15 DE AGOSTO – ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

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Para ler a Meditação de Santo Afonso para essa data, clique aqui.

Para ler a belíssima Encíclica MUNIFICENTISSIMUS DEUS, de Pio XII, que define o Dogma da Assunção de Nossa Senhora ao Céu em Corpo e Alma, clique aqui.

Abaixo colocamos o momento da proclamação do dogma pelo Papa Pio XII

A VOCAÇÃO DE TODOS

vocTodos os seres humanos recebem a mesma vocação, de alcançar sua salvação.

Fonte: Le Parvis n° 110 – Tradução: Dominus Est

A chamada à vida religiosa ou sacerdotal merece ser chamada, em sentido estrito, de “vocação”, como consagração a Deus. Contudo, o destino de cada homem está bem predeterminado por nosso Criador em seu fim último, o Céu e, neste sentido “ampliado”, podemos afirmar que todos os seres humanos recebem a mesma vocação de alcançar sua salvação. Em todos os casos de vocação, seja de modo particular na consagração a Deus ou universal na busca da salvação, o Bom Deus parece usar o mesmo “método” para nos guiar em direção ao nosso objetivo. Verificamos isso estudando a vocação “sublime” dos próprios apóstolos e aplicando a cada fiel o que lhe é próprio, ainda que, por sua vez, o cristão que vive no mundo só esteja comprometido com a chamada vocação dita “comum”.

O insigne favor de Deus e irresistível atração do discípulo

O Evangelho relata a origem da vocação dos apóstolos dessa maneira bem impressionante: “Jesus retirou-se ao monte a orar e passou toda a noite em oração a Deus. Quando se fez dia, chamou seus discípulos e escolheu doze deles, aos quais deu o nome de Apóstolos” (S. Lucas 6,12). Notamos que a iniciativa vem inteiramente do próprio Jesus, uma vez que Ele se dará ao trabalho de nos lembrar ocasionalmente: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (S. João 15, 16). Podemos especificar que a chamada dos apóstolos também poderia ter sido feita individualmente, por exemplo, como no caso de São Mateus “Ao passar, viu Levi, filho de Alfeu sentado no telónio, e disse-lhe: segue-me. Ele, levantando-se, o seguiu” (S. Marcos 2,14).

Assim, Jesus se dirige aos seus escolhidos sob a forma de um mandamento, sem procurar explicar sua decisão ou dispor deles a uma resposta positiva e os apóstolos unanimemente dão sua concordância imediata e incontestável, como acabamos de ver em São Mateus e como é também é relatado para vários deles: “Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca juntamente com seu pai Zebedeu, consertando as suas redes, e chamou-os. E eles imediatamente, deixando a barca e o pai, o seguiram” (S. Mateus 4, 21-22). Continuar lendo

UM ATO BOM

Gustavo Corção - Edições Cristo Rei – Edição e Publicação de Obras Católicas

Gustavo Corção

Se nós tivéssemos de discutir com o Senhor a salvação de nossa cidade, como se vê no capítulo dezoito do Gênese que Abraão o fez para a defesa de Sodoma, deveríamos deter o regateio da misericórdia na condicional existência de uns quinhentos justos. Se Sodoma precisava de dez, nossa gloriosa e populosa cidade precisará cinquenta vezes mais. Digamos quinhentos.

Tomando o termo no sentido sobrenatural, como convém às passagens da Sagrada Escritura, e procurando-os entre os pobres, os oprimidos, as criadas de servir, os religiosos, os simples, facilmente apresentaríamos a Deus, creio eu, os quinhentos ou mais justos que obscuramente, na invisível comunhão, afastam de nós o fogo dos céus. Mas se transpusermos o problema da ordem sagrada para a profana, e se quisermos achar quinhentos homens de bem entre os que visível e oficialmente respondem pelas vigas das instituições e pelo arcabouço temporal da República, então veremos, com profunda apreensão, que nem a décima parte conseguiríamos reunir. Homens bons, graças a Deus, conheço muitos; mas homens públicos honestos, creio que não conheço cinquenta. Conhecerei quarenta? Trinta? Vinte? Ah! Se tivesse a certeza de poder contar dez!

Antes de continuar devo definir o que entendo por honesto e o que entendo por homem público honesto. O termo honesto, no tempo de Cícero, tinha uma austera significação que se estendia por toda a ordem moral. “Ita fit, ut, quod bonum sit, id etiam honestum sit”. Das letras clássicas o termo ingressou no vocabulário da filosofia escolástica para significar aquilo que é moralmente bom e que se distingue do bom deleitoso e do útil. Com o advento da moral burguesa, que sabidamente é uma regra de exterioridades, o termo entrou na linguagem comum com uma significação diferente. Ou melhor, com duas significações. Para homens: honesto é o que não tira o dinheiro do bolso do outro diretamente com a mão; e o que não se descuida de pagar suas contas em dia certo. Para Senhoras: honesta é a excelentíssima senhora que não dorme com homem que não seja o seu marido. Note, porém, o leitor, que o homem, nessa nova acepção do termo, pode dormir com uma senhora, que não seja exatamente aquela a que o ligaram os doces laços do himeneu, sem deixar de ser honesto. E a senhora pode enganar a cozinheira na conta dos dias, sem se tornar desonesta. Continuar lendo

AS MARAVILHAS DO EVANGELHO

Paul (Takashi) Nagai

O Evangelho de Jesus Cristo produz o mesmo efeito onde quer que seja pregado: configura almas ao Cristo primogênito. Certamente, o cristianismo que nasce dessa pregação conhece diferentes cores e variedades de acordo com os povos que a recebem. Mas seu espírito é imediatamente reconhecível quando é autêntico, em todos os lugares e em todos os tempos.

Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est

O texto a seguir foi escrito por um médico japonês, Paul Nagai, um convertido do xintoísmo e batizado em 9 de junho de 1934, aos 26 anos. Vivendo em Nagasaki, ele testemunharia o fogo nuclear derreter a cidade em 9 de agosto de 1945, atingindo o Japão pela segunda vez – depois de Hiroshima, que tinha sido irradiada no dia 6 de agosto precedente.

Sua esposa, situada perto do epicentro da explosão, seria reduzida a alguns fragmentos de ossos cercados por seu rosário. Ele próprio, então em um hospital relativamente longe da explosão, seria severamente irradiado. Ele morreria em 1º de maio de 1951, de leucemia.

Em 23 de novembro de 1945, um funeral foi realizado para as vítimas no local da catedral semidestruída. Vários testemunhos de membros do clero foram lidos, mas Paul Nagai foi convidado para representar os leigos. O texto que preparou nesta ocasião é o seguinte, um texto impregnado de fé e do mais belo espírito cristão.

“Em 9 de agosto de 1945, às dez e meia da manhã, o Conselho Supremo de Guerra se reuniu no Quartel-General Imperial para decidir se se renderia ou não.

Foi, precisamente, no momento desta decisão pela paz ou pelo prosseguimento da guerra que explodiu a bomba atómica, às 11h02, em nosso bairro de Urakami. [O distrito católico de Nagasaki]

Em um instante, 8.000 almas católicas foram enviadas ao tribunal de seu Criador, e um incêndio devastador reduziu esta cidade cristã a cinzas em questão de horas. Nesse mesmo dia, à meia-noite, a catedral incendiou-se e foi destruída. Continuar lendo

FINALIZANDO O MÊS, UMA SELETA DE NOSSOS POSTS DE JULHO

NÃO COLOQUE SUAS ORAÇÕES DE FÉRIAS

BELGICA: UMA ABADIA DEFENDE SUA “AUTÊNTICA CERVEJA TRAPISTA”

DISSOLUÇÃO SOCIAL, DISSOLUÇÃO RELIGIOSA

DESENVOLVIMENTO DO APOSTOLADO DA FSSPX NO QUÊNIA

HUNGRIA PROTEGE MENORES DE CONTEÚDOS PERVERSOS

 VIVEMOS UMA ÉPOCA LUCIFERINA

SOBRE O MOTU PROPRIO DO PAPA FRANCISCO SOBRE A MISSA TRIDENTINA

O BRAÇO DE FERRO ENTRE A UNIÃO EUROPÉIA E A HUNGRIA

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DO SUMMORUM PONTIFICUM A TRADITIONIS CUSTODES, OU DA RESERVA AO ZOOLÓGICO

A MISSA DE SÃO PIO V, A MISSA DE PAULO VI E OS CONSERVADORES

SOFRER AO INVÉS DE AGIR?

TÉRMINO DA REFORMA DA IGREJA ST. VICENT, NOS EUA

OBEDIÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA

CHRISTUS VINCIT

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FRATERNIDADE SÃO PIO X: ORDENAÇÕES DO ANO LETIVO 2020-2021

PODEMOS SER GENEROSOS

Resultado de imagem para confissão"DISCÍPULO — Padre, será possível a repetição de tais exemplos de generosidade?

MESTRE — De certo. Podem e devem ser repetidos por muitas almas generosas, inflamadas de amor por Jesus Cristo.

D — Mas, nem em toda parte se encontram Padres tão zelosos e jovens de tanta virtude.

M — Se não existem vigários e jovens tão entusiastas, pelo menos deveriam existir. A falta de tais jovens numa cidade já é um atestado certo de um castigo e no mais das vezes a prova do abandono de Deus.

Comunismo, socialismo, maçonaria, maus costumes, irreligião, não são sinais evidentes do abandono de Deus e muitas vezes do caminho certo que conduz à perdição eterna?

Apressemo-nos em reparar nossas faltas: o caminho mais seguro para isso é a Comunhão. Assim o assegurou Jesus Cristo pela boca do Papa Pio X, o Papa da Eucaristia.

Ouça a história. Este Papa, em poucos anos, de 1905 a 1910, promulgou cerca de oito decretos com o fito de estimular a todos, até às crianças e aos enfermos para que comungassem com frequência. Pois bem, poucos dias antes de lançar o último decreto, enquanto estava fazendo a ação de graças após a Missa, repentinamente o aposento em que se iluminou de uma luz celestial, e no meio da luz apareceu Jesus Cristo, que congratulando-se com ele lhe disse: — Muito bem, meu bom Vigário. Estou muito contente com a tua obra em prol da comunhão frequente, entre as crianças e adultos. Continuar lendo