NOVIDADE: LANÇAMENTO DA RADIO DOMINUS EST

Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

É com imensa alegria que lançamos, oficialmente, nosso novo projeto: o da RÁDIO DOMINUS EST.

Na programação teremos o melhor da música católica, rosários, orações, etc.

É o início! Por isso, para melhorarmos a cada dia, pedimos a gentileza de nos enviarem sugestões, arquivos e dicas, seja por email (gespiox@yahoo.com.br), pela nossa página no Facebook ou nosso Canal no Telegram. Tudo será sempre muito bem vindo.

Contamos com a colaboração de todos na divulgação e na sintonia.

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APLIC

UM PADRE ENTRE OS VIAJANTES

viagem

Milhões de almas estão praticamente prontas para receber a graça e a verdade.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Nesta “área de itinerantes (viajantes)” existem cerca de vinte caravanas. Um padre da Fraternidade São Pio X (FSSPX) visita o local há algum tempo, tentando compartilhar com eles alguns momentos de amizade em torno de uma xícara de café e alguns bolos, a fim de ganhar aceitação. Pouco a pouco, a desconfiança é substituída por simpatia mútua, e os corações então se abrem. A vantagem da batina é que não há necessidade de rodeios por muito tempo: as discussões sobre religião surgem muito rapidamente. O padre conhece os pontos que causarão dificuldade e os pontos a serem abordados.

Ele guarda Santo Tomás em sua cabeça, mas fala com o coração, de maneira simples, cada vez mais simples. Levará tempo para lhes levar a graça, assim como habilidade, orações e sacrifícios pessoais. Mais tarde, alguns deles acreditarão verdadeiramente que ele carrega a verdadeira doutrina do Senhor, face ao evangelismo conquistador. Nenhum argumento os conquistou, nem qualquer raciocínio teológico. Confessaram: “Vimos que nos amais e que nada esperais de nós; vimos que não vieste para vencer o pastor, que sua vinda foi gratuita, apenas para o nosso bem.”

Um dia, o pastor evangélico que vive neste acampamento, tomado de raiva contra este padre que definitivamente está começando a ter uma influência excessiva, se aproxima para iniciar um debate público. Ele havia aguçado seus argumentos para atacar e ridicularizar o catolicismo, e estes recaem sobre o padre como uma série de objeções da Summa Theologica.

Ele tem que responder, mas primeiro deve acalmá-lo, deixá-lo relaxar um pouco com humor, para responder às objeções uma a uma, simplesmente colocando-se ao alcance dos ouvintes. Acima de tudo, não mostrar impaciência, apenas amor por suas almas Isso ele repetia a si mesmo, interiormente. Mas agora a Virgem Maria, a toda pura, é atacada. A palavra de Jesus na cruz “Mulher, eis o teu filho” é interpretada pelos protestantes referindo-se exclusivamente ao apóstolo João. Continuar lendo

ESTAIS SEGUROS DE VOSSA SALVAÇÃO?

Irineópolis começa a estruturar roteiro Turístico do Contestado -  AMPLANORTE - Associação dos Municípios do Planalto Norte CatarinenseFrei Gil, o bendito leigo franciscano, temendo pela sua salvação, abandonara o mundo. Uma gruta às margens de um rio ofereceu-lhe abrigo, e ali vivia todo consagrado ao serviço de Deus. A água cristalina matava-lhe a sede, e as árvores ofereciam-lhe seus frutos. O sol surpreendia-o em oração e as estrelas da noite eram testemunhas de suas assombrosas penitências.

Um dia, três cavaleiros, que andavam à caça, chegaram à gruta de Frei Gil. Este recebeu-os amavelmente, entreteve-se com eles sobre coisas espirituais e notou que, embora bons cristãos, gostavam mais do mundo do que de Deus.

Ao despedirem-se, um deles disse:

–  Santo bendito, desde hoje recomenda-nos a Deus.

–  Em verdade, senhores, vós é que haveis de pedir a Deus por mim, porque tendes mais fé e mais esperança do que eu.

–  Como assim? Nós?…

–  Sim, disse Frei Gil, porque estou aqui retirado de todo trato com os homens, vestido de burel, dormindo no chão, e sempre ando com medo de condenar-me; e vós, cercados de prazeres e comodidades, alimentando vícios e paixões, estais tão seguros de vossa salvação!… Tendes, na verdade, mais fé, mais esperança do que eu.

O Santo tinha razão. É preciso assegurar a nossa salvação por meio da penitência, pois a eterna Verdade diz: “Se não fizerdes penitência, perecereis”.

Tesouro de Exemplos – Vol. II – Pe. Francisco Alves

NUNCA MAIS A GUERRA?

guerra

“Nunca mais a guerra!”- exclamou Paulo VI em seu discurso perante a ONU em 4 de outubro de 1965. O Papa Francisco recentemente ecoou este grito ao escrever que “é muito difícil hoje defender os critérios racionais, amadurecidos em outros tempos, para falar de uma possível ‘guerra justa’. Nunca mais a guerra!”(Encíclica Fratelli tutti, 3 de outubro de 2020, n° 258).

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Se as objeções feitas à doutrina da guerra justa não são novas, seria errado tirar conclusões precipitadas: “É importante, então, não rejeitar [a doutrina da guerra justa] sob o pretexto do mau uso dela, mais do que se rejeitaria qualquer ideia de amizade sob o pretexto de que falsos amigos podem tirar proveito dela”(Michael Walzer, Guerras justas e injustas, Gallimard, Paris, 2010, pág. 11). “A objeção de que as guerras travadas nos últimos trinta anos, do Vietnã ao Iraque, não levaram muito em conta esses princípios não põe em questão o caráter normativo dos princípios da guerra justa. O fato de que os princípios podem ser violados não significa que esses princípios não existam”(Monique Canto-Sperber, A ideia da guerra justa , PUF, Paris, 2010, pág. 34).

Raízes remotas

Desde a Antiguidade, os filósofos têm refletido sobre a guerra. Para Platão, a moderação é necessária para resolver a discórdia (stasis) entre as cidades gregas, mas não para travar uma guerra (polemos) contra as nações bárbaras. Se, de fato, uma amizade natural une os gregos, uma inimizade igualmente natural os opõe aos bárbaros (cf. A República , livro. 5, 470cd; As Leis, livro 1, 629cd).

Segundo Cícero, “a lei feudal[1] do povo romano determinou cuidadosamente tudo o que dizia respeito à equidade da guerra. Ele nos ensina que uma guerra não pode ser justa se não tiver sido precedida de um pedido de reparação e se não for regularmente declarada” (De Officiis , livro 1, cap. 11). Além disso, “devemos poupar aqueles que não foram cruéis ou bárbaros na luta” (Ibid.).

Hesitações dos primeiros cristãos

Os primeiros cristãos mostraram-se bastante reticentes quanto à profissão militar, que parece ser pouco compatível com a mansidão evangélica: “Eu, porém, digo-vos que não resistais ao (que é) mau; mas, se alguém te ferir na tua face direita, apresenta-lhe também a outra”(Mt 5,39). “Porém Jesus disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha. Não hei-de beber o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18,11; Mt 26,52), “não torneis mal por mal a ninguém, procurando fazer bem, não só diante de Deus, mas também diante de todos os homens. 18 Se é possível, tanto quanto depende de vós, tende paz com todos os homens; 19 não vos vingueis a vós mesmos, ó caríssimos, mas dai lugar à ira, porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor.”(Rm 12; 17,19).

No início do terceiro século, Tertuliano enumera detalhadamente os perigos que ameaçam o soldado cristão a serviço de um poder pagão: “Zelará ele pelos templos aos quais renunciou? Ceiará ele nos lugares proibidos pelo Apóstolo? Defenderá pela noite aqueles que ele pôs em fuga de dia com seus exorcismos, apoiando-se e descansando sobre a lança com a qual o lado de Jesus Cristo foi trespassado? Carregará a bandeira rival de Cristo? Pedirá a armadura do príncipe aquele que já a recebeu de Deus? O morto que espera a trombeta do anjo para acordá-lo ficará perturbado pela trombeta que desperta o soldado? O cristão será queimado [isto é, cremado], de acordo com a disciplina do acampamento (militar), ao qual não é lícito queimar e a quem Cristo remeteu a pena do fogo? Quantos outros atos no serviço militar que só podem ser atribuídos à prevaricação! Já não é uma prevaricação recrutar-se do campo da luz para o campo das trevas? “(Da Coroa do Soldado, cap. 11). Continuar lendo

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A cada comunhão que oferece, o sacerdote repete: “Que o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde vossa alma para a vida eterna!” 

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Na noite de Páscoa, Nosso Senhor “fingiu” afastar-se dos discípulos de Emaús, que imediatamente “O exortaram, dizendo: Fica conosco, porque faz-se tarde, e o dia declina” (Lc XXIV, 29). Sem este convite imediato, a graça de reconhecer o Cristo ressuscitado ter-lhes-ia escapado. Quando o tempo pascal se aproxima do fim, fazemos nossas as orações deles. Queremos que a alegria da Páscoa permaneça conosco.

Cristo, que “ressuscitou para nossa justificação” (Rm IV, 25), quer que participemos desta vida na Sua paz, através da graça da perseverança em seu amor. Pela Paixão e Ressurreição de Nosso Senhor, estamos mortos para o pecado e vivos para Deus (cf. Rom. VI, 11). Assim como Cristo retomou a posse de sua vida para nunca mais morrer, assim, a alma redimida deve conservar para a vida eterna o dom precioso da graça. O altar onde se renova o sacrifício de Cristo é a nova árvore da vida onde o fiel católico encontra o alimento que lhe permitirá permanecer, livre de faltas, no amor do bom Deus segundo esta promessa: “Quem come a Minha carne e bebe Meu sangue permanece em mim e eu nele.” (Jo VI, 57). A cada comunhão que oferece, o sacerdote repete: “Que o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde vossa alma para a vida eterna! “

A perseverança é, antes de tudo, uma virtude que enfrenta a longitude do tempo. Santo Tomás ensina que ela “tende a perseverar” apesar da perspectiva de uma vida de luta, mas acrescenta imediatamente que não se segue necessariamente que, tendo virtude, a pratiquemos inevitavelmente até os últimos dias [1]. Entretanto, o termo perseverança também designa o fato de permanecer em estado de graça até o final. Às almas que se salvam, “o que é dado pela graça de Cristo não é apenas poder perseverar, mas perseverar de fato”, observa Santo Agostinho [2] . Continuar lendo