
A questão crucial não é se Cristo é Rei? Mas sim: Uma vez que Cristo é Rei, quem sou eu para viver como se fosse meu próprio soberano?
Fonte: Le Seignadou – Tradução: Dominus Est
Nas palavras de Pio XI em sua encíclica Quas primas (1925), “o remédio eficaz à peste que corrói a sociedade humana” hoje é a Realeza universal de Jesus Cristo. Um Rei? Como solução para os males do século XX? Não seria essa uma visão romantizada do passado? Essa palavra soa como uma moeda velha e enferrujada perdida no fundo de uma gaveta já ultrapassada. Vivemos, antes, na era do indivíduo-rei, do “eu primeiro”, de uma democracia corrompida. Esta verdade fundamental de que Jesus Cristo é Rei se opõe ao laicismo e ao naturalismo contemporâneos, ideologias que afirmam que a sociedade pode e deve ser governada “como se Deus não existisse”. Vemos os frutos amargos disso todos os dias em nossa pobre França… Se retirarmos Cristo Rei das sociedades naturais, o que acontece? A autoridade perde sua fonte sagrada e se torna tirania ou uma mera luta pelo poder. A lei perde sua base imutável e se torna uma opinião majoritária, mudando conforme os caprichos das pesquisas de opinião. A humanidade perde seu destino eterno e se torna uma mera produtora-consumidora destinada ao esquecimento.
Então, o que significa que Jesus Cristo é rei? E como isso pode ser vivenciado na realidade atual? Cristo pode ser visto como Deus a quem se presta culto privado, ou, no máximo, como uma bela figura histórica, um mestre espiritual… mas um rei que comanda?
No entanto, o Evangelho (João 18, 37: “Tu o dizes: ‘Eu sou rei’”) e a Igreja, em seu seguimento, são categóricos: Continuar lendo
