Se há uma coisa cuja especial necessidade as condições modernas geraram, é a prática frequente da leitura espiritual
Assim escreveu o abade cisterciense Eugene Boylan em 1946, em This Tremendous Lover, ao analisar o colapso da infraestrutura espiritual do mundo. Embora ler ou outra forma de instrução sempre ter sido necessário, ele prossegue:
a instrução oral, a opinião comum dos homens, o exemplo do próximo e as tendências da vida em geral têm um papel menor na formação e instrução dos católicos que em épocas passadas. As pessoas não vão mais ouvir sermões como antigamente; não se fala mais sobre religião, ao menos não com seriedade; nossos próximos, frequentemente, têm ideais longe de serem católicos – se é que eles têm algum ideal; e há pouco ao nosso redor que seja de auxílio direto para nos incitar ou nos ajudar a encontrar Deus
Em suma, ao deixar Deus de fora, nosso novo ambiente não é capaz de nada além de nos afastar dEle. Ele é positivamente inóspito ao crescimento espiritual. De nossa parte, portanto, “há uma necessidade urgente de fazer esforço pessoal para restaurar o equilíbrio, mantendo as realidades da eternidade em nossas mentes” (Boylan)
A leitura espiritual é o corretivo requerido. Na verdade, para o católico educado, Continuar lendo