Em 12 de dezembro de 2017, 37 líderes de associações pró-vida e pró-família assinaram uma declaração de “fidelidade à verdadeira doutrina, e não aos pastores que erram”.
Fonte: FSSPX News (Agradecemos ao nosso amigo Sr. Adolfo J. G. Correa por ter cedido, gentilmente, a tradução)
Os signatários pertencem a associações ao redor do mundo: França, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Bélgica, Itália, Canadá, Estados Unidos, Nicarágua e Venezuela. François Legrier, presidente do Movimento Católico das Famílias, Philippe Piloquet, presidente da SOS para os Mais Pequenos e Yves Tillard, presidente da Ação para Famílias e Escolas, são alguns dos signatários por parte da França.
Como assinalam seus autores, este juramento de fidelidade identifica-se com a postura da Súplica Filial ao Papa Francisco, lançada em setembro de 2015 e assinada por 900.000 pessoas, seguida da Declaração de Fidelidade à Doutrina Imutável da Igreja sobre o Matrimônio em 2016, das cinco Dubia dirigidas ao Papa pelos quatro cardeais em 19 de setembro de 2016, pela Correctio filialis de 23 de setembro de 2017 e pelo apoio à Correctio filialis oferecido por 250 teólogos em 4 de novembro. Nenhuma dessas declarações recebeu resposta do Papa Francisco.
Juramento de fidelidade ao autêntico ensino da Igreja
O número de crianças inocentes assassinadas pelo aborto durante o último século é maior ao de todos os seres humanos que morreram em razão das guerras na história humana. Nos últimos cinquenta anos estamos testemunhando o constante aumento de ataques à estrutura da família, tal e como foi planejada e desejada por Deus, capaz de criar o melhor ambiente para a prosperidade da humanidade e, sobretudo, para a educação e formação das crianças. O divórcio, a contracepção, a aceitação de atos e uniões homossexuais e a disseminação da “ideologia do gênero” têm causado danos incalculáveis à família e aos seus membros mais vulneráveis. Continuar lendo
Mães improvisadas. São tais porque mamãe não as preparou para essa vocação. Não as educou para isso. Não lhes formou nem a vontade nem o coração e tão pouco lhes coordenou as reservas morais. Hoje são mães desorientadas, de gestos frouxos e vacilantes. Guiam-se apenas pelo instinto materno, egoísta e cego tantas vezes.
A casa de família 

O mal que uma grossa saraivada produz num formoso campo de trigo, e que um furacão produz numa árvore cheia de flores, o mesmo mal produz o pecado mortal na infância. Ficai-o sabendo, ó mães cristãs, tanto para interesse de vossos filhos, como para vosso próprio interesse,— «há só uma desgraça séria e temível, uma única prova terrível: o pecado. Os laços que os inimigos nos estendem, os ódios com que nos perseguem, as injustiças, as calúnias, a espoliação de nossos bens, o exílio, as guerras, as tempestades do mar, o terramoto do mundo inteiro, tudo isso é nada. Todos esses males são momentâneos; apenas prejudicam o corpo, mas não fazem mal à alma. Mas o pecado mortal rouba-nos a amizade de Deus, e prepara-nos a eterna condenação.
Os discípulos da Sabedoria são uma assembléia de justos e a sua comunidade é marcada pela obediência e o amor.
Fonte: 
Só pode ser na casa. Na casa de família. Na casa que se fecha, não para isolar-se da cidade, mas para abrigar da chuva e do vento a boa sementeira da amizade. 

O temor de Deus é o princípio da sabedoria.
O célebre presidente dos estados Unidos, Jorge Washington, quando contava seis anos, recebeu de presente uma machadinha com a qual ia desbastando tudo quanto encontrava; maltratou a tal ponto uma cerejeira inglesa, tirando-lhe a casca, que a árvore devia fatalmente morrer. Na manhã seguinte, quando o pai viu a sua querida árvore em tão lamentável estado, tomou-se de furor e perguntou quem havia praticado aquela ação bárbara. Aparece, entretanto o pequeno Jorge com sua machadinha, e o pai intuiu imediatamente, que este era o culpado. Á vista disso, indagou sério:
Já atrás observamos que contentarem-se os pais com ensinar à criança as verdades e os deveres do cristianismo, sem lhes fazerem compreender o espírito, sem lhes incutirem a prática da lei de Deus, seria uma obra muito incompleta. Também, depois de ter ordenado à mãe que instruísse os seus filhos, Deus acrescenta: Cultivai-os e vergai-os sob o jugo da virtude, desde a mais tenra mocidade. É preciso efetivamente começar cedo esta cultura do coracão, porque é tanto mais fácil ensinar para o bem as crianças, quanto elas são mais novas e mais tenras. Além disso, as primeiras impressões que recebe a criança são as mais vivas e as que ficam mais tempo gravadas no coração. É como um vaso novo, que conserva sempre o cheiro do primeiro líquido que conteve. Fénelon queria que se formasse a criança para a virtude, mesmo antes de falar.
Aborrece-se muita dona de casa porque o pó lhe entra por toda parte e lhe dificulta manter o asseio na casa. Pior do que o pó é a dor. Não há porta que possa vedar a entrada. Dores físicas, dores morais provenientes das imperfeições pessoais, das justaposições de naturezas dissemelhantes.
Estranharás talvez que um religioso te estimule à alegria e jovialidade e pensarás que haveria coisas mais importantes para as quais poderia ele impelir-te. No entanto, quero mostrar-te que também a alegria é um dom de grande preço que um religioso com muita razão pode colocar em teu coração.
7.º) Oportuna
Além de conhecerem os filhos, devem os pais saber como agir, a fim de alcançarem os desejados efeitos. Não bastam boas intenções. A correção tem normas e técnicas. Sem isto, poderá ser contraproducente. Vejamos qual deve ser a boa correção. 
Deus confiou à mulher um encargo duplamente importante: santificar a família por sua vida e trabalhos, e dar aos filhos primeira educação. Cumpra ela, conscienciosamente, esse dever, e grande cópia de graças fará fluir sobre a humanidade. Para torná-la apta à sua missão, comunicou-lhe o Criador, a par de outros dons, o amor à ordem e a atenção às coisas pequenas. Exercitar retamente este amor à ordem é, portanto, um dever que Deus exigirá, principalmente dela.

“Ora et labora – Reza e trabalha!” Era esta a divisa usada por uma antiga Ordem. Quanto mais fielmente os membros daquela Ordem se apegavam a esta divisa, tanto melhor se tornava para a sua virtude e perfeição, para a sua alegria e felicidade, para o bom êxito e prosperidade de seu trabalho. Mas, isto que com proveito se aplica aos habitantes do claustro, tem também a sua repercussão para as pessoas do mundo, e para estas, talvez, com mais vantagens do que para as primeiras. Como já incuti em teu coração o amor à oração, quero agora recomendar-te o trabalho.
Quando a inteligência da criança está desenvolvida, o sacerdote encarrega-se de completar, pelo catecismo, a educação religiosa. As mulheres verdadeiramente cristãs dão-se por felizes, vendo terminar a sua obra, por um mestre mais hábil e mais experimentado que elas. As mães, que pelo contrário, deixaram os seus filhos submersos na ignorância das coisas mais necessárias, são as que menos empenho mostram, em lhes fazer seguir as instruções familiares do catecismo. É todavia para toda a mãe, e principalmente para uma mãe negligente, uma obrigação rigorosa mandar ao catecismo os seus filhinhos. E que pretextos plausíveis poderão alegar, para deixarem de cumprir este imperioso dever? Precisais do vosso filho? Não importa. Sois pobre e é preciso que ele trabalhe para ganhar o pão de cada dia? Não importa também. Em qualquer dos casos, deveis mandá-lo ensinar, e reservar-lhe alguns instantes para isso. Tendo obrigação de prover às necessidades do seu corpo, porque haveis de desprezar o cuidado da sua alma, resgatada pelo sangue de Jesus Cristo? Uma mãe que tem fé sincera, encontra sempre tempo para mandar um filho ao catecismo e ao trabalho.
A castidade das jovens é de capital importância para a conservação dos bons costumes na sociedade. Se as moças guardarem, rigorosamente no trajar e em todo o proceder, decoro e modéstia, será este o melhor impulso para a moralidade. Sendo, portanto a pureza de coração do sexo feminino de tamanha importância para a moralização da sociedade, deverás gravar bem, no espírito e no coração, e seguir fielmente as normas expostas neste capítulo.
– Escute, meu bem: eu obedecerei a você, unicamente, nas coisas que forem razoáveis e aprovadas por Deus…. – Assim me dizia minha ilustre esposa. Mas porque, ao mesmo tempo, se julgava árbitra do que era razoável e permitido por Deus, ficou minha autoridade reduzida a figura de retórica. De resto, porém, tenho uma mulherzinha adorável. Assim vem classificada por um marido a usurpadora da autoridade na família.
Eu creio: isto é, estou firmemente convencido das verdades que vou professar. Estou certo de que não erro, crendo-as, porque me foram ensinadas por Jesus Cristo, o Filho de Deus, que não pode enganar-Se, nem enganar-nos; porque a razão nos faz compreender, e o próprio Deus nos ensinou, que é a perfeição infinita. Estas verdades foram depois ensinadas pelos apóstolos, os amigos de Jesus Cristo, que receberam de Deus o privilégio de não poderem nem enganar-se, nem enganar os homens, privilégio de que goza hoje, e de que gozará até à consumação dos séculos a santa Igreja Romana, isto é o Papa, e os Bispos conjuntamente com ele, porque Jesus Cristo prometeu estar com eles até ao fim do mundo, afim de os preservar de todo o erro.