Arquivos da Categoria: Espiritualidade
A SANTÍSSIMA EUCARISTIA É UMA FORNALHA DE AMOR
OS BENS DO CÉU SÃO INEFÁVEIS
O QUE DEVEMOS FAZER PARA TRANSFORMAR NOSSAS AÇÕES EM ORAÇÃO?
São Paulo respondeu a essa pergunta quando escreveu: “Logo, ou comais, ou bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus… Tudo que fizerdes, fazei-o pelo Senhor e não pelos homens”. Santo Agostinho ensina que devemos converter nossa vida, nossas ações, nossas ocupações, nossas refeições, até mesmo nosso repouso em um hino de louvor a Deus: “Que a harmonia de vossa vida se eleve como uma canção, para que vós jamais cesseis de rezar… Se vós desejais louvar, canteis, portanto, não apenas com vossos lábios, mas dedilheis as cordas do saltério das boas obras; vós louvais quando trabalhais, quando comeis e bebeis, mesmo quando descansais, quando dormis; vós louvais mesmo quando estais em paz”. Santo Tomás expressa, resumidamente, o mesmo pensamento: “O homem reza na medida em que direciona toda sua vida a Deus”
É o amor que direciona toda nossa vida a Deus. A maneira prática de direcionar todas as nossas ações dessa maneira é oferecer cada uma delas à Santíssima Trindade em união com Jesus Cristo vivendo em nós e de acordo com Suas intenções.
Devido à nossa natureza decaída, nossas intenções e nossos pensamentos facilmente tendem para o pecado, e, se seguissemos as inclinações de nossos sentimentos, nossas obras seriam pecaminosas. Portanto, devemos renunciar a nossas próprias intenções para nos unir às de Jesus. Ao iniciar qualquer ação, devemos renunciar a todos os nossos sentimentos, todos os nossos desejos, todos os nossos pensamentos, todos os nossos desejos para entrarmos, de acordo com a palavra de São Paulo, nos sentimentos e intenções de Jesus Cristo.
Quando nossas ações perduram por algum tempo, é útil renovar essa oferenda voltando o olhar para o Crucifixo ou, melhor ainda, para Jesus vivendo em nós, e elevar nossa alma a Deus através da repetição de jaculatórias. Dessa maneira, nossas ações, mesmo as mais comuns e básicas, tornar-se-ão uma oração, uma elevação da alma a Deus, e nós, portanto, cumpriremos o ensinamento de Jesus: “Orai e Vigiai”.
O PENSAMENTO DA MORTE FAZ PERDER O APEGO AOS BENS DO MUNDO
NÃO SE PERDOA A TODOS O MESMO NÚMERO DE PECADOS
OUTRA MEDITAÇÃO PARA O XI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES:O SURDO-MUDO E AS CONFISSÕES SACRÍLEGAS
XI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O MILAGRE DO SURDO-MUDO E OS ESPIRITUALMENTE MUDOS
SERMÃO DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
Proferido pelo Pe. Samuel Bon, do Priorado da FSSPX em Lisboa.
DAS HUMILHAÇÕES E DESPREZOS QUE JESUS CRISTO SOFREU
A MISSA É UM SACRIFÍCIO DE AGRADECIMENTO PROPORCIONADO À DIVINA BENEFICÊNCIA
DO CORONAVIRUS AO REINO DE SATANÁS
[Reproduzimos aqui a carta enviada pelo Pe. Laurent, capucinho, aos terciários franciscanos, sobre a questão do coronavirus]
Fonte: Permanencia
Caros terciários,
Desde a nossa última carta, muita coisa aconteceu. A chegada repentina do coronavírus, as ações tomadas em seguida pelos governos da maioria dos países: levará algum tempo até que se tenha o recuo necessário para uma análise completa da situação. No entanto, desde já, importa considerar tudo de um modo católico, afim de nos portarmos em tudo como filhos de Deus.
Em primeiro lugar, gostaríamos de exprimir nossa compaixão por todas as famílias afetadas pela epidemia. Que Deus conceda descanso eterno a todas as almas que se foram, e que se digne a secar as lágrimas de todos que choram (Is 25, 8). Nossa compaixão também se estende a todos vocês, que foram privados dos sacramentos, especialmente durante a Semana Santa e a Páscoa. Seus padres fizeram o possível para contornar o problema com as medidas toleradas pela lei. Tenham certeza de que continuam rezando especialmente por vocês.
Mas o dever do sacerdote é também, e acima de tudo, o de jogar a luz da fé nessas provações. Ora, as pragas que nos tocaram são um castigo e visam a nossa conversão. “Minha vontade é a morte do ímpio? diz o Senhor Deus. Não é antes que ele se converta e viva?” (Ez 18, 23).
Uma punição coletiva
Nossos pecados pessoais merecem nosso castigo pessoal, neste mundo ou no outro. Quanto às sociedades, elas não sobreviverão a este mundo. Assim, é a partir desta vida que a justiça divina se exerce contra elas. Deus costuma enviar um castigo coletivo (epidemias, guerras, desastres naturais ou sociais), para que as sociedades ‘entrem em si’ (Lc 15,17) e voltem-se para Ele. Continuar lendo
PENA DE DANO QUE OS RÉPROBOS SOFREM NO INFERNO
A ALMA CULPADA DIANTE DO JUIZ DIVINO
MALÍCIA DO PECADO MORTAL
DÉCIMO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: O FARISEU E O PUBLICANO
MARIA SANTÍSSIMA É O REFÚGIO DOS PECADORES
O USO DO VÉU NA IGREJA
Fonte: FSSPX
Durante 2000 anos, as mulheres católicas cobriam a cabeça com um véu antes de entrar na Igreja ou sempre que estavam na presença do Santíssimo Sacramento (por exemplo, durante visitas aos doentes com a Santa Eucaristia). O Código de Direito Canônico de 1917, no cânon 1262, obriga as mulheres a cobrir a cabeça «especialmente quando se aproximam da mesa sagrada».
Durante o Concílio Vaticano II, os jornalistas perguntaram ao então Padre Bugnini se as mulheres deveriam continuar cobrindo suas cabeças. Ele respondeu que este tópico não havia sido discutido.
Os jornalistas assumiram sua resposta como um “não”, publicando essas informações errôneas em diferentes jornais do mundo. Desde então, a maioria das mulheres católicas abandonaram a tradição.
Depois de muitos anos de rejeição do véu, especialmente pelas mulheres, o Vaticano, não querendo ser antagônico ou contrariar as feministas, simplesmente fingiu que a questão não existia. Além disso, quando o Código de Direito Canônico de 1983 foi composto, o uso do véu não foi mencionado diretamente (observe que ele não foi revogado, mas simplesmente não foi mencionado). De qualquer forma, os cânones 20 e 21 do Código de Direito Canônico de 1983 deixam claro que uma lei canônica posterior revoga uma lei canônica precedente somente quando o faz explicitamente e que, em caso de dúvida, a revogação da lei precedente não deve ser assumida. Portanto, de acordo com o Código de Direito Canônico e um costume imemorial, as mulheres têm a obrigação, ainda hoje, de cobrir a cabeça na presença do Santíssimo Sacramento.
O uso do véu no cristianismo é extremamente importante e não é um assunto que diz respeito “apenas” ao Código de Direito Canônico, mas a dois milênios da Tradição da Igreja, estendendo-se ao Antigo Testamento e exortações no Novo Testamento. A esse respeito, São Paulo escreveu: Continuar lendo
O ABANDONO DE JESUS SOBRE A CRUZ E A PENA DE DANO NO INFERNO
06 DE AGOSTO: TRANSFIGURAÇÃO DE NOSSO SENHOR
Hoje comemoramos a Transfiguração de Nosso Senhor.
Tratando desse assunto, Santo Tomás discorre 4 artigos:
- 1 — Se devia Cristo transfigurar-se.
- 2 — Se a referida luminosidade era gloriosa.
- 3 — Se foram escolhidas testemunhas convenientes da transfiguração.
- 4 — Se convenientemente se acrescentou o testemunho da voz paterna que dizia: Este é o meu filho dileto.
Uma Meditação de Santo Afonso de Ligório em relação ao tema pode ser lida clicando aqui.
DA ORAÇÃO FEITA DIANTE DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
CONDIÇÕES DA ORAÇÃO
A MORTE DOS SANTOS É PRECIOSA
NÃO DESPREZEIS A GRAÇA DE DEUS
Sermão proferido pelo Revmo. Sr. Pe. Carlos Mestre por ocasião do 9º Domingo depois de Pentecostes. Priorado de São Pio X, Lisboa.
IMPORTÂNCIA DO ÚLTIMO FIM
NONO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES: A RUÍNA DE JERUSALÉM E O FIM DE UMA ALMA DESCUIDADA
O DEVOTO DE MARIA SANTÍSSIMA DEVE IMITAR-LHE AS VIRTUDES
DESEJO DE JESUS DE SOFRER POR NÓS
QUE O HOMEM NÃO SEJA IMPACIENTE NOS SEUS NEGÓCIOS
Jesus: Filho, confia-me sempre teus negócios, eu disporei tudo bem a seu tempo. Espera minha determinação, e disso tirarás proveito.
A alma: Senhor, de mui boa vontade vos confio todas as coisas, porque pouco adianta o meu cuidado. Oxalá não me perturbasse com os conhecimentos futuros, mas me oferecesse sem demora ao vosso beneplácito!
Jesus: Filho, muitas vezes procura o homem com ânsia uma coisa que deseja; logo, porém, que a alcança, muda de parecer, porque as afeições não persistem muito ao mesmo objeto, mas facilmente passam de um para outro. Pelo que, não é pouco renunciar-se o homem a si mesmo, ainda nas coisas pequenas.
O verdadeiro progresso do homem consiste na abnegação de si mesmo, e quem assim se abnegou, goza grande liberdade e segurança. Contudo, o antigo inimigo, o adversário de todo o bem não desiste da tentação, armando dia e noite perigosas ciladas, para ver se pode precipitar algum incauto no laço do seu engano. Vigiai e orai, diz o Senhor, para que não entreis em tentação (Mt 26, 41)
Imitação de Cristo – Tomás de Kempis