá-lo no alívio das dores causadas pela epidemia mundial, o Estado age como se a reunião de fiéis em torno do altar fosse um espetáculo semelhante a um circo, a um teatro ou a ida ao shopping. O Estado poderia ter conversado com os bispos e organizado um rodízio de grupos pequenos, missas campais com os fiéis mais espalhados ou outras medidas de prevenção. Mas deixa os católicos sem acesso aos sacramentos, o que é um abuso de autoridade. 

Como explicou o Pe. Gleize, da Fraternidade São Pio X, a Igreja pode tolerar medidas de restrição ao culto por conta da epidemia, mas a autoridade sobre o culto, de determinar se os fiéis devem ou não ir ao culto, como assisti-lo, continua sendo dela. A obediência civil que temos realizado faz parte dessa tolerância, mas nossa consciência fica em paz na medida em que conseguirmos promover o acesso aos sacramentos sem contrariar as leis impostas pelo Estado.

Os moribundos e o direito aos Sacramentos

Caso ainda mais grave é a questão da Extrêma-Unção, sacramento administrado aos moribundos, a todos os doentes com risco de morte por alguma doença. É um direito de todo católico. A fé nos ensina que a vida espiritual é outorgada à alma por meio de cerimônias eficazes que realizam a presença na alma de alguma graça específica para a idade ou para a condição da pessoa.

O Batismo realiza na alma o nascimento espiritual. Elimina o obstáculo que impedia a presença de Deus na alma, ou seja, elimina o Pecado Original. E logo a alma renasce pela presença da Santíssima Trindade em si. “Disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. O que crer e for batizado, será salvo; o que, porém, não crer, será condenado 1.

A Crisma outorga uma mudança real, necessária, de amadurecimento espiritual, tornando a pessoa membro pleno da Igreja Católica, capaz de defender a fé, de combater pela Igreja. “Então Pedro e João impuseram-lhes as mãos, e eles receberam o Espírito Santo.” 2

A Confissão, ouvida pelo sacerdote, e dada a absolvição, de fato limpa a alma dos pecados atuais, conforme o poder dado por Jesus Cristo aos seus Apóstolos e, por eles, a todos os sacerdotes ordenados até o fim dos tempos. «Tendo proferido estas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.» 3

A Sagrada Eucaristia que realiza o grande milagre da transubstanciação, nos dá o alimento mais substancial que a alma possa receber: o próprio Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. “Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná, no deserto, e morreram. Este é o pão que desceu do céu, para que aquele que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que eu darei, é a minha carne (que será sacrificada) para a salvação do mundo.” 4

Finalmente, a Extrêma-Unção consagra o corpo doente e enfraquecido, prepara a alma para a travessia desta vida para a outra, ao mesmo tempo que fortalece a alma e muitas vezes lhe dá as forças que os remédios humanos não dão, levantando-a da doença mortal. “Está entre vós algum enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam orações sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor; a oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o aliviará; se estiver com pecados, ser-lhe-ão perdoados 5.

Estas realidades estão na base da prática religiosa católica. Se pudéssemos compará-la de um modo humano, poderíamos usar um argumento ad hominem, mostrando que a recepção dos Sacramentos está para o católico como o Sábado para o judeu, ou a oração voltado para Meca do muçulmano. Os governantes estão bem longe de atrapalhar o culto dessas outras religiões, mas quando se trata do culto católico, se acham suficientemente fortes para o desprezo e a perseguição mais sorrateira contra os direitos da Santa Igreja.

Hoje os católicos estão morrendo sem o socorro do sacerdote, sem poder receber o ritual que constitui parte essencial do culto, do mesmo modo que os fiéis não recebem dos governos nenhuma compreensão para organizarem idas à igreja que não os façam correr riscos de contaminação. Na França, nesse início de maio, os transportes públicos foram liberados, mas as missas não. O que esses senhores estão pensando? Até quando se rirão de Deus? O metrô de Paris, segundo eles, com seus trens lotados, com seus corredores mal ventilados, contamina menos do que uma igreja?

Todos eles pagarão caro, pois Deus conhece os corações e os rins, e não deixará esses abusos sem a devida vingança.

O dinheiro fácil

Outro aspecto que tem chocado a opinião pública é a “corrida do ouro” na sua versão 2020. Como os governos estão distribuindo bilhões de reais para trabalhadores, empresas e também para as Prefeituras e Estados, as fraudes aparecem de todos os lados. Caso típico aconteceu em algumas cidades do interior, pequenas cidades, onde não havia nenhum contaminado pelo vírus. O governador do Rio de Janeiro resolveu liberar o comércio nessas pequenas cidades. No dia seguinte, seus prefeitos anunciaram 3 contaminados aqui, 4 contaminados acolá… Nas mesmas cidades algumas famílias foram testemunhas de fraude no óbito de algum membro seu. Um rapaz que morrera por uma infecção mal curada de um dente foi anotado como Covid-19, e o processo foi aberto na Justiça contra o hospital que ordenou a fraude. Qual o interesse do hospital? Não sabemos, mas paira no ar essa dúvida: o governo destinou bilhões de reais para Estados e Municípios, para o combate ao Covid-19. O que aconteceria com um município onde não houvessem infectados? Não receberia um centavo!

A polêmica sobre o uso do hidroxicloroquina

O tratamento precoce do Covid19 com a hidroxicloroquina apresentou bons resultados relatados por diversos médicos, que a aplicaram em conjunto com a suplementação do [metal] zinco e o antibiótico Azitromicina. Porém, os jornais insistem em divulgar estudos provando o contrário.

Hidroxicloroquina não reduz mortes ou intubação, mostra estudo.” – Folha de S. Paulo, 9 de maio de 2020.

Uso de hidroxicloroquina para pacientes com coronavírus falha em novo teste”. E na sequência esta explicação no mínimo bizarra: ‘Não vimos nenhuma associação entre obter esse medicamento e a chance de morrer ou ser intubado’, diz pesquisador. – O Estado de São Paulo, 7 de maio de 2020.

Mas há uma outra realidade, e não podemos deixar de assinalá-la:

O jornal Carta do Piauí, noticia em 10 de maio:

Seguindo protocolos estabelecidos pela conterrânea Doutora Marina Bucar Barjud, que mora em Madri, coordenadora científica da Universidade de Zaragoza, na Espanha, médicos do Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, interior do Piauí, salvaram oito pacientes do coronavírus com aplicação de um eficiente coquetel à base de hidroxicloroquina, azitromicina e corticóides em fases iniciais dos sintomas da doença.”

Grandes redes de saúde privada no Brasil, como Hapvida, Unimed e PreventSenior, adotaram com sucesso o protocolo de tratamento precoce contra o Covid-19 com base na associação do Hidroxicloroquina com outros medicamentos, fazendo com que muitos pacientes tratados em casa não necessitassem de internação ou de CTI.

O fato é que médicos sérios, especialistas infectologistas adotam tanto uma posição quanto a outra. Não há ainda uma definição quanto à eficácia do uso desse medicamento. O que há é a constatação prática da cura de muitos pacientes pelo uso dele, desde que seja no início dos sintomas, e controlado por médicos.

Os católicos na tormenta

Devemos tirar dessa situação a oportunidade para aprendermos a sofrer com paciência, dando a máxima atenção à vida espiritual. Não há outra solução. O católico deve deixar de lado todos os critérios que norteavam sua vida até fevereiro de 2020: ganhar dinheiro, pagar suas contas, manter seu emprego, procurar o conforto, certa felicidade, nada que lhe obrigasse a grandes esforços. 

Nada disso faz parte, hoje, da nossa vida. Nem o dinheiro, nem o conforto, nem o emprego. A única coisa que resta ao católico é a oração, o espírito de sacrifício, o aprendizado de uma nova forma de vida. Esta nova vida começa pelo desapego dos bens terrenos, das criaturas. Mesmo mantendo nossas afeições e amores dessa vida, devemos exercitar o desapego e o abandono de nossas vidas, e das vidas dos nossos parentes e amigos, nas mãos de Deus, no Coração de Jesus e de Maria. 

O Céu, aquele Paraíso prometido a todos os que viverem na graça de Deus e na prática dos Seus Mandamentos, deve voltar a ser algo de muito concreto e real. Mais ainda: próximo, palpável. Nossos desejos de vida eterna em Deus devem se desenvolver segundo a doutrina mística dos santos doutores, na busca imediata, intensa, humilde, da presença de Deus em todos os momentos da nossa vida. 

Tertium non datur, diz o adágio latino: não há outra opção. Ou mergulhamos na paranoia midiática espúria, cruel, dos que só pensam em ganhar dinheiro e poder; ou nos afastamos de tudo isso, e vamos cuidar de nossas almas, abandonando nosso cuidado a quem, de fato, quer cuidar do nosso corpo e da nossa alma: “Iacta super Dominum curam tuam, e ipse te enutriet – lança teus cuidados no Senhor, e Ele mesmo cuidará de ti”

O que diz a Igreja?

O contraponto da arrogância cientificista que pretende estar acima do bem e do mal, que pretende dar aos técnicos e aos governantes o poder de decidir sobre a sorte dos homens sem levar em consideração as necessidades de suas almas, a Igreja sempre manifestou sua sabedoria e o cuidado com o homem no seu conjunto da alma e do corpo.

Eis o que ensina o Papa Pio XII sobre a necessidade dos médicos de promoverem, juntamente com a saúde do corpo, a preocupação com a vida espiritual dos seus doentes:

“O médico não corresponderia plenamente ao ideal da sua vocação se, aproveitando-se dos mais recentes progressos da ciência e da arte medicinal, ele só usasse no seu exercício, de sua inteligência e de sua habilidade, sem utilizar igualmente – nós diríamos, sobretudo – seu coração de homem, sua delicadeza impregnada da caridade do católico. Ele não age in anima vili – de modo irracional; ele age diretamente sobre o corpo, é verdade, mas um corpo animado por uma alma imortal, espiritual, e em virtude da misteriosa e indissolúvel união entre o físico e o moral, ele só age de modo eficaz sobre o corpo se age, ao mesmo tempo, sobre o espírito. (…)

A moral natural e cristã, enfim, mantém em todo domínio seus direitos imprescritíveis; deles, e não das considerações da sensibilidade, da filantropia materialista, naturalista, provêm os princípios essenciais da deontologia médica: dignidade do corpo humano, preeminência da alma sobre o corpo, irmandade entre todos os homens, domínio soberano de Deus sobre a vida e sobre nosso destino” 6.

Ninguém pretende deixar de lado as medidas preventivas de higiene e de cuidados para evitar o melhor possível o contágio do Covid-19, mas é necessário que os governos e os médicos permitam que os católicos sejam acompanhados por seus padres, na doença e na morte, que possam se confessar dos seus pecados e aliviar sua consciência, que possam receber a unção do óleo ritual que consagrará seu corpo, que o ajudará a oferecer sua vida nas mãos do Criador, se essa for a Sua santa vontade. O mesmo Pio XII fala sobre o flagelo da contaminação:

“Com frequência, com muita frequência, infelizmente, o medo esteve na origem de muitas medidas prudenciais, e em razão desta origem, excedem os limites traçados pela própria prudência. No caso presente, a defesa, em si legítima, contra um perigo iminente de contágio levou, no curso da história, à adoção de leis rigorosas cuja execução, ainda mais rigorosas, chegando à crueldade, só poderia se explicar pelo pânico das populações. (…)

As medidas de quarentenas, em certas ocasiões terríveis pelo longo tempo tanto quanto pela severidade, não submetiam os homens a uma situação física e moral lamentável, sem falar nos prejuízos sofridos pela economia pública? Graças a Deus que, ao criar o homem à sua imagem, (o Criador) pôs no coração um instinto natural de bondade e, uma vez passado o primeiro movimento de terror irracional, uma vez recuperado o sangue-frio, procuraram conciliar do melhor modo possível, os deveres de humanidade com as medidas de segurança comum 7.

Infelizmente os atuais governantes, políticos, empresários, jornalistas, não parecem compreender essa simples noção, tão básica para o católico: “De que vale ganhar a vida e perder sua alma”? 8

1. Mc 16, 15

2. At 8, 17.

3. Jo 20, 22.

4. Jo 6, 48.

5. Tg 5,14.

6. Papa Pio XII, Discurso no 4º Congresso Internacional de Médicos Católicos – 29 de setembro de 1949.

7. Discurso de Pio XII na Assembleia Mundial da Saúde – 27 de junho de 1949.

8. S. Marcos, 8, 36.