O RITUAL MAÇÔNICO INICIA-SE PELO ORGULHO

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E não um orgulho qualquer: um orgulho satânico diretamente orientado contra a verdadeira religião.

Fonte: Le Chevalier de l’Immaculée n°18 – Tradução: Dominus Est

Serge Abad-Gallardo, um ex-maçom, em seu livro intitulado Servi a Lúcifer sem saber (Téqui, 2016), em seu capítulo I: À sombra dos símbolos (págs. 23-53), mostra como o ritual maçônico inicia pelo orgulho, e não um orgulho qualquer: mas um orgulho satânico diretamente orientado contra a verdadeira religião. Na página 49 do livro, podemos ler: “A Maçonaria incita seus adeptos, que alcançaram os mais altos escalões, a orgulharem-se de seu progresso iniciático”. 

O autor, no parágrafo intitulado Glorificar a si mesmo, continua: A Maçonaria, portanto, direciona seus adeptos para uma orgulhosa autonomia desde a iniciação, em particular, através de certos rituais. O mesmo se aplica às Lojas do Grande Oriente da França, que praticam majoritariamente o Rito Francês, rito que se diz laico (sic)”. Ele, então, dá um exemplo: “Durante a cerimônia, o Venerável Mestre declara ao iniciante, que acaba de receber a luz e que acaba de criar um aprendiz maçom, pela imposição da lâmina de sua espada flamejante: “Levante-se, meu F.°., nunca mais te ajoelharás perante ninguém. Um maçom vive de pé e morre de pé” (op. cit. p. 49). É uma verdadeira transposição ritual maçônica do Non serviam, de Lúcifer.

Isso é esquecer que todos os homens terão que dobrar os joelhos perante Cristo Rei no juízo final, como ensina São Paulo aos Filipenses: “Tende entre vós os mesmos sentimentos que (houve) em Jesus Cristo, o qual, existindo na forma (ou natureza) de Deus, não julgou que fosse uma rapina o seu ser igual a Deus; mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens, e sendo reconhecido por condição como homem. Humilhou-se a si mesmo, feito obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso também Deus o exaltou, e lhe deu um nome que está acima de todo o nome; para que, ao nome de Jesus, se dobre todo o joelho no céu, na terra e no inferno, e toda a língua confesse que o Senhor Jesus Cristo está na glória de Deus Pai. (Fil 2, 5-11). É por isso que todos os maçons terão que, querendo ou não, dobrar seus joelhos perante Cristo Jesus. Que belo espetáculo será!

A humilde Virgem Maria é a mais apta a vencer esse orgulho maçônico, como mostram as considerações do Padre de Montfort no Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem:

“O inimigo mais terrível que Deus constituiu contra o demônio é Maria, sua Santa Mãe… Ele a teme mais, não só mais que a todos os anjos e homens, mas, num certo sentido, mais do que ao próprio Deus”. 

Por que razão?

Não é que a ira, o ódio e o poder de Deus não sejam infinitamente superiores aos da Santíssima Virgem, visto as perfeições d’Ela serem limitadas; mas é (…) porque Satanás, sendo orgulhoso, sofre infinitamente mais em ser vencido e castigado por uma pequena e humilde serva de Deus, e a humildade desta humilha-o mais que o poder divino.” (op. cit. nº 52). 

É, portanto, muito oportuno que o Pe. Kolbe tenha escolhido derrotar os inimigos da Igreja através da Imaculada, especialmente os maçons. Rezemos, portanto, com fervor, todos os dias, a invocação ó Maria concebida sem pecado.

Pe. Guy Castelain, FSSPX