Arquivos da Categoria: Espiritualidade
QUARTO DOMINGO DA QUARESMA: A MULTIDÃO FAMINTA E AS ALMAS DO PURGATÓRIO
TERCEIRA DOR DE MARIA SANTÍSSIMA – PERDA DE JESUS NO TEMPLO
COMEMORAÇÃO DAS CINCO CHAGAS DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
GRANDEZA DA DÁDIVA QUE JESUS CRISTO NOS FEZ NA SANTÍSSIMA EUCARISTIA
DA GLÓRIA DE SÃO JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM MARIA
A SEPARAÇÃO DOS ESCOLHIDOS E DOS RÉPROBOS NO JUÍZO FINAL
DA VERDADEIRA SABEDORIA
OUTRA MEDITAÇÃO PARA O TERCEIRO DOMINGO DA QUARESMA: ESTADO MISERÁVEL DOS QUE RECAEM NO PECADO
TERCEIRO DOMINGO DA QUARESMA: O DEMÔNIO MUDO E AS CONFISSÕES SACRÍLEGAS
MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE AMOR PARA COM DEUS
COMO ENTENDER A DIVINA PROVIDÊNCIA
Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est
Se considerarmos as coisas à luz de Deus, chegaremos à conclusão de que muitas vezes os males deste mundo não são males, os bens não são bens, há desgraças que são golpes da Providência e êxitos que são punições.
“Os pensamentos de Deus não são como os nossos; assim como o céu se eleva sobre a terra, os caminhos do Senhor superam os nossos.”
A partir daí, surgem vários pensamentos errôneos sobre a Providência e o homem que não é muito rico em fé e abnegação. Apontaremos quatro:
1º Providência se mantém na sombra para dar lugar à nossa fé, mas nós gostaríamos de vê-la
Deus se esconde atrás de causas secundárias, e quanto mais estas são mostradas, mais Ele se oculta. Sem Ele nada poderiam fazer; nem mesmo existiriam. Sabemos disso e, no entanto, em vez de nos elevarmos a Ele, cometemos a injustiça de nos deter no fato exterior, agradável ou incômodo, mais ou menos envolto no mistério. Evita revelar-nos o fim particular que persegue, os caminhos que nos conduz e o trajeto já percorrido.
Em vez de confiar cegamente em Deus, gostaríamos de saber, quase ousaríamos pedir-Lhe explicações. Acaso uma criança se preocupa em saber para onde sua mãe a está levando, por que escolhe esse caminho em vez de outro? Por acaso, o doente não chega ao ponto de confiar sua saúde, sua vida, a integridade de seus membros ao médico, ao cirurgião? Ele é um homem como nós, mas há confiança nele por causa de sua abnegação, sua ciência e sua habilidade. Não deveríamos confiar infinitamente mais em Deus, médico onipotente, Salvador incomparável? Pelo menos quando tudo está sombrio ao nosso redor e nem sabemos para onde andamos, gostaríamos de um raio de luz. Ah, se soubéssemos perceber que é a graça que atua e que tudo vai bem! Mas, normalmente, ninguém notará o trabalho do decorador divino antes que esteja terminado. Deus quer que nos contentemos com uma fé simples e que confiemos Nele, com um coração tranquilo, em plena escuridão. Primeira causa de pesar! Continuar lendo
COMEMORAÇÃO DO SAGRADO SUDÁRIO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
O NÚMERO DOS ELEITOS
Domine, si pauci sunt qui salvantur?
Senhor, são poucos os que se salvam? (Lc 13, 23.)
Primeira Parte: A Tradição
I – A fé e a razão
A fé em nada se assemelha às opiniões humanas: ela prescinde da concepção subjetiva do espírito – que variaria segundo os indivíduos – e corresponde à substância duma verdade firme e imutável.
A fé se fez a si mesma; por isso, a razão humana tem de aceitá-la como Deus a apresentou e não julgá-la, pois não é capaz disso; ademais, deduzir e coordenar as conseqüências que decorrem dela é um ministério belíssimo.
Em suma, a fé não é objeto submisso à razão, mas tem princípios que ultrapassam a razão, sem com isso contradizê-la. A fé tem regras e elementos de tal amplitude que deixam a razão (o termo, acreditamos, é de Bossuet) desconcertada, como as parábolas cuja imensa abertura escapa a qualquer medida. Por isso, a razão não se deve retirar ou isentar, menos ainda se insurgir, se na fé existem elementos que excedem a compreensão e a deixam escandalizada, por causa duma como incompatibilidade que a razão acredita haver encontrado. Nestes lances é obrigatório que a razão se imponha silêncio a si, humilhe-se e adore. Tão logo se humilhe e adore, decerto descobrirá, na obscuridade do mistério, as luzes que lhe hão de saciar a legítima necessidade de conhecimento, pacificar a inquietação – e quiçá deliciá-la.
Essas reflexões nos vêm ao espírito, no momento em que tratamos da temível questão do número – do reduzido número – dos eleitos, pois é este um dos problemas que mais incomodam as susceptibilidades e causam repugnância à razão humana.
Pois bem!, exclama a razão, poucos serão os eleitos? Perder-se-á eternamente a multidão do gênero humano? Seria frustra para a maioria da humanidade a redenção que o sangue de Jesus Cristo operou? Seria a misericórdia de Deus dalgum modo vencida pela justiça divina? Recolheria ela apenas poucos eleitos e deixaria cair no abismo eterno a avalancha dos condenados?
Assim fala a razão, seguindo o impulso da sensibilidade natural. Ora essa linguagem não é sóbria nem judiciosa. O número dos eleitos é uma questão de fato, sobre que o raciocínio perde todos os direitos. Dá-nos a Sagrada Escritura – expressão do pensamento divino – algum esclarecimento sobre o problema dos destinos humanos? Eis o que se deve buscar com espírito submisso, e uma vez exposta à luz meridiana a resposta da Sagrada Escritura, à razão só lhe cabe inclinar-se e adorar. Continuar lendo
JESUS PRESENTE NOS ALTARES PARA SER ACESSÍVEL A TODOS
DA DIGNIDADE DE SÃO JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM MARIA
IRMÃ MARIA-MARTA CHAMBON DA VISITAÇÃO DE SANTA MARIA DE CHAMBÉRY E AS SAGRADAS CHAGAS DE N. S. JESUS CRISTO
Irmã Maria-Marta Chambon
Da Visitação de Santa Maria de Chambéry
AS SAGRADAS CHAGAS DE N. S. J. CRISTO
5ª Edição
1926
ADAPTADO DA VERSÃO PORTUGUESA POR PERMANÊNCIA
- Infância e juventude
- Primeiros anos de vida religiosa
- Vigílias e penitências corporais
- Três dias de êxtase
- Opinião dos Superiores Eclesiásticos
- A “Missão”
- Motivos da devoção às Sagradas Chagas
- A coroa de espinhos
- O coração de Jesus!
- Promessas de Nosso Senhor
- As Sagradas Chagas e a Igreja
- As Sagradas Chagas e as almas do Purgatório
- As Sagradas Chagas e o Céu
- Pedidos de Nosso Senhor
- Os pecadores
- As Santas Chagas e as almas religiosas
- Como a Irmã María Marta soube corresponder aos desejos de Jesus
- Ultimos anos e morte da Irmã Maria Marta
- Palavra final do Mosteiro de Chambéry
- Rosário das Santas Chagas de N. S. J. C. ou da Misericórdia