OS QUATRO PILARES DE UMA VERDADEIRA VIDA CRISTÃ

Para toda alma, independente do seu grau de intimidade com Deus, uma verdadeira vida cristã pressupõe quatro elementos essenciais: um relacionamento frequente com Deus através da oração; uma grande fidelidade em submeter a Deus todas as ações; uma grande constância em afastar todos os obstáculos que impeçam alguém de servi-Lo; e, finalmente, uma união íntima com Deus através dos sacramentos.

Fonte: Le Bachais – N° 83 – Tradução: Dominus Est

A Oração

Devemos orar, e orar bem. As duas palavras-chave são: regularidade e respeitosa atenção. Contra a regularidade, geralmente se opõem o cansaço e a falta de vontade. A “regra” nº 1 é dedicar-nos a isso a todo custo, com esforços generosos, independentemente dos “estados de espírito”. Trata-se, acima de tudo, de orar e orar ainda mais, apesar das dificuldades que encontramos nisso, da pouca atração, ou mesmo da repugnância.

Devemos dedicar-nos às nossas orações com devoção. Embora nem sempre seja a falta de desejo que prejudica nossa vida de oração, às vezes é também a pressa, o desejo de terminar o mais rápido possível porque temos outra coisa em mente; às vezes é também a rotina ou a desatenção: oramos porque… mas sim, por quê, exatamente? Continuar lendo

OS FIÉIS GUARDIÕES DO VATICANO II – SOBRE UMA ENTREVISTA COM O CARDEAL SARAH

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

National Catholic Register publicou recentemente (23 de setembro de 2019) uma longa entrevista do cardeal Sarah, conhecido por suas posições conservadoras, por seu amor à famosa “forma extraordinária” da Missa.

Esta entrevista ilustra muito bem a recente declaração do Padre Pagliarani (“Uma Igreja de pernas para o ar). Nosso Superior Geral, a respeito desses prelados que vão na direção certa, denunciando certos erros ou reafirmando certas verdades, afirma – longe de se alegrar com tais acontecimentos: “que a Fraternidade tem o dever de estar muito atenta a essas reações, e ao mesmo tempo, tentar impedir tornem autodestrutivas e não alcancem nada.”.

Uma crítica a conservadores que ainda poupam o Vaticano II

E o Pe. Pagliarani fornece a chave essencial: esses prelados também devem reconhecer a “continuidade entre os ensinamentos do Concílio, dos papas da era pós-conciliar e o atual pontificado“. Pois esses mesmos prelados, ao mesmo tempo, querem nos fazer engolir o Concílio Vaticano II e as reformas pós-conciliares. Exemplo: Cardeal Müller, o mais virulento de todos contra a Amoris laetitia e o Instrumentum laboris (projeto de reforma da Cúria),  não hesita em falar em “ruptura com a tradição”. Mas é o mesmo cardeal Müller quem “queria impor à FSSPX – em continuidade com seus predecessores e sucessores na Congregação para a Doutrina da Fé – a aceitação de todo o Concilio e do magistério pós-conciliar.”

Como esse diagnóstico do Superior Geral da Fraternidade diz respeito ao cardeal Sarah, algumas linhas da entrevista deste serão suficientes para demonstrar!

Quando a forma extraordinária é celebrada no espírito do Concílio Vaticano II, ela revela toda a sua fecundidade, diz o cardeal. O ideal desejo dele seria amar a liturgia tradicional à luz do Concílio? Continuar lendo