FORMAÇÃO MJCB 2020 – 50 ANOS DA FSSPX – TRANSMISSÃO AO VIVO

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20 a 22 de Novembro de 2020 – Transmissão ao vivo

Devido às restrições atuais, o número de vagas para a participação presencial na Formação de 2020 ficou bastante reduzido. Além disso, todos os anos muitas pessoas deixam de participar por conta da distância e dos custos de viagem envolvidos.

Pensando nisso, pela primeira vez ofereceremos a oportunidade de participação a distância da Formação, com transmissão ao vivo de todas as conferências durante os três dias de evento.

ADQUIRA SEU INGRESSO PARA ASSISTIR À FORMAÇÃO AO VIVO

De modo a cobrir as despesas envolvidas com a realização do evento e sua transmissão, o custo de participação é de R$25, que podem ser pagos por boleto ou cartão. Após confirmação de pagamento, você receberá um usuário e senha para acessar a área de transmissão do evento.

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Pagamento online 100% seguro. São aceitos todos os cartões e boleto bancário.

Programação da Formação 2020

Sexta, 20/11/20

17h – Conferência de abertura

18h30 – 2ª Conferência

Sábado, 21/11/20

9h30 – 3ª Conferência

11h30 – 4ª Conferência

15h – 5ª Conferência

17h30 – 6ª Conferência

21h – Fórum

Domingo, 22/11/20

9h – 7ª Conferência

10h30 – Missa Solene

 

Como funciona o acesso?

Quando seu pagamento for confirmado, você receberá instruções de acesso por e-mail. 

Importante:

  • O acesso ao evento é pessoal e intransferível. Não é permitido compartilhar seus dados de acesso com terceiros (o sistema bloqueia)
  • Uma família pode assistir, junta, ao evento usando o mesmo login, desde que no mesmo computador
  • Se você não puder assistir ao vivo, não se preocupe: a gravação de cada conferência ficará disponível para assistir até segunda, 23/11/20.

A UNIDADE DA HUMANIDADE

L'unité du genre humain • La Porte Latine

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

O Bom Deus quis que os homens nascessem de um só homem e de uma só mulher – que ela mesma fosse tirada dele – para que a unidade da raça humana fosse perfeita. De fato, “Porque ninguém aborreceu jamais a sua própria carne, mas nutre-a e cuida dela”(Ef. 5, 29). Foi o pecado que destruiu este plano de Deus. Assim, o Gênesis conta o assassinato de Abel por seu irmão Caim, imediatamente após a narração do pecado original.

A Redenção deveria restabelecer as coisas da maneira mais maravilhosa no mistério do Verbo Encarnado, mas não suprimindo toda divisão entre os homens. Ao contrário, Deus se dirigiu à serpente tentadora, profetizando: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua raça e a dela” (Gn 3, 15). Toda a História Sagrada descreve as muitas separações que o Bom Deus permitiu ou ordenou: Abraão deixou sua família; Isaac, e não Ismael foi o escolhido; Jacó foi preferido a seu irmão Esaú … O que São Paulo disse ao louvar a fé poderíamos repetir sobre as divisões e separações que narra a Sagrada Escritura: “E que mais direi ainda? Fartar-me-ia o tempo, se eu quisesse falar de Gedeão, de Barac, de Sansão, de Jefté, de David, de Samuel, e dos profetas.“(Hb. 11, 32)

Os homens nunca aceitaram este plano divino. Não é incrível que o único evento narrado pelo Gênesis entre o Dilúvio e o chamado de Abraão seja a construção da Torre de Babel? Nada é dito sobre a história dos homens sobre como eles se multiplicam novamente, exceto a tentação de estabelecer uma unidade da humanidade sem recorrer a Deus. “Vinde, façamos para nós uma cidade e uma torre, cujo cimo chegue até ao céu: e tornemos celebre o nosso nome antes que nos espalhemos por toda a terra.”(Gn. 11, 4). Deus não demorou a castigar esta pretensão de restabelecer uma união dos homens que não fosse baseada no amor e serviço de Deus: “Vinde pois, desçamos, e confundamos de tal sorte a sua linguagem, que um não compreenda a voz do outro.”(Gn. 11, 7) Continuar lendo

CARTA DO PE. PAGLIARANI SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ORDEM TERCEIRA DA FSSPX

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

O Superior Geral da Fraternidade São Pio X, Pe. Davide Pagliarani, escreve aos fiéis e amigos da FSSPX sobre a importância da Ordem Terceira nos tempos atuais:

Caros fiéis e amigos da Fraternidade São Pio X,

Esta carta é dirigida a todos aqueles que aspiram à santidade; a todos aqueles que buscam um caminho fácil e uma ajuda eficaz para alcançar o Céu; a todos os católicos que amam sinceramente a FSSPX e que desejam estar mais intimamente ligados a ela. Sobretudo, dirige-se a todas as almas sinceras que amam a Nosso Senhor e que querem prova-Lo dando-Lhe “algo a mais“.

Não vos falarei aqui do sacerdócio, nem da vida religiosa, mas de outro meio que a Igreja dá aos fiéis para lhes ajudar: a Ordem Terceira. Todas as grandes Ordens religiosas têm uma, e se Mons. Lefebvre desejava fundar uma Ordem Terceira para a Fraternidade, é porque a via como um meio poderoso de santificação.

A Ordem Terceira é um dos “ramos” da FSSPX. Tornar-se membro da Ordem Terceira é, portanto, pertencer à família da Fraternidade, da mesma forma que Padres, Irmãos ou Oblatas. Significa entrar em sua vida, seu combate, suas alegrias e preocupações; significa apoiar todos os outros membros com a própria fidelidade e ser ajudado por todos quando a luta se torna cansativa e falta coragem. Este é, enfim, o dogma da Comunhão dos Santos, tão belo e consolador, vivida todos os dias! Continuar lendo

CARTA DO SUPERIOR GERAL AOS MEMBROS E FIÉIS DA FSSPX POR OCASIÃO DO 50º ANIVERSÁRIO DE SUA FUNDAÇÃO

“O motivo, a razão de ser de todos os nossos combates, é a vida de união a Nosso Senhor, Rei”.

Caros membros e fiéis da FSSPX,

É uma verdadeira alegria para mim poder me dirigir a vós neste momento tão particular da história da nossa Fraternidade, que é a celebração do seu jubileu de ouro.

O 50º aniversário da Fraternidade Sacerdotal São Pio X é antes de tudo uma oportunidade para uma verdadeira e profunda ação de graças. E essa ação deve ser dirigida primeiro a Deus, que não cessa de nos manter e de nos encher de satisfação, apesar das provas, e que nos fortifica nessas mesmas provas: se a cruz jamais esteve ausente nesse meio século de história, é preciso ver nisso a prova de uma benevolência particularíssima da Providência, que só permite os males para a edificação de seu reino e a santificação de seus fiéis servidores; e também ao nosso fundador, que nos soube transmitir os tesouros mais preciosos da Igreja com a chama ardente de uma intrépida caridade, iluminada por uma fé profunda e sustentada por uma esperança indefectível na caridade do próprio Deus: “credidimus caritati”.

O 50º aniversário nos convida também a recapitular nossa situação hoje: essa chama recebida de nosso fundador ainda está viva? Exposta a todas as ventanias de uma crise que se prolonga indefinidamente, tanto na Igreja quanto na sociedade inteira, essa preciosa chama não corre o risco de vacilar e se enfraquecer?

Por um lado, os combates de todos os tipos, que duram e que não vemos o fim, tendem a nos cansar: realmente ainda temos que lutar? Por outro lado, após meio século de lutas, a Fraternidade São Pio X pode achar que está muito confortavelmente acomodada, e que ela desfruta de uma relativa tranquilidade. Tal acomodação e tal tranquilidade, não seriam perigosas? Essa chama, que agora está em nossas mãos para ser transmitida àqueles que nos seguirão, há necessidade de reavivá-la?

Não é supérfluo verificar se sempre temos bem presente em nosso espírito a razão de ser da nossa Fraternidade, se nós buscamos seu verdadeiro objetivo, fazendo um bom uso dos meios que estão à nossa disposição para consegui-lo. Isso é até mesmo indispensável se realmente quisermos continuar com o mesmo ímpeto desses primeiros 50 anos. Continuar lendo

A PSICOLOGIA DO AMOR

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Dom Lourenço Fleichman OSB

No mundo em que vivemos é moeda corrente as pessoas só quererem fazer o que lhes agrada. Que seja por prazer do corpo, ou pelo prazer de ter dinheiro, ou pelo prazer de se sentir influente, livre e independente, somos formados, à nossa revelia, a detestar as coisas árduas, maçantes, rotineiras, obrigatórias. Que elas tenham um quê de dificuldade ninguém discute. Que a nossa tendência seja a de diminuir a dureza das suas realizações, é compreensível. O que não pode ser é a revolta tomar conta do nosso coração sempre que temos alguma coisa obrigatória a fazer. No fim das contas, tudo o que é de nosso dever é feito com pressa, de qualquer maneira, sem a atenção necessária ou pelo dinheiro que vamos receber. A revolta a que me refiro não é necessariamente uma revolta barulhenta e explosiva. Pode ser apenas o sentimento surdo e escondido de um ódio acumulado.

Se examinarmos com atenção o ambiente cultural em que vivemos, constatamos, por exemplo, que os homens do nosso tempo passam a semana em função da sexta-feira, aguardando o fim do serviço do último dia útil para, enfim, voltar a ser “normal”. O que significa ser “normal”? Para uns, passar o tempo numa festa, numa discoteca, na porta de um botequim assando uma carninha na brasa e tocando um som com os amigos. Para outros, o sofá e a televisão, umas latinhas de cerveja. Muitos preferem passar duas horas num engarrafamento para ir à praia. Tudo isso, é claro, regado com algum sexo, muita alegria, e a sensação de que não há entrave para nada, que somos poderosos para fazer tudo, ao menos durante algumas horas, até que o monstro da segunda-feira volte a rosnar nos obrigando a retomar a vida maçante do trabalho. Vejam que não trato aqui do descanso merecido e legítimo, mas da busca de uma liberdade total que é mais um posicionamento cultural – melhor seria dizer espiritual: não enquanto coisa religiosa propriamente, mas enquanto coisa do espírito humano.

Quando se trata das crianças, já de há muito que é assim. Não se pode mais imaginar um adolescente que ame o seu estudo, como aquela obrigação amorosa que o eleva e o forma no saber. Nem se pode dizer que é culpa deles, pois há décadas que o estudo é sinônimo de dinheiro. Eles se arrastam até uma faculdade e são precipitados no liquidificador do que se chama “mercado de trabalho” onde brilha a purpurina de um futuro paradisíaco do dinheiro que tudo compra. Eles também, pobres crianças, só pensam na sexta-feira e nas férias. Depois, é a praia, as festinhas, a liberdade. Daí a grande revolta típica do nosso mundo “evoluido” quando os pais procuram orientar seus filhos em alguma atividade formadora, cultural ou religiosa. Eles encaram esta tentativa como o grande obstáculo à sua liberdade e já não temem mais enfrentar os pais e lhes jogar em rosto uma série de insultos. Continuar lendo