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CONFERÊNCIAS DA QUARESMA – 1ª AULA
Pelo Revmo. Pe. Samuel Bon, FSSPX
“AVE, Ó CRUZ, NOSSA ÚNICA ESPERANÇA”
“[…] Queridos fiéis confinados, que hoje não podem ter a graça de estar aqui para assistir o Santo Sacrifício da Missa e comungar, eu gostaria de lhes dizer umas palavras: primeiro, que há algo mais contagioso e letal que o coronavírus, que já se disseminou por toda a Igreja, desde o Concílio Vaticano II, e a ameaça perigosamente: o modernismo e suas terríveis sequelas: o indiferentismo religioso, o naturalismo, o desânimo, a falta de fé, etc; segundo, que não ponham as suas esperanças nesta ou naquela autoridade liberal, neste ou naquele cientista, neste ou naquele homem: lembrem-se do que dizia o profeta Jeremias: “Maldito o homem que confia no homem”. Devemos por toda a nossa esperança na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo! Donde virá a solução para esta crise e a cura desta pandemia? Somente das causas segundas, somente da habilidade dos homens? Não, não, queridos fiéis, o remédio para tudo isto está, primeiramente, em fazermos uma verdadeira penitência por nossos pecados, unindo os nossos sofrimentos, as mortificações que nos envia a Providência (como esta epidemia e o confinamento) à Cruz de Nosso Senhor, quem transformará tudo isto no antídoto ideal e eficaz para ambas crises.
Em terceiro lugar, a Paixão de Nosso Senhor foi o meio mais conveniente para a nossa redenção, porque Cristo, com a sua Paixão, não só libertou o homem do pecado, senão que ainda lhe mereceu a graça santificante e a vida eterna. Graça esta que nos faz filhos adotivos de Deus e herdeiros do Paraíso.
Em quarto lugar, porque obriga o homem a conservar-se em graça, segundo São Paulo: “Vós fostes comprados por um grande preço [isto é, pelo Sangue de Cristo]; glorificai, pois, e trazei a Deus no vosso corpo”16. Isto nos deve fazer refletir quão pouco damos valor à graça. Quantas vezes, contritos devemos admitir, trocamos este tesouro preciosíssimo pelo que há de mais vil na face da terra! Não meditamos um só instante no preço que ela custou a Nosso Senhor: a morte e morte de cruz. Que temos feito com a graça de Deus, que temos feito com a nossa vocação, que temos feito com os dons que Deus nos deu? Esta é a pergunta que nos devemos fazer cada dia, e sobretudo nesta Quaresma.
Por fim, em quinto lugar, para maior dignidade do homem, de modo que assim como fora vencido e enganado pelo diabo, assim também fosse ele quem vencesse o diabo; e assim como o homem mereceu a morte, assim também, morrendo, vencesse-a, como canta o Prefacio: “É verdadeiramente digno e justo, necessário e salutar que sempre e em toda parte Vos demos graças, Senhor, Pai Santo, Deus Onipotente e eterno, que no madeiro da cruz pusestes a salvação do gênero humano, a fim de que, donde nascera a morte, daí ressurgira a vida, e aquele que no madeiro vencera[isto é, satanás], no madeiro fosse vencido, por Jesus Cristo Nosso Senhor”.
“Ave, ó Cruz, nossa única esperança”
Trecho do sermão do Pe. Olivieri Toti proferido na Missa do Domingo da Paixão.
Para ler o sermão completo clique aqui ou para ouvi-lo durante a Missa clique aqui.
MISSA CAMPAL PARA OS TEMPOS DE EPIDEMIA
Missa campal realizada no Seminário Santo Tomás de Aquino (FSSPX Estados Unidos)
SERMÃO DO DOMINGO DA PAIXÃO, PELO PE. SAMUEL BON
MISSA DO DOMINGO DA PAIXÃO – TRANSMITIDA A PARTIR DA CAPELA DA FSSPX EM SÃO PAULO/SP
LEMBRETE: AMANHÃ, MISSA AO VIVO, DIRETO DA CAPELA SÃO PIO X – FSSPX
Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amanhã, teremos a transmissão ao vivo da Missa do Domingo da Paixão, direto da Capela São Pio X, do Priorado Padre Anchieta, em São Paulo/SP, a partir das 09:00h.
Para acessá-la clique aqui ou na figura acima.
CARTA 2 DO PRIOR DO PRIORADO DE SÃO PAULO AOS FIÉIS: QUARESMA CONFINADA
ATENÇÃO!!! O SORTEIO DO ORATÓRIO FOI PRORROGADO (26/04) – CONTINUEM PARTICIPANDO
Prezados amigos, fiéis, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Devido a esse período conturbado que estamos passando no país e no mundo, as Missas em Ribeirão foram canceladas esse mês. E, como bem sabem, nessas datas faríamos o “sorteio do Oratório”.
Por não poder estar presente, o Pe. Carlos – responsável pela Missão aqui na cidade – achou por bem prorrogarmos para o próximo mês.
Dessa forma, o sorteio será dia 26/04, após a Missa.
Para lembrar nossos amigos, essa é mais uma ajuda que pedimos em prol da “Campanha de nossa Capela”.
Trata-se de uma “Ação entre amigos, fiéis, leitores e benfeitores”, onde sortearemos esse belíssimo oratório aos que quiserem e puderem nos ajudar.
Esse oratório mede 1,20m de altura x 0,60m de largura. Um trabalho incrível!
O VALOR DE CADA NÚMERO É DE R$15,00 E AS VENDAS PELA INTERNET / EMAIL TERMINARÃO DIA 23/04
Para isso, é necessário que:
1 – Façam o depósito/transferência do valor correspondente à quantidade de números que estão comprando na conta abaixo (também pode ser feito nas lotéricas);
ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA E CULTURAL SÃO PIO X
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Agência. 1374
Conta Poupança: 401124-3 (Operação: 013)
CNPJ: 09.385.198/0001-43
2 – Enviem o comprovante, os dados do benfeitor (Nome, Endereço completo e telefone) e também o(s) número(s) correspondente(s) que escolherem, entre 1 e 1500 (que estão disponíveis NESSA PLANILHA), para o email: capela@catolicosribeiraopreto.com
Os amigos que, por ventura, não puderem adquirir seu(s) número(s), pedimos que, por caridade, rezem por nós, pela intercessão de São José e Nossa Senhora, a quem tanto pedimos.
Contamos com a colaboração e compreensão de todos.
MISSA DA FESTA DA ANUNCIAÇÃO DE NOSSA SENHORA
O DESAFIO DO CONFINAMENTO – PELO PADRE JEAN-FRANÇOIS MOUROUX,FSSPX
São Paulo, 24 de março de 2020
Estimados fiéis,
Hoje começamos o confinamento, que se estenderá pelo menos até o dia 7 de abril. Este confinamento é um desafio. Faz lembrar algumas das histórias dos marinheiros. Quando o mar está tranquilo, o navio fica imóvel, sem vento, sem ondas. A falta de ação e de perspectiva irritam toda a tripulação. Só há uma maneira de evitar o caos: a disciplina. Este confinamento é um desafio. Sem vida interior, sem o hábito do estudo e do silêncio, pode ser difícil para muitos.
A primeira coisa que temos de fazer é estabelecer um horário. “O dia começa com a hora de dormir”, diz-nos São Francisco de Sales. Ir tarde para a cama significa se levantar tarde, por isso não podemos cumprir bem o nosso dever de estado. E se nos levantarmos cedo, o resultado pode ser o mesmo por causa da fadiga. É, portanto, fundamental definir os horários para levantar e ir para a cama.
A segunda coisa a prever: tempos de oração. A oração da manhã, da noite e o Terço são os momentos indispensáveis, que dão ritmo ao dia de um cristão. Aproveitemos o fato de estarmos juntos debaixo do mesmo teto para rezar em família.
Uma terceira coisa não deve ser deixada de lado: os horários das refeições. Ninguém deve vir e se servir na geladeira à hora que bem entender. A refeição, precedida e seguida da oração, deve ser tomada em comum. A refeição é um momento de convívio que permite intercâmbios essenciais. É a ocasião de detectar certas tristezas ou preocupações. É uma oportunidade para compartilhar informações e mesmo algo engraçado para relaxar o ambiente. Também continua a ser o momento privilegiado para definir um programa.
Uma quarta coisa a que devemos estar atentos: às nossas atividades. E aqui devemos apontar um grande perigo: a Internet. Claro, há muitas coisas boas na Internet. Podemos assistir à Missa lá todos os dias. Podemos encontrar palestras interessantes, artigos relevantes e até mesmo livros que não se encontram nas livrarias. E um bom filme de vez em quando será um passatempo fácil, especialmente para as crianças… Sim, mas devemos ter cuidado. É preciso lembrar que o uso prolongado de telas cansa e irrita, sem falar da imoralidade e da violência presentes em todas as partes. E, além disso, usada menos de uma hora antes de ir para a cama, impede o sono. Em um ambiente confinado isto pode rapidamente levar a um comportamento problemático.
Uma quinta recomendação se segue naturalmente: ser fisicamente ativo. “Uma mente saudável num corpo saudável”. Para a maioria das pessoas é impossível passear lá fora. Deve-se planejar um tempo de exercícios diário.
Aqui está o programa de vida dos sacerdotes na maioria dos priorados da Fraternidade:
6h: levantar;
6h30 min: Ofício de Prima, meditação e Santa Missa.
8h: café da manhã e depois pessoalmente: leitura da Sagrada Escritura, leitura espiritual, estudo.
12h15 min: Ofício de Sexta seguido do almoço.
18h30 min: Terço. Em nosso Priorado de São Paulo, aproveitamos o confinamento para fazer a adoração ao Santíssimo Sacramento. Depois vem o jantar.
21h (em São Paulo): Ofício de Completas.
22h: grande silêncio
Espero que estes poucos conselhos os ajudem. Amanhã celebraremos a Festa da Anunciação. Feliz festa a todos! Peçamos a Nossa Senhora que aceitemos humildemente a vontade de Deus, manifestada através destes acontecimentos.
Que Nossa Senhora Aparecida vos proteja.
Padre Jean-François Mouroux, FSSPX
Prior do Priorado de São Paulo/SP
CARTA 1 DO PRIOR DO PRIORADO DE SÃO PAULO AOS FIÉIS: O DESAFIO DO CONFINAMENTO
O DISCERNIMENTO
As almas que desejam santificar-se têm às vezes dificuldades para discernir a vontade de Deus. Sabem que Ele a manifesta em primeiro lugar por seus mandamentos e que, nesse aspecto, basta cumprir o que está prescrito. Mas, em várias decisões que devem ser tomadas ao longo da vida, o campo livre é tão vasto que nem sempre é fácil ver claramente o que Deus espera de nós.
Essa dificuldade não é nova. Todas as almas piedosas que quiseram agradar a Deus enfrentaram a mesma situação. Para resolvê-la, vejamos a solução proposta por São Francisco de Sales, que teve a prudência, a sabedoria e o equilíbrio de um guia seguro, além da santidade e de uma longa experiência com as almas que dão às suas respostas um peso considerável.
TRÊS ATOS DA VIRTUDE DA PRUDÊNCIA
Para ver esse assunto mais claramente, convém distinguir nossas decisões entre aquelas que comprometem todo nosso futuro e aquelas que têm menor importância.
Pedir a luz do Espírito Santo
As grandes decisões, como escolher uma profissão, mudar-se de cidade, escolher uma vocação ou fazer um gasto importante, merecem muita atenção. Um erro de apreciação pode ter consequências desastrosas e, infelizmente, todos nós temos tristes exemplos disso ao nosso redor. Talvez nós mesmos já tivemos que pagar o preço, mais cedo ou mais tarde, por haver tomado uma má decisão. Por isso, para evitar novas decepções, escutemos com atenção os conselhos de São Francisco de Sales, que descreveu em poucas palavras no “Tratado do amor de Deus” o processo que devemos seguir: É necessário ser muito humildes, diz, e não pensar em encontrar a vontade de Deus a força de investigações e de sutilezas de discurso.
Mas, depois de pedir a luz do Espírito Santo, de propor-nos agradá-lo, de pedir o conselho de nosso confessor e, em determinado caso, de outras duas ou três pessoas piedosas, devemos com a graça de Deus decidir.
Portanto, devemos em primeiro lugar rezar, para que Deus esteja no centro de nossas deliberações. Depois, devemos reflexionar, para analisar as vantagens e os inconvenientes das diferentes soluções consideradas, lembrando-nos de que Deus nos deu uma inteligência para que a usemos. Por isso, a oração não dispensa a reflexão. Continuar lendo
PRECISAMOS DE SUA AJUDA PARA A TRANSMISSÃO DAS MISSAS NO PRIORADO, AO VIVO
Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Devido às restrições atuais, estamos empreendendo um esforço especial para tornar viável a transmissão ao menos da Missa dominical pelo YouTube.
Foi criado, hoje de manhã, um canal temporário, que já está pronto.
Entretanto, precisamos de ao menos 1000 inscritos até o fim desta semana para que a plataforma libere transmissões ao vivo.
Os senhores poderiam nos ajudar na divulgação? Contamos, certamente, com a oração de todos para que isso tenha bom sucesso!
Pedimos a gentileza de divulgar o link abaixo, ao invés do link direto do canal:
https://www.fsspx.com.br/canal-temporario-do-youtube-para-a-transmissao-de-missas-ao-vivo/
Ele permite que a pessoa se inscreva com 1 clique apenas, o que pode ajudar a pessoas que talvez não estejam familiarizadas com o YouTube.
Contamos com a colaboração de todos.
Muito obrigado
VAMOS COLABORAR COM A FSSPX EM SEU SUSTENTO
Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Como sabem, a FSSPX depende exclusivamente da colaboração de seus fiéis para seu sustento e apostolado: pelo dízimo, pelas espórtulas, pelas esmolas, pelas contribuições espontâneas…
Nesse período em que as Capelas e Priorados estão praticamente fechados, lembremo-nos dos Padres que tanto fazem por nossa santificação, que tanto rezam, que tanto ensinam, que tanto se desgastam em viagens, em suas Missões….e façamos um gesto de caridade contribuindo com a manutenção da obra de D. Lefebvre.
Associação Religiosa e Cultural São Pio X
Banco Itaú (341)
Agência: 8098
C/C: 07749-1
CNPJ: 09.385.198/0001-43
POR QUE MUITOS JÁ NÃO TEM FÉ?
CARTA DO SUPERIOR GERAL AOS FIÉIS EM TEMPOS DE EPIDEMIA
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Carta do Pe. Davide Pagliarani, Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, dirigida a todos os fiéis confinados em seus lares e que não têm mais acesso à Santa Eucaristia, devido à epidemia do coronavírus.
Caríssimos fiéis,
Neste momento de provação, certamente difícil para todos vós, gostaria de vos dirigir algumas reflexões.
Não sabemos quanto tempo durará a situação atual, nem, sobretudo, como as coisas evoluirão nas próximas semanas. Diante dessa incerteza, a tentação mais natural é buscar desesperadamente garantias e explicações nos comentários e hipóteses dos mais instruídos “especialistas”. Muitas vezes, no entanto, essas hipóteses – atualmente abundante por todos os lados – se contradizem e aumentam a confusão, em vez de trazer um pouco de serenidade. Sem dúvida, a incerteza é parte integrante desta prova. Cabe a nós saber como tirar proveito disso.
Se a Providência permite uma calamidade ou um mal, sempre o faz para obter um bem maior que, direta ou indiretamente, incide sempre em nossas almas. Sem essa premissa essencial, corremos o risco de nos desesperar, porque uma epidemia, uma outra calamidade ou qualquer provação sempre nos acharão insuficientemente preparados.
Neste ponto, o que Deus quer que entendamos? O que Ele espera de nós nesta Quaresma em particular, quando Ele parece ter decidido quais sacrifícios devemos fazer?
Um simples micróbio é capaz de colocar a humanidade de joelhos. Na era das grandes conquistas tecnológicas e científicas, é, sobretudo, o orgulho humano que ele coloca de joelhos. O homem moderno, tão orgulhoso de suas realizações, que instala cabos de fibra ótica no fundo dos oceanos, constrói porta-aviões, usinas nucleares, arranha-céus e computadores, que depois de pisar a lua continua sua conquista até Marte, este homem é impotente diante de um micróbio invisível. O alvoroço midiático nos últimos dias e o medo que podemos ter disso não devem nos fazer perder esta lição profunda e fácil de entender, para os corações simples e puros que examinam com fé os dias atuais. A Providência ainda hoje ensina por meio de eventos. A humanidade – e cada um de nós – tem a oportunidade histórica de retornar à realidade, à realidade e não ao virtual, composto de sonhos, mitos e ilusões.
Traduzida em termos evangélicos, esta mensagem corresponde às palavras de Jesus que nos pede para permanecermos unidos, o mais próximo possível, a Ele, porque sem Ele nada podemos fazer ou resolver, qualquer problema que seja (cf. Jo 15, 5). Nossos tempos incertos, a expectativa de uma solução, o sentimento de nosso desamparo e de nossa fragilidade devem nos encorajar a buscar Nosso Senhor, implorar-Lhe, pedir Seu perdão, rezar a Ele com mais fervor e, acima de tudo, abandonar-nos a Sua Providência.
A isto se acrescenta a dificuldade, ou mesmo, a impossibilidade de participar livremente da Santa Missa, o que aumenta a dureza dessa provação. Mas resta, em nossas mãos, um meio privilegiado e uma arma mais poderosa que a ansiedade, a incerteza ou o pânico que podem causar a crise do coronavírus: trata-se do Santo Rosário, que nos liga à Santíssima Virgem e ao céu.
Chegou a hora de rezar o rosário em nossas casas de forma mais sistemática e com mais fervor do que o habitual. Não percamos nosso tempo diante das telas e não se deixemos dominar pela febre midiática. Se tivermos que observar o confinamento, aproveitemos a oportunidade para transformar nossa “prisão domiciliar” em uma espécie de feliz retiro familiar, durante o qual a oração encontre seu lugar, seu tempo e a importância que merece. Leiamos os Evangelhos por completo, meditemo-los calmamente, escutemo-los em paz: as palavras do Mestre são as mais eficazes, porque alcançam facilmente a inteligência e o coração.
Agora não é o momento de deixar o mundo adentrar nossos lares, agora que as circunstâncias e as ações das autoridades nos separam do mundo! Tiremos proveito dessa situação. Demos prioridade aos bens espirituais que nenhum germe pode atacar: acumulemos tesouros no céu, onde nem os vermes nem a ferrugem nos destroem. Pois onde está nosso tesouro, alí está também nosso coração (cf. Mt 6, 20-21).
Aproveitemos a oportunidade de mudar nossas vidas, conscientes de como nos abandonar à Providência divina. E não nos esqueçamos de rezar por aqueles que estão sofrendo nesse momento. Devemos recomendar ao Senhor todos aqueles a quem o dia do julgamento se aproxima, e pedir-Lhe que tenha misericórdia de tantos contemporâneos nossos que permanecem incapazes de tirar boas lições dos acontecimentos atuais para suas almas. Rezemos para que, uma vez superada as provações, eles não voltem à sua vida anterior, sem mudar nada. As epidemias sempre serviram para trazer os tíbios à prática religiosa, ao pensamento de Deus, à detestação do pecado. Temos o dever de pedir essa graça a cada um de nossos conterrâneos, sem exceção, incluindo – e acima de tudo – aos pastores que não têm espírito de fé e que não sabem mais discernir a vontade de Deus.
Não desanimemos: Deus nunca nos abandona. Saibamos meditar nas palavras cheias de confiança que nossa Santa Madre Igreja coloca nos lábios do sacerdote em tempos de epidemia: “Ó Deus que não quereis a morte, mas a conversão dos pecadores, volvei com bondade ao vosso povo que se volta para Vós e, enquanto fiel a Vós, livrai-o com misericórdia do flagelo de Vossa cólera ”.
Recomendo a todos ante o Altar e à paternal proteção de São José. Que Deus vos abençoe!
Pe. Davide Pagliarani +
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Leiam também o post do Sermão do Pe. Puga: CORONAVÍRUS: UMA VISÃO SOBRENATURAL
MISSA DO TERCEIRO DOMINGO DA QUARESMA
ATENÇÃO!!! O SORTEIO DO ORATÓRIO ESTÁ CHEGANDO (29/03) – PARTICIPE E AJUDE-NOS!!!
Prezados amigos, fiéis, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Estamos finalizando mais uma Ação em prol da “Campanha de nossa Capela”, para honra e glória de Nosso Senhor e de Sua Santa Igreja, e por isso contamos com sua generosidade nessa “reta final”.
Lembrando a todos, é uma “Ação entre amigos, fiéis, leitores e benfeitores”, onde sortearemos esse belíssimo oratório aos que quiserem e puderem nos ajudar.
Esse oratório mede 1,20m de altura x 0,60m de largura. Um trabalho incrível!
O VALOR DE CADA NÚMERO É DE R$15,00 E AS VENDAS POR EMAIL TERMINAM DIA 26/03
Para isso, é necessário que:
1 – Façam o depósito/transferência do valor correspondente à quantidade de números que estão comprando na conta abaixo (também pode ser feito nas lotéricas);
ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA E CULTURAL SÃO PIO X
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Agência. 1374
Conta Poupança: 401124-3 (Operação: 013)
CNPJ: 09.385.198/0001-43
2 – Enviem o comprovante, os dados do benfeitor (Nome, Endereço completo e telefone) e também o(s) número(s) correspondente(s) que escolherem, entre 1 e 1500 (que estão disponíveis NESSA PLANILHA), para o email: capela@catolicosribeiraopreto.com
O sorteio será após a Missa do dia 29/03 e será feito pelo padre responsável pela nossa Missão, Pe. Carlos Herrera.
Se quiserem saber mais sobre a Campanha de nossa capela, clique aqui.
Os que, por ventura, não puderem adquirir seu(s) número(s), pedimos que, por caridade, rezem por nós, pela intercessão de São José e Nossa Senhora, a quem tanto pedimos.
Contamos com a colaboração de todos.
NOVO SUPERIOR DO DISTRITO DA AMÉRICA DO SUL: PADRE JOAQUÍN CORTÉS
Fonte: FSSPX Sud-América – Tradução: Dominus Est
Perto de completar seu mandato de 6 anos, o Revmo. Pe. Mario Trejo anunciou oficialmente, por carta circular, quem seria seu sucessor. O Revmo. Pe Joquín Cortés, seu primo, assumirá o cargo em agosto deste ano. Fica tudo em família…!!
Queridos fiéis:
Chegando ao fim do meu mandato, tenho a alegria de anunciar-lhes que o Pe. Joaquín Cortés foi nomeado Superior do Distrito da América do Sul pelo Superior Geral (Pe. Davide Pagliarani). Ele assumirá o novo cargo em 15 de agosto próximo.
O Pe. Cortés, ordenado em La Reja em 1999, exerceu o sacerdócio como Prior de Santiago do Chile e de Mendoza, na Argentina. Por mais de um ano, foi meu colaborador mais próximo, junto com o Pe. Rubio, nos destinos do Distrito. Nos seus vinte anos de sacerdócio, realizou um magnífico apostolado, como bem atestam os fiéis dos Priorados mencionados.
De minha parte, não me despedirei muito, porque também tenho a alegria de lhes dizer que ficarei nessas terras (Argentina) ocupando o lugar do Padre Cortés em Mendoza. Depois de longos anos de grandes preocupações, graças à Providência e ao nosso Superior Geral, poderei descansar trabalhando em um Priorado digno de admiração pela dedicação de seus fiéis e sua vida paroquial.
Aproveito esta oportunidade para agradecer-lhes, de todo o coração, pela constante generosidade com as obras de nosso amado Distrito e os exorto a continuarem colaborando estreitamente com essa grande família sacerdotal fundada por esse herói da fé e amor pela Igreja, como foi o Mons. Marcel Lefebvre.
Com minha gratidão e bênção,
Padre Mario Trejo +
Casa María Rainha, 8 de março de 2020
CORONAVÍRUS: UMA VISÃO SOBRENATURAL
[Nota da Permanência: reproduzimos a seguir nossa tradução do belíssimo sermão do Pe. Denis Puga – FSSPX, dado no sábado passado (7/3/20) na igreja de Saint Nicolas-du-Chardonnet, Paris, após a “Missa votiva para tempos de epidemia”]
Caríssimos fiéis,
Desde tempos imemoriais, sempre foi prática da Igreja, em tempos de calamidade pública, recorrer ao Senhor, especialmente em tempos de epidemia. Sem dúvida, esta não é a primeira e nem será a última na história da humanidade. Mas, as epidemias sempre têm algo de inquietante, já que, como os demônios, você não pode ver o que está atacando você. E assim a Igreja se volta para o bom Deus, especialmente por meio dessa missa muito antiga, que celebramos para pedir a Ele que nos proteja do mal.
O que a Igreja pede a Deus?
O que a Igreja pede com essas orações? Ela certamente pede a Deus que afaste de nós essas doenças; e, se fomos infectados, que nós as vençamos; e, se é chegada a hora da nossa morte, que nos encontre preparados. Mas não só isso: ela pede ainda a luz de Deus para que, durante esses períodos que são sempre especiais, muitas vezes marcados pela desordem social, o católico manifeste a sua fé e a sua virtude, posta à prova pela falta de confiança, egoísmo e falta de caridade. Ela também pede auxílio para todos aqueles que, especialmente entre os católicos, terão que cumprir nesses tempos seu dever de estado de modo cristão. Tenho em mente especialmente os médicos, as enfermeiras e todos aqueles que cuidam dos doentes, pois sempre foi uma das missões da Igreja cuidar dos que sofrem e dos doentes.
A Igreja também ora pelas autoridades públicas, porque esse tipo de provação, esse tipo de calamidade, exige que sejamos governados de maneira justa, com prudência, com sabedoria, mesmo se não compactuamos — longe disso — com todas as posições e opiniões daqueles que nos governam. Há momentos em que devemos pedir ao bom Senhor, como São Pedro disse tão bem, que os ilumine para que possamos nos submeter a sábios mandamentos.
O sentido desses acontecimentos
A Igreja também pede para que entendamos o significado desses eventos. Nossa primeira reação deve ser um reflexo do olhar sobrenatural e aqui, talvez o mais preocupante, caríssimos fiéis, nos dias que correm, não é tanto essa epidemia, não é tanto o que está acontecendo, mas ver que o medo entrou na Igreja, e com ele a preocupação e a falta de fé. Continuar lendo
MISSA DO SEGUNDO DOMINGO DA QUARESMA
50 ANOS DA NOVA MISSA (PARTE 5): DOM GUÉRANGER E O MOVIMENTO LITÚRGICO (CONTINUAÇÃO)
Abadia de Solesmes, restaurada e ilustrada por Dom Guéranger
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Os primeiros quatro artigos nos trouxeram ao século XIX, para Dom Guéranger e para seu magnífico trabalho de restauração da liturgia Romana, prelúdio e começo do movimento litúrgico. Há, entretanto, no trabalho do fundador de Solesmes, uma passagem notável que se amolda alegremente ao estudo da nova missa.
Heresia Anti-Litúrgica
No XIVº Capítulo do primeiro livro das ‘Instituições Litúrgicas’, Dom Guéranger caracteriza o espírito anti-litúrgico em suas várias manifestações falando de heresia. Por esse termo, que repeliu o Padre Lacordaire que entendeu isso em sentido estrito, ele [Dom Guéranger] não quis significar a negação ou recusa de verdades reveladas pela fé.
Sob o nome de heresia anti-litúrgica, Dom Guéranger descreve um espírito, uma atitude na qual “vai contra as formas de adoração”. Ele procede essencialmente pelo modo de negação ou destruição, que inclui qualquer transformação que perturba ao pont de desfigurar. Ele sempre procede de uma razão profunda, que tem como alvo as crenças em si, em razão do elo íntimo entre liturgia e credo.
Dom Guéranger não hesita em qualificar como sectários aqueles que trabalham para destruir a liturgia em quaisquer tempo que seja. Admitidamente, na maioria dos casos, eles não são organizados entre si. Mas suas ações procedem do mesmo motivo. Dom Guéranger não hesita em agrupá-los sobre o nome geral de seita.
O autor de ‘Instituições Litúrgicas’ descobriu a primeira manifestação disso [heresia anti-liturgica em Vigilance, um padre da Gália [Nome da atual região da França nos tempos do Império Romano] nascido por volta do ano 370. Ele criticava a veneração das relíquias dos santos, bem como o simbolismo das cerimônias, atacou o celibato de ministros sacros e vida religiosa, “tudo para manter a pureza da Cristianismo”.
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MISSÃO DA FSSPX NO ALASCA (TRADUZIDO)
ENTREVISTA DE MONS. ATHANASIUS SCHNEIDER: “…NO FUTURO, NÓS VAMOS AGRADECER A ELE (D. LEFEBVRE) POR TER FEITO ISSO…”
Entrevista de Mons.. Athanasius Schneider ao Dr. Taylor Marshal que, entre várias coisas, falaram sobre a FSSPX.
“Claro que para nós, não é nenhuma novidade, e nunca acreditamos na validade de quaisquer penas que supostamente foram-nos impostas. No entanto, é importante ver o Visitador Apostólico da FSSPX pedir aos Bispos para não serem INJUSTOS e LEGALISTAS, e lembrar-se que o primeiro princípio do Direito Canônico é a salvação das almas, e não o cumprir normas da Lei positiva eclesiástica, simplesmente por cumpri-las.
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Uma frase do Pe. Samuel Bon, FSSPX, que devemos guardar: Temos a experiência de 50 anos neste combate. Sabemos que temos de tomar estas palavras (de Mons. Schneider) com contrapeso e medida. É positivo que um prelado tenha esta posição em relação à FSSPX, mas há outras coisas com o qual não poderemos concordar.”
50 ANOS DA NOVA MISSA (PARTE 4): DOM GUÉRANGER E O MOVIMENTO LITÚRGICO
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Os primeiros três artigos desta série nos levaram ao século XIX. Naquele tempo, o Missal Tridentino, que havia sido estabelecido em quase todo lugar, estava sendo desafiado em particular pelo Galicanismo e Jansenismo. Essa dificuldade foi encontrada especialmente na França, mas também na Itália com o famoso sínodo de Pistóia, realizado pelos Jansenistas em 1786.
O estado das coisas no começo do Século XIX
Na França, a diversidade de missais havia se tornado preocupante: quase todas as dioceses tinham uma liturgia particular, em seu próprio modo. Além disso, as fronteiras das novas dioceses criadas seguindo a concordata de 1801 não coincidiam com aquelas das velhas dioceses. Como resultado, um bispo poderia se encontrar confrontado com várias liturgias diferentes.
Aqui está um exemplo. Após se tornar Bispo de Langre em 1836m Monsenhor Parisis falou de sua perplexidade: “Criado por veneráveis padres, todos confessores da fé, no uso exclusivo das modernas liturgias, eu dificilmente suspeitei que poderia haver dúvidas sobre sua legitimidade tanto mais quanto sua ortodoxia. Aqui está o que eu encontrei na diocese de Langres: Primeiramente, cinco liturgias diferentes respectivamente seguidas por fragmentos de cinco dioceses que agora formam a nova diocese de Langres [Langres, toul, Chalons, troyes e Besançon]; então, vários usos não mais reconhecidos, estabelecidos por todos os párocos que se sucederam ali durante quarenta anos, ou simplesmente [estabelecidos]pelos professores das escolas.Finalmente, na catedral, a missa é rezada e o ofício cantado de acordo com o Rito Romano, mas o breviário recitado de acordo com a edição semi Parisiense que não possui mais do que dez anos de existência.”
Dom Guéranger: O Homem Providencial
Prosper Louis Pascal Guéranger nasceu em 04 de abril de 1805 em Sablé, nas várzeas do [rio] Sarthe, e foi batizado no mesmo dia. Aos 17 anos de idade ele entrou no seminário de Le Mans, no ano de filosofia, e entrou no seminário maior no ano seguinte. Ele foi ordenado padre em 07 de outubro de 1827. Sua ordenação foi marcada por um incidente profético: o bispo omitiu uma importante imposição de mãos durante a cerimonia; o Padre Guéranger reclamou sobre isso, até que, tendo reparado seu erro, o bispo seguiu as prescrições pontificais.
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MISSA DO PRIMEIRO DOMINGO DA QUARESMA
CARTA DO SUPERIOR GERAL AOS AMIGOS E BENFEITORES – N° 89
Fonte: FSSPX
Caros fiéis, amigos e benfeitores,
Há muito tempo eu queria vos dirigir algumas palavras. Com efeito, nós nos encontramos atualmente entre dois aniversários importantes: por um lado, há cinquenta anos, a nova missa era promulgada e, com ela, os fiéis viram ser imposto sobre eles uma nova concepção de vida cristã, adaptada às ditas exigências modernas. Pelo outro, festejamos neste ano o 50º aniversário de fundação da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Não é preciso dizer o quanto esses dois aniversários possuem uma estreita relação, porquanto o primeiro acontecimento demandava uma reação proporcional. É sobre isso que eu gostaria de falar para então poder extrair algumas conclusões válidas para o presente, mas fazendo primeiro um retorno ao passado, pois esse conflito, que se manifestou há cinquenta anos, começou na verdade já durante a vida pública de Nosso Senhor Jesus Cristo.
De fato, quando Nosso Senhor anunciou pela primeira vez aos Apóstolos e à turba que o ouvia em Cafarnaum o grande dom da Missa e da Eucaristia, um ano antes de sua Paixão, alguns se separaram dele, enquanto que outros se juntaram de maneira mais radical. Isso é paradoxal, mas é a própria ideia da Eucaristia que provocou o primeiro “cisma” e, ao mesmo tempo, levou os Apóstolos a aderirem definitivamente à pessoa de Nosso Senhor.
Eis como São João relata as palavras de Nosso Senhor e a reação de seus ouvintes: «Assim como me enviou o Pai que vive, e euvivo pelo Pai, assim o que me comer a mim, essemesmo também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que comeram osvossos pais, que morreram. O que come deste pãoviverá eternamente. Jesus disse estas coisas, ensinandoem Cafarnaum, na Sinagoga.Muitos de seus discípulos, ouvindo isto, disseram:“Dura é esta linguagem; quem a pode ouvir?” (…) Desde então muitos deseus discípulos tornaram atrás, e já não andavamcom ele» (Jo 6, 57-60, 66). Continuar lendo
UTILIDADE DAS TENTAÇÕES
Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est
Excelente artigo escrito pelo Revmo. Pe. José María Mestre, da FSSPX, onde ele nos explica o que são as tentações, por onde elas chegam até nós e como vencê-las.
O tempo sagrado da Quaresma representa a vida do cristão sobre a terra, vida que assume o papel de uma guerra constante contra inimigos tenazes que buscam nossa perdição eterna. É verdade que, assim como a Quaresma nos leva à glória da luminosa manhã de Páscoa, da mesma maneira os sofrimentos e lutas desta vida, cristianamente aceitos, nos levam à possessão eterna da bem-aventurança. Mas, enquanto isso, devemos lutar, sofrer. A Quaresma é, então, um tempo de renúncia e dor. É um tempo de tentações por parte de Satanás, do mundo e da carne. A tentação, a prova, é a condição constante do homem que quer ganhar o céu. O próprio Cristo, nossa Cabeça, nosso Modelo, quis ser tentado, para nos ensinar:
- Que seremos tentados.
- Por onde seremos tentados.
- Que armas devemos usar para vencer a tentação.
1º Ao longo de nossas vidas, seremos tentados
A partir do exemplo de Nosso Senhor, que, sendo nossa Cabeça, desejou suportar a tentação do demônio, deduzimos, antes de tudo, que também seremos continuamente tentados. E então podemos nos perguntar: Por que Deus permite que o demônio nos tente? Em outras palavras, que vantagens obtemos da tentação?
Na vida de Santa Catarina de Siena, lê-se que uma vez ela se viu envolvida em um combate espiritual muito prolongado e horrível. Representações torpes, provocadas pelo demônio, desfilavam uma após a outra por sua imaginação. E quanto mais ela as descartava, mais fortemente atacavam. Parecia-lhe que uma água suja a envolvia e que ela estava totalmente submersa nela; apenas sua vontade, que não consentia, permanecia à tona. A prova durou vários dias, no final dos quais o Senhor lhe apareceu:
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50 ANOS DA NOVA MISSA (PARTE 3): O MISSAL TRIDENTINO POSTO À PROVA PELO GALICANISMO
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Meio século atrás, o Papa Paulo IV impôs uma reforma litúrgica para toda a Igreja em nome do Concílio que acabara de terminar. Assim nasceu a missa do Vaticano II. Ela foi imediatamente rejeitada por dois cardeais e desde então a oposição contra ela não enfraqueceu. Esse triste aniversário é uma oportunidade para traçar sua história.
Antes de considerar-se a reforma litúrgica de Paulo VI e a nova missa, vale a pena recontar a história do Missal Romano, porque sua reforma alega ser o desenvolvimento homogêneo do passado. O que é absolutamente questionável. Uma revisão histórica facilita a pesrpectiva geral.
A primeira e segunda parte dessa visão geral histórica recontou o desevolvimento do Missal Romano, o ora trabalho do Concílio de Trento do Papa São Pio V, até o século dezesseis. Vamos considerar agora a evolução da liturgia no período que se seguiu.
O Século XVII
A difusão da liturgia Tridentina fora geral em um primeiro momento. Entretanto, na segunda fase, o despertar de particularidade provocou um certo retorno à divisão que reinava anteriormente ao Concílio de Trento, especialmente na França.
Esse país alegremente aceito os livros Romanos publicados pelo Concílio de Trento e mesmo contribuiu para o início dos estudos litúrgicos.
Entretanto no último terço do século XVII, um movimento neo-galicano começo a emergir, o qual Dom Guéranger corretamente descreveu como sendo de “um desvirtuamento litúrgico”. Foi, ademais, quase exclusivamente na França que esse ataque à unidade litúrgica, promovido pelo Concílio de Trento, se desenvolveu.
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