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Nesta semana, continuaremos com o Pe. Alexander Wiseman, analisando mais detalhadamente o contexto remoto da Crise, explorando as filosofias de Immanuel Kant e René Descartes, bem como seus erros. O padre discutirá como essas ideias de alguns séculos atrás não apenas influenciaram a Igreja, mas também lançaram as bases para quase todo o nosso pensamento atual.
Um estudo realizado em dezembro de 2024, com base em observações clínicas e conhecimento espiritual, mostrou que o rosário pode ser benéfico como remédio para a alma e o corpo.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
O estudo destaca, em primeiro lugar, um primeiro elemento: as repetições “litânicas” do rosário parecem ter um efeito benéfico sobre as tensões. Elas também promovem a estabilidade emocional e geram uma sensação de paz geral.
Ao contrário de muitas técnicas de “atenção plena” que enfatizam a neutralidade e o desapego, o rosário se baseia em um compromisso pessoal, em um relacionamento. Em outras palavras, não se trata de um mantra encantatório, mas um diálogo.
Christian Spaemann, um renomado psiquiatra austríaco, procura demonstrar essas diferenças. Em uma entrevista recente à jornalista Barbara Wenz, Spaemann explica que o rosário abre não apenas a mente, mas também o coração, para uma presença maternal, tangível e duradoura. Continuar lendo
No quarto domingo depois da Epifania, a Igreja lê, na Missa, a narração da Tempestade no mar, que é contada pelos três Sinópticos, segundo o texto mais breve de todos, que é o de São Mateus: tem apenas quatro versículos, mas a narração é feita com energia tão formidável, que parece um gravado em cobre ou madeira, com quatro traços principais. São Mateus é o mais saboroso e enérgico dos três Sinópticos. A Bíblia de Bover-Cantera diz: “Este Evangelho pertence à literatura escrita; o de Marcos, à oral”. É um erro grave que denota muito atraso em exegese. Com toda certeza, os quatro Evangelhos pertencem ao gênero que hoje lingüistas, etnólogos e psicólogos chamam estilo oral; e foram recitados de memória antes de serem fixados em pergaminho — ao menos os três primeiros — como as rapsódias de Homero, o Vedanta, o Corão, o Poema del Myo Cid e, em realidade, quase todos os monumentos religiosos ou épicos da Antiguidade. Esta noção, que hoje em dia se possui cientificamente, resolve de um golpe a falsa Questão Sinóptica, que preocupou a eruditos durante dois séculos; e que consiste em terem os Evangelhos, por um lado, algumas diferenças entre si e, por outro, uma concordância maciça; como pode se ver neste relato que os três Sinópticos trazem. Isto deu causa a uma confusão enorme na cabeça dos sábios alemães, alguns dois quais chegaram a negar a autenticidade destes três documentos religiosos, até que Marcel Jousse descobriu as admiráveis leis do estilo oral.
Coisa incrível: há uma tempestade tal no Mar de Tiberíades, que as ondas invadem a barca dos pescadores; e Jesus Cristo dorme. Fingiria dormir, como dizem alguns, para “provar seus discípulos”? Não, dorme, com a cabeça apoiada em um banco. Essa maneira de experimentar os outros com coisas fingidas é uma palhaçada inventada por algum mal mestre de noviços: a única coisa que prova verdadeiramente é a vida, a verdade, a realidade; não as ficções. Tampouco é verdade que Deus tenha proibido a Eva o Fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal para prová-la; proibiu-o porque, simplesmente, este fruto não lhe convinha, nem a ela nem a ninguém. Deus não faz tolices, mas há gente inclinada a atribuir-Lhe as tolices próprias. Deus fez o homem a sua imagem e semelhança; mas o homem retribuiu; porque, quantas vezes o homem não refez a Deus à sua imagem e semelhança!
Jesus Cristo é notável: dorme de dia, no meio de uma tormenta; e de noite deixa a cama e sobe até uma colina, para rezar até a madrugada. Não o despertam o bramir do vento, o golpe da água, os gritos dos marinheiros mas, à noite, o desperta um gemido ou uma mulher com hemorragia que lhe toca o vestido. Dona Madalena, minha avó, dizia: “Jesus Cristo é bom, não digo nada, mas, quem O pode entender?” Só uma criança ou uma animal podem dormir nestas condições em que os três Evangelistas dizem que Cristo realmente “dormia“; e também um homem que esteja tão cansado como um animal e que tenha uma natureza tão sã como a de um menino. Sabemos que muitos homens de natureza privilegiadamente robusta podiam dormir quando quisessem; como Napoleão I, por exemplo, do qual se conta que podia fazer isto: dormir quando lhe parecia bem, sobretudo nos sermões; e foi preciso despertá-lo na manhã da batalha de Austerlitz. Ao contrário, Napoleão III, seu sobrinho, não pregou os olhos na noite do golpe de Estado de 1851 e se levantou três vezes para ver se tinha dormido a sentinela. Isso porque Napoleão I foi um herói; mas, Napoleão III, uma imitação de herói: um palhaço. Continuar lendo
A recente nomeação de um bispo revela as aplicações das aproximações do Vaticano II.
Pe. Jean-Michel Gleize, FSSPX
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
O cardeal Robert Francis Prevost tornou-se o Papa Leão XIV em 8 de maio desse ano de 2025. No dia 22 de maio seguinte, o novo Vigário de Cristo confirmou a eleição do padre Beat Grögli, pároco da catedral da diocese de St. Gallen, na Suíça(1). De acordo com os termos de uma concordata assinada em 1845 entre a Santa Sé e a Igreja Católica no estado suíço, o Bispo de St. Gallen é escolhido pelo Capítulo da catedral com a participação do colégio católico local, uma espécie de parlamento eclesiástico eleito pelos católicos da diocese e também composto por leigos. A Santa Sé pode então confirmar ou invalidar a eleição do bispo, o que, segundo a eclesiologia do Código de 1917, equivale a investir este bispo eleito com seu poder de jurisdição, mesmo antes de receber a sagração episcopal. O mesmo acontece com o bispo de uma igreja particular, seguindo o exemplo do Papa: o bispo recém-eleito, designado como tal para ser investido de seu poder, recebe seu poder diretamente de Cristo pelo próprio fato de aceitar sua eleição, no caso do Papa, e o recebe diretamente do Papa pelo próprio fato de que este último confirma sua eleição, no caso do bispo diocesano de uma igreja particular. Em ambos os casos, a atribuição do poder de jurisdição permanece independente da atribuição do poder de ordem, que ocorre com a consagração episcopal.
Um exemplo histórico atesta esse fato: o cardeal Ottobone Fieschi, sobrinho do Papa Inocêncio IV, foi eleito 186º sucessor de Pedro em 11 de julho de 1276, para substituir o beato Inocêncio V. Ele seria Papa somente até 18 de agosto, data de seu falecimento. E fez isso sem ter recebido a sagração episcopal e nem mesmo a ordenação sacerdotal, permanecendo como um simples diácono durante os 39 dias de seu pontificado. Continuar lendo
Caros fiéis,
Há 350 anos, em 13 de junho de 1675, uma das grandes aparições de Cristo ocorreu a uma freira da Visitação de Paray-Le-Monial. Essas aparições haviam começado em 27 de dezembro de 1673. Em 13 de junho, Cristo revelou o seu coração divino à sua serva e queixou se a ela: “Este é o coração que amou tanto os homens, que não poupou nada a ponto de ser exaurido e consumido para mostrar-lhes o seu amor”.
A irmã Margarida-Maria Alacoque foi escolhida para transmitir o desejo do Sagrado Coração de ser honrado com esse título e de reinar sobre as almas e as sociedades por meio de seu coração adorável e misericordioso. A devoção ao Sagrado Coração já existia na Igreja, mas a partir de então se espalhou por todo o mundo, incentivada pelos papas. Em agosto de 1856, Pio IX instituiu a festa do Sagrado Coração para toda Igreja.
Para entender melhor essa devoção, vamos relembrar os diferentes significados da palavra coração, e que nos leva a distinguir em Jesus: o coração de carne, que é o órgão em si; o coração simbólico, o órgão emblemático do amor; o coração metafórico, expressão para designar o amor, que é o amor sem nenhuma ligação com o órgão material. Continuar lendo
Ora, se também por causa também dos nossos pecados futuros, por Ele previstos, a alma de Cristo esteve triste até a morte, sem dúvida, algum consolo Cristo receberia também de nossa reparação futura, que foi prevista quando o anjo do céu Lhe apareceu (Lc 22, 43) para consolar seu Coração oprimido de tristeza e angústias.
Fonte: SSPX USA – Tradução: Dominus Est
Estas palavras, extraídas da Encíclica Miserentissimus Redemptor, escrita em 1928 pelo Papa Pio XI, convidam os fiéis a cultivar um espírito de reparação ao Sagrado Coração de Nosso Senhor. O mês de junho, que a Santa Madre Igreja designou como o mês em que se celebra a Festa do Sagrado Coração, é um tempo para os católicos fazerem visitas regulares ao Santíssimo Sacramento, oferecendo orações e sacrifícios pelos seus pecados e os de toda a humanidade.
Embora honrar o Sagrado Coração tenha raízes que remontam à Igreja primitiva, esta devoção especial ao amor ardente de Cristo pela humanidade está intimamente associada a Santa Margarida Maria Alacoque, uma freira Visitandina do século XVII no convento de Paray-le-Monial. Foi a esta humilde freira que Cristo revelou Seu desejo de que uma festa especial de reparação ao Seu Sagrado Coração fosse estabelecida na sexta-feira após a oitava de Corpus Christi (ou terceira sexta-feira depois de Pentecostes). É a partir das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida que surgiu a Devoção das Primeiras Sextas-feiras, prática que garante que as reparações ao Sagrado Coração sejam feitas ao longo de todos ano litúrgico.
A festa e mês do Sagrado Coração não são apenas um tempo de oração “simples” ou passageira. Pelo contrário, está ligada aos sacrifícios, com a reparação feita pelas ofensas contra Nosso Senhor. Os fiéis católicos devem se preparar para participar plenamente esse mês, com suas ações externas, penitências e horas santas desempenhando um papel vital, conforme desejado por Pio XI. Continuar lendo
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Nesse segundo episódio, o Pe. Wiseman analisa o “Contexto Remoto” da Crise – ou seja, as próprias origens da Crise na Igreja. Começaremos no século XIV com o Nominalismo e, em seguida, passaremos para os erros de Martinho Lutero, como esses dois tópicos estão conectados e qual foi a resposta da Igreja naquela época.
Também é hora de voltar às aulas… do catecismo!
Fonte: FSSPX
A Sra. Márcia, uma conselheira municipal de educação, esquerdista obviamente, analisa o último boletim escolar de seu Jonathan, aluno do terceiro ano do ensino médio do Colégio Paulo Freire: ufa! Seu filho mais velho tem uma boa média em matemática, então podemos esperar que opte pelo ramo de exatas e, por que não, que consiga entrar em uma universidade publica de matemática… E sonha com Jonathan assumindo um cargo de prestígio e bem remunerado em uma grande empresa… Que mãe não tem grandes ambições para o filho?
A Sra. Joana, que é mãe e dona de casa, abre o envelope com o boletim escolar de Manoel, aluno do nono ano do Colégio Sagrado Coração de Jesus. À frente das outras matérias, ela lê: “Catecismo: primeiro lugar com 09”. A avaliação da disciplina é muito elogiosa: Manoel tem um espírito muito bom, cuida bem dos pequenos de sua equipe, sabe como ser útil. E a mamãe sonha um pouco: como será o filho dela no futuro? Um pai forte com uma família grande? Um padre, talvez? Que mãe não tem grandes ambições para seu filho?
Sim, toda uma concepção de vida é revelado na maneira como os pais analisam os boletins escolares de seus filhos. O que eles esperam de sua escola? Que seus filhos aprendam equações de segundo grau? É claro, mas “os pagãos não fazem o mesmo”? Eles matricularam seus filhos em escolas tradicionais só porque a disciplina é melhor, os deploráveis métodos modernos não são aplicados e os resultados no vestibular são espetaculares? Essas são razões boas e louváveis, é claro, mas isso não é o principal: “Era necessário praticar estas coisas, mas não omitir aquelas”, sem esquecer que uma escola católica é, antes de tudo, católica! Continuar lendo
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O site Radio Spada extraiu do Duc in altum essa intervenção de um “sacerdote anônimo”, cuja visão compartilhamos em grande parte.
Fonte: Radio Spada – Tradução: Dominus Est
Caro Valli,
Sou sacerdote e li, vi e ouvi (artigos, podcasts, blogs, Twitter etc.) expressões de um irreprimível e irrefreável tripúdio pela eleição do novo Papa, qualquer outro Papa que não fosse um Francisco II (melhor dizendo Desmanzelado II), que fosse pelo menos um pouco decente e que, pelo simples fato de ser outro alguém, sancionasse a saída do pesadelo distópico que durou cerca de duas décadas.
A exultação e o desejo de voltar (de voltar a poder dizer “viva o Papa“) transbordaram em projeções entusiasmadas, imaginativas e, por vezes, segundo alguns comentários, até mesmo infantis e grotescas, sobre as expectativas em relação ao Eleito.
Cada gesto seu se torna épico, cada movimento deve forçosamente indicar uma mudança de ritmo, cada palavra um marco na qual a História nunca mais será a mesma. E quando não há nada marcante, se inventa.
Agora, me permita observar que essa maneira de tratar os gestos e as palavras do Santo Padre é parte fundamental de um problema estrutural e grave de um certo catolicismo alterado que faz da Igreja o Corpo Místico não de Cristo, mas do Papa e que, entre outras coisas, contribuiu para aquela síndrome hipodoutrinária de imunodeficiência à heterodoxia que permitiu que o Papa Francisco dissesse e fizesse as mais escabrosas atrocidades em meio aos aplausos constrangidos de um Colégio Episcopal reduzido a uma claque da parterre norte-coreana. Continuar lendo
Dois testemunhos de fontes muito diferentes apontam para a desordem cada vez mais clara iniciada pelo Concílio Vaticano II, continuada pelas reformas pós-conciliares, agravada em particular pelo recente pontificado findado e que só pode ser resolvido por um retorno determinado à Tradição da Igreja.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Os números falam por si
Primeiramente, um padre que não se impressiona mais com o Vaticano II não hesita em listar os números do colapso pós-conciliar. No site de língua espanhola Infocatolica, em 15 de março, o padre madrilenho Jorge Guadalix escreveu: “As expectativas do Vaticano II eram altas. Todas as esperanças eram justificadas. Mas, sejamos honestos, algo deu errado.
“Trabalhamos na vinha do Senhor com todo o entusiasmo do mundo, absorvemos a mais fervorosa teologia pós-conciliar, dedicamos nossas vidas à causa do Evangelho. A primavera chegou? Não estou convencido. Nem um pouco convencido. Este ano marcará o 60° aniversário do seu encerramento.”
Sessenta anos depois, o que foi alcançado? O Pe. Guadalix responde sem rodeios: “Até agora, temos feito algo… mas os números falam por si. A secularização maciça [redução ao estado laico] de religiosos e padres, especialmente na década de 1970, nos assustou. O desastre do declínio das vocações para o ministério sacerdotal e a vida religiosa foi camuflado por uma média de idade que, no entanto, continuou a aumentar, ano após ano, e em ritmo cada vez mais acelerado.” Continuar lendo
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Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Iniciam-se hoje as publicações da Série “Crise na Igreja”, que será disponibilizada no Canal da FSSPX no Youtube.
Obra da FSSPX americana, a série “Crisis” trata da atual crise de fé na Igreja. São dezenas de episódio que analisam a história, os antecedentes, os fato e as consequências do caos que a Igreja enfrente no século XXI.
Nesse primeiro episódio, o Pe. McFarland, FSSPX discorre que não podemos falar sobre essa crise a menos que determinemos exatamente se há ou não uma crise de fato. E, embora isso possa ser bastante óbvio, analisaremos maneiras específicas e sintomas distintos dessa crise que é o maior desafio que a Igreja Católica já enfrentou.
CARTA ENCÍCLICA
OCTOBRI MENSE
DE SUA SANTIDADE
PAPA LEÃO XIII
A TODOS OS NOSSOS VENERÁVEIS
IRMÃOS, OS PATRIARCAS,
PRIMAZES, ARCEBISPOS
E BISPOS DO ORBE CATÓLICO,
EM GRAÇA E COMUNHÃO
COM A SÉ APOSTÓLICA
SOBRE O ROSÁRIO DE NOSSA SENHORA
Veneráveis Irmãos,
Saúde e Bênção Apostólica.
Convite ao Rosário
1. Ao aproximar-se o mês de Outubro, já agora consagrado à beatíssima Virgem, é para Nós coisa sumamente grata relembrar as solícitas recomendações que, nos anos precedentes, vos dirigimos, ó Veneráveis Irmãos, a fim de que em toda parte os fiéis, impelidos pelo vosso zelo autorizado, se volvessem, com reavivada piedade, para a grande Mãe de Deus, para a poderosa auxiliadora do povo cristão; a ela recorrendo suplicantes, durante o mês inteiro, com o rito do santo Rosário: Rosário que a Igreja habitualmente usou e divulgou, sobretudo nos tempos mais tempestuosos; e sempre com o desejado êxito.
2. Temos a peito manifestar-vos, também este ano, o mesmo desejo, e renovar-vos a mesma exortação. Impele-nos a isto urgentemente, e a isso nos estimula, o Nosso amor à Igreja, cujas angústias, antes que se aligeirarem, crescem cada dia mais em número e em aspereza.
Males que afligem a Igreja
3. A todos são conhecidos os males que Nós deploramos: a luta desapiedada contra os sagrados e intangíveis dogmas, que a Igreja guarda e transmite; a zombaria da integridade da virtude cristã, que a Igreja defende; a trama de calúnias de mil modos urdidas; o ódio fomentado contra a sagrada ordem dos bispos, e principalmente contra o Romano Pontífice; os ataques dirigidos, com a mais impudente audácia e a criminosa impiedade, contra a própria divindade de Cristo, no intuito de extirpar pelas raízes e de destruir a obra divina da Redenção, que força alguma poderá jamais destruir nem cancelar. Continuar lendo
À luz da doutrina de Leão XIII, faz-se urgente o retorno ao objetivo principal da Igreja, a salvação das almas.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Os acontecimentos atuais na Igreja convidam-nos a refletir a figura e o ensinamento do Papa Leão XIII, cuja solicitude em questões sociais, ilustrada pela Encíclica Rerum novarum (1891), é frequentemente evocada por seu atual sucessor. No entanto, o rico ensinamento doutrinário do predecessor direto de São Pio X diz respeito a muitas outras áreas da doutrina católica, em particular sobre a questão da Igreja, conforme discutido na Encíclica Satis cognitum (29 de junho de 1896) sobre a unidade da Igreja.
Ora, sendo a Igreja a extensão da obra do Salvador, a melhor maneira de explicar sua unidade é especificar seu propósito:
Como a missão divina [de Jesus Cristo] deveria ser duradoura e perpétua, fez discípulos aos quais transmitiu Seu poder e, tendo enviado sobre eles do céu “o Espírito da verdade”, ordenou-lhes que fossem por toda a Terra e pregassem fielmente a todas as nações o que Ele mesmo havia ensinado e prescrito, para que, professando Sua doutrina e obedecendo a Suas leis, a humanidade pudesse adquirir santidade na Terra e, no céu, felicidade eterna.
Este é o plano segundo o qual a Igreja foi constituída, estes são os princípios que presidiram ao seu nascimento.
O papel da Igreja é, portanto, conduzir as almas à santidade aqui na terra e ao céu no futuro. Essa é a tarefa principal, e o trabalho de civilização, pacificação e preocupação com os problemas terrenos decorrem espontaneamente dela, embora sejam tarefas secundárias. A missão principal é evangelizar, transmitir a fé, porque “quem crer e for batizado será salvo; quem não crer será condenado” (1). Continuar lendo
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Uma equipe internacional de especialistas reconstruiu o rosto de Santa Tereza d’Ávila (1515-1582) usando tecnologias digitais de ponta e dados históricos. Esta iniciativa, revelada em 28 de março de 2025, no 510º aniversário de seu nascimento, reconstruiu com precisão o rosto original de Santa Tereza quando ela tinha cerca de 50 anos de idade, informa o site espanhol Religion Digital.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
A equipe, liderada pelo antropólogo italiano Luigi Capasso, da Universidade Gabriele d’Annunzio de Chieti-Pescara, trabalhou com a professora Jennifer Mann, do Instituto Vitoriano de Medicina Forense da Universidade Monash, na Austrália.
O professor italiano foi o responsável pela exumação e estudo das relíquias de Santa Tereza d’Ávila, mantidas no Mosteiro da Anunciação de Nossa Senhora em Alba de Tormes (Espanha).
O processo de reconstrução facial foi baseado em um estudo aprofundado dos restos mortais da Santa, preservados em vários locais: o corpo, o braço esquerdo e o coração em Alba de Tormes (Salamanca); a mão esquerda em Ronda (Málaga) e o pé direito em Roma. Continuar lendo
Por Prof. Felix Otten, O.P., e C.F. Pauwels
Nota do editor: este artigo é o segundo de uma série de respostas concisas a perguntas e objeções contrárias à fé católica frequentemente encontradas. As perguntas e respostas foram adaptadas da obra “As Dificuldades Mais Frequentemente Encontadas” (em inglês: “The Most Frequently Encountered Difficulties”), do Prof. Felix Otten, O.P., e C.F. Pauwels, O.P., publicada originalmente em holandês em 1939.
Pergunta: A Igreja Católica ensina que o homem é livre e, ao mesmo tempo, que Deus é a causa de tudo. Se é assim, então não seria Deus a causa de nossa vontade? E, se Deus sabe, de antemão, o que vamos fazer e até mesmo causa o que vamos fazer, então como podemos ser livres?
Resposta: Pessoas que fazem perguntas dessa natureza, normalmente, estão equivocadas quanto ao conceito de “causa”. Um tratamento científico completo dessa pergunta demandaria treinamento filosófico profundo; portanto apenas alguns comentários serão feitos aqui. Continuar lendo
Todos os anos, na França, de 10 a 15 igrejas são desconsagradas e colocadas à venda. Este ano, as pessoas podem adquirir uma igreja neogótica perto de Clermont-Ferrand por € 380.000, uma antiga basílica listada como Monumento Histórico, a 15 minutos de Poitiers por € 950.000, uma igreja do século XVII – também listada – em uma ilha no Loire por € 100.000, uma igreja do início do século XX na Bretanha por € 330.000 e a capela do antigo convento carmelita em Niort por € 220.000.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
E a diocese de Nancy-Toul colocou à venda a igreja de Notre-Dame-de-Franchepré em Joeuf, onde o prefeito planeja transformar em um museu do futebol, em homenagem a Michel Platini, famoso ex-jogador de futebol local.
A diocese de Arras está vendendo a igreja de Saint-Edouard, em Lens, e a imobiliária responsável pela transação publicou um anúncio no site Leboncoin. Construída no início do século 20 para uma população de mineiros, a igreja está listada como Monumento Histórico desde 2009, mas é apresentada como uma propriedade comum: “Casa à venda, 4 cômodos, 539 m2 – €362.500. Igreja com uma localização ideal, oferecendo uma série de possibilidades.” “Deixe sua imaginação correr solta com esta propriedade raríssima à venda.”
O bispado está tentando tranquilizar os católicos que estão legitimamente chocados com a venda de uma igreja: será proibido realizar qualquer atividade contrária à moralidade no local, como uma casa de espetáculos, uma discoteca ou um salão de jogos… A igreja de Saint-Edouard agora tem apenas um punhado de fiéis e sua manutenção é muito cara. Continuar lendo
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Nossa vida espiritual é composta pela graça de Deus e nossa disposição para com sua graça. Tudo é dom de Deus, mas devemos fazer todo o possível para dispor nossa alma para recebê-Lo sem obstáculos em nossos corações. O maior obstáculo que se opõe à livre ação de Deus em nossas almas é uma má atitude, uma disposição que afaste nossos corações de Deus e de Sua vontade. São Bento em sua regra para monges define essa atitude como ociosidade. A ociosidade é uma inimiga para nossa alma porque é o primeiro passo para formar maus hábitos.
Ociosidade ou indolência é um tipo de negligência intencional em relação ao nosso dever de estado. A alma torna-se lenta para realizar a vontade de Deus por causa de uma crescente repugnância pelo esforço de vencer obstáculos que são difíceis de superar. Quando a alma foge do esforço, procura substituir o plano de Deus por uma opção mais fácil, recompensada por uma satisfação imediata. Todos os tipos de desordens e pecados rastejam para dentro da vida do homem indolente. A vida familiar se torna um fardo terrível; todos parecem ser um obstáculo à sua recém-descoberta “liberdade”. Um tipo de aversão geral invade sua a vida e tudo o que antes era considerado sagrado por ele, agora é como uma pedra de moinho que o puxa para baixo. Um tipo problemático de ansiedade apodera-se lentamente de sua personalidade e aqueles que mais o amam se tornam seus piores inimigos. Ele começa a sentir que eles o acusam à luz dos bons exemplos deles. Sua vida de trevas não pode suportar a luz das virtudes. Continuar lendo
A ordem dos sacramentos entre si é muitas vezes ignorada na prática contemporânea.
Fonte: Apostol, maio 2025 – Tradução: Dominus Est
Na Páscoa deste ano, novamente, os batismos de adultos e adolescentes aumentaram de forma exponencial. Essa é, sem dúvida, uma boa notícia, mas também reflete (como não é novidade) uma profunda descristianização do país (e, correlativamente, uma queda não menos espetacular no número de batismos de bebês), mas que também mostra que a graça de Jesus Cristo continua a trabalhar nos corações e que a fé católica não disse a sua última palavra, especialmente porque precisamos acrescentar a esses recém-batizados aqueles que, embora já batizados, estão agora chegando à fé e à Igreja porque não foram ensinados por suas famílias e/ou paróquias. A Igreja Católica na França poderia, portanto, encontrar um novo impulso se esses batismos fossem suficientemente bem-preparados e acompanhados.
Mas nada é menos certo: alguns tipos de relatórios (que, reconhecidamente, não têm a precisão e o rigor das estatísticas) mostram que o sacramento do batismo, às vezes, é conferido fora de qualquer lógica sacramental. Por exemplo: o matrimônio católico nem sempre é exigido daqueles que, embora já vivam como casal, solicitam o batismo ou a crisma. Muito frequentemente, a participação na Missa dominical não é condição sine qua non para quem pede o batismo, como se a lei da Igreja – ainda em vigor – não expressasse o vínculo essencial entre o batismo e a Eucaristia, com o batismo encontrando sua realização na comunhão na Missa e a Missa dominical fornecendo o alimento indispensável que permite que o batismo se fortaleça, floresça e dê frutos. Continuar lendo
O encontro entre o menino Jesus, com 40 dias de vida, e o velho Simeão no Templo de Jerusalém é, provavelmente, o único encontro no Evangelho que reúne duas idades tão extremas.
Fonte: Apostolo n°192 – Tradução: Dominus Est
A liturgia de 2 de fevereiro, que comemora esse evento, reflete sobre ele da seguinte forma: “O santo velho carregava o Menino, mas o Menino dirigia o ancião”. O velho concentra e resume em si a Lei e os Profetas: é um homem justo, fiel aos mandamentos de Deus; vive na expectativa do Salvador de Israel e, sob a inspiração do Espírito, anuncia o Salvador prometido. Quando Simeão carrega o Menino nos braços, acolhe o Messias, há muito aguardado e esperado, por milhares de anos, por todo um povo. E se o Menino, por sua vez, conduz o ancião, é por meio da Vida de Deus, como uma fonte jorrante, que o Menino Jesus traz consigo.
Embora esse encontro no Templo de Jerusalém represente a passagem da Antiga Aliança para a Nova, ela também representa a transição de uma geração para a seguinte. O ancião acolhe o recém-nascido e carrega-o, nos braços e em seu coração, com vistas ao futuro; a criança, com o frescor e a esperança de uma nova vida que carrega dentro de si, dá uma segunda juventude aos mais velhos. Continuar lendo