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TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO: O TESTEMUNHO DE SÃO JOÃO BATISTA E A MODÉSTIA CRISTÃ
MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE PACIÊNCIA
NA CRUZ ACHA-SE A NOSSA SALVAÇÃO
JESUS, HOMEM DE DORES DESDE O SEIO DE SUA MÃE
AMOR QUE O FILHO DE DEUS NOS MOSTROU NA REDENÇÃO
RETRATO DE UM HOMEM QUE ACABA DE PASSAR À OUTRA VIDA
DEUS ENTREGA O PRÓPRIO FILHO À MORTE PARA NOS DAR A VIDA
SEGUNDO DOMINGO DO ADVENTO: O ENCARCERAMENTO DE JOÃO E A UTILIDADE DAS TRIBULAÇÕES
INEFÁVEL DIGNIDADE DE MARIA SANTÍSSIMA
QUAIS SEJAM OS QUE EM VERDADE SEGUEM A JESUS CRISTO
JESUS ILUMINA O MUNDO E GLORIFICA A DEUS
O VERBO SE FAZ HOMEM NA PLENITUDE DOS TEMPOS
O DECRETO DA ENCARNAÇÃO DO VERBO
O PECADO DE ADÃO E O AMOR DE DEUS PARA COM OS HOMENS
PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO: A TEMERIDADE DO PECADOR E O DIA DO JUÍZO
MARIA SANTÍSSIMA CONDUZ OS SEUS SERVOS AO PARAÍSO
A PAIXÃO DE JESUS CRISTO, NOSSA CONSOLAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA À SANTA MISSA
A DOCILIDADE EM RELAÇÃO À RAZÃO E AOS CONSELHOS DADOS E A UTILIZAÇÃO DO PODER MORAL DO SENTIMENTO
Quando a inteligência é sinceramente esclarecida, quando se elevou à altura dos princípios, quando se lhe dissiparam as obscuridades numa consulta ponderada, que resta fazer?
Nada mais resta que tomar a decisão e pô-la em prática sem demora.
1º – Que vossos filhos, pais que nos ledes, se habituem a dizer: “Tenho a obrigação de o fazer, faço-o!”
2º – Que acrescentem: “Faço-o imediatamente!”
Que não adotem nunca esta expressão dos covardes: “Eu bem sei, mas…”
Se o fizessem, quando se trata de coisas conscientemente graves, pecariam contra a razão: e isto é terrivelmente perigoso. Se o fizessem quando se trata de coisas naturais, a vontade perderia toda a delicadeza, toda a sensibilidade, toda a prontidão; deformar-se-ia.
É por isso que às pessoas que têm um programa de vida e não o seguem, diremos francamente: “Se não quiserem seguir o seu programa, queimem-no”!
A utilização do poder moral do sentimento
Que é preciso para bem agir?
É preciso acrescentar à luz fria da idéia pura a paixão arrebatadora do sentimento.
“Só o sentimento que move o coração dá impulsos que triunfam da apatia, ou desperta essas emoções favoráveis que contrabalançam e substituem as emoções hostis“.
(Payot, Educação da vontade, t. II, cap. III, em J. Guibert, ob)
Quais são os sentimentos que exercem sobre a vontade uma ação mais eficaz e mais duradoura?
São o temor e o amor.
De resto, o temor não é mais que uma forma do amor. Ele é, diz-nos Bossuet, “um amor que, vendo-se ameaçado de perder o que procura, se inquieta com esse perigo“.
(Conhecimento de Deus e de si mesmo, cap. I, p.6)
Foi esse sentido que Joubert escreveu: Continuar lendo