Irmãs da Fraternidade São Pio X – “A serviço de Jesus em seus sacerdotes”
No dia 24 de novembro, último domingo depois de Pentecostes, no Noviciado das Irmãs da FSSPX, em Pilar, Província de Buenos Aires, tivemos a Tomada do Hábito de 5 postulantes e Profissões religiosas das Irmãs da Fraternidade. A Missa solene foicantada pelo Padre Joaquín Cortés, tenso como Diácono o Padre Mario Trejo e como Subdiácono o Padre Luis Cuervo, no Noviciado de Santa Teresinha.
Em fevereiro desse ano, outras 4 postulantes deram o primeiro passo na Vida Religiosa. CLIQUE AQUI E VEJA A MATÉRIA.
“Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas”
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A mãe se debruça sobre o berço de seu filho: “Aqui está meu pequenino, a quem amarei, cuidarei e educarei pelos próximos vinte anos. Quem é você, pequeno Pedro, que foi confiado a mim por Deus?”. Com efeito, essa é uma questão fundamental. Quem é esse pequeno homem? Da resposta à essa questão depende a escolha do tipo de educação que ele irá receber. Se a resposta for de acordo com Jean-Jacques Rousseau (“A criança é boa por natureza”), ela será educada segundo os padrões da sociedade atual. O resultado, lamentavelmente, não é muito empolgante.
DAS SENSAÇÕES À INTELIGÊNCIA
Santo Tomás de Aquino baseou-se no filósofo grego Aristóteles ao dizer que o Homem é um “animal racional”. A mãe protesta: “Meu Pedrinho não é um animal!”. Não; claro que não! Há um abismo entre um felino e um homem: a inteligência. O pequeno Pedro, porém, tem um corpo e seus sentidos — e são esses que solicitam primeiramente a atenção dos pais. Ele precisa receber cuidados físicos, mas desde o início de sua vida, há os bons hábitos que também necessitam ser-lhe transmitidos. Essas são as primeiras bases da educação: ter uma rotina regular para as refeições e a hora de dormir, aprender a obedecer sem chorar, não pôr o dedo na tomada elétrica (e, caso o faça, receberá um tapinha na mão), sentar reto numa cadeira sem se contorcer etc.
É claro que não limitaremos seu desenvolvimento a isso porque sua inteligência e sua vontade precisam ser formadas. Porém, é somente de forma gradual que sua inteligência floresce. É também de forma gradual que a criança adquire a linguagem, que é a ferramenta do pensamento, e que será aperfeiçoada desde a infância até as dissertações filosóficas próprias do último ano escolar. Pouco a pouco ela adquire o hábito do julgamento e da reflexão, e terá muitos momentos de tentativa e erro antes de chegar aos pensamentos que serão totalmente seus. Por esse motivo faz-se necessária uma adaptação da educação à capacidade de compreensão da criança. No início, os pais é que pensam por ela, pela sua incapacidade de fazê-lo sozinha. É inútil dizer a uma criança de três anos que ela precisa comer feijão “porque esse alimento contém vitaminas indispensáveis ao seu crescimento”! É mais eficaz dizer apenas “Coma o feijão ou não terá sobremesa”. Pronto. O resto seria supérfluo. O que a criança é capaz de entender com essa idade, e o que precisa aprender, não são os princípios da boa nutrição, e sim que os pais mandam e o filho obedece. Somente mais tarde a criança entenderá que tudo isso é para o seu bem.Continuar lendo →
Nossos filhos podem se sentirem esmagados pela quantidade de informações deprimentes que matam toda a Esperança. Como podemos fazer crescer neles essa bela virtude?
A água escorre pela testa da pequena Éléonore, enquanto o padre pronuncia as palavras sacramentais que a tornam filha do bom Deus. A Santíssima Trindade habita agora na alma dessa linda menina que, depois das emoções da cerimônia, retomou o seu doce sono! Com a sua vida, Deus deu-lhe também três grandes virtudes, as virtudes teologais: a Fé, a Esperança e a Caridade. Se a Fé e a Caridade nos são bem familiares, a Esperança é, muitas vezes, esquecida. No entanto, devemos nos preparar para o crescimento de Deus através dos atos da nossa vida diária.
O ato de Esperança, que as crianças vão aprendendo à medida que crescem e que é bom repetir todos os dias, ensina-nos isto: esperamos de Deus, com uma Esperança firme, o Céu e a sua graça nessa terra para alcançá-Lo. É essa a atitude de uma criança: confiar em Deus para ir até ele e receber dele o que necessitamos. Para a criança educada numa família cristã autêntica, essa virtude será mais facilmente compreendida: não se apoia no pai e na mãe para progredir em todos os domínios e assim agradar-lhes? Não precisa deles para tudo?Continuar lendo →
No dia 13 de abril de 2024, quase toda a Congregação das Irmãs da Fraternidade São Pio X reuniu-se no Seminário de Écône junto a seu fundador, Sua Excelência Monsenhor Marcel Lefebvre, para celebrar o quinquagésimo aniversário da sua fundação.
Nesta ocasião, as Irmãs apresentaram uma retrospectiva que retrata a história dessa sociedade religiosa.
A reportagem sobre o 50º aniversário das Irmãs em Écône pode ser vista clicando aqui.
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No sábado, 13 de abril de 2024, Pe. David Pagliarani, Superior Geral da Fraternidade São Pio X, rezou uma Missa de Ação de Graças pelo cinquentenário da fundação das Irmãs da Fraternidade, no Seminário de Écone.
Quase todas as Irmãs estiveram presentes neste evento histórico.
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No domingo, 7 de abril de 2024, domingo in Albis ou domingo de Quasimodo, D. Alfonso de Galarreta celebrou uma Missa pontifical na igreja do convento de Saint-Martial, em Ruffec (FRA), durante a qual as Irmãs da Fraternindade São Pio X receberam o hábito e fizeram suas profissões religiosas.
O convento de Saint-Martial, localizado em Ruffec-le-Château, no Indre, é atualmente a sede do noviciado de língua francesa das Irmãs da Fraternidade São Pio X.
O objetivo da Congregação das Irmãs da FSSPX é apoiar o apostolado dos padres da Fraternindade. Seus dois fundadores, Mons. Marcel Lefebvre e Madre Marie-Gabriel Lefebvre, sua irmã, eram membros da Congregação Missionária do Espírito Santo.
Religiosas, consagram-se a Deus através dos três votos de pobreza, castidade e obediência após dois anos e meio de formação em um dos quatro noviciados (locais de formação de freiras) estabelecidos na França, Alemanha, Estados Unidos e Argentina.
Em 2024, a Congregação das Irmãs da Fraternidade São Pio X terá 209 freiras professas em 30 comunidades espalhadas por 10 países: França, Bélgica, Suíça, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Argentina, Gabão, República Dominicana e Austrália.
Durante a cerimônia, cinco postulantes receberam o hábito religioso e ingressaram no noviciado propriamente dito após os seis meses de postulado. Três noviças, depois de concluída a sua formação, emitiram os primeiros votos religiosos. Finalmente, cinco professas emitiram os votos perpétuos.
Apenas uma parte, do grande número de fiéis presentes, conseguiu ser acomodado na igreja, mas um telão instalado no pátio facilitou a visualização da cerimônia pelos demais.
As Irmãs da Fraternidade São Pio X comemoram seu 50º aniversário
Foi em setembro de 1974 que a primeira Irmã ingressou na nascente Sociedade religiosa. No próximo sábado, 13 de abril, a Congregação celebrará seu 50º aniversário no Seminário São Pio X em Ecône, no Valais, Suíça, berço da Fraternidade, na igreja dedicada ao Imaculado Coração de Maria. Todas as freiras devem se reunir para esse jubileu.
Será uma oportunidade para dar graças a Deus e à Providência pelo desenvolvimento deste ramo religioso. Também será uma oportunidade de visitar o túmulo do fundador, Mons. Marcel Lefebvre, que agora repousa na cripta da igreja do seminário.
As religiosas santificam-se e rezam pelas almas: rezemos por elas, especialmente nesta ocasião.
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Irmãs da Fraternidade São Pio X – “A serviço de Jesus em seus sacerdotes”
No seio da Igreja, cada família religiosa ocupa o seu lugar e a sua missão. As Irmãs da Fraternidade São Pio X foram fundadas por Mons. Lefebvre em 1974. Sua irmã, Marie Gabriel, que na época era missionária na África, providencialmente assumiu o trabalho de formar as jovens mulheres aspirantes à vida religiosa, sendo assim a co-fundadora dessa Congregação nascente.
O espírito da Fraternidade está centrado inteiramente na devoção ao Sacrifício da Missa, celebrado segundo as normas do Concílio de Trento e da Tradição da Igreja. Por esta razão, compreendemos porque Mons. Lefebvre colocou as Irmãs sob o duplo patrocínio de Nossa Senhora da Compaixão e de São Pio X.
Seguindo o exemplo de Nossa Senhora, juntamente com seu divino Filho, Sumo Sacerdote, as Irmãs fazem de sua vida uma oração contínua baseada na compaixão e na reparação amorosa, oferecendo-se pela santificação dos sacerdotes e pela fecundidade do seu apostolado. “A caridade de Cristo nos impele”, exclamou São Paulo. Sendo filhas de duas almas missionárias, as Irmãs terão o espírito missionário, não apenas através das suas orações e sacrifícios, mas também através das suas obras. E como as necessidades são múltiplas e variadas, as diversas capacidades de cada uma se unem para responder às exigências de um amplo campo de apostolado.
À imitação de Nossa Senhora e das santas mulheres que seguiram Nosso Senhor e seus Apóstolos, as religiosas ajudam os sacerdotes nas necessidades materiais.
Elas também complementam o apostolado dos sacerdotes com seus próprios trabalhos em paróquias e missões, por exemplo:
Ensinar o catecismo às crianças e prepará-las para os Sacramentos, ensiná-las nas escolas primárias e formá-las nas virtudes cristãs.
Estabelecer bases sólidas de doutrina e piedade para as moças.
Visitar os pobres, os doentes e os idosos, os membros sofredores de Cristo.
Essas são as diferentes funções que as religiosas procuram desempenhar. Como elas próprias vivem de Deus, procurando estar intimamente unidas a Ele, as Irmãs procuram torná-lo conhecido e amado por todas as almas.
As religiosas realizam todas estas obras com o mesmo amor e espírito de sacrifício, sejam eles humildes e ocultos, sejam mais diretamente apostólico.
Deixamos aqui algumas fotos da cerimônia de “tomada do hábito” que ocorreu em um dos nossos noviciados, em Pilar, na Argentina, onde 4 jovens deram o primeiro passo na Vida Religiosa.Graças a Deus e a ajuda das almas beneficentes, o noviciado está em processo de expansão, pois não há quartos suficientes para as irmãs que ali vivem. Confiamos este trabalho às suas orações e generosidade.
“A colheita é abundante.” Senhor, dê-nos muitos santos sacerdotes. E para a santificação dos sacerdotes, dai-nos muitas santas vocações religiosas.
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Ontem, 16 de junho de 2023, teve lugar a cerimônia de Tomada de Hábito de 12 noviças e os Primeiros Votos de outras 10, na Congregação dasIrmãs Consoladoras do Sagrado Coração.
“Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas”
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120 freiras estiveram reunidas neste dia de Tomada de Hábito e Profissões religiosas. Durante a magnífica Missa pontifícia celebrada por D. Fellay cercado por cerca de 40 sacerdotes, Irmãos e seminaristas, 5 postulantes receberam o hábito religioso das Irmãs da Fraternidade São Pio X, 2 noviças emitiram seus primeiros votos e 2 Irmãs fizeram seus votos perpétuos.
Com as cerimônias realizadas neste mês nos outros noviciados de nossas Irmãs, um total de 10 postulantes que vestiram o hábito religioso, 8 que fizeram suas primeiras profissões e 6 que fizeram suas profissões perpétuas, vieram alegrar a Congregação das Irmãs fundada por D. Marcel Lefebvre.
Deo gratias, Magnificat!
“Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas.”
No domingo, 20 de novembro de 2022, foi realizada a cerimônia de Tomada de Hábito de 4 Irmãs da FSSPX (3 Argentinas e 1 Mexicana) no noviciado do Menino Jesus, em Pilar, Argentina.
Pela graças a Deus, a assistência à cerimônia foi muito grande, cerca de 500 pessoas, a tal ponto que a igreja das Irmãs parecia extremamente pequena, enquanto que quando construída em 2015, parecia grande demais para elas.
Na cerimônia estiveram presentes a Superiora Geral das Irmãs, Irmã Maria-Jean, e sua primeira assistente.
A Santa Missa foi rezada pelo Superior do Distrito da América do Sul, Pe. Joaquín Cortés, tendo como diácono o Pe. Carlos Caliri, que pregou o retiro preparatório para as Irmãs, e como subdiácono o Pe. Mario Trejo.
Como referido anteriormente, a assistência à cerimônia foi tal que foi necessário um segundo pároco para distribuir a Sagrada Comunhão no átrio, uma vez que nem todos os presentes puderam entrar na igreja e tiveram de acompanhar a Missa nas galerias adjacentes para a própria igreja, e em seu pórtico, já que as portas tiveram que ser deixadas abertas.
Após a cerimônia, as Irmãs distribuíram um pequeno coquetel aos presentes, e as famílias das Irmãs puderam ficar para comer no parque do noviciado.
Todos nós nos alegramos por essas vocações e rezamos por sua perseverança e por muitas outras santas vocações!
“Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas”
Ainda esse ano, em abril, também tivemos Tomadas de Hábito e Votos Perpétuos entre as Irmãs da FSSPX, em Ruffec (veja aqui).
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Para uma jovem noiva, o maior e mais memorável dia de sua vida é o dia de seu casamento. Quantos sonhos e vãs imaginações antecipam o dia, quanto planejamento e preparação precedem o dia e, esperançosamente, quanta felicidade enche seu coração no dia em que ela se oferece ao seu esposo.
Essa verdade é recíproca a uma irmã religiosa. O maior dia de sua vida é o dia de seu casamento – o dia em que ela entrega seu coração ao seu Divino Esposo. Ao contrário de um casamento sacramental, no entanto, uma religiosa se une ao seu Esposo em etapas: primeiro como postulante, depois como noviça, depois pelos votos temporários e, finalmente, pelos votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência. Seu casamento é tão importante que deve ser preparado ao longo de muitos anos.
De todos os dias de preparação, o mais comovente – certamente para quem observa – é o dia do início do noviciado, quando a jovem recebe seu hábito religioso e faz suas primeiras promessas diante do Santíssimo Sacramento. Este dia tem maior semelhança com um casamento sacramental.Continuar lendo →
Foi neste dia que D. de Galarreta entregou o hábito das Irmãs da Fraternidade São Pio X a 5 postulantes: as novas noviças são agora chamadas: Irmã Maria Joséphine, Irmã Marie Colombe, Irmã Marie Alix, Irmã Marie Lazare e Irmã Marie Siméon.
Durante a mesma cerimônia, a Irmã Marie Espérance, nossa primeira freira japonesa, fez seus primeiros votos, enquanto Irmã Gabriela, Irmã Maria Beatrix e Irmã Maria Judith fizeram seus votos perpétuos.
30 sacerdotes e seminaristas cercaram D. de Galarreta.
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Neste mesmo dia, nos nossos noviciados de Browerville (EUA) e Göffingen (ALE), realizaram-se também as cerimônias de tomada de hábito, primeiros votos e profissões perpétuas, elevando o número de professos para 200 e o número de noviças para 19.
No noviciado de Pilar (ARG), 5 moças estão iniciando seu postulado, enquanto 18 pré-postulantes estão distribuídas entre nossos 4 noviciados, preparando-se para, se Deus quiser, o próximo ingresso!
É com a alma repleta de ação de graças que agradecemos ao bom Deus por essas vocações e Lhe pedimos que envie muitas outras para a Sua Glória!
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“Era uma vez um anjo muito bonito que se chamava Rafael…” Pedro está sentado no chão, aos pés da sua mãe. Domitila se espreme no sofá enquanto Ágata, ajoelhada, chupa o polegar. Os três prestam atenção na sua “alegria da noite”: mamãe contando uma história…
Desde o Gilgamesh, a mais antiga epopeia da humanidade, escrita 1.800 anos antes de Cristo, passando pela Ilíada e a Odisseia, que Homero recitava de casa em casa, e pelas Canções de Gesta, que os trovadores narravam a nossos antepassados, até os contos que nossas vovós contavam perto do fogo, os homens de todas as idades e de todos os tempos sempre gostaram de ouvir histórias.
É muito natural. Por meio de nobres epopeias ou de simples contos, as histórias, sejam ingênuas, fantasiosas, engraçadas ou trágicas, transmitem, num clima de poesia, uma cultura, uma civilização, uma concepção do homem e do mundo. Ao tocar os sentidos e a imaginação, elas nos fazem refletir sobre o bem e o mal, a vida e a morte, os trabalhos e as conquistas, nossa condição humana e o sentido do nosso destino.
Aí está a importância das histórias para a formação de nossos filhos. Mas, não se contentem, queridos pais, em deixar os seus filhos lerem sozinhos. Contatas por vocês, as histórias adquirem uma força de persuasão e uma autoridade muito maior; elas se revestem da sua própria experiência de vida, ao passo que o tom da sua voz, seus gestos e mímicas capturam a atenção e dão vida às histórias.Continuar lendo →
Jeremias desembrulha o presente de aniversário, olha para a história em quadrinhos que ganhou: “Ah! Essa já tenho…” Larga o pacote ao lado, enquanto seus pais, levemente ofendidos, não ousam dizer nada: “Ele ao menos poderia ter dito obrigado…”
É Natal, mas o Sr.e a Sra. Durand estão sozinhos: as crianças cresceram, foram embora. O dia passa sem que nenhuma delas pense em ligar, ainda que para desejar um rápido feliz Natal. “Pelo menos poderiam ter pensado na sua mãe”, resmunga o Sr. Durand.
Esses dois exemplos (imaginários?) mostram que a gratidão mais elementar não é mais natural para nós desde o pecado original. Três obstáculos se juntam para isso.
O primeiro é o orgulho. Se devemos ser gratos, é por um serviço recebido, e recebido muitas vezes porque não conseguimos prestá-lo a nós mesmos: há uma inferioridade que estamos relutantes em reconhecer. Aqui somos constituídos devedores, dependentes dos outros, e nossa autoestima dá um passo atrás. Essa é a razão pela qual algumas crianças sentem embaraço e teimosamente se recusam a pronunciar educadamente o ‘muito obrigado’ que a mãe pede. O que fazer? Armar-se de paciência e coragem para não ceder: mamãe não vai soltar o prato da Paulinha que acabou de servir até ouvir o devido agradecimento.Continuar lendo →
“Mamãe, o Lucas me empurrou!” “Professor, o Vianney está me copiando!” “Mamãe, Joana pegou meu livro!” Como devemos responder a tais acusações? Devemos encorajá-las endossando-as, ou tirar partido dessas informações recém-descobertas? Será que o acusador é movido por um senso de justiça, pelo desejo de ver o triunfo de tudo o que é bom e verdadeiro? Ou será egoísmo e amor-próprio o que inspira tais comentários?
Infelizmente, a última hipótese é mais frequente. Se completássemos as acusações mencionadas, ouviríamos: “Lucas não me empurrou de propósito, mas, não estou pronto para perdoar essa leve falta de respeito involuntária.” “Vianney me copiou, e como ele não é legal, resolvi puni-lo.” “Joana pegou meu livro porque fui egoísta e não queria emprestar.”
Portanto, podemos interromper o acusador dizendo “Eu não escuto dedo-duro.” A criança entenderá que não é correto dizer tais coisas e, em seguida, não dará continuidade à acusação. No entanto, quando essas acusações seguem ocorrendo diariamente, é preciso parar e se dedicar a fazer com que a criança reflita sobre a moralidade dos seus atos.
Por exemplo, ao ouvir uma acusação, podemos responder: “Você acabou de me dizer que Cecilia trapaceou no jogo. Trapaceou mesmo? O que ela fez?” Ao fazer mais perguntas e se aprofundar um pouco mais, a mãe descobre que Cecília não tinha realmente trapaceado: “Só um pouco, mãe, porque ela soprou os dados para que desse um seis e seu cavalo pudesse avançar…”Continuar lendo →
No dia da Festa do Sagrado Coração de Jesus, em Albano Laziale (Italia), 11 postulantes tomaram o hábito religioso das Irmãs Consoladoras do Sagrado Coração, enquanto 2 noviças fizeram suas primeiras profissões. Dom Davide Pagliarani, Superior Geral da Fraternidade São Pio X, celebrou o rito sagrado.
Bem, certamente não se pode dizer que os olhares não demonstraram espanto na sexta-feira (11/06), em Albano. Se, como diz o Doutor Angélico, o espanto é a reação de um homem a um fato cuja causa é desconhecida, sexta-feira havia um bom motivo para se espantar.
Onze moças vestidas de noivas se aproximam do altar, sem que a sombra dos futuros esposos seja vista.
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Mas o Esposo está ali e as espera no altar: é aquele Cordeiro de que fala o Apocalipse.
A cerimónia é simples e poderosa, quase uma composição pictórica, colorida com aquela força expressiva que a Santa Madre Igreja possui em grau eminente: a bênção do hábito, do véu, do rosário, a entrega da vela.
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E então as noivas desaparecem. Uma espera de dez minutos e eis que estão de volta, vestidas do novo hábito de noivas de Cristo. Hábito preto, véu branco. Virgines enim sunt et sequuntur Agnum quocumque ierit.
Que o homem é composto de uma alma e de um corpo a Santa Madre Igreja compreende muito bem. E se a entrega total de si mesma é certamente um ato da vontade movido pela graça, a mudança de hábito é o sinal do ato interno (da vontade).
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Não menos poderosas são as cerimônias que acompanham a profissão das duas noviças. A mudança do véu de branco para preto, a coroação de espinhos, a entrega da cruz. Christo crucifixus sum cruci, diz-nos São Paulo.
Frequentemente, os sacerdotes, em seu ministério, recebem pedidos de orações dos fiéis. Mas se muitos pedem orações aos padres, quem reza por eles?
As Irmãs Consoladoras do Sagrado Coração é uma congregação religiosa que se dedica especialmente à oração pelos sacerdotes. E, a partir desta data, há mais onze fazendo isso.
“Não é saudável amar o silêncio e esquivar o encontro com o outro, desejar o repouso e rejeitar a atividade, buscar a oração e menosprezar o serviço….”, “ensina-nos” o Papa Francisco (Exortação Apostólica Gaudete et exultate ). Ou seja, as religiosas só teriam sentido se fizessem algo, como sustentavam os revolucionários ao suprimir as ordens contemplativas como sendo “inúteis“.
Os que afirmam isso não entenderam que a vida religiosa só tem sentido se se compreende a verdade que um dia o Verbo encarnado pronunciou na pequena aldeia de Betânia: “Marta, Marta, tu afadigas e andas inquieta com muitas coisas, entretanto só uma coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte”.
Que o Senhor da messe faça com que esta verdade seja compreendida pelo maior número de almas possível.
A Congregação das Irmãs da Fraternidade São Pio X tem a alegria, todos os domingos de Quasimodo, de expandir-se durante a cerimônia de tomada do hábito e das profissões.
Neste sábado, 11 de abril de 2021, as fileiras das Irmãs da Fraternidade São Pio X, essas preciosas auxiliares dos sacerdotes, cresceram da seguinte forma:
no noviciado de Ruffec: 1 noviça e 3 profissões perpétuas.
As outras três casas de formação religiosa das Irmãs dão à família: 7 noviças, 2 professas temporárias e 2 professas perpétuas.
Este ano, 15 Irmãs estão dando os primeiros passos na vida religiosa, tomando o hábito ou fazendo os três votos de obediência, castidade e pobreza.
Para essas almas chamadas a viver na intimidade de Deus, a felicidade é grande em subir os degraus que as conduzem à doação total! As Irmãs dão graças a Deus, mas a colheita é abundante e as 210 trabalhadoras são muito poucas. As necessidades são urgentes. Como responder aos apelos das almas que as solicitam em todo o mundo?
Rezemos para obter de Nossa Senhora da Compaixão, padroeira e mãe das Irmãs, numerosas e santas vocações.
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“Paciência e tempo fazem mais do que a força e o ódio”, escreveu La Fontaine. Se há algum domínio onde esse ditado se verifica, é sem dúvida na educação das crianças. Do primeiro choro até o momento dela se tornar adulta, uns vinte e cinco anos se passarão. E assim como o tricô é feito linha a linha, a edução se faz dia a dia.
Paciência na instrução
É desnecessário querer tudo imediatamente. Só poderemos pedir da criança aquilo que é realmente capaz de fazer ou de aprender a fazer. Por exemplo, com uma criancinha, o momento presente ocupa toda a sua atenção; ela não sabe, ou talvez não sabe bem, colocar-se no futuro e prever as consequências a longo prazo dos seus atos, e por isso é tão imprudente.
“João tem seis anos, voltou da escola sem o gorrinho ou sem as luvas e estava nevando. Claro que brincou de jogar bolas de neve durante o recreio com as mãos descobertas e, naturalmente, pegou um resfriado“. É inútil repreendê-lo por sua imprevidência, pois essa cadeia de eventos ainda o ultrapassa completamente. É inútil, do mesmo modo, tentar motivar o seu irmão mais velho de doze anos falando na possibilidade de receber um diploma “cum laude” na faculdade. Nessa idade, tudo isso parece longe demais, enquanto que a partida de futebol com os amigos possui uma atração mais imediata.
Contudo, quando uma criança se torna capaz de cumprir uma tarefa, não ajuda em nada tratá-la como um bebe e não cobrar dela aquilo que pode dar. Continuar lendo →
A honestidade é uma qualidade primordial, indispensável à criança; ao iluminar sua consciência, ela permite que a criança progrida; dá-lhe direito de ser tida como confiável por seus pais e por aqueles ao seu redor. Seu inimigo multifacetado é a desonestidade… Os pais têm a difícil missão de combater esse defeito.
As mentiras das crianças… Como ensinar às crianças a falar a verdade?!
“Eduquem-nas a amar o que é verdadeiro”, diz o Papa Pio XII. Sobre os joelhos de sua mãe, a criança deve respirar esse amor à verdade e compreender o respeito, a admiração e o afeto que um coração reto e sincero merece. Jesus louvou Natanael: “Um verdadeiro israelita, no qual não havia nada de falso” (Jo 14, 6). Também é necessário incutir na criança horror a todo e qualquer tipo de mentira que ofende a Deus, relatando-lhes as maldições dirigidas por Jesus aos hipócritas fariseus (Mt 23, 7), o terrível castigo no qual incorreram Ananias e Safira. Digamos a elas que os mentirosos perdem a confiança dos outros, que eles causam grandes danos e adquirem muitos vícios: “Mentiroso na juventude, ladrão na velhice” Que elas sintam que a desonestidade é uma enorme vergonha para nós, uma degradação. Esses bons princípios, ao serem frequentemente lembrados, vão dar-lhes armas contra as tentações.
“Sede vós respeitosos da verdade e atirai para fora da educação tudo aquilo que não é autêntico e verdadeiro” (Pio XII). Nossa força está no exemplo de uma lealdade zelosa! Ah, alguns parentes relativizam sua responsabilidade nesse ponto. Desculpas esfarrapadas, relatos inventados, promessas ou ameaças jamais cumpridas, histórias inacreditáveis… Os pequenos olhos fixos neles se tornam astutos e ladinos… Dissimulados e mentirosos! Sejamos sempre verdadeiros e retos, sem hesitações ou inconstâncias. A vida diária nos fornece milhares de ocasiões de mostrarmos aos nossos filhos a coragem da verdade, custe o que custar. O exemplo é que forma…
Não deixemos que uma mentira passe despercebida, por falta de tempo, sem intervir. Busquemos, primeiramente, sua causa. A criança malcriada usa esse conveniente “guarda-chuva” por medo, para escapar de admoestações e tormentas inevitáveis. Nesse caso, troquemos essas lições brutalmente impostas por uma disciplina baseada na confiança e apelemos à inteligência e à boa vontade da criança. É nesse contato de coração com coração, próxima a sua mãe, que a criança aprende as regras, interioriza-as e cria o hábito de se abrir, de comunicar suas impressões e de reparar em suas falhas. Também evitemos reprimir com muita frequência… Esses constrangimentos poderiam levá-las a, habitualmente, usar dissimulações e outras formas de destrezas.Continuar lendo →
Há alguma mãe que não deseje que seu filho seja feliz? Seu segredo consiste em abdicar de si mesma; toda mãe sabe disso. Os mais felizes são sempre os que mais se doam! Desejamos educar nossos filhos para a verdadeira felicidade? Pois tudo começa no Servir.
Nem sempre as crianças cooperam. Algumas costumam deixar a mesa assim que terminam de comer; outras assim que o pai veste a roupa para o trabalho. Outras calculam minuciosamente se seus irmãos e irmãs fizeram tanto quanto elas e a mãe, um pouco perturbada, não sabe se deve chamar sua atenção ou esperar que a ajuda venha espontaneamente. O que fazer? Há, porém, no fundo do coração de cada criança, um certo heroísmo que talvez se encontre adormecido. Como despertá-lo?
Essa é a questão; pois há diversas formas de solicitar a generosidade das crianças e, muito frequentemente, é a forma de fazê-lo que irá determinar a resposta delas. Servir traz contentamento. Por que não apresentá-lo dessa maneira? Saibamos penetrar na difícil concha de esforço e mostrar aos nossos filhos a beleza do ato que lhes é pedido.
Façamos com que servir seja algo atraente. Há maneiras entusiasmadas de se pedir “Lave a louça”, “Varra o chão” ou “Coloque a mesa”. Podemos pedir gentilmente: – “Poderia me fazer um favor – e também agradar a Deus – e limpar a mesa?”. Ou talvez: “Mostre ao papai como você varre bem”, e também “Você poderia cuidar da louça? Outro dia você foi perfeito”! Não devemos hesitar em desenvolver ambições saudáveis em nossas crianças ao evocar o que elas poderão se tornar quando ultrapassarem seus próprios limites. Sim, servir é mais do que um sacrifício ou um esforço. Apresentá-lo sempre sob seus aspectos mais árduos poderia desencorajar algumas delas – por isso é necessário que não solicitemos a sua ajuda apenas quando estivermos com pressa ou irritados. Isso faria com que se sentissem obrigadas e ficariam relutantes. Assim, muitas vezes, o aspecto desagradável do ato será ressaltado por um pedido feito de modo áspero. Ao contrário, apelemos ao seu heroísmo oculto; elas podem perfeitamente ter algumas surpresas reservadas para nós!Continuar lendo →
“Senta direito! Guarde os sapatos! Faça menos barulho! Quieto! Você é incorrigível! Vem aqui, agora! Não mexa nisso! Presta atenção!” Uma ladainha assim, de censuras repetidas ao longo do dia pode quebrar até mesmo as vontades mais firmes. Sem dúvida, os pais estão obrigados a advertir, admoestar e castigar os filhos. Mas é também importante encorajá-los — e ainda mais do que censurá-los — e, para isso, é preciso saber elogiar com discernimento. Qual a maneira mais apta de estimulá-los: “Se não me aparecer aqui com nota boa, você me paga!” ou “Estuda, meu filho, você vai conseguir. Tenho certeza de que não me decepcionará”?
O otimismo é uma grande qualidade do educador. Ele permite enxergar as aptidões da criança (sempre existem algumas), ter esperança no seu progresso apesar das dificuldades, não se desencorajar diante do tamanho da tarefa. O otimismo, por sua vez, faz com que a criança adquira confiança em si mesma, o que é indispensável para toda empreitada.
Alain é bagunceiro: o seu quarto nunca está arrumado, os sapatos sujos estão misturados com o Playmobil. Devemos gritar, chamar-lhe de imprestável, reclamar que já mandamos cinquenta vezes que ele arrume aquela bagunça? Claro que não! Isso só fará enraizar no seu espírito a idéia de que ele não mudará nunca. É preciso de início fixar um objetivo simples, concreto, acessível. O sucesso nesse ponto particular servirá de encorajamento para lhe fazer progredir para uma tarefa mais árdua: “Para aprender a arrumar o seu quarto, você vai começar dobrando suas roupas toda noite. Não é difícil, você é capaz e eu vou te mostrar como fazer”. Durante um tempo suficientemente longo (um mês, um trimestre…), nós o ajudamos a cumprir essa tarefa, fechando os olhos para o resto, que virá a seu tempo. “Bravo, vejo que você é capaz de ser um rapaz ordeiro, passou uma semana arrumando as roupas sem que eu tivesse de te mandar fazer. Parabéns! Agora que já sabe fazer isso, você vai começar a pôr os cadernos em ordem depois de terminar a lição. Papai vai colocar uma prateleira para que seja mais fácil.”Continuar lendo →
Fundada em 1974 com a tomada de hábito das primeiras religiosas, a Congregação das Irmãs da Fraternidade São Pio X visa ajudar o apostolado dos padres da FSSPX. Seus fundadores, D. Marcel Lefebvre e sua irmã, Madre Marie-Gabriel Lefebvre, eram ambos da Congregação Missionária do Espírito Santo.
Quando a crise da Fé estendeu sua devastação às almas após o Concílio Vaticano II, D. Lefebvre, guiado pela Providência, fundou a Fraternidade Sacerdotal, e depois a Fraternidade das Irmãs, confiando os primeiros passos a Madre Marie-Gabriel. As Irmãs exercem seu apostolado aos pés do altar, com participação no Santo Sacrifício da Missa, da qual retiram o seu espírito de entrega total, e com uma hora de adoração ao Santíssimo Sacramento, intercedendo pelos sacerdotes e pela hierarquia do Igreja. Seguindo Nossa Senhora da Compaixão, sua principal Padroeira, eles se oferecem em união com a Vítima divina para a salvação das almas, e especialmente das almas sacerdotais.
Uma espiritualidade centrada na Santa Missa
A espiritualidade centrada na Santa Missa é alimentada também pelas Horas da Prima, Sexta e Completas (Laudes, Sexta, Vésperas e Completas aos domingos e festas), meditação, leitura espiritual, o rosário. O embelezamento dos lugares e ofícios litúrgicos será a consequência lógica: o estudo do canto gregoriano e da arte floral, a confecção do linho e das vestes litúrgicas fazem parte das suas várias atividades. Religiosas, eles se consagram a Deus com os três votos: de pobreza, castidade e obediência, após dois anos e meio de formação em um dos quatro noviciados. Em seguida, são enviados a uma das 28 comunidades que atualmente formam a Congregação. Lá encontrarão a vida comum, que é para elas um poderoso suporte nas dificuldades e nas alegrias.
O apostolado que nasce da vida interior
O seu apostolado externo nasce da vida interior de união com Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela favorece e completa a dos sacerdotes da FSSPX em seus Priorados, nas Missões, nas escolas, nas casas de retiro, nas casas para idosos, nos Seminários. As Irmãs dedicam-se voluntariamente às incumbências materiais como o ensino nas escolas (disciplinas gerais nas séries elementares, cursos práticos nas séries secundárias), aulas de catecismo (nas escolas ou Priorados), campos e oratórios, visitas a os idosos e os enfermos, às oficinas, à direção dos coros paroquiais, etc., de acordo com os diversos trabalhos realizados. A Casa Matriz é a sede da obra do Catecismo por Correspondência dedicada à Nossa Senhora de Fátima, bem como o secretariado francês da Cruzada Eucarística. Em 2019, a Congregação contava com mais de 180 Irmãs professas (de 18 nacionalidades diferentes), divididas em 10 países: França, Bélgica, Suíça, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Argentina, Gabão, República Dominicana e Austrália. Os noviciados, lugares de formação das religiosas, estão localizados na França, Alemanha, Estados Unidos e Argentina.
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“Se meus filhos gostassem de ler, receberiam uma formação sólida, não enlouqueceriam em dias de chuva, não seriam alvos fáceis para a propaganda na mídia”. Mas, como podemos despertar nas crianças esse hábito tão desejável?
O número de qualidades que uma criança adquire imitando os que estão à sua volta é incalculável. Se os pais lêem regularmente com prazer e nítido interesse, se as conversas familiares giram em torno de livros lidos por membros da família, grande parte do trabalho já terá sido realizado.
Antes de aprender a ler, a criança se familiariza com os livros no colo da mãe. Muitas vezes, se deixada sozinha, uma criancinha “lerá” um livro de gravuras em 30 segundos; ela terá visto tudo e não terá olhado nada. Com a mãe por perto, aprenderá a examinar todos os desenhos: onde está o galo? Qual a cor do gato? Ao fazer isso, a criança desenvolve a capacidade de se concentrar enquanto adquire um vocabulário rico e preciso.
Quando os livros fazem parte do universo da família, por volta dos cinco ou seis anos, a criança pedirá para aprender a ler. Ela quer fazer como os adultos: está cansada de ter se receber ajuda para ler uma história, e quer entender as alusões que ouve nas conversas das crianças mais velhas. Ofereça-lhe um livro sobre o alfabeto e, até o momento de poder ir para a escola, ensine-a a reconhecer os sons do seu idioma. A instrução em casa pode ir mais longe se a mãe tiver algum treinamento ou conselhos de um professor.
O aprendizado da leitura é fundamental. A leitura tem de se tornar fácil o suficiente para que a atenção da criança não esteja mais voltada para o ato de ler do que para o conteúdo do livro. É preciso banir intrepidamente os livros que empregam o método de alfabetização global ou semi-global, responsáveis por uma quantidade catastrófica de analfabetos ou leitores medíocres. Somente o método fonético está em conformidade com os processos analíticos do intelecto, exercidos pelo cérebro.Continuar lendo →
Tantas mães católicas hoje choram por crianças que se perderam nesse pobre mundo! Quando o filho pródigo voltou para casa, foi porque pensou na incomparável alegria que sentia no local. Há uma maneira muito simples que os pais podem utilizar para desenvolver e fomentar essa alegria: através das canções. A Educação é, acima de tudo, um respiro, e as canções lançam o perfume do bom humor que tanto favorece a saúde física e moral, ajudando a despertar a inteligência, remover os perigos do vício e da corrupção e contribuindo com o crescimento da virtude. É uma inclinação tão natural aos seres humanos que dificilmente se recusam a participar. O que nossas crianças cantarão no futuro, quando seus corações estiverem cheios de entusiasmo, se ninguém se ocupar de sua formação através de boa música? Provavelmente terão prazer em ouvir as canções modernas – esses agentes facilitadores de depravação moral. Sim, a música tem poder sobre o coração dos homens – para o bem ou para o mal. Devemos acrescentar que as canções estimulam nossa capacidade de ouvir, o que pode vir a poupar os jovens de problemas na escola. Além disso, o estudo do ritmo influencia o cérebro, desenvolvendo a lógica e a razão.
Música boa e música ruim.
Como agir de forma concreta nessa questão? Ao ouvirmos belas canções, ajudamos a formatar a capacidade de ouvir de nossas crianças. Prefira sempre a música barroca (Vivaldi, Bach, Haendel, etc.) ou clássica (Haydn, Mozart, etc.), ou mesmo canções folclóricas. A harmonia dos sons deve elevar os sentimentos ao invés de excitá-los ao extremo. Música romântica por demais passional deve ser ouvida com cautela. Devemos obviamente fechar as portas de nossos lares para o tipo de música diabólica como o rock, tão amado por muitos católicos jovens por influência de seus pais. Sim, precisamos levar beleza às nossas crianças, para que tenham nojo do que é ruim. Os pais devem colocar música para tocar em seus carros em alguns momentos, assim devem encher suas salas de belas canções nos domingos e dias de festa. E devem ser os primeiros a cantar, seja uma bela canção folclórica ou católica, utilizando-se de gestual e entonação que cative a audiência. Ao botar os pequeninos para dormir, as mães podem presenteá-los com canções de ninar para coroar um bom dia.
Em todos os momentos.
As crianças aprendem rápido as canções cantadas por sua família, assim como cada gesto e cada coreografia (“Cai cai, balão, cai cai, balão, aqui na minha mão…”). Enquanto crescem, juntam suas vozes às de seus pais quando estão no carro, lavando a louça ou durante as noites em que estão juntos. É bom cantar em coro, pois isso ensina aos pequeninos a segurar suas vozes sem que as mesmas sejam apagadas pelas dos adultos. Deste modo, a música consegue aplacar o tédio. E não é só isso: devemos ouvir música durante os momentos difíceis e tensos (“Não importa o que aconteça, sempre estarei sorrindo…”). Quantos conflitos são serenados e quantas discussões entre irmãos apaziguadas se cantarem juntos! Nada como uma boa canção para criar um ambiente pacífico. Podemos, também, cantar enquanto trabalhamos para que o ambiente se mantenha alegre, assim como quando precisamos encorajar as crianças. Os feriados devem ser cheios de música: antes de abrirem os presentes, pode-se cantar uma canção para o Menino Jesus em frente ao presépio. É também um jeito simples de agradar os outros. Pode-se preparar uma canção para quando se visita os avós, ou nas festas familiares, em aniversários de casamentos e até mesmo cantar letras adaptadas pelos filhos mais velhos (que devem ser encorajados a participar de coros da escola onde aprenderão a controlar a respiração e a voz de forma correta, e também impagáveis peças polifônicas).
Por fim, não devemos separar a necessidade de boa música e do canto da vida espiritual de nossos filhos. Podemos fazer as orações da noite cantando, cantar no momento do Gloria Patri do Terço, podemos dar graças cantando antes e depois das refeições e devemos amar fazer parte da Missa Cantada aos domingos. Cantar é rezar duas vezes: com o corpo e com a alma. E como as disposições do corpo auxiliam as da alma, cantar torna as orações mais fervorosas e intensas – o que podemos observar pelas vezes em que se canta durante a liturgia.
Santo Agostinho disse: “Cantar é para os que amam”. Onde há amor, há alegria, e a alegria é a mãe da Música. Para a Igreja, a Música é uma necessidade e uma expressão de seu Amor. Que possamos fomentar essa necessidade em nossas crianças para que um dia cantem em suas almas a canção interior que é, em si mesma, um manifesto de gratidão.
Grande alegria entre as Irmãs da Fraternidade de São Pio X neste domingo de Quasimodo, 28 de abril: 4 tomadas de habito, 5 primeiras profissões e 8 profissões perpétuas vieram engrossar suas fileiras.
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As almas estão em ação de graças, mas a messe é grande e as 200 operárias são relativamente poucas para atender todos os pedidos feitos às Irmãs ao redor do mundo!
Em Ruffec, uma centena de Irmãs cercam suas pequeninas, que estão dando seus primeiros passos na vida religiosa ou em seu compromisso definitivo. D. de Galarreta presidiu a cerimônia cercado de 20 sacerdotes e seminaristas.
No dia seguinte, segunda-feira, 29 de abril, o altar lateral da magnífica abadia do século XII que abriga o noviciado foi consagrado sob o patrocínio de Santa Ana, modelo das educadoras.
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Então, na tarde do mesmo dia, foi realizado a benção dos sinos da futura igreja da Casa Geral (Sede), em Saint-Michel-en-Brenne. Maria Pia e Marcel-Gabriel cantarão então a Glória de Deus na igreja Saint-Cyran, ainda em construção.
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Muitos moradores se juntaram às freiras para a cerimônia, pois a construção desta igreja é uma alegria para toda a cidade de Saint-Michel-en-Brenne!
No dia 25 de novembro de 2018, a Igreja do Menino Jesus de Praga, do noviciado das Irmãs da FSSPX em Pilar, na Argentina, realizou-se a cerimônia de Tomada de Hábito e Profissão Religiosa.
O celebrante da missa solene foi o Superior do Distrito, Revmo. Pe. Mario Trejo. Duas religiosas receberam o hábito e iniciaram o noviciado e uma, terminado o tempo do noviciado, fez os primeiros votos de castidade, pobreza e obediência.
Muitos fiéis compareceram à cerimônia que, certamente, receberam nesse mesmo lugar as graças do céu que foram derramadas no mundo inteiro pela oblação das religiosas que entregaram suas vidas completamente a Deus.
D. Alfonso de Galarreta, bispo auxiliar daFraternidade Sacerdotal São Pio X, foi quem oficiou durante uma Missa Pontifical celebrada na igreja abacial de Ruffec, adquirida e restaurada pelas religiosas. Ele foi auxiliado pelos padres Christian Bouchacourt, Superior doDistrito da Françae padre assistente, David Pagliarani, diretor doSeminário de La Rejae Bernard Lacoste-Lareymondie, professor doSeminário de Ecône, como diáconos assistentes.
No dia seguinte, em 9 de Abril,o Capítulo Geral das Irmãs da Sociedade de São Pio X,realizada na Abadia de St. Michael em Brenne (França) elegeu a Madre Mary Jean Bréant ao posto de Superiora Geral para um mandato de seis anos. Ela sucede a Madre Marie-Augustin de Poulpiquet. A Irmã Thérèse-Marie Trutt foi eleita Primeira Assistente Geral, e a Irmã Marie-Claire Wuilloud foi eleita Segunda Assistente Geral.
Após o domingo de “Jubilate”, em 22 de abril, três outras noviças vieram aumentar as fileiras da congregação, assim como duas outras novas irmãs professas, dos noviciatos de Browerville, Minnesota (EUA) e Göffingen, Alemanha.
Em 9 de abril de 2018, o Capítulo Geral das Irmãs da Fraternidade São Pio X procedeu a eleição da nova Superiora Geral da Congregação, bem como de suas duas assistentes.
O Capítulo Geral das Irmãs da Fraternidade de São Pio X, atualmente reunido na Abadia de Saint-Michel, em Brenne (França), elegeu na segunda-feira, 9 de abril de 2018, a Madre Marie-Jean Bréant como Superiora Geral para um mandato de seis anos. Ela sucede a Madre Marie-Augustin de Poulpiquet.
A Irmã Thérèse-Marie Trutt foi eleita Primeira Assistente Geral e a Irmã Marie-Claire Wuilloud foi eleita para o posto de Segunda Assistente Geral.
O Capítulo Geral das Irmãs da Fraternidade é um momento especial de graças nessa obra fundada pela Madre Marie-Gabriel. Essa mesma, nascida Bernadette Lefebvre, religiosa das Irmãs Missionárias do Espírito Santo, deixou seu Instituto para fundar em 1974 uma obra fiel à Tradição da Igreja, respondendo assim ao chamado de seu irmão, Mons. Marcel Lefebvre.
Em 22 de setembro de 1974, a primeira postulante recebeu o hábito das Irmãs da Fraternidade. As vocações não tardaram a aparecer, enfrentando a turbulência pós-conciliar, para fazer da Missa, renovação incruenta do sacrifício de Cristo, o centro de suas vidas ao serviço de Jesus por seus sacerdotes.
São Pio X e a Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora da Compaixão, foram escolhidos como os Santos padroeiros da Congregação, que conta hoje com195 Irmãs.
Na sexta-feira, 23 de junho de 2017, Festa do Sagrado Coração de Jesus, foi realizada em Vigne di Narni, no Distrito da FSSPX na Itália, a cerimônia de tomada de hábito e profissão religiosa dos primeiros votos para, respectivamente, 2 postulantes e 3 noviças da comunidadeIrmãs Consoladoras do Sagrado coração .
Duas novas noviças tomaram o hábito e receberam como nome: Irmã Maria Madelena do Amor Misericordioso e Irmã Maria Bernadette de Jesus Crucificado. Ao lado delas a irmã Marie Catherine, irmã Claire e Irmã Marie Véronique fizeram seus primeiros votos.
Foi o Padre Emmanuel du Chalard, sacerdote da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, Assistente do Superior do Distrito da Itália e Capelão Geral das Irmãs Consoladoras do Sagrado Coração de Jesus (que cuidam de um orfanato e uma escola na Índia) quem oficiou a cerimônia. Estavam juntos a ele uma dúzia de confrades, incluindo Pe. Alain-Marc Nély, Segundo Assistente do Superior Geral da FSSPX e Pe. Robert Brucciani, Superior do Distrito do Reino Unido .
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Há 21 anos, em 1996, quando a cooperação entre comunidade das Irmãs Consoladoras do Sagrado Coração e a Fraternidade São Pio X começou, elas eram 6 religiosas professas. No final de 2016 já eram 16 professas, 5 noviças e 2 postulantes.
– Na Casa Mãe de Vigne di Narni (Itália): 7 professas, 3 noviças e 2 postulantes.
– No Priorado de Montalenghe (Itália): 4 professas.
– No orfanato que mantém na Índia: 5 professas e 2 noviças são dedicam a 70 meninas e 10 idosos ou enfermos.
Elas são ajudadas por voluntários – muitos jovens ocidentais que oferecem vários meses de serviços no orfanato – além dos responsáveis pela cozinha e casa de manutenção, sem contar o motorista, o segurança e o responsável por cuidar de 10 vacas.
Mais de cem Irmãs – das195 que compõem a Congregação das Irmãs da Fraternidade São Pio Xestabelecidas nos cinco continentes – estavam presentes na festa de Quasimodo, neste 23 de abril de 2017 para os primeiros votos de duas noviças, a tomada de hábito de outras duas e a emissão dos votos perpétuos de três outras religiosas.
D. Tissier de Mallerais, bispo auxiliar da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, foi quem oficiou durante uma Missa Pontifical celebrada na Igreja da Abadia de Ruffec, adquirida e restaurada pelas freiras. Ele foi assistido pelos padres Christian Bouchacourt, Superior do Distrito da França como padre assistente e Patrick Troadec e Michel Simoulin como diáconos assistentes.
Em 26 de setembro de 2014, a Congregação fundada pela própria irmã de Dom Marcel Lefebvre, comemorou seus 40 anos de existência .