Arquivos da Categoria: Espiritualidade
A RESSURREIÇÃO DOS CORPOS NO DIA DO JUÍZO
DO GRANDE MAL QUE É O DESAFETO DE DEUS
A NOSSA PERFEIÇÃO CONSISTE NA CONFORMIDADE COM A VONTADE DIVINA
XIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: OS DEZ LEPROSOS E O PECADO DE INGRATIDÃO
DA DEVOÇÃO À DIVINA MÃE
A PRISÃO DE JESUS E AS MÁS OCASIÕES
A USURA É PECADO?
Usura é a cobrança de juros pelo uso de dinheiro como se ele tivesse algum tipo de poder produtivo por si próprio. São Tomás de Aquino pergunta-se essa pergunta – a saber, a usura é pecado? – na Suma Teológica (II-II, q. 78, art. 1) e responde, categoricamente, de maneira afirmativa. A razão que ele dá para isso é que o dinheiro não é algo que permanece após ser usado (p. ex., uma casa, cujo uso é remunerado quando ela é alugada), mas que é consumido quando é usado (p. ex., comida, cujo uso não tem preço, apenas seu valor de venda). Essas são suas palavras:
Comete injustiça aquele que vende vinho ou trigo e que pede pagamento duplo, isto é, um pelo retorno da coisa vendida em igual medida, o outro pelo preço do uso, que se chama usura… Agora, o dinheiro, conforme o Filósofo, foi inventado principalmente com o propósito de troca; e, consequentemente, o fim principal do dinheiro é seu consumo ou alienação, através do qual ele se converte em troca. Consequentemente, é ilícito em essência receber pagamento pelo uso do dinheiro emprestado, cujo pagamento é conhecido como usura: e, assim como um homem está obrigado a devolver bens adquiridos ilictamente, também está obrigado a devolver o dinheiro que recebeu a título de usura.
Não há dúvida de que a usura é o que movimenta a sociedade capitalista moderna ao longo do seu caminho destrutivo do materialismo, e que isso é responsável por depressões e guerras mundiais. Se, porém, a usura sempre é um pecado mortal, isso não significa que não pode haver um juro justo, desde que ele não seja cobrado pelo valor do dinheiro em si, pois este é um mero meio de troca e não tem nenhum poder produtivo em si mesmo, como o trabalho ou um bem imóvel têm. O Pe. Walter Farrell, O.P., resume essa idéia bem em A Companion to the Summa (III, 239): Continuar lendo
JESUS NO SANTÍSSIMO SACRAMENTO NÃO DESEJA SENÃO DISPENSAR GRAÇAS
O PAI NOSSO EXPLICADO
BEM-AVENTURADO DAQUELE QUE SE CONSERVA FIEL A DEUS NA ADVERSIDADE!
ANGÚSTIAS DA ALMA DESCUIDADA NA HORA DA MORTE
NECESSIDADE DA MANSIDÃO E DA HUMILDADE PARA O RELIGIOSO
XII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O BOM SAMARITANO E O DIVINO REDENTOR
GRANDEZAS INEFÁVEIS DE MARIA SANTÍSSIMA
GRANDES PENAS DE JESUS SOBRE A CRUZ
A SANTÍSSIMA EUCARISTIA É UMA FORNALHA DE AMOR
OS BENS DO CÉU SÃO INEFÁVEIS
O QUE DEVEMOS FAZER PARA TRANSFORMAR NOSSAS AÇÕES EM ORAÇÃO?
São Paulo respondeu a essa pergunta quando escreveu: “Logo, ou comais, ou bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus… Tudo que fizerdes, fazei-o pelo Senhor e não pelos homens”. Santo Agostinho ensina que devemos converter nossa vida, nossas ações, nossas ocupações, nossas refeições, até mesmo nosso repouso em um hino de louvor a Deus: “Que a harmonia de vossa vida se eleve como uma canção, para que vós jamais cesseis de rezar… Se vós desejais louvar, canteis, portanto, não apenas com vossos lábios, mas dedilheis as cordas do saltério das boas obras; vós louvais quando trabalhais, quando comeis e bebeis, mesmo quando descansais, quando dormis; vós louvais mesmo quando estais em paz”. Santo Tomás expressa, resumidamente, o mesmo pensamento: “O homem reza na medida em que direciona toda sua vida a Deus”
É o amor que direciona toda nossa vida a Deus. A maneira prática de direcionar todas as nossas ações dessa maneira é oferecer cada uma delas à Santíssima Trindade em união com Jesus Cristo vivendo em nós e de acordo com Suas intenções.
Devido à nossa natureza decaída, nossas intenções e nossos pensamentos facilmente tendem para o pecado, e, se seguissemos as inclinações de nossos sentimentos, nossas obras seriam pecaminosas. Portanto, devemos renunciar a nossas próprias intenções para nos unir às de Jesus. Ao iniciar qualquer ação, devemos renunciar a todos os nossos sentimentos, todos os nossos desejos, todos os nossos pensamentos, todos os nossos desejos para entrarmos, de acordo com a palavra de São Paulo, nos sentimentos e intenções de Jesus Cristo.
Quando nossas ações perduram por algum tempo, é útil renovar essa oferenda voltando o olhar para o Crucifixo ou, melhor ainda, para Jesus vivendo em nós, e elevar nossa alma a Deus através da repetição de jaculatórias. Dessa maneira, nossas ações, mesmo as mais comuns e básicas, tornar-se-ão uma oração, uma elevação da alma a Deus, e nós, portanto, cumpriremos o ensinamento de Jesus: “Orai e Vigiai”.
O PENSAMENTO DA MORTE FAZ PERDER O APEGO AOS BENS DO MUNDO
NÃO SE PERDOA A TODOS O MESMO NÚMERO DE PECADOS
OUTRA MEDITAÇÃO PARA O XI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES:O SURDO-MUDO E AS CONFISSÕES SACRÍLEGAS
XI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O MILAGRE DO SURDO-MUDO E OS ESPIRITUALMENTE MUDOS
SERMÃO DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
Proferido pelo Pe. Samuel Bon, do Priorado da FSSPX em Lisboa.
DAS HUMILHAÇÕES E DESPREZOS QUE JESUS CRISTO SOFREU
A MISSA É UM SACRIFÍCIO DE AGRADECIMENTO PROPORCIONADO À DIVINA BENEFICÊNCIA
DO CORONAVIRUS AO REINO DE SATANÁS
[Reproduzimos aqui a carta enviada pelo Pe. Laurent, capucinho, aos terciários franciscanos, sobre a questão do coronavirus]
Fonte: Permanencia
Caros terciários,
Desde a nossa última carta, muita coisa aconteceu. A chegada repentina do coronavírus, as ações tomadas em seguida pelos governos da maioria dos países: levará algum tempo até que se tenha o recuo necessário para uma análise completa da situação. No entanto, desde já, importa considerar tudo de um modo católico, afim de nos portarmos em tudo como filhos de Deus.
Em primeiro lugar, gostaríamos de exprimir nossa compaixão por todas as famílias afetadas pela epidemia. Que Deus conceda descanso eterno a todas as almas que se foram, e que se digne a secar as lágrimas de todos que choram (Is 25, 8). Nossa compaixão também se estende a todos vocês, que foram privados dos sacramentos, especialmente durante a Semana Santa e a Páscoa. Seus padres fizeram o possível para contornar o problema com as medidas toleradas pela lei. Tenham certeza de que continuam rezando especialmente por vocês.
Mas o dever do sacerdote é também, e acima de tudo, o de jogar a luz da fé nessas provações. Ora, as pragas que nos tocaram são um castigo e visam a nossa conversão. “Minha vontade é a morte do ímpio? diz o Senhor Deus. Não é antes que ele se converta e viva?” (Ez 18, 23).
Uma punição coletiva
Nossos pecados pessoais merecem nosso castigo pessoal, neste mundo ou no outro. Quanto às sociedades, elas não sobreviverão a este mundo. Assim, é a partir desta vida que a justiça divina se exerce contra elas. Deus costuma enviar um castigo coletivo (epidemias, guerras, desastres naturais ou sociais), para que as sociedades ‘entrem em si’ (Lc 15,17) e voltem-se para Ele. Continuar lendo