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Arquivos da Categoria: Espiritualidade
O SOBRENATURAL EM LOURDES – PARTE 2/2
Meus senhores, as aparições de Bernadete foram reais? Este movimento universal, esta manifestação grandiosa é apenas uma forma de fanatismo que tem as suas raízes no embuste ou na ilusão? Meus senhores, a realidade das aparições de Massabielle trazem o cunho duma verdade indubitável.
As leis que regem o testemunho histórico dos fatos naturais são as mesmas que regem o testemunho dos fatos maravilhosos. Se o testemunho de Bernadete está revestido das condições devidas para arrastar o consenso, ninguém mais poderá negar a realidade de suas extraordinárias visões.
Ora, ele o está duma maneira soberana. Para que Bernadete seja digna de crédito, basta provarmos que ela não quis enganar-nos nem se enganou: a sinceridade e a ciência de Bernadete. Quem estuda a psicologia de Bernadete, quem observa a alma ingênua desta montanhesa, simples não pode duvidar da sua sinceridade.
A ignorância, a simplicidade, a modéstia, o desinteresse dessa menina, deixam à parte toda a suspeita.
Impossível que Bernadete fosse uma comediante.
Quanto a afligiam os interrogatórios!
Jamais quis focalizar na sua pessoa que mais escondia na solidão do claustro. Continuar lendo
PODER DE MARIA SANTÍSSIMA PARA NOS DEFENDER NAS TENTAÇÕES
O SOBRENATURAL EM LOURDES – PARTE 1/2
Conferência ilustrada com projeções
Meus senhores, não sou eu quem vai fazer conferência. O vivo das telas, o colorido dos quadros, tudo que há de impressionante nas projeções se encarregará de dizer à vossa alma o que a minha palavra não pode nem sabe.
Se algum raio de eloquência brilhar nesta palestra, será o raio de eloquência esmagadora do fato, estudado à luz da crítica sábia dos competentes. Dar-me-ei por imensamente remunerado se depois no santuário da minha alma a vossa consciência me disser: cumpriste o teu dever de padre, de semeador do Evangelho. O trabalho que ides ouvir não tem preocupações científicas: é o trabalho do vulgarizador religioso. Dividi esta palestra em duas partes: — uma histórica e a outra apologética. Na primeira parte ouvireis a narrativa dos acontecimentos de Lourdes, cidade do sul da França; na segunda, vereis que esses prodigiosos acontecimentos provam a existência do sobrenatural, a divindade e a verdade da religião católica que os possui. Ponde em ação as vossas nobres faculdades e contemplai este novo paraíso que Deus plantou na terra e no qual Maria, a nova Eva, a Mãe da vida, oferece o fruto fecundo de extraordinárias bênçãos, de incontáveis benefícios de um coração de mãe.
A GRUTA
Eis ali a gruta, a gruta abençoada, onde a Formosa Senhora aparece a Bernadete Soubirous! Eis ali a gruta selvagem, silenciosa e triste entrelaçada pelos ramos de uma roseira brava! Quem diria que esta solidão seria o lugar de tanta maravilha? Quem diria que a rocha bruta desses ermos seria o teatro das graças mais escolhidas do Altíssimo?
Falando da gruta, o peregrino convertido escreveu o livro Du Diable à Dieu. Adolfo Retté arranca da sua alma na sua obra Un séjour à Lourdes estes belos sentimentos: “Daí se irradiam através das brumas do materialismo, as claridades deste astro fixo: o Sol da graça. Na gruta, o Sursum Corda realizado que se experimenta por toda a parte em Lourdes, toma todo o seu desenvolvimento. Continuar lendo
FELICIDADE DE QUEM SE CONFORMA COM A VONTADE DE DEUS
A SANTA MISSA É UM MEIO SEGURO PARA OBTER AS MISERICÓRDIAS DIVINAS
REMORSO DO CONDENADO: PODIA SALVAR-ME TÃO FACILMENTE
A GLÓRIA IMENSA QUE GOZAM NO CÉU OS RELIGIOSOS
A IDOLATRIA – PELO PE. JOSÉ MARIA, FSSPX
Sermão proferido por ocasião do IV Domingo depois da Páscoa, no Priorado São Pio X de Lisboa, sobre a idolatria em nossos tempos.
A MORTE DESPOJA-NOS DE TUDO
QUARTO DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA: A TRISTEZA DOS APÓSTOLOS E AS DESOLAÇÕES ESPIRITUAIS
MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE POBREZA
QUEM AMA JESUS CRISTO DEVE ODIAR O MUNDO
13 DE MAIO – FESTA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
A IGREJA ONDE ESTÁ JESUS SACRAMENTADO É O SANTUÁRIO MAIS AUGUSTO
O SINAL DA BESTA
O que se segue é a transcrição de um sermão proferido pelo Revmo. Pe. Gabriel Billecocq, FSSPX, na St. Nicolas-du-Chardonnet, a principal igreja da nossa Fraternidade em Paris. É um texto muito equilibrado, uma advertência salutar para evitar os excessos na qual podemos nos inclinar nestes tempos difíceis e um lembrete ainda mais salutar de que devemos permanecer sempre focados na “única coisa necessária”: Deus e Sua vontade.
Fonte: SSPX Great Britain – Tradução: Dominus Est
É uma visão verdadeiramente apocalíptica que a Igreja nos dá hoje no Evangelho, com Nosso Senhor descrevendo o que aparentemente é o final dos tempos – tempos difíceis, dolorosos, cujos dias serão abreviados pelo bem dos eleitos, como nosso próprio Senhor nos diz.
Percebam que todos nós temos uma pequena de curiosidade em saber como essas coisas vão acontecer, como será o final dos tempos, e talvez alguns dos senhores tenham sido curiosos o suficiente para pegar e ler o livro do Apocalipse e tentar adivinhar muito concretamente, muito materialmente, como essas coisas vão acontecer. Os senhores terão lido sobre as famosas bestas e a “marca da Besta”, o sinal da Besta.
Meus queridos fiéis, nossa curiosidade sobre essas coisas tende a ser mórbida. A curiosidade mórbida existe: uma curiosidade que nos atrai mais para o pecado do que para o belo e o bom. Podemos vê-la por nós mesmos – há exemplos ao nosso redor. É triste ver quantos jovens são atraídos por imagens ruins, ao invés de ler o Evangelho ou se interessar pelo que nosso Senhor fez durante Sua vida. E temos que admitir que podemos ser afetados por essa curiosidade mórbida quando pensamos no final dos tempos, imaginando como será o Anticristo, como nascerá, quem será, como seremos capazes de reconhecê-lo, qual será a marca do Anticristo… E sabemos que as pessoas agora estão fazendo todo tipo de especulação sobre essas coisas. Ao mesmo tempo que o Apocalipse diz no que cada um dos eleitos será marcado com o selo de Deus – e eu nunca tive um único fiel que se aproximasse de mim e me perguntasse o que é o selo de Deus. Todos perguntam: “O que é o selo do demônio? Qual é a marca da Besta?” Ninguém pergunta: “O que é o selo de Deus?” Meus queridos irmãos, este é apenas um exemplo de como nossa curiosidade se volta mais facilmente para o que é mau e feio do que para o que é bom e belo, e isso é uma coisa triste. Continuar lendo
A SALVAÇÃO É A ÚNICA COISA NECESSÁRIA
O NADA DOS BENS DO MUNDO
O VALOR SOBRENATURAL DA CRUZ – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX
Sermão proferido por ocasião do III Domingo depois da Páscoa, no Priorado São Pio X de Lisboa, sobre o valor da cruz para os católicos a e história de Jó.
DA TIBIEZA
O PENSAMENTO DA ETERNIDADE
DO AMOR QUE SÃO JOSÉ TEVE A JESUS E MARIA
DA MORTE
DA ORAÇÃO DEPENDE A NOSSA SALVAÇÃO
TORMENTOS INTERIORES DO PECADOR
Contritio et infelicitas in viis eorum, et viam pacis non cognoverunt — “Aflição e calamidade há nos caminhos deles; e não conheceram o caminho de paz” (Sl 13, 3)
Sumário. Pobres pecadores! Pretendem ser felizes por meio dos pecados, mas como assim servem ao demônio, que é um tirano, só encontram a amargura e remorsos. É só Deus quem dá a paz, e Deus a dá a seus amigos, mas não a seus inimigos. Quantos homens se tornariam grandes santos, se sofressem por Jesus Cristo o que sofrem para se condenarem. Por isso gritam desesperados no inferno: Cansamo-nos no caminho do pecado! Não sejamos nós tão insensatos e aprendamos à custa dos outros.
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Pobres pecadores! Pretendem ser felizes por meio dos pecados e só encontram amargura e remorsos: Contritio et infelicitas in viis eorum. O que? Quereis a paz? Não, não, diz o Senhor: Para os ímpios não há paz (1). Primeiramente porque o pecado traz consigo o receio da vingança divina. Quando se tem por inimigo um homem poderoso, não se pode comer nem dormir tranquilamente, e o que tem Deus por inimigo, poderá estar em paz?
O que vive em pecado, ó! Como treme quando sente um tremor de terra, ou ouve o trovão! Qualquer folha que se move, o espanta; foge sempre, sem ver a quem o persegue: Fugit impius, nemine persequente (2). Quem é que o persegue? O seu próprio pecado. Caim, depois de ter assassinado o irmão Abel, muito embora o Senhor lhe afiançasse que ninguém lhe faria mal, passou o resto da vida, como diz a Escritura, fugindo sem cessar de um lugar para outro. Quem era o perseguidor de Caim, senão o seu próprio pecado?
O pecado, além disso, traz consigo o remorso da consciência, esse verme implacável que rói incessantemente. Vai o desgraçado pecador ao teatro, a um banquete; por toda a parte lhe diz a consciência: Estás na desgraça divina; se viesses a morrer, para onde irias? O remorso da consciência é um sofrimento tão grande, que alguns se suicidaram para dele se livrarem. Um desses foi Judas, que, como se sabe, se enforcou desesperado. Continuar lendo
03 DE MAIO – FESTA DA INVENÇÃO DA SANTA CRUZ
CONVIVÊNCIA DE SÃO JOSÉ COM JESUS E MARIA
ITE AD JOSEPH – PELO PE. JOSÉ MARIA, FSSPX
Sermão proferido por ocasião da Festa de São José Artesão, no Priorado São Pio X de Lisboa, sobre como recorrer ao pai adotivo de Jesus nas tribulações (01/05/22)