Aquele que havia de ser o fundador da Congregação do SS. Sacramento, o Pe Julião Eymard, parecia predestinado desde pequenino a ser um grande devoto da Eucaristia. Quando sua mãe, levando-o nos braços, ia à benção do Santíssimo, o menino não se cansava de olhar para Jesus na custódia.
Ia com a mãe em todas as visitas à igreja e não se cansava nem pedia para sair antes dela.
Sua irmã Mariana, que tinha dez anos mais e foi sua segunda mãe, costumava comungar com frequência. O irmãozinho, invejando-a, dizia:
– Oh! como você é feliz, podendo comungar tantas vezes; faça-o alguma vez por mim.
– E que pedirei a Jesus por você?
– Peça-lhe que eu seja muito mansinho e puro e me de a graça de ser padre.
Às vezes desaparecia durante horas inteiras. Procuravam-no e iam encontrá-lo ajoelhado num banquinho perto do altar, rezando com as mãos juntas e os olhos pregados no sacrário.
Antes mesmo do uso da razão ansiava por confessar-se; mas não o admitiam. Quando tinha nove anos quia aproveitar a festa de Natal para converte-se como dizia.
Apresentou-se ao vigário e depois ao coadjutor, mas, como estavam ocupados, não o entenderam.
Apresentou-se ao vigário e depois ao coadjutor, mas, como estavam muito ocupados, não o atenderam. Continuar lendo