..à TV Libertés, da França, no programa Terres de Mission n°17 e que está causando tanta “comoção” sobre um possível acordo com Roma.
Enfim, não há nada de novo que D. Fellay diz há anos em qualquer Formação, Congresso ou visita, como a realizada aqui em Ribeirão em 2015!
Eis a transcrição…
Entrevistador: O Papa Francisco lhes fez a proposta de uma prelatura pessoal para a FSSPX. Com esta situação canônica os senhores mantêm uma independência dos bispos. Mons. Schneider, que visitou seus seminários insiste para que aceitem essa proposta, mesmo que a situação da Igreja não seja satisfatória em 100%. Não existe, com o tempo, um risco da criação de uma Igreja mais ou menos autónoma, autocéfala, se continuar essa situação de distanciamento constante com Roma, em respeito ao Papa, em respeito a cúria, em respeito aos bispos? O que o senhor espera para assinar uma proposta de Roma, a aparição na Sé de Pedro de um Pio XIII que todos nós esperamos?
D. Fellay: Creio que não precise esperar que tudo esteja resolvido na Igreja, de que todos os problemas estejam resolvidos. No entanto, existem uma série de condições que são necessárias e para nós a condição necessária é a condição de sobrevivência. Eu tenho dado a conhecer em Roma, sem qualquer ambiguidade, que da mesma maneira que Mons. Lefebvre disse em seu tempo: existe uma condição sine qua non, ou seja, se a condição não se cumpre, nós não nos movemos: que possamos permanecer tal como somos, ou seja, conservar todos os princípios que temos mantido, que são princípios católicos.
Na verdade, temos sérias censuras ao que aconteceu desde o Concílio, na Igreja, por certos homens: a famosa questão da maneira que se tem conduzido o ecumenismo, por exemplo, o que se chama liberdade religiosa, a relação entre Igreja e Estado, em seguida a liberdade de dar e a que título dar a todos a liberdade de exercer sua religião (…) e eu acredito que avançamos nesse caminho, na direção certa, ou seja, que Roma está cedendo.
É interessante que, há dois anos praticamente, que nos dizem que há questões que foram enunciadas, propostas apresentadas pelo Conselho, que não são critérios de catolicidade. Isto significa que temos o direito de discordar e ainda assim ser considerados Católicos.
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