Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no II Domingo Depois de Pentecostes, com uma homília sobre a comunhão frequente e a sua importância para todos os que buscam a perfeição.
Arquivos do Autor:Dominus Est
APARELHOS DIGITAIS, TELAS E REDES SOCIAIS: UMA INTERPRETAÇÃO CIENTÍFICA E CATÓLICA

Fonte: FSSPX Portugal
Introdução
Os ecrãs (telas), parte integral do nosso dia–a–dia no século XXI, remontam ao final do século XIX, com a invenção dos ecrãs de raios catódicos. Contudo, foi apenas a partir dos anos 50 do século XX, com a introdução maciça da televisão no mercado americano e europeu, que começaram a ganhar um lugar central na vida quotidiana.
Pouco tempo depois, surgem os computadores de uso comercial, nos anos 80, seguidos, por fim, pelo telemóvel digital, nos anos 2000. Assim, no espaço de pouco mais de uma geração, operou-se uma mudança gradual, mas substancial, no nosso modo de vida.
Onde antes imperavam o silêncio, o recolhimento, a socialização genuína e as amizades reais, hoje reina o ruído, a dispersão, a comunicação incessante e as amizades superficiais. O mundo moderno curvou-se perante estas tecnologias e, cedo, encontrou-se escravizado por elas.
É comum ouvir alguém de outra geração comentar que, enquanto na sua juventude os adolescentes se reuniam num campo para jogar após a escola, hoje hibernam em casa a jogar videojogos estranhos com completos desconhecidos através da internet. Embora esta queixa costume partir de pessoas simples, a observação é mais sagaz do que parece à primeira vista. Continuar lendo
TESTEMUNHOS INSUSPEITOS DE PROTESTANTES SOBRE A MISSA NOVA

Pastores protestantes Georges, Jasper, Sephard, Konneth, Smith, e Thurian com o Papa Paulo VI.
É notório que, nos trabalhos de preparação do novo “Ordo Missae”, seis pastores protestantes, especialmente convidados, estiveram presentes. Este fato explica a tendência do novo “Ordo” de conciliar o ponto de vista protestante com o católico nos assuntos relativos à ceia dos protestantes e à Missa da Santa Igreja. Esta tendência teve como resultado um “Ordo Missae” que, segundo declarações de próceres protestantes, pode ser empregado também na liturgia de suas “ceias do Senhor”.
Declarações de protestantes:
a) Max Thurian, da Comunidade protestante de Taizé: “Um dos frutos do novo “Ordo” será talvez que as comunidades não católicas poderão celebrar a santa ceia com as mesmas orações da Igreja católica. Teologicamente é possível” (“La Croix”, 305-69).
b) “O movimento litúrgico de âmbito universal que tem lugar atualmente na Igreja Romana constitui um esforço tardio no sentido de promover uma participação ativa e inteligente do laicato na Missa de modo que os fiéis possam julgar-se “concelebrantes” com o sacerdote” (Luther D. Reed, The lutheran liturgy, p. 234). Continuar lendo
MISSA TRIDENTINA EM RIBEIRÃO/CRAVINHOS – 25, 26 E 27 DE JULHO

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MISSA DO SEXTO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES, DIRETO DO PRIORADO DE SÃO PAULO
SEXTO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: AS TURBAS FAMINTAS E A VAIDADE DOS BENS TERRESTRES
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A PAIXÃO DE DOMÍNIO

Nota do Blog: Santo Agostinho diz, anteriormente, que os Romanos dilataram seu império por se moverem por desejo de glória humana (a boa fama pública), mas que isso lhes mereceu a glória e recompensa terrenas (a recompensa já lhe foi dada nesta vida, e não na próxima).
Vivemos em tempos brutais e sem caridade, e os maus mestres da Internet (os exemplos são vários, basta meditar um pouco) perderam a vergonha de mostrar, publicamente, sua paixão de domínio.
Livro V, Capítulo XIX – Diferem entre si a paixão da glória e a paixão de domínio
É evidente que há diferença entre a paixão da glória humana e a paixão de domínio. Com certeza que quem põe todas as suas complacências na glória humana está inclinado a também desejar ardentemente o domínio; todavia, os que aspiram à verdadeira glória, mesmo que seja a dos louvores humanos, põem todo o cuidado em não desagradar aos bons julgadores. Há efetivamente muitos aspectos bons do comportamento que muito avaliam corretamente embora deles careçam. É por esses bons aspectos que aspiram à glória, ao poder e ao domínio aqueles de quem fala Salústio:
Segue o verdadeiro caminho.
Mas aquele que, sem ter ambições de glória que provoca o temor de desagradar aos bons julgadores, deseja o poder e o domínio, procura quase sempre obter o que ama mesmo por meio de crimes evidentes. Por isso o que deseja a glória, ou “segue o verdadeiro caminho” ou pelo menos procura-o com manhas e mentiras, querendo parecer o homem de bem que não é. Assim, para o que tem virtudes é uma grande virtude desprezar a glória, porque este desprezo Deus o vê mas escapa ao juízo dos homens. […]
Mas o que, desprezando embora a glória, é ávido de domínio, supera as bestas, quer pela crueldade quer pela luxúria. Tais foram certos Romanos. Tendo deixado de se preocupar com a reputação, não lhes faltou a paixão de domínio. A história nos refere que muitos disso foram exemplo. Mas foi Nero o primeiro César que atingiu o cume e como que o cúmulo deste vício: tamanha foi a sua luxúria, que dele parece nada havia de viril a recear — e tamanha foi a sua crueldade, que, se não fosse conhecido, pareceria que nada tinha de efeminado.
Santo Agostinho, A Cidade de Deus
SÉRIE “CRISE NA IGREJA” – EPISÓDIO 8: O EXCEPCIONALISMO AMERICANO É CATÓLICO?
Esta semana, estamos novamente com o Pe. Jonathan Loop, Diretor da Immaculate Conception Academy, para nos aprofundarmos um pouco mais no tema do Americanismo. Na semana passada, falamos sobre a fundação dos Estados Unidos e a demografia da Igreja. Nesta semana, discutiremos o rápido crescimento de escolas, paróquias, hospitais e orfanatos católicos, e a relação disso com o Excepcionalismo Americano. Também veremos como o Papa Leão XIII, ao mesmo tempo em que ficou admirado com a Igreja Católica americana, fez algumas advertências graves. E… essas advertências ainda estão sendo ouvidas pelos católicos americanos hoje?
RECORDANDO DÉCADAS ATRÁS: NEM HEREGE NEM CISMÁTICO
CLIQUE AQUI ou na imagem e leia esse capítulo da Carta Aberta aos Católicos Perplexos: NEM HEREGES, NEM CISMÁTICOS.
SEJAM RACIONAIS: TORNEM-SE PROTESTANTES!

Observadores protestantes que participaram da reunião do “Consilium” de liturgia para o desenvolvimento da nova Missa.
O que dizer a todos aqueles que querem permanecer firmemente ligados ao Motu Proprio que fundou o movimento Ecclesia Dei, mas que consideram os fiéis da Fraternidade São Pio X como cismáticos?
Fonte: Courrier de Rome nº 681 – Tradução: Dominus Est
Pelo Pe. Jean-Michel Gleize, FSSPX
1. A celebração da Missa no âmbito da peregrinação a Chartres poderia tornar-se problemática, como já escrevemos(1). Com efeito, mesmo na melhor das hipóteses, onde as autoridades eclesiásticas não recusariam aos padres que participam dessa peregrinação celebrar de acordo com o Missal de São Pio V, ainda assim os organizadores da Peregrinação não pretendiam permitir que a missa fosse celebrada de acordo com o Missal de Paulo VI. Essa recusa coloca os católicos do movimento Ecclesia Dei em um dilema. Porque, das duas, uma: ou as razões dessa recusa coincidem com aquelas pelas quais a Fraternidade São Pio X também não aceita a celebração do Novus Ordo, razões essas que fazem dessa recusa uma atitude de princípio, e então o movimento Ecclesia Dei encorre no suposto cisma que inicialmente quis evitar ao recusar seguir D. Lefebvre; ou a dita corrente pretende manter-se fiel às suas origens, distinguindo-se por princípio da atitude adotada pela Fraternidade São Pio X, e então ela não pode tornar suas as razões pelas quais a referida Fraternidade recusa por princípio o novo Missal de Paulo VI, o que a leva, para recusar esse novo Missal, a descobrir outras razões impossíveis que, por ora, se dão ao álibi de um improvável “DNA”…
2. A mesma lógica de evitar o suposto cisma deveria levar a desconsiderar a recusa da mesma missa de Paulo VI, tal como justificada pela Fraternidade São Pio X. O meio utilizado é idêntico entre todos os detratores do combate conduzido por D. Lefebvre: é o recurso ao único argumento extrínseco da autoridade, tanto mais que a crítica interna do novo rito da Missa, do qual o Breve Exame Crítico dos Cardeais Ottaviani e Bacci representa a realização mais perfeita, deixa pouca esperança aos possíveis apologistas do Missal de Paulo VI. Continuar lendo
ESPECIAIS DO BLOG: OBEDIÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA

Nessa coletânea, Mons. Lefebvre e padres da FSSPX desmascaram o golpe de mestre que a inteligência perversa do demônio inventou para prejudicar a Igreja pós-Vaticano II: levar à desobediência por meio da obediência.
Por outro lado, repetimos com São Pedro: “Devemos obedecer a Deus e não aos homens” (Atos dos Apóstolos), ou com São Bernardo: “Aquele que pela obediência se submete ao mal está aderido à rebelião contra Deus e não à submissão devida a Ele“.
- O FALSO DILEMA DA OBEDIÊNCIA
- A FSSPX: SOB A ARTILHARIA DE SEIS OBJEÇÕES
- UMA TRIPLA E ESPANTOSA CONFUSÃO
- O GOLPE DE MESTRE DE SATANÁS
- DESOBEDIÊNCIA APARENTE, OBEDIÊNCIA VERDADEIRA
- A VERDADEIRA OBEDIÊNCIA
- O DEVER DA DESOBEDIÊNCIA
- SERMÃO DE D. LEFEBVE EM POITIERS, FRANÇA, 1977 – “DESOBEDIÊNCIA APARENTE, MAS OBEDIÊNCIA REAL…”
- OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA
- A OBEDIÊNCIA E O CADÁVER
- A VERDADEIRA OBEDIÊNCIA ATÉ O FIM
OLAVO DE CARVALHO E O CATOLICISMO
Fonte: Editorial Revista Permanência 305
Quando Olavo de Carvalho faleceu certas pessoas manifestaram de modo enfático seus sentimentos em relação ao falecido. Seus inimigos não esconderam sua maldosa felicidade, enquanto seus discípulos extrapolaram todos os limites da sensatez, clamando por “canonização”.
Uma vez baixada a poeira e acalmados os ânimos de uns e de outros, me parece necessário esclarecer alguns pontos do que se tem falado sobre o falecido, em especial sobre sua relação com o catolicismo, de modo que as orações pela salvação de sua alma, não incline a um sentimentalismo cego e equivocado os católicos que lhe tributam algum tipo de agradecimento. Não é a primeira vez na história que antigos discípulos se veem obrigados a se afastarem de um mestre por causa da verdadeira conversão, apesar de guardarem o reconhecimento de ter sido ele um instrumento provisório e natural da conversão à fé.
Um exemplo muito parecido com o de Olavo de Carvalho é o de Henri Bergson. No fim do século XIX e início do século XX, Bergson rompeu com o materialismo cientificista da época, ensinando uma filosofia espiritualista, não católica. Sua sala de aula no Collège de France, em Paris, ficava lotada de entusiastas seguidores. Muitos se converteram ao catolicismo, e não são nomes quaisquer: Charles Peguy, Ernest Psichari, Henri Massis ou Jacques Maritain, entre outros, se converteram e se afastaram do antigo professor. Como hoje, alguns deles procuraram manter relações com o antigo mestre, por motivos sentimentais, e foram criticados pelos colegas que perceberam que continuar a frequentá-lo os levariam a diminuir o brilho de sua fé católica. Continuar lendo
16 DE JULHO – NOSSA SENHORA DO CARMO
COMO A IGREJA DEVE RESGATAR A SACRA MASCULINIDADE ABANDONADA

Fonte: Chiesa e Post Concílio – Tradução: Dominus Est
Evitando um futuro sem padres
A Igreja Católica tem um problema com padres. Um problema grave. Não do tipo que se lê nas manchetes dos jornais, mas que se vê nos seminários vazios. Do tipo que emerge das estatísticas e faz as autoridades do Vaticano suarem sob suas vestes.
Nos últimos 50 anos, os Estados Unidos perderam 40% de seus padres. A França ordena menos homens a cada ano do que a maioria das periferias produz formandos. Os seminários alemães permanecem praticamente vazios. A Irlanda luta para preencher uma única turma de seminário. A mesma instituição que sobreviveu à perseguição romana, às invasões bárbaras e a duas guerras mundiais é incapaz de convencer jovens a se tornarem padres. Algo fundamental foi rompido
A entropia espiritual não está apenas fora da Igreja, mas também dentro do presbitério. Os padres modernos passam mais tempo em reuniões de comitês do que em oração. Passam mais tempo se preocupando com os orçamentos da paroquia do que com as almas. Eles trocam a linguagem do pecado e da salvação por uma linguagem insípida de “jornadas” e “experiências vividas”. O sacerdócio foi despojado de tudo o que o tornava atraente para homens corajosos. Os primeiros sacerdotes da Igreja enfrentaram os leões, literalmente. Eles foram apedrejados, decapitados e queimados vivos. Eles sabiam que seu compromisso poderia matá-los. Mesmo assim, eles o aceitavam. Os padres de hoje enfrentam reuniões de conselhos paroquiais e comissões de planejamento litúrgico. Longe de serem guerreiros, eles são gerentes de nível intermediário. Administradores, não heróis. Continuar lendo
LEÃO XIV INAUGURA A MISSA BERGOLIANA PELO CUIDADO DA CRIAÇÃO

No dia 09 de julho, nos jardins de Castel Gandolfo, o Papa Leão XIV celebrou a nova “Missa pelo cuidado da Criação”. Em um espírito muito bergogliano, ele adotou a doutrina de Francisco de “conversão ecológica”.
Fonte: Medias Presse Info – Tradução: Dominus Est
Usando simbolicamente a cruz peitoral de Francisco, Leão XIV celebrou a Missa Bergogliana “pelo cuidado da criação”
Usando simbolicamente a cruz peitoral de Francisco, seu sucessor Leão XIV celebrou a missa Bergogliana “pelo cuidado da criação” nos jardins dedicados ao centro “Burgo Laudato Si”, na residência de verão papal, o Castel Gandolfo, “uma catedral natural“.
Preparada por Francisco, esta nova missa votiva do Novus Ordo, que Leão aprovou há algumas semanas, é diretamente inspirada na encíclica neopagã bergogliana Laudato Si ‘.
O sermão do novo pontífice nessa primeira celebração foi igualmente de inspiração bergogliana. Diante de uma pequena plateia de prelados e religiosos, incluindo o Arcebispo Vittorio Viola, Secretário da Congregação para o Culto Divino, e o Arcebispo John Joseph Kennedy, chefe da seção disciplinar do Dicastério para a Doutrina da Fé, Leão XIV mais uma vez elogiou seu predecessorvaticavatica Continuar lendo
MISSA DO QUINTO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES, DIRETO DO PRIORADO DE SÃO PAULO
QUINTO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O VÍCIO DA IRA E O MODO DE REFREÁ-LA
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SÉRIE “CRISE NA IGREJA” – EPISÓDIO 7: PORQUE O AMERICANISMO É UMA HERESIA?
Hoje conversaremos com o Pe. Jonathan Loop sobre o Americanismo, que está intimamente ligado ao nosso último conjunto de episódios sobre Liberalismo.
Começaremos analisando a história e os desafios que a Igreja Católica enfrentou nos primeiros anos dos EUA. Além disso, perguntaremos por que o Americanismo é, de fato, um erro e se um americano (no caso) pode ou não ser patriota e um bom católico.
O Pe. Loop é o diretor da Immaculate Conception Academy, em Post Falls, Idaho, EUA, e tem uma perspectiva única, pois estudou história americana e se converteu do anglicanismo. Uma observação sobre o áudio – como dissemos, o Padre é diretor de uma escola. Dessa, você ouvirá crianças ao fundo – o que é ótimo!
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UM EXCELENTE TEXTO SOBRE O AMERICANISMO PODE SER LIDO NO LINK ABAIXO:
TRECHO DO FANTÁSTICO SERMÃO DE MONS. MARCEL LEFEBVRE EM LILLE (1976)
“Pois se, ao invés do que fiz naquele tempo eu tivesse formado meus seminaristas assim como eles são formados hoje em dia nos seminários atuais eu que seria excomungado.
Se tivesse ensinado o catecismo assim como ele está sendo ensinado hoje nas escolas, eu é que seria chamado de herege.
Se eu tivesse celebrado a Santa Missa do modo que ela é celebrada hoje, eu é que seria considerado suspeito de heresia e fora do âmbito da Igreja.
Isto que acontece está além da minha compreensão.
Isto significa que alguma coisa mudou dentro da Igreja.
Na hora de minha morte, quando Nosso Senhor me perguntar: “O que fizeste com seu episcopado? ” O que fizeste dom sua graça episcopal e sacerdotal? Eu não quero ouvir de seus lábios as terríveis palavras: “Ajudastes a destruir a Igreja assim como os demais”.”
AS VOCAÇÕES NASCEM DAS FAMÍLIAS – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no IV Domingo depois de Pentecostes.
SALVAR O PLANETA OU SALVAR AS ALMAS

A liturgia tradicional das ordenações expressa categoricamente o significado do sacerdócio.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
O final de junho trouxe a alegria das ordenações de novos padres (veja aqui, aqui e aqui). No Rito Romano, o cerimonial prevê que a Missa iniciada pelo Bispo seja interrompida para prosseguir com os ritos de ordenação, após os quais os novos padres concelebram com o Bispo que acaba de lhes conferir a Ordem. Então, rezam juntos o que é, de fato, a verdadeira primeira Missa deles.
É notável que a primeira oração que os novos sacerdotes recitam com o Bispo, a primeira oração que eles recitam em virtude de seu ofício como sacerdotes, é a do ofertório:
Recebei, ó Pai Santo, Deus Onipotente e Eterno, esta Hóstia imaculada que eu, vosso indigno servo, vos ofereço, meu Deus vivo e verdadeiro, em reparação aos meus inúmeros pecados, ofensas e negligências, e em favor de todos os aqui presentes e por todos os fiéis cristões, vivos e defuntos, a fim de que seja útil para a salvação minha e deles na vida eterna(1).
Desde o início de sua vida sacerdotal, o novo sacerdote inicia seu ministério com seu ato principal: oferecer um sacrifício propiciatório, ou seja, um sacrifício que satisfaça ou compense os pecados que ofendem a majestade divina. Ao nos privarmos de algo legítimo em honra a Deus, compensamos de alguma forma o que arrogamos indevidamente a nós mesmos por meio do pecado. Continuar lendo
PARA CONTINUAR SENDO CATÓLICO TERIA QUE SE TORNAR PROTESTANTE?

Para ler esse excelente texto de D. Lefebvre, CLIQUE AQUI
PALAVRAS DE MONS. LEFEBVRE AO CARDEAL RATZINGER: OS SRS. TRABALHAM EM PROL DA DESCRISTIANIZAÇÃO DA SOCIEDADE, DA PESSOA HUMANA E DA IGREJA, E NÓS TRABALHAMOS PARA A CRISTIANIZAÇÃO.

Resumi ao Cardeal Ratzinger em poucas palavras, porque digamos que é difícil resumir toda esta situação, mas eu lhe disse: “Eminência, mesmo que nos conceda um Bispo, mesmo que nos conceda certa autonomia em relação aos Bispos, mesmo se nos outorgue toda a liturgia de 1962, nos conceda continuar a obra dos seminários da Fraternidade tal como o fazemos atualmente, nós não podemos colaborar. É impossível, é impossível, porque nós trabalhamos em duas direções diametralmente opostas: os Srs. trabalham em prol da descristianização da sociedade, da pessoa humana e da Igreja, e nós trabalhamos para a cristianização. Não podemos, portanto, nos entender.”
Então eu lhe disse: “Para nós, Cristo é tudo; Nosso Senhor Jesus Cristo é tudo, é a nossa vida. A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, é Sua noiva mística. O padre é outro Cristo; sua Missa é o sacrifício de Jesus Cristo e o triunfo de Jesus Cristo pela cruz. Nosso seminário: ali onde aprendemos a amar a Cristo e somos totalmente propensos ao Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso apostolado é pelo reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eis o que somos. E os Srs. fazeim o oposto. O Sr. acabou de me dizer que a sociedade não deve ser cristã, não pode ser cristã, que é contra sua natureza! Acabou de me provar que Nosso Senhor Jesus Cristo não pode e não deve reinar nas sociedades! Quer provar que a consciência humana é livre em relação a Nosso Senhor Jesus Cristo! – ‘É preciso dar-lhes liberdade e um espaço social autônomo’, como disse. É a descristianização. Pois bem, nós somos pela cristianização” .
Eis então porque não podemos nos entender. E isso, garanto aos senhores, isso é o resumo. Não podemos seguir essas pessoas.
Conferência de Mons. Lefebvre durante o Retiro dos Sacerdotes da FSSPX, 1987
Trecho retirado da Revista Sal de la Terre, nº 87
MISSA DO QUARTO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES, DIRETO DO PRIORADO DE SÃO PAULO
QUARTO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: A PESCA MILAGROSA E O MINISTÉRIO APOSTÓLICO
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CRISTIANISMO E ESOTERISMO

Fonte: Sì Sì No No, Ano LI n. 6 — Tradução: Verbum Fidelis
Nota da tradução: Por haver no meio brasileiro católico quem acredite na ideia bocó fábula da “tradição primordial” reservada aos “iniciados”, ou em uma “gnose cristã” (sic), achei por bem traduzir esse artigo do jornal sì sì no no.
Introdução
Alguns ocultistas, entre eles Edouard Schuré, tentaram acreditar na extravagante teoria do “cristianismo esotérico”.
De acordo com sua hipótese, até mesmo Jesus seria um “grande iniciado”, um “mestre do ocultismo” e um “gnóstico” como poucos ao longo da história humana.
Para apoiar sua tese, eles se baseiam em certas frases da Sagrada Escritura, tiradas de seu contexto e explicadas de uma maneira que difere da interpretação unânime dos Padres da Igreja, dos Doutores Escolásticos e dos Exegetas neoescolásticos aprovados pela Igreja.
A doutrina ouvida de forma oculta ou “dito ao ouvido”
Por exemplo, eles citam o Discurso (Jo. XIII) que Jesus deu aos Apóstolos durante a Última Ceia, no qual — entre outras coisas — Ele disse: “o que é dito ao ouvido, pregai-o sobre os telhados” (Mt. X, 27); donde concluem que Cristo tinha um ensinamento exclusivamente oculto ou esotérico, que teria reservado apenas aos Doze Apóstolos e seus discípulos, mas não a todos os fiéis; portanto, o cristianismo também seria essencialmente uma religiosidade elitista e ocultista reservada a uns poucos iniciados, eleitos ou gnósticos; enquanto a massa dos cristãos teria recebido — de Jesus, seus apóstolos e discípulos — apenas uma doutrina secundária, trivial, elementar e inferior. Continuar lendo
SÉRIE “CRISE NA IGREJA” – EPISÓDIO 6: CATÓLICOS LIBERAIS NÃO EXISTEM
Estamos conversando com o Pe. Steven Reuter para concluir nosso estudo sobre o Liberalismo, mostrando como é completamente impossível para um católico ser liberal e um liberal ser católico. Sim, existem “católicos liberais”, mas será que eles podem realmente dizer que são católicos, no sentido pleno da palavra? Analisaremos as principais distinções entre essas filosofias opostas. Também nos aprofundaremos na História da Igreja e descobriremos como o Liberalismo chegou à Igreja Católica. A Igreja foi inicialmente enfraquecida por vários eventos importantes. Mesmo assim, ela se opôs ao Liberalismo, até que as janelas do Vaticano foram abertas – propositalmente – para essa suposta “nova primavera”.
O REINADO SOCIAL DE CRISTO NO BRASIL PELA EUCARISTIA

D. José Pereira Alves
Conferência realizada em Buenos Aires
Fonte: Permanencia
O nosso Brasil é uma pátria eucarística. Deus lhe concedeu essa predestinação histórica. A sua vocação cristã não foi apenas assinalada pela cruz erguida na terra virgem. Nas mãos de Frei Henrique de Coimbra, sob a verde umbela da mata rumorosa e selvagem, na primeira Missa da descoberta, a hóstia divina pairou como uma bandeira viva de Cristo proclamando a posse sagrada do território. Nosso Senhor armava na região desconhecida o seu pavilhão eucarístico. Alçava o pendão de sua realeza. O Brasil recebia o seu batismo na pia do altar. Desde aquele instante supremo seria o país do Coração Eucarístico, o Tabor do S. S. Sacramento.
A sua configuração geográfica seria quase a forma de um coração.
Cruzes e corações se encontrariam incrustados nos exemplares de sua flora e nas estrelas do céu. Deus o escolhera para ser o soldado do seu tabernáculo e arauto do Rei de Amor.
O culto da Eucaristia se irradiou por toda a nacionalidade com a aurora profética da primeira Missa.
O Cristo prometia a si mesmo operar uma nova transfiguração.
O Brasil se transfiguraria pela adoração e pelo amor da Hóstia Santa numa apoteose perene ao Cristo, Rei das nações que Ele recebeu em herança. Estão aí presentes em toda a sua visibilidade histórica os documentos desta fé eucarística que produziu, em nossa terra e sociedade, o milagre de uma unidade espiritual que serve de base indestrutível à unidade geográfica, racial e social de todo o nosso imenso país. Continuar lendo
ZAITZKOFEN: ORDENAÇÕES AO DIACONATO E SACERDÓCIO – 2025
No dia 28 de junho de 2025, Vigília da Festa de São Pedro e São Paulo, no Seminário do Sagrado Coração, em Zaitzkofen (Alemanha), D. Fellay ordenou 4 novos sacerdotes (2 suíços, 1 austríaco e 1 alemão), bem como 5 novos diáconos (2 alemães, 1 libanês, 1 polonês e 1 australiano).
FIÉIS E PERSEVERANTES NO ESPÍRITO SANTO – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no Domingo de Pentecostes.





