“O DEVER DOS FIÉIS PARA A RESTAURAÇÃO DO REINO SOCIAL DE JESUS CRISTO”

ESTE CAPÍTULO FOI RETIRADO DO LIVRO ORIGINAL: LA ROYAUTÉ SOCIALE DE N.S . JÉSUS-CHRIST D ‘ APRÈS LE CARDINAL PIE- PE . THEOTIME DE S. JUST 

NIHIL OBSTÁT KR. EVARISTUS A LUGOUNO, Cens. dep. Cristae, 25 Martii 1925.IMPRIMI POT EST KR. KUNESTUS A S ° STEPHOJO, Min. Prov.
Lugduni, 13 Aprilis 1920.IMPRIMATUR J. CAMVKT.
Vic. gen. Namurci, 5 Oecembris 1925.

Tradução: Witor Lira

CAPÍTULO I:

O DEVER DOS FIÉIS PARA A RESTAURAÇÃO DO REINO SOCIAL DE JESUS CRISTO

A família e a prática pública do culto cristão-A afirmação da sua fé na vida pública e na sua vida social. Afirmação da sua fé na vida pública e nas suas relações sociais. – Oração para o reino social.

O primeiro dever dos fiéis, para ajudar a restauração social-cristã, é sobretudo fazer reinar Jesus Cristo em suas mentes por meio da instrução religiosa.

“A única esperança de nossa regeneração social, diz o bispo Pie, repousa no estudo da religião… o primeiro passo de volta para a paz e a felicidade será “o retorno à ciência do cristianismo.” [1]

O Bispo Pie insiste neste ponto que é essencial para ele, porque, aos seus olhos, o renascimento social-cristão da França está intimamente ligado ao renascimento catequético. Em quatro sermões pregados na catedral de Chartres, explicou longamente aos fiéis a importância do estudo da religião e indicou-lhes os método a ser utilizado neste estudo. [2]

Estes sermões do jovem vigário da catedral de Chartres, dados em 1840, ainda são notavelmente atuais, e não conhecemos nada mais claro e mais persuasivo. Ao relê-los, todos os fiéis serão fortemente encorajados a dar em suas vidas o primeiro lugar à instrução religiosa.

Com efeito, como não ser tocado por palavras tão verdadeiras e tão fortes? Continuar lendo

O COMBATE DO GETSÊMANI

Meditemos um pouco sobre a agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras onde, “triste até a morte”, aceitou o cálice de sua Paixão para a salvação de nossas almas.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

A nossa redenção dependeu de dois fiat: o de Maria, na Anunciação, quando aceitou tornar-se mãe do Salvador, e o de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras, quando a sua vontade humana se submeteu à vontade do Pai. “Não a minha vontade, mas a sua (1)”. Por três vezes repetiu esta oração em um lugar que nunca mereceu tanto o nome de Getsêmani”, o “lagar” de olivas. Alí, a alma do Salvador sofreu uma agonia (αγωνία, combate em grego), uma tristeza, uma angústia tão extrema que, segundo suas próprias palavras, poderia ter causado sua morte. São Lucas nos dá uma ideia da violência desta luta, dessa luta, ao descrever o suor de sangue que provocou(2). O Coração de Jesus foi prensado, esmagado como uma oliva para que nossas almas pudessem ser ungidas com o óleo da graça.

Nunca Nosso Senhor pareceu tão humano, pedindo a Pedro para vigiar, mesmo que por apenas uma hora, com Ele(3) e implorando a seu Pai que removesse este cálice de tão horrível amargura. Qual é a natureza deste cálice? Quais são os sofrimentos apresentados a Jesus? Continuar lendo