Arquivos da Categoria: Espiritualidade
MARTÍRIO DE MARIA SANTÍSSIMA AO PÉ DA CRUZ
JESUS TRATADO COMO O ÚLTIMO DOS HOMENS
JESUS NO SANTÍSSIMO SACRAMENTO DÁ AUDIÊNCIA A TODOS E A QUALQUER HORA
DA ETERNIDADE DO INFERNO
FINALIZANDO O MÊS, UMA SELETA DE NOSSOS POSTS DE AGOSTO
AS MISSÕES: REVISTA “FOREIGN MISSION TRUST”
ADELANTE LA FE: E LEFEBVRE TINHA RAZÃO
CATECISMO EM VÍDEO: O SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO
QUANDO O PAPA CELEBRA A MISSA NOVA
COMISSÃO EUROPEIA DECIDE PROCESSAR A HUNGRIA
PARTICIPEM: “AÇÃO ENTRE AMIGOS” DE UM BELÍSSIMO ORATÓRIO – 2021
SANTO PADRE, BISPOS, PERCEBAM A ANGUSTIA DOS FIÉIS
IRMÃS CONSOLADORAS ADQUIREM UM BELO CONVENTO CONSTRUÍDO EM 1603
AUSTRÁLIA: IGREJA PODE SER EXPULSA DE CEMITÉRIOS
13 DE AGOSTO EM FÁTIMA: A APARIÇÃO QUE A MAÇONARIA QUERIA EVITAR
15 DE AGOSTO: RECORDAÇÃO DO MILAGRE DO PAPA PIO VII
A UNIDADE: UM FALSO ARGUMENTO PARA SEDUZIR OS FIÉIS
“ELES TÊM OS TEMPLOS, VÓS A FÉ APOSTÓLICA”
TOMADA DE BATINA NO SEMINÁRIO NOSSA SENHORA CORREDENTORA, EM LA REJA (ARG) 2021
UMA NOVA IGREJA PARA A FSSPX EM VIENA
UMA BELA EXPLICAÇÃO SOBRE AS ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR, NA MISSA TRIDENTINA
O MOTU PROPRIO QUE LEVA À LOUCURA
CONSELHOS DE SÃO CLAUDIO DE LA COLOMBIÈRE PARA QUE NOSSAS ORAÇÕES SEJAM PROVEITOSAS
MICROSOFT: UM PERVERSO PATROCÍNIO
O ESPÍRITO MISSIONÁRIO DE MONS. MARCEL LEFEBVRE, POR D. TISSIER DE MALLERAIS
A CADA MOMENTO NOS APROXIMAMOS DA MORTE
DA MORTIFICAÇÃO INTERIOR
XIV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: OS DOIS SENHORES E AS ALMAS TÍBIAS
O CANTO GREGORIANO É, ANTES DE TUDO, ORAÇÃO
Existem muitas missas compostas por vários músicos que são boa música, e que podemos chamar de música religiosa, pois possuem caráter religioso. O gregoriano, porém, não é uma “música religiosa” entre outras, mas, segundo a feliz fórmula de Dom Gajard1, é uma “oração cantada”. Aí está toda a diferença.
A alma que canta essa oração, ou que escuta esse canto num espírito de fé, é o contrário de um esteta. Quem concorda em abrir a sua alma para o mistério do cantochão, atinge o objetivo para o qual foi concebido, pois o gregoriano tem a vocação de nos abrir e nos conduzir ao reino do qual Nosso Senhor nos fala no Evangelho, que é o reino da graça.
O canto gregoriano ensina a rezar
Antes de tudo, esse canto é essencialmente oração. É verdadeiramente um canto “consagrado” 2, porque deve servir unicamente ao culto. O seu fim primeiro, com efeito, é o “sacrifício de louvor” da Igreja. Por ser feito e por voltar-se para Deus, coloca-nos de saída diante do nosso Criador numa atitude de oração. Esse canto faz com que nos voltemos para as realidades sobrenaturais e divinas. Ensina ao homem o senso do sagrado e da grandeza de Deus. Ele lhe ensina a rezar, a contemplar a Deus, a louvá-lo. Ele nos faz encontrar a Deus para podermos lhe falar de coração a coração. Suas melodias nos introduzem imediatamente numa atmosfera sobrenatural.
A maior parte das peças gregorianas são curtas, mas são capazes de impor desde logo uma atitude de fé, de admiração, de confiança, de adesão a Deus e a sua vontade – elas nos fazem atingir Deus diretamente. Elas conduzem à contemplação dos mistérios mesmos que revivem. Com efeito, a virtude essencial do nosso canto é a de ser capaz de conduzir e manter o nosso olhar (tanto quanto possível aqui embaixo) em algo de perfeitamente puro, em Deus, que habita uma luz inacessível. Esse canto é transparente ao espiritual, reflete um outro mundo, diz o que nenhuma outra música diz: fala à alma do invisível, dos mistérios divinos. Introduz-nos no mistério, no sagrado, abre-nos as mais altas realidades espirituais. É uma arte impregnada do sobrenatural.
O canto gregoriano ajuda e favoriza assim o recolhimento, a contemplação e inspira o bom gosto3. Dirige-se ao que há de mais profundo dentro da alma. É por isso que atrai as almas amantes da beleza e do sagrado. Traz consigo uma graça própria que é a de nos introduzir de modo único no coração do mistério, na contemplação. Continuar lendo
MARIA SANTÍSSIMA ALCANÇA A PERSEVERANÇA PARA SEUS DEVOTOS
SABEMOS QUE DEVEMOS AMAR AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS, MAS COMO DEVEMOS AMAR A NÓS MESMOS?
É necessário ter ideias claras acerca do verdadeiro amor de caridade por si mesmo, porque há muitas maneira de amar a si mesmo que não têm nada a ver com a caridade sobrenatural que deve regular nossas relações com o próximo.
Primeiramente, há o amor sensual, desordenado e imoral, que o pecador professa a seu corpo, dando-lhe todo tipo de prazeres ilícitos.
Também há o amor puramente natural, que consiste em preservar a própria existência e buscar o próprio bem. Não é uma virtude sobrenatural, pois é apenas algo puramente instintivo e natural, mas não é uma desordem em si. Esse amor-próprio é comum a todos os homens, bons e maus.
Há uma espécie superior de amor, o amor sobrenatural de desejo, pelo qual a felicidade eterna da glória do céu é desejada. Ele é bom e honesto, porém imperfeito e, na verdade, pertence à virtude da esperança, não da caridade.
Finalmente, há o amor sobrenatural de caridade, pelo qual amamos uns aos outros em Deus, através de Deus e por Deus. Essa é uma forma perfeitíssima de amor, da mais alta dignidade, pois, tendo Deus como seu motivo formal – embora recaia materialmente sobre outros homens – pertence, propriamente, à virtude teológica da caridade e recebe dela sua excelência.
De acordo com essas distinções, então, o amor sobrenatural de caridade por si é o ato sobrenatural pelo qual amamos a nós mesmos em Deus, através de Deus e por Deus. O amor de caridade por si próprio estende-se à nossa própria pessoa e a tudo que pertence a nós, tanto na ordem natural, quanto na sobrenatural, pois tudo deve estar relacionado com Deus. Continuar lendo
CORAÇÃO AFLITO DE JESUS, CONSOLADO PELO ZELO DAS ALMAS
OS ADORADORES DE JESUS SACRAMENTADO
A RESSURREIÇÃO DOS CORPOS NO DIA DO JUÍZO
CONSELHOS DE SÃO CLAUDIO DE LA COLOMBIÈRE PARA QUE NOSSAS ORAÇÕES SEJAM PROVEITOSAS
Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est
Perseverança na oração
Queres que todas as suas orações sejam infalivelmente eficazes? Quereis forçar a Deus a satisfazer todos os seus desejos? Em primeiro lugar, digo que não deves cansar-te de rezar. Aqueles que se cansam depois de ter rezado um pouco, carecem de humildade ou de confiança, e, deste modo, não merecem ser ouvidos.
Dá a impressão que desejas que tua oração seja obedecida instantaneamente, como se fosse uma ordem. Não sabes que Deus resiste aos orgulhosos e se compraz nos humildes? O que, acaso teu orgulho não permite que sofras ao ser obrigado a voltar mais de uma vez para a mesma coisa? É ter muita pouca confiança na bondade de Deus esse desesperar tão cedo, fazer das menores procrastinações, rechaços absolutos.
Quando entendes verdadeiramente o quão longe vai a bondade de Deus, jamais acreditas ser um rejeitado, jamais acreditas que Deus deseja retirar-nos toda a esperança. Penso, confesso, que quando vejo que quanto mais Deus me faz insistir em pedir uma mesma graça, mais sinto crescer em mim a esperança de obtê-la. Nunca acredito que minha oração tenha sido rejeitada, até que me dou conta que deixei de rezar. Quando, após um ano de pedidos, me encontro com tanto fervor quanto tive no início, não duvido da realização de meus desejos, e longe de perder valor depois de tão longa espera, acredito ter motivos para me alegrar, porque estou convencido de que ficarei tanto mais satisfeito quanto mais tempo fiquei rogando. Se minhas primeiras instâncias tivessem sido totalmente inúteis, jamais teria reiterado os mesmos votos, minha esperança não teria sido sustentada, visto que minha assiduidade não cessou, é uma razão para eu acreditar que serei pago liberalmente. Continuar lendo
DO GRANDE MAL QUE É O DESAFETO DE DEUS
A REPARAÇÃO DOS PECADOS – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX
Sermão proferido por ocasião do XIII Domingo depois de Pentecostes, no Piorado São Pio X de Lisboa.
A NOSSA PERFEIÇÃO CONSISTE NA CONFORMIDADE COM A VONTADE DIVINA
XIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: OS DEZ LEPROSOS E O PECADO DE INGRATIDÃO
UMA BELA EXPLICAÇÃO SOBRE AS ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR, NA MISSA TRIDENTINA
Capítulo VI do Livro “O Culto Católico em suas Cerimônias e seus Símbolos”, do Abbé A. Durand. – Tradução: Dominus Est
EXPLICAÇÃO DAS CERIMÔNIAS DA MISSA – I PARTE
PREPARAÇÃO AO PÉ DO ALTAR
Os fiéis estão reunidos para o santo Sacrifício; o padre, revestido com os ornamentos sagrados, deixou a sacristia para imolar a Vítima adorável; os anjos, aos milhares, cercam o altar, e do alto dos céus, a Santíssima Trindade considera com amor as grandes maravilhas que vão se operar. Uma voz secreta saída do tabernáculo se faz escutar pelo padre, e lhe diz como outrora disse a Moisés: “Trema ao aproximar- se do meu santuário, pois Eu sou o Senhor109””. O temor se apodera, então, de sua alma. Ele se detém ao pé do altar para se preparar pela confiança, o arrependimento e a oração, a fim de celebrar esses mistérios formidáveis do qual nem os próprios anjos se julgaram dignos
Ele vai imolar o Cordeiro de Deus, mas qual direito de vida ou de morte ele tem sobre o Deus que lhe extraiu do nada? O sinal da cruz que ele faz, o tranqüiliza, pois ele vem: em nome do Pai, que após ter entregue seu Filho à morte, deu ao padre sua autoridade para Lhe oferecer esse mesmo Filho em sacrifício; em nome do Filho, o qual ele vai tomar o lugar; em nome do Espírito Santo que formou no seio imaculado de Maria, a Vítima de nossa salvação, e por quem essa grande Vítima se ofereceu sobre o Calvário.
Esses pensamentos afiançam o padre. Seu olhar, iluminado pela fé, vislumbra acima do altar da terra, nos esplendores dos céus, outro altar misterioso. Pois é no seio do Pai, verdadeiro templo, sobre a substância do Verbo, verdadeiro altar, e pelo Espírito Santo, verdadeiro fogo sagrado, que Jesus Cristo, a Vítima, se oferece à majestade de Deus. Em instantes ele vai se aproximar desse sublime altar. Com este pensamento, um grito de alegria e de entusiasmo escapa de seu coração:
Subirei ao altar de Deus. Do Deus que alegra a minha juventude
Introibo ad altare Dei. Ad Deum qui lætificat juventutem meam
Sim, vou atravessar os nove coros dos anjos, avançar diante desse grande Deus, cujo trono repousa sobre as asas abrasadas dos Querubins, no seio da luz e da glória. Eu, criatura falha, não somente me aproximarei de meu Deus, mas repousarei sobre seu coração, pois entrarei em seu coração, verdadeiro altar da imolação. Continuar lendo
DA DEVOÇÃO À DIVINA MÃE
DO DESPREZO DE TODA CRIATURA, PARA QUE SE POSSA ACHAR O CRIADOR
A alma: Senhor, muita graça ainda me é necessária para chegar a tal ponto, que nenhum homem nem criatura alguma me possa estorvar. Pois, enquanto me detém alguma coisa, não posso voar à vós livremente. Aspirava a esta liberdade o profeta, quando dizia: Quem me dera asas como a pomba, para poder voar e descansar! (Sl 54,7). Que há de mais sereno que o olhar singelo, e quem é mais livre que o homem sem desejo terrestre? Por isso importa elevares-te acima de todas as criaturas, e renunciares totalmente a ti mesmo, e naquele arroubo da alma perseverares e compreenderes que o Autor de todas as coisas não tem semelhança com as criaturas. E quem não estiver desprendido das criaturas, não poderá livremente atender às coisas divinas. Por isso se encontram tão poucos contemplativos, porque raros são os que sabem desapegar-se de todo das coisas perecedoras.
Para isso é mister graça poderosa, que levante a alma e a arrebate acima de si mesma. Enquanto o homem não for elevado em espírito, livre de todas as criaturas e todo unido a Deus, pouco vale quanto sabe e quanto possui. Imperfeito permanecerá por muito tempo e preso à terra quem algo estimar que não seja o único, imenso e terno Bem. Porque tudo que não é Deus é nulo, e deve ser tido em conta de nada. Há grande diferença entre a sabedoria de um homem iluminado e devoto e a ciência de um letrado e estudioso. Muito mais nobre é a doutrina que vem do céu, por inspiração divina, do que aquilo que o engenho humano adquire à custa de muito esforço.
Muitos há que desejam a vida contemplativa, mas não tratam de exercitar-se nas coisas que ela exige. O grande obstáculo é que se detêm nos sinais e coisas sensíveis, cuidando pouco da perfeita mortificação. Não sei o que é, nem que espírito nos move, nem que pretendemos nós que passamos por homens espirituais quando empregamos tanto trabalho e cuidado nas coisas vis e transitórias, ao passo que raras vezes nos recolhemos plenamente a considerar nosso interior.
Ai! Que, depois de curto recolhimento, logo nos dissipamos, sem ponderar nossas ações em rigoroso exame. Não reparamos para onde se inclinam nossos afetos, nem deploramos quão defeituoso é tudo em nós. Por ter corrompido toda a carne o seu caminho (Gên 6,12), veio o grande dilúvio. Estando, pois, corrompido o nosso afeto interior, forçosamente se há de corromper a ação que dele se segue, patenteando bem a fraqueza interior. Só do coração puro procede o fruto da boa vida.
Muitos indagam quanto fez uma pessoa, mas de quanta virtude foi animada nem tanto se cura. Com diligência investigam se alguém é forte, rico, formoso, hábil, bom escritor, bom cantor, bom artista; mas quão pobre seja de espírito, quão paciente e manso, quão piedoso e espiritual, disso não se faz caso. A natureza só considera o exterior do homem, mas a graça olha o interior. Aquela muitas vezes se engana, esta espera em Deus, para não ser iludida.
Imitação de Cristo – Tomás de Kempis
A PRISÃO DE JESUS E AS MÁS OCASIÕES
JESUS NO SANTÍSSIMO SACRAMENTO NÃO DESEJA SENÃO DISPENSAR GRAÇAS
BEM-AVENTURADO DAQUELE QUE SE CONSERVA FIEL A DEUS NA ADVERSIDADE!
A UNIDADE: UM FALSO ARGUMENTO PARA SEDUZIR OS FIÉIS
Quando os “bons apóstolos(*)” pregam a nós, católicos tradicionais, aceitar as novidades pós-conciliares em nome da unidade cristã, dificilmente fico comovido.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
A unidade da Missa não foi destruída por nós, mas por aqueles que inventaram uma nova Missa. A unidade da fé não foi arruinada por nós, mas por aqueles que desprezam dos dogmas. A unidade na caridade não depende de nós, mas daqueles que ainda mantêm uma espécie de excomunhão de fato contra D. Lefebvre e aqueles que, como ele, permanecem fiéis à religião católica.
Com que unidade sonham esses “bons apóstolos”? Suponham, por um instante, Deus nos livre, que eles pudessem aniquilar tudo o que fosse tradicional e ainda sufocar a imensa multidão de cristãos resistentes, atordoados pela nova religião: os senhores acreditariam que esse massacre faria nascer a unidade?
Esses “bons apóstolos” não alcançariam a unidade da Missa. Pois removendo a de São Pio V, restariam ainda uma centena delas e todos os domingos trariam uma nova para os telespectadores. Esses “bons apóstolos” não alcançariam a unidade com os protestantes; eles se tornariam uma seita entre trezentas outras seitas. Estes “bons apóstolos” não seriam sequer capazes de chegar a um pensamento comum, porque seus cérebros evolutivos não sabem mais como distinguir a verdade do erro. Para eles, a única heresia é tomar a Revelação divina como verdadeira. Continuar lendo
ANGÚSTIAS DA ALMA DESCUIDADA NA HORA DA MORTE
A ARCA DA NOVA ALIANÇA – PELO PE. CARLOS MESTRE, FSSPX
Sermão proferido por ocasião da Festa da Assunção de Nossa Senhora, no Priorado São Pio X de Lisboa (15/08/21)