ESTADOS UNIDOS: UNIVERSIDADES CATÓLICAS MULTIPLICAM O NÚMERO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE PRÓ-VIDA

Sinal de esperança vindo dos Estados Unidos: após a anulação do caso Roe vs. Wade, os leigos tomam a iniciativa de investir no sistema de saúde através da formação de profissionais com os ideais da cultura da vida.

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

A decisão histórica tomada nos EUA em 24 de junho de 2022 ainda permanece gravada na memória das pessoas: naquele dia, a Suprema Corte dos Estados Unidos anulou o caso Roe vs. Wade, datada de 1973, pondo um fim a quase meio século de aborto permitido pelo tribunal em todo o país.

Este terremoto político ainda está sendo sentido nos círculos pró-vida, galvanizados pelo golpe desferido contra a cultura da morte pela mais alta corte do país: algumas universidades católicas decidiram até mesmo investir mais na área médica, oferecendo uma formação focada no respeito à vida.

Assim, mais de metade das instituições de ensino superior referenciadas pelo Newman Guide – publicação do Cardinal Newman Institute, que apoia as universidades empenhadas em oferecer uma formação de acordo com a moral e os dogmas católicos – oferece formação específica no domínio da saúde.

O objetivo é conseguir multiplicar o número de profissionais pró-vida nos hospitais do país a fim de reduzir as práticas contrárias à ética natural e cristã. E as iniciativas nesse sentido estão se multiplicando.

Universidade of Mary, em Bismarck, Dakota do Norte, acaba de lançar sua escola de enfermagem sem mensalidades adicionais para os alunos do primeiro ano.

No Belmont Abbey College, na Carolina do Norte, está sendo construído um novo hospital, cujo estatuto obriga a equipe de enfermagem a seguir fielmente o ensinamento da Igreja em matéria de assistência médica, recusando qualquer prática ou cooperação ao aborto, eutanásia ou esterilização.

Outro exemplo encorajador é o do Benedictine College em Atchison, Kansas, que pretende desempenhar um papel de liderança na formação de profissionais de saúde pró-vida. A universidade anunciou planos para estabelecer uma nova escola médica independente, baseada “no papel essencial que a fé e a ética católicas desempenham nas ciências“.

Mas isso não é tudo: nesta instituição do Kansas, os estudantes fazem cursos de bioética e conscientização sobre métodos naturais de controle de natalidade.

Todos os anos, os futuros profissionais de saúde têm uma Missa dedicada a eles pela universidade, um retiro espiritual é organizado, estudos bíblicos são oferecidos e palestrantes de renome em círculos pró-vida são convidados.

Como Kelly Salomon, diretora do Newman Guide no instituto homônimo, diz: “Ser proativo não será apenas um requisito no futuro, mas também uma das formas mais eficazes de evangelização. Todos os esforços feitos pelas universidades católicas para formar profissionais de saúde pró-vida devem ser reconhecidos e encorajados.”