RESUMO DO CATECISMO DA CRISE DA IGREJA – PE. RUBIO

Nesta conferência, Pe. Rubio, FSSPX, nos oferece um resumo dos principais pontos abordados pela grande obra do Padre Gaudron “Catecismo Católico da Crise na Igreja“, que é altamente recomendável.

O livro pode ser comprado clicando aqui ou aqui.

SORTEIO DO ORATÓRIO

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Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Infelizmente, já tivemos que prorrogar o sorteio do Oratório uma vez, do dia 29/03 para 26/04, datas essas que teríamos Missas aqui na cidade.

Porém, devido a todo esse momento que estamos passando, tivemos que cancelar mais uma vez, visto que não tivemos a visita do padre nesse período.

Por isso, informo que o sorteio será realizado apenas no momento que tivermos restabelecida a Missão da FSSPX aqui em Ribeirão, para que possamos fazer tudo da melhor forma.

Rezemos ao nosso Bom Deus que tenha misericórdia de seu povo, para que possamos ter de volta a frequência aos sacramentos pelo bem de nossas almas e, assim, fazer o sorteio do Oratório.

A venda dos números continuará nesse período. Se houver alguém interessado, clique aqui para mais informações.

Pedimos paciência e oração a todos.

Que Nossa Senhora e São José intercedam por nós.

HISTÓRIA DA POLIFONIA SACRA

Pe. Gustavo Camargo, FSSPX

Introdução

As seguintes anotações são, em sua maioria, resumos de diferentes livros de música que, por interesse pessoal, fui fazendo ao longo dos anos. Têm valor de resumo somente. São poucas as apreciações pessoais. É que me parece interessante primeiro conhecer o aspecto histórico do desenvolvimento da música, especialmente da música sacra, através dos séculos, para só depois estudar mais a fundo a sua essência mesma, a sua linguagem. 

Para a parte histórica, os resumos foram feitos sobretudo com base em História da Música, de Franco Abbiati (Edições Uteha, em cinco tomos). São poucas as citações entre aspas desta obra. Em geral, resumi a ideia com minhas próprias palavras. Mas a substância vem toda dela [N. do T.: da obra].

São Pio X, em seu Motu Proprio Codex musicae sacrae juridicus, diz que: “(…) o canto gregoriano considera-se, de certo modo, como o mais elevado ideal da música sacra, de maneira que, com razão, se pode assentar como geralmente válida a seguinte regra: uma obra musical que seja apropriada para o uso religioso será tanto mais sagrada e litúrgica, quanto mais, por sua posição, espírito e irradiação, aproximar-se do ‘melos’ gregoriano. Pelo contrário, será menos adequada ao serviço divino quanto mais afastar-se desse modelo”. 

Segundo São João da Cruz, a realização artística deve ser simples, pura, evocadora e despojada – para ser pura e simples – para conduzir a alma a Deus sem retê-la no gozo estético1. A arte na liturgia, como acessório que é do culto, deve subordinar-se estritamente a seu fim, a sua função. Será, pois, mais própria para a liturgia, a música que, ao ser escutada nas funções religiosas, não inclinar o ouvinte a deter-se nela, a estancar-se no gozo estético que produz; senão a levar sua alma, através desse gozo, ao recolhimento, à oração e a dispor-se para melhor receber as graças de Deus.

Tendo isso em conta, vejamos agora, pois, essa música que nasceu junto do templo sagrado, para dar mais esplendor e beleza às suas cerimônias, ajudando a piedade e a elevação das almas. Neste aspecto, a “economia de meios” é muitas vezes bastante útil para transmitir a “mensagem” inerente a toda arte. Ela faz com que a parte material, não sendo tão grande, permita expressão mais pura do elemento formal, cuja natureza é intelectual. Em outras palavras: os aspectos materiais da música são a melodia, a harmonia e o ritmo; estes elementos, se demasiado abundantes, sufocam a mensagem da música litúrgica – inspirar piedade. Portanto, a economia de meios, i. e., a sobriedade, muitas vezes permite à arte transmitir a sua mensagem mais puramente2. A moderação caracteriza toda a polifonia sagrada, e, mais especialmente, segundo São Pio X, a Palestrina, considerado o principal compositor da idade de ouro da polifonia clássica, como veremos adiante. Continuar lendo

D. FELLAY CONFERE ORDENAÇÕES DAS ORDENS MENORES A 17 SEMINARISTAS NOS EUA

Na manhã de sábado, 18 de abril, Mons. Bernard Fellay celebrou a Missa anual de Ordenação das quatro Ordens Menores e do Subdiaconato.

Fonte: St. Thomas Aquinas Seminary  – Tradução: Dominus Est

No sábado de Páscoa, comumente chamado Sabbato in Albis, D. Fellay ordenou 13 seminaristas nas Ordens Menores: 3 para as Ordens de Hostiário e Leitor e 10 para as Ordens de Exorcista e Acólito. Outros 4 seminaristas deram o passo decisivo para as ordens maiores ao receberem o Subdiaconato.

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O Hostiário é encarregado de guardar e cuidar da igreja e o Leitor da catequese. O Exorcista recebeu o poder de expulsar demônios em nome de Cristo. O Acólito dá mais um passo aproximando-se do altar, em sua participação no Santo Sacrifício e é especialmente chamado à levar a luz de Cristo aos fiéis por meio de seus ensinamentos e exemplos.

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Aqueles que recebem o Subdiaconato fazem sua perpétua e irrevogável entrega de si a Deus e Sua Igreja. O passo, que é dado em seu rito de ordenação, simboliza sua completa e total renúncia a tudo o que não é de Cristo e sua resolução de não participar de nada além do que Lhe diz respeito. O Subdiácono se afasta, para sempre, das coisas do mundo e compromete-se exclusivamente a Cristo e Sua Noiva Imaculada, a Igreja. Com essa entrega voluntária, o Subdiácono está vinculado a uma vida de perfeita castidade e à recitação diária do Ofício Divino, unindo sua própria oração às orações de todo o Corpo Místico. O Subdiácono também sobe os degraus do altar onde assiste diretamente o Diácono durante a Missa e derrama, no cálice, a gota de água durante o ofertório.

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Antes de conferir as ordens, D. Fellay lembrou aos ordenandos:

“Esses passos que a Igreja oferece, esses sete passos em direção à ordenação sacerdotal devem nos lembrar a majestade desse chamado. A infinita majestade de Deus e do Santo Sacrifício exigem essa reverência, essa preparação, passo a passo em direção ao altar.”

Em meio a esse tempo de incertezas, agradeçamos a Deus por Seus muitos dons, mas principalmente pelo dom das vocações sacerdotais.

NOTA DO BLOG: Sobre as Ordens na Igreja, leiam esse post sobre o assunto: AS ORDENS SAGRADAS