SETE CONSIDERAÇÕES DE SÃO JOÃO BOSCO PARA OS VÁRIOS DIAS DA SEMANA

Resultado de imagem para são joão boscoDesejando eu muito que cada dia façais um pouco de leitura espiritual, e como acho que nem todos podeis ter á mão livros apropriados para isto, apresento-vos aqui sete breves considerações, uma para cada dia da semana, com o fim de servirem aos que não podem ler outros livros deste gênero.Antes de começar a leitura, reze de joelhos esta oração:

“Meu Deus, arrependo-me de todo meu coração de vos ter ofendido; concedei-me a graça de compreender bem as verdades que vou meditar e abrasai-me no vosso amor.Virgem Maria, Mãe de Jesus, Anjo de minha guarda, Santos e Santas do Céu, roguem por mim”.

Domingo

Fim do homem

  Considera, meu filho, que este teu corpo, esta tua alma te foram dados por Deus, sem nenhum merecimento de tua parte, quanto te criou á sua imagem.Ele te fez seu filho no Santo Batismo; amou-te e ama-te ainda com ternura de pai e criou-te para este único fim: para que o ames e o sirvas nesta vida e possas assim ser um dia eternamente feliz com Ele no Céu.

Não estás portanto no mundo somente para gozar, nem para enriquecer, nem para comer, beber e dormir, como os animais; o teu fim é muitíssimo mais nobre e mais sublime; o teu fim é amar e servir ao teu Deus e salvar a tua alma.Se assim fizeres, quantas consolações, experimentarás na hora da morte! Mas se não procurares servir a Deus, quantos remorsos terás no fim da vida! As riquezas, os prazeres que buscaste com tanto empenho, somente te servirão para amargurar o teu coração e então conhecerá o mal que tais coisas fizeram á tua alma.

 Meu filho, não queiras de modo algum ser do número daqueles que pensam somente em satisfazer o corpo com atos, conversas e divertimentos maus.Naquela hora extrema, esses se encontrarão em grande perigo de se condenarem eternamente.Um secretário do rei da Inglaterra expirava dizendo: “Ai de mim! Gastei tanto papel em escrever as cartas do meu príncipe e não usei uma folha para tomar nota dos meus pecados e fazer uma boa confissão!”. Continuar lendo

SEXO NÃO SE APRENDE NA ESCOLA

Fonte: Boletim Permanencia

Não se sabe exatamente o que acontece quando o Papa Francisco entra em um avião, mas é justamente a milhares de metros de atitude que costuma dar as mais desastrosas declarações. Desde o início do seu pontificado tem sido assim, ou já esquecemos o tristemente celebre “Quem sou eu para julgar”?

Não foi diferente no recente vôo de volta do Panamá quando, numa coletiva de imprensa, disparou: “Creio que nas escolas é preciso dar educação sexual. Sexo é um dom de Deus, não é um monstro”. E talvez para tranquilizar as almas mais conservadoras, ou predispostas a aceitar tudo desde que dito com certas mesuras, acrescentou: “Precisamos oferecer uma educação sexual objetiva, como é, sem colonização ideológica. Porque se nas escolas se dá uma educação sexual embebida de colonizações ideológicas, se destrói a pessoa”.

É um escândalo que uma proposta como essa venha do próprio Papa! Francisco coloca-se aqui em oposição frontal ao ensinamento claríssimo de Pio XI que, não numa conversa com jornalistas, mas na Encíclica Divini illius magistri, declarou sem meias-palavras: “Assaz difuso é o erro dos que, com pretensões perigosas e más palavras, promovem a pretendida educação sexual”.

Para que não reste dúvidas, citemos ainda o Decreto do Santo Ofício de 21 de março de 1931, que respondeu de modo taxativo sobre a possibilidade dos católicos aprovarem a educação ou iniciação sexual: Continuar lendo

O QUE ESPECIALMENTE DEVEM OS JOVENS EVITAR

Resultado de imagem para são joão boscoFugir do ócio

O laço principal que o demônio arma á juventude é o ócio, origem funesta de todos os vícios.Persuadi-vos pois, meus caros jovens, que o homem nasceu para trabalhar e quanto evita o trabalho, está fora do seu centro e corre grande perigo de ofender a Deus.O ócio diz o Espírito        Santo, é o pai de todos os vícios e a ocupação os combate e os vence a todos.Nada atormenta mais os condenados no inferno do que o pensamento de ter passado no ócio aquele tempo, que Deus lhe tinha dado para se salvarem.Pelo contrário, nada há que tanto console os bem-aventurados no paraíso, quanto a pensar que um pouco de tempo empregado na glória de Deus lhes proporcionou uma felicidade eterna.

Não quero com isso dizer que deveis andar ocupados desde a manhã até à noite, sem nenhum descanso: eu vos quero bem e vos concedo de boa mente aquelas diversões que não são pecado.Todavia, não posso deixar que recomendar-vos de preferência aquelas coisas que, enquanto servem de recreio, também podem ser alguma utilidade.

Por exemplo, o estudo da história, de geografia e das artes mecânicas e liberais e outros estudos e trabalhos domésticos, os quais, enquanto vos distraem, podem dar-vos conhecimentos úteis e honestos e contentar os vossos superiores.Podeis, além disso, também divertir-vos, bem entendido, em jogos e divertimentos lícitos, capazes de recrear-vos sem se vos tornarem de peso.Antes porém pedi a devida licença e daí preferência aos jogos que requerem destreza de movimentos, por serem os mais úteis á saúde.Longe de vós certos enganos, pequenas fraudes, trapaças, certos ditos picantes, que muitas vezes causam discórdias e ofendem os vossos companheiros.No brinquedo na conversação ou em outro qualquer passatempo, elevai alguma vez o vosso pensamento a Deus, oferecendo aqueles mesmos divertimentos para sua honra e glória.Ómnia in glóriam Dei fácite, escreve São Paulo.São Luis, enquanto se entretinha uma vez brincando alegremente com outros seus companheiros, ao ser interrogado que teria feito, se naquele instante viesse um Anjo avisá-lo que, depois de um quarto de hora, Deus o teria chamado ao seu tremendo juízo, prontamente respondeu que teria continuado a brincar: “Porque estou, acrescentou, que estes divertimentos agradam a Deus”.

O que muito encarecidamente vos recomendo, quanto aos passatempos e recreios, é que fujais, como da peste, dos maus companheiros. Continuar lendo

MEIOS DE PERSEVERANÇA – O QUE DEVEM FAZER ESPECIALMENTE OS JOVENS

São João Bosco: Conheça a história do Santo Mestre
Como se ao de haver nas tentações

Também na vossa tenra idade, amados jovens o demônio vos arma laços para vos cair em pecado e assim tornar a vossa alma sua escrava e inimiga de Deus.Deveis pois vigiar atentamente para não sucumbirdes quando fordes tentados, isto é, quando o demônio vos instiga a fazer mal.

Muito contribuirá a preservar-vos das tentações o evitar as ocasiões, as más conversas e os espetáculos públicos, onde não há nada de bom e de onde sempre vem algum dano á alma.Procurai estar sempre ocupados no vosso ofício, no estudo, no canto, na música e quando não tendes nada para fazer, armai altarzinhos, arranjai imagens ou quadros ou ide entreter-vos algum tempo em diversões honestas, bem entendido, com licença dos pais.Faze com que o demônio não te encontre nunca desocupado, diz São Jerônimo.

Quando fordes tentados, não espereis que a tentação se apodere de vosso coração, mas fazei logo uma coisa para livrar-vos dela, ou pelo trabalho ou pela oração.E se a tentação continuar, fazei o sinal da cruz, beijai algum objeto, bento dizendo: Maria, auxílio dos cristãos, rogai por mim; ou então: São Luis, fazei com que não ofenda o meu Deus.Indico-vos este santo, porque foi proposto pela Igreja como padroeiro especial e modelo da juventude.Ele, com efeito, para vencer as tentações, fugia de todas as ocasiões; jejuava freqüentemente a pão e água, açoitava-se de tal forma que as roupas, as paredes e o chão ficavam salpicados de seu sangue inocente.Foi assim que são Luis obteve uma completa vitória sobre todas as tentações.Assim a obtereis também vós, se procurardes imitá-lo ao menos na mortificação dos sentidos, especialmente na modéstia, e se vos encomendardes de coração a ele quando fordes tentados.

Remédios para algumas ciladas de que o demônio usa para enganar a mocidade

 O primeiro laço que o demônio costuma armar-vos para alcançar a ruína das vossas almas, é sugerir-vos o pensamento de que será muito difícil que durante quarenta, cinqüenta ou sessenta anos, que vos promete de vida, possais caminhar pela difícil vereda da virtude, sempre afastados dos prazeres. Continuar lendo

DO QUE NECESSITA UM JOVEM PARA SER VIRTUOSO?

São João Bosco, protetor da juventude - Espiritualidade MI
Conhecimento de Deus

Observai, queridos filhos, tudo o que existe no Céu e na terra.O sol, a lua, as estrelas, o ar, a água, o fogo; tempo houve em que todas estas coisas não existiam.Nenhuma coisa pode jamais dar a existência a si mesma.Deus com a sua onipotência, as tirou todas do nada, criando-as; é por isso que Ele se chama Criador.

Este Deus, que sempre existiu e sempre há de existir, depois de ter criado todas as coisas contidas no Céu e na terra, criou também o homem, que é a mais perfeita de todas as criaturas visíveis.Por isso, os nossos olhos, a boca, a língua, os ouvidos, as mãos, os pés, são todos dons do Senhor.

O homem distingue-se de todos os outros animais, principalmente por ter uma alma que pensa, raciocina, quer e conhece o que bem e o que é mal.Esta alma, por ser um puro espírito, não pode morrer com o corpo; mas, quando este for levado a sepultura, irá ela começar outra vida, que mais há de acabar.Se praticou o bem, será sempre feliz com Deus no Paraíso, onde gozará de todos os bens eternamente; se fez o mal, será punida com um terrível castigo, no inferno, onde padecerá para sempre o fogo e toda a sorte de tormentos.

Considerai contudo, meus filhos que nós fomos criados todos para o Paraíso e Deus, que é Pai bondoso, condena ao inferno somente quem o merecer pelos seus pecados.Óh! quanto o Senhor nos ama e quanto deseja que façamos boas obras para assim poder-nos tornar participante daquela grande felicidade, que tem reservada para todos eternamente no Céu! Continuar lendo

FÁTIMA E O DEVER DE ESTADO

83 ideias de Déto em 2021 | fogo do espirito santo, imagens de cristo,  imagem do espírito santoPe. Bertrand Labouche – FSSPX

Na aparição de 13 de setembro, Nossa Senhora de Fátima pediu aos três pastorinhos para não usar a corda à noite. Para converter os pobres pecadores, eles tinham decidido oferecer o sacrifício de trazer uma corda amarrada sobre os rins dia e noite, mas Nossa Senhora lhes lembrou que a noite foi feita para descansar.

“O dever antes de qualquer outra coisa”, por mais santa que seja”, dizia o Pe. Pio.

O dever de estado é um grande meio de santificação. Irmã Lúcia escreveu numa carta de 1943 o que Nosso Senhor lhe revelou sobre o assunto:

Esta é a penitência que o bom Deus agora pede: o sacrifício de cada um para impor a si mesmo uma vida de justiça na observância da Sua lei.Ele deseja que se faça conhecer com clareza este caminho às almas; pois muitas, julgando que o sentido da palavra ‘penitência’ restringe-se às grandes austeridades, por não sentirem forças nem generosidade para elas, desanimam e descansam numa vida de tibieza e pecado.

“[…] estando na capela, com licença de meus superiores, às 12 da noite, me dizia Nosso Senhor: ‘O sacrifício que o cumprimento do seu próprio dever e a observância da minha lei exige de cada um, é a penitência que agora peço e exijo.”

À fidelidade à vontade de Deus — significada pelos seus Mandamentos e pelo nosso dever de estado — somemos a conformidade àquilo que Deus deseja para nós, segundo as palavras do Anjo de Fátima aos pastorinhos: “Aceitai e suportai, com submissão, o sofrimento que o Senhor vos enviar”.

“O mais difícil não é o ímpeto do fervor das vigílias noturnas, das procissões de pés descalços sobre o solo pedregoso ou ardente, se isso não passa de um episódio passageiro. O mais difícil é a fidelidade constante aos deveres de católico mesmo quando são incômodos,às práticas piedosas, aos sacrifícios mais pequenos da vida quotidiana, com espírito de reparação, humildade e  amor” (Discurso do Papa Pio XII, 22/11/1946). O que não exclui, evidentemente, se inscrever numa peregrinação, assistir à Missa nos dias de semana ou fazer um retiro, mas com a finalidade, precisamente, de ser mais fiel ainda a seus deveres. Continuar lendo

MÁQUINA MORTÍFERA

Fonte: Novo Boletim Permanencia

Até onde ainda pode ir a banalização das relações? No caso, a pergunta ainda pode ser mais específica: até onde ainda pode ir a negação da vida e da própria espécie? A pílula do dia seguinte, uma espécie de aborto do aborto, prenuncia a absoluta irresponsabilidade e indiferença sexual, a redução do ato sexual a uma função fisiológica sem outra consequência que o alívio provisório da concupiscência.

Nos Estados Unidos, no campus da Universidade de Yale, a pílula do dia seguinte estará disponível nas máquinas de vender bebidas e guloseimas já na volta das férias de inverno. Aperta-se um botão e, em troca de uma moeda, da mesma máquina que poderia expelir um refrigerante ou uma batata frita, irá saltar uma pílula abortiva.

Por ora, essa é ainda a alternativa ‘última’, depois de falharem todos os outros meios de evitar a fertilização. Chegará o dia em que essa pílula se torne tão segura e efetiva que substitua os outros meios?

Parece que não. As pílulas do dia seguinte são uma espécie de extintor de incêndio, usado por mulheres que já utilizam um ou mais métodos contraceptivos, mas que por alguma razão recorrem a ela para não engravidar, seja evitando o encontro do óvulo com o espermatozóide (fertilização), seja evitando a implantação (nidação) do ovo (óvulo fecundado) na parede uterina, isto é, uma espécie de aborto, pois provoca a morte de um ser humano.

Como hoje as mulheres normalmente não demonstram nenhum impedimento moral para o uso de quaisquer meios de contracepção, o que passou a acontecer desde o fim do século XX é uma preocupação maior com as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A ‘camisinha’ foi e é distribuída de graça ou com grande facilidade para todas as pessoas desde os 13 anos. Em segundo lugar, as meninas passam a tomar pílulas muito cedo, consentidas ou mesmo estimuladas por pais e médicos. Assim passam a cobrir dois momentos da dinâmica da fertilidade, o ato sexual em si e a ovulação.

A pílula do dia seguinte já é usada no Brasil sem receita médica. E claro, sua popularidade aumentou muito desde 2005, mas o seu uso ubíquo e frequente mostrou se tratar de droga com riscos à saúde. Além disso, países “desenvolvidos” como os EUA oferecem concorrentes a este público: o aborto praticado pelo médico e a pílula abortiva propriamente dita.

Por estas razões, e outras como aumento da infertilidade, da sodomia e do lesbianismo, além da perda da libido, essas pílulas vêm perdendo consumidoras e sendo substituídas por um método antigo e mais perverso: o DIU. O DIU funciona impedindo a passagem do espermatozóide, a nidação do ovo, ou mesmo pela inibição da ovulação, quando é liberador de hormônio.

Outro ponto importante é o conceito de ‘empoderamento’ feminino. Parte da proposta de se vender essas pílulas em máquinas automáticas é lisonjear os egos das novas feministas, que advogam mais direitos sobre “seus corpos”, e igualdade de opções com seus pares masculinos. Querem fazer crer que essa ‘ciência’ é machista e por isso não desenvolve métodos similares para os homens.

No fim as potestades infernais saem ganhando de uma ou doutra maneira, pois essa banalização do sexo leva necessariamente ao desprezo da vida e da espécie humanas.

O saudoso Nelson Rodrigues já anunciava e repetimos com ele: “Sou contra a pílula, e ainda mais contra a ciência que a inventou; a saúde pública que a permite; e o amor que a toma.” 

 

SÃO JOSÉ E A PRIMEIRA COMUNHÃO

Resultado de imagem para são joséO célebre Pe. Leonard, grande missionário na Itália, chorava toda vez que tinha de pregar um retiro de primeira comunhão.

– Mas, Padre, que é que tem o Sr.? perguntavam-lhe.

– Ah! não sabeis (respondia) que se preparam para o dia da primeira comunhão vários calvários, onde Jesus Cristo será de novo crucificado? Nada mais comum do que este crime entre os meninos. Não sabeis que muitos ocultam seus pecados na confissão; outros se confessam mal; outros não têm arrependimento; outros, enfim, não compreendem a grandeza do ato que vão fazer? Por pouco que se ame a Deus, é impossível não chorar e não sentir horror de semelhante atentado.

Impressionado com estas palavras, um piedoso Diretor de Colégio mandava rezar todos os dias do mês de março para que nenhum dos alunos cometesse tão horrendo pecado.

Nove dias antes da comunhão deviam fazer uma novena a S. José, a fim de que todos se preparassem bem para a primeira comunhão e não se encontrasse nenhum Judas entre os mesmos. Certa vez, no último dia da novena, véspera da primeira comunhão, um menino muito sobressaltado veio cedinho à procura do confessor, dizendo-lhe antes de confessar-se.

– Padre, a noite passada não pude dormir. Parecia-me ver S. José, que, irado, me dizia: “Infeliz, pedem-me os meninos que não haja entre eles nenhum Judas e tu queres ser um, pois ocultaste teus pecados de impureza”… É por isso que aqui estou para reparar todas as minhas confissões sacrílegas e dizer-lhe tudo o que tenho na consciência.

Tesouro de Exemplos – Pe. Francisco Alves

UM FELIZ E SANTO NATAL!!!

O vídeo abaixo traz uma música muito simples, mas com uma mensagem muito bonita.

Conhecida principalmente nos países de língua espanhola, é chamada “El tamborilero” ou “El niño del tambor“. Conta a história imaginária de um menino pobre, que leva consigo apenas seu tamborzinho. Não tendo nada para presentear ao Menino Jesus na noite do Seu nascimento, o pequeno “tamborilero” decide dar ao Deus Menino uma serenata com seu pequeno instrumento – e, por fim, o Recém-Nascido o olha nos olhos e lhe sorri.

Nesta era neo-pagã e orgulhosa que vivemos – (onde o “naturalismo e o humanismo” já impregnam totalmente a mente do “homem moderno e livre”, tornando-as as “religiões oficiais” daqueles que negam a verdadeira religião, negam a Nosso Senhor e seus verdadeiros ensinamentos, daqueles que “… já não suportam a sã doutrina da salvação e levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades ajustaram mestres para si (2 Tim, 4, 3)) – rezemos para que o Menino Jesus seja o único objeto de nossos pensamentos e do nosso amor. Confiemos o coração à Santíssima Virgem, para que ela, suprindo as falhas de nossa preparação, melhor o disponha para receber todas as graças que o Salvador mereceu com seu nascimento segundo a carne.

Que, pelo exemplo dessa pobre criança, nós pecadores que buscamos sempre algo que possa agradar Nosso Senhor, possamos entregar verdadeiramente a Ele tudo o que temos…tudo o que somos…todas nossas misérias, angústias e sofrimentos… e claro, a alegria em poder amá-Lo e servi-Lo nesse “vale de lágrimas”… e com a pureza de um “tamborilero”, um dia, conseguir contemplar o sorriso de Nosso Senhor, na pátria celeste.

DESEJAMOS A TODOS OS NOSSOS AMIGOS, LEITORES E BENFEITORES UM FELIZ E SANTO NATAL !

TRADUÇÃO:

O caminho que leva a Belém, desce até o vale que a neve cobriu.
Os pastorzinhos querem ver o seu Rei. Lhe trazem presentes em seu humilde alforje.
Ropopopom, ropopopom…
Nasceu na gruta de Belém o Menino Deus!

Eu gostaria colocar aos teus pés algum presente que te agrade, Senhor.
Mas Tu bem sabes que sou pobre também e não possuo nada mais que um velho tambor…
Ropopopom, ropopopom…
Em Tua honra, diante da gruta, tocarei com meu tambor.

O caminho que leva a Belém eu vou marcando com meu velho tambor.
Não há nada melhor que Te possa oferecer… Seu sonzinho rouco é um canto de amor!
Ropopopom, ropopopom…
Quando Deus me viu tocando diante dEle, sorriu para mim!

LETRA ORIGINAL

El camino que lleva a Belén, baja hasta el valle que la nieve cubrió.
Los pastorcillos quieren ver a su Rey. Le traen regalos en su humilde zurrón,
ropopopom, ropopopom.
Ha nacido en el portal de Belén el Niño Dios

Yo quisiera poner a tus pies, algún presente que te agrade, Señor.
Mas Tú ya sabes que soy pobre también, y no poseo más que un viejo tambor,
ropopopom, ropopopom.
En Tu honor, frente al portal tocaré con mi tambor.

El camino que lleva a Belén yo voy marcando con mi viejo tambor:
nada mejor hay que te pueda ofrecer, su ronco acento es un canto de amor,
ropopopom, poroponponpon.
Cuando Dios me vio tocando ante Él, me sonrió.

 

OS PAIS VERDADEIROS DE QUE PRECISAMOS

Resultado de imagem para FAMILIA CATOLICA QUADROPe. Hervé de la tour, FSSPX

A necessidade de nosso tempo é formar homens de caráter que se tornem autênticos líderes espirituais de suas famílias. Infelizmente, o liberalismo infectou tanto as nossas mentes, que mesmo entre católicos tradicionais homens verdadeiros se tornaram raros. Nosso propósito neste artigo é fornecer alguns conselhos úteis sobre um dos mais sérios problemas do mundo moderno ― a ausência de pais verdadeiros ― recorrendo à robusta doutrina de Santo Tomás de Aquino contida na Summa Theologica. Ao apresentar a substância dos princípios luminosos do Doutor Angélico em linguagem simples, esperamos que todos possam tirar proveito de sua sabedoria.

É no estudo de Santo Tomás sobre a virtude da fortaleza, freqüentemente identificada com a coragem, que encontraremos muitos dos elementos de que precisamos. Em latim, uma das palavras possíveis para fortaleza é “virtus” (que também significa virtude). A raiz dessa palavra é “vir”, que significa “homem”. Vê-se assim que a masculinidade está associada à coragem. Para que tenhamos verdadeiros pais, precisamos de verdadeiros homens; e verdadeiros homens são homens fortes. Mas o que é exatamente a força? Santo Tomás explica que a fortaleza é uma virtude moral relacionada com o perigo. O homem encontra muitos males ameaçadores durante sua existência e tem de encará-los de maneira razoável controlando seu medo; é a coragem que permite que o homem lide com essas dificuldades e obstáculos. Há dois atos que fluem dessa virtude: o ataque e a defesa. Por isso, a fortaleza será divida em magnanimidade, que pode ser traduzida como “grandeza de alma” (magna anima), e perseverança. A magnanimidade é o que faz com que alarguemos o nosso coração e empreendamos uma grande obra com confiança. A perseverança permite que permaneçamos firmes e resistamos ao mal por um longo tempo, resistindo à tentação de desistir.

O problema é que o pecado original danificou severamente nossa natureza humana, levando a certa perda de nossa antiga inclinação para o bem. Uma das desordens introduzidas pelo pecado original é a ferida da fraqueza, que debilita a fortaleza. Desde a queda de Adão, não é fácil ter coragem; tendemos a cair em pecados que se opõem à fortaleza. Por exemplo, o pecado da pusilanimidade (ou pequenez de alma) leva-nos a subestimar nosso próprio poder e, conseqüentemente, à paralisia. Vemos um exemplo claro dessa disposição desafortunada na história do Evangelho sobre o servo que enterrou no chão o talento de seu senhor por medo da severidade de seu mestre, em vez de se munir de esperança e fazer o talento frutificar. Ele tinha os dons necessários para realizar a tarefa, mas por desânimo não teve coragem de agir, pensando que o encargo estava além de sua capacidade. Continuar lendo

CONFRARIA DOS HOMENS PARA A CASTIDADE

Dom Lourenço Fleichman OSB
Capelão responsável

Confraria dos Homens para a Castidade é uma iniciativa da Capela Nossa Senhora da Conceição, de propor a todos os homens católicos, jovens e adultos, solteiros, casados ou viúvos, um combate mais eficaz e duradouro contra a pornografia e os pecados de impureza que assolam a sociedade moderna de modo assustador. S. Excelência, Dom Alfonso de Galarreta aprovou oficialmente a criação da Confraria.

Oferecemos esta Confraria, este combate singular, aos homens e não às mulheres, por acreditarmos que os homens devem recuperar seu papel na sociedade familiar e na sociedade civil. Papel este deixado de lado por 200 anos de Liberalismo, de hedonismo e de decadência moral da humanidade. Se um homem recupera sua saúde espiritual e a fortaleza própria do seu estado, as mulheres de sua casa, sejam elas mãe, irmãs, esposa ou filhas, seguirão o exemplo dos homens fortes e castos. O resultado esperado é o restabelecimento da ordem da natureza na sociedade, com os homens sendo valorosos, fortes, virtuosos, e as mulheres se espelhando no belo exemplo dos soldados de Cristo para serem elas também santas e virtuosas.

Mas, por favor, não vejam nessa distinção nenhuma sombra de desprezo ou diminuição do papel das mulheres. Não se trata de nada disso, pois é uma questão de vida espiritual, e não de vida social. A espiritualidade masculina é diferente da espiritualidade feminina. A Confraria trabalha nos homens, para favorecer toda a sociedade. Os homens castos elevarão a casa e a cidade a uma vida sob o domínio da graça. Isso é o que importa. Continuar lendo

ESCAPARAM DA GUILHOTINA

Resultado de imagem para moça rezandoFoi em Paris, na época mais triste da Revolução Francesa. Para alguém ser preso e condenado à morte, bastava que o acusassem de monarquista ou católico intransigente.

Também os pais de Júlia Janau, uma criança de 11 anos, foram presos por causa de sua religião. Júlia, que ficara só com uma velha criada, chorava dia e noite, temendo pela sorte de seus pais.

Em sua grande aflição rezava continuamente o rosário à compassiva Mãe do Céu para que salvasse seus pais. Essa devoção do rosário ensinara-lhe sua boa mãe, dizendo-lhe que, em todo o perigo e necessidade, recorresse a Maria com muita confiança e seria socorrida.

Estava a menina ajoelhada, rezando o seu rosário, quando um representante do partido revolucionário penetrou na casa à procura de mais alguma vítima para a guilhotina.

À vista daquela criança, inocente e tímida, o carrasco sentiu-se inexplicávelmente comovido.

Dirigindo-se à pequena, perguntou: Continuar lendo

DO DESPRENDIMENTO DOS BENS DA TERRA

Resultado de imagem para mãe rezandoOs Romanos, diz Fénelon, e antes deles os Gre­gos, ensinavam a seus filhos a não estimarem senão a glória, e a quererem, não possuir riquezas, mas vencer os reis que as possuíam, julgando que só pela virtude se podia ser feliz. Quando, serão os filhos do século mais sábios que os filhos da luz?

Quando deixarão de correr após as vaidades os discípulos daquele que não teve uma pedra onde repousasse a cabeça, e que começou as Suas prédicas evangélicas, por estas palavras: — «Bem-aventurados os que têm o coração desprendido dos bens deste mundo!» Os exemplos dos pagãos deveriam cobrir de confusão os pais cristãos, que só sabem ensinar uma única ciência a seus filhos—a de fazerem fortuna; que os habituam a não considerarem feli­zes, senão os poderosos; que só julgam do merecimento dos homens, pelas suas riquezas. Vós, ao menos, piedosas mães, apreciais pelo seu justo valor o que o mundo tão cegamente ambiciona.

As riquezas fornecem, é fato, o meio de fazer boas obras, e de socorrer os pobres, com a esmola. É a única vantagem que elas podem oferecer. E para isso é necessário que quem as possui, tenha o necessário desprendimento, para fazer delas esse nobre uso. Mas o mais das vezes fomentam no homem a luxúria e o orgulho, que são as duas fontes de todos os nossos males. As preocupações que dão, afastam os pensamentos sérios da fé e das práticas da religião; e é fora de dúvida, que a indiferença religiosa, que é a chaga do nosso século, tem origem nesta sede de bem estar material que devora a socie­dade. De sorte que, as riquezas trazem-nos mais perigos para nossa alma, do que verdadeira felicidade. Afinal, consideradas em si próprias, que são as rique­zas senão um pouco de pó e cinza que em breve temos de deixar? E nada podem acrescentar ao valor pessoal do seu possuidor, visto que não fazem parte dele.

Uma mãe, segundo a vontade de Deus, encontrará na sua fé, e na sua razão bastante grandeza de alma, para se elevar acima dos pensamentos mundanos, para desprezar os bens da terra, e para ensinar os filhos a desprezá-los. Citar-lhes-á o exemplo de Sa­lomão que preferiu a sabedoria a todas as prosperidades, e a todas as riquezas que o Senhor lhe oferecia, e especialmente o de Jesus Cristo nascendo num presépio, e morrendo numa cruz. Continuar lendo

DO AMOR DO TRABALHO

Resultado de imagem para mãe catolica quadroO meio mais eficaz de combater, entre as crian­ças, a voluptuosidade e as suas tristes conseqüências, é fazer-lhes amar uma vida ativa e laboriosa. Nada é mais recomendado na sagrada Escritura, que o trabalho; e nada, depois do temor e do amor de Deus, é mais útil ao homem, que o hábito do traba­lho, que, procurando-lhe o pão de cada dia, exerce e desenvolve as suas faculdades; oferece-lhe verda­deiras consolações no meio das vicissitudes e con­trariedades da vida; arranca-o aos perigos da ociosi­dade, e faz-lhe expiar as suas faltas e fraquezas.

Enganam-se, pois, os país, que, condenados ao trabalho desde a manha até à noite, maldizem o que chamam a sua triste sorte, e ensinam a seus filhos a não considerarem senão como um suplício, o que é um grande benefício. Mas ainda é mais fatal a ilusão dos que, ou por negligência, ou por qualquer outro motivo, deixam seus filhos na mais completa ociosi­dade.

O ilustre bispo de Orleans, combatendo este fato: — «Quereis, brada, ser alguma coisa neste mundo, sem fazerdes nada? Isso é impossível; todas as leis morais e sociais se opõem a semelhante absurdo. Exigir que um rapaz de dezoito anos seja vir­tuoso, conserve o gosto do trabalho, e se torne um homem distinto, vivendo nos passeios de Paris, ou de qualquer outra grande cidade, numa faustosa ociosidade, com os cavalos, os charutos, os cães, a caça, os bailes, os teatros, e toda a louca vida do mundo; respondo simplesmente: é um absurdo. E poderia dizer qualquer coisa ainda com maior severidade.»

A terra sem cultura produz tojos e silvados, em cujos centros medonhos répteis vivem à sua vontade. A água estagnada corrompe-se, e a traça rói e devora o vestuário que se não usa… tristes imagens do estado infeliz de uma alma ociosa. S. Bernardo cha­ma à ociosidade o esgoto de todas as tentações, de todos os maus e inúteis pensamentos, e também a madrasta das virtudes, a morte da alma, a sepultura dum homem vivo, o receptáculo de todos os males.

«Sois ricos? pergunta Mgr. Dupanloup. Essa razão, em vez de vos justificar, torna mais culpada a vossa ociosidade. Então, pelo fato de terdes sido pago adiantadamente, não merecestes o vosso salá­rio? Que respondereis no tribunal de Deus, quando Ele vos pedir contas do talento que vos confiou, isto é da alma de vosso filho e da inutilidade da sua vida?» Continuar lendo

GRANDEZA DO CATECISMO

Irmãs da Fraternidade São Pio X

Francisco está estudando no quarto ano no colégio mais famoso da cidade. Ao voltar da aula, ele entrega à sua mãe, Andreia, o boletim com as notas do bimestre. “Que bom!”, pensa Andreia: “Francisco tirou notas excelentes em matemática e em português. Com a sua prática em idiomas, com certeza ele vai poder entrar nas melhores universidades do país!”.

E Andreia já imagina seu filho sendo um advogado de prestígio, um engenheiro com êxito ou um cientista eminente… Que mãe não tem grandes ambições para seus filhos?

Ao mesmo tempo, Gustavo – estudando no 5º. ano no Colégio São Pio X – também entrega a Silvina, sua mãe, as suas notas bimestrais. Silvina lê com atenção: Catecismo: 9; Comportamento geral exemplar: bom espírito, responsável e prestativo com os menores. Silvina sonha também com o futuro do seu filho: “O que será de Gustavo no futuro? Um bom pai com uma família numerosa? Talvez padre?” 

Que mãe não tem grandes ambições para seus filhos?

Na verdade, a maneira como os pais encaram os boletins escolares dos seus filhos revela percepções muito diferentes da vida. O que os senhores esperam da sua escola? Que lhes ensine com perfeição as equações e a geometria?

Está bem, mas “os pagãos não fazem isto também?” (São Mateus 5, 47). Matricularam seus filhos nas escolas da Tradição só porque a disciplina é melhor, porque não se empregam nelas os lamentáveis métodos educativos modernos, ou porque os resultados escolares são excelentes? Continuar lendo

ORDENAÇÕES DOS CAPUCHINHOS DE MÓRGON – 2018

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est

Foi em um magnífico dia de um belo final de verão que D. Alfonso de Galarreta, Bispo Auxiliar da Fraternidade Sacerdotal São Pio X realizou a ordenação de 1 diácono e 2 padres para a comunidade dos Capuchinhos de Morgon .

A cerimónia foi realizada no verdejante parque do castelo de Nety – no município de Saint-Etienne-des-Ouillères – onde os Frades Menores se instalaram, com cuidado especial, uma grande tenda onde quase 300 fiéis foram apoiar, com a sua presença, os filhos do “Poverello”.

Como não lembrar que nesse dia das ordenações – 17 de setembro – é o da festa da impressão dos estigmas de São Francisco e que há 100 anos, em 20 de setembro de 1918, o Padre Pio também recebeu os estigmas visíveis em suas mãos, seus pés, seu lado e seu ombro?

PROCISSÃO DE ENTRADA

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ORDENAÇÃO DO IRMÃO CASSIANO AO DIACONATO

Foi na segunda-feira, 7 de maio de 2018, o Irmão Cassien, OFM, que já tinha feito seus votos perpétuos em 11 de fevereiro de 2018, na festa das aparições de Nossa Senhora em Lourdes, recebeu o subdiaconato das mãos de Dom Alfonso de Galarreta, responsável pelas comunidades amigáveis.

Hoje ele continua a sua subida ao sacerdócio, recebendo do mesmo pontífice, que se tornou agora Primeiro Assistente Geral do Pe. Davide Pagliarani, o diaconato.

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Em seu sermão D. de Galarreta enfatizou o papel do sacerdote como encarregado de distribuir toda a verdade do Verbum Christi, o Evangelho de Cristo, e lamentou que a Igreja oficial, ou melhor, a Igreja conciliar – frisou ele -, não garante mais essa Verdade desde que o Concílio Vaticano II começou a fazer seus inúmeros estragos.

ORDENAÇÃO SACERDOTAL DOS IRMÃOS LÉON-MARIE E AS PRIMEIRAS BENÇÃO DOS NOVOS PADRES

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Grande e terrível dia para os irmãos Léon-Marie e Gilles-Marie que se tornaram, por sua ascensão ao sacerdócio, Alter Christus, e que terão que levar a mesma cruz do Divino Mestre. Com o mesmo abandono, a mesma determinação e o mesmo amor Daquele que deu Sua vida pela nossa salvação.

A FAMÍLIA CATÓLICA, AQUELA ONDE DEUS É SERVIDO PRIMEIRO …E ONDE “NÃO RELIGIOSOS” SÃO A MINORIA

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Não poderíamos terminar essa reportagem sem mencionar, mesmo que sofram pela sua modéstia, o exemplo das famílias da Tradição que demonstram como uma verdadeira educação católica pode produzir belos e numerosos frutos.

Eis que, nas fotos acima, podemos ver que uma família de 11 filhos – a do Sr. e Sra Bernard Gelineau – deu 8 deles à Igreja: 2 sacerdotes eIrmãos na FSSPX, 1 capuchinho de Morgon,Beneditino de Bellaigues , 1 Freira beneditina de Perdechat e 1 Irmã do FSPX .

Mas isso não é tudo! Porque a irmã da Sra. Gelineau se casou com o Sr. MORILLE e de sua numerosa família saiu 1 padre da FSSPX – o Pe. Michel Gelineau -, 1 professor dominicano de Fanjeaux e 1 Clarissa de Morgon.

Quem dirá quanta dedicação, quanto sacrifício, quanta entrega de si mesmo, quanto amor por Nosso Senhor e Nossa Senhora se levou para chegar a essa abençoada “missão” de Deus?

Grandes graças foram dispensadas neste dia de ordenação onde todos puderam sentir uma grande paz, uma total serenidade e uma profunda alegria, totalmente católica.

Rezemos pela perseverança dos novos ordenados e peçamos a Deus que nos dê muitas santas vocações religiosas e sacerdotais.

Deo gratias!

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“Senhor, dai-nos sacerdotes,

Senhor, dai-nos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,

Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,

Senhor, dai-nos famílias católicas, 

São Pio X, rogai por nós”

DO ESPÍRITO DO MUNDO

Resultado de imagem para mãe pinturaO amor de Deus e o espírito de Nosso Senhor não podem estabelecer a sua morada num coração onde reinam o espírito e o amor do mundo; ora tudo o que cerca as crianças junta-se às suas próprias inclinações, para as levar para o amor deste mundo perverso, que é o inimigo jurado de Jesus Cristo «Em volta da crianças, diz o judicioso Rollin, não há senão louvores aos que amontoam grandes rique­zas, que têem grandes equipagens, que vivera princi­pescamente, que têm ricos palacetes… Carecem, pois, estas crianças dum monitor fiel e assíduo, dum advogado que defenda, junto delas, a causa da ver­dade, da honra e da razão, que lhes faça notar a falsidade que reina em quase todos os discursos, e conversações dos homens.» Carecem dum guia in­teligente, que as arranque a esses jardins íloridos que o mundo lhes apresenta, e que só servem para a sua perdição, afim de que possam entrar no cami­nho espinhoso das virtudes cristãs, que conduz à eterna felicidade. Quem será esse monitor fiel, esse benfazejo guia, senão uma atenta mãe, que faça notar a seus filhos a vaidade de tudo o que passa, repetin­do-lhes muitas vezes: — «Não ameis o mundo, meus filhos, porque o mundo só vive de falsidades. Não há no mundo senão concupiscência da carne, concu­piscência dos olhos e orgulho.» Três fontes enve­nenadas de todos os nossos males e de todas as nossas iniquidades, que é preciso extirpar do cora­ção das crianças. «Quem não sabe que, na grande obra da educação, temos a lutar contra a tríplice concupiscência, nada sabe, e nada pode, diz o ilus­tre bispo d’Orleans.»

É pois a sensualidade o primeiro inimigo que temos a combater, isto é o amor do que lisonjeia o corpo, a moleza, a ociosidade com o vício que a se­gue de perto. Já neste livro nos insurgimos contra certas mães que concedem e procuram a seus filhos tudo o que pode lisonjear os seus gostos; inútil será tornar a falar sobre este ponto. Mas por quan­tas outras facilidades se não intertêem estas fraque­zas nas crianças! Satisfazem-se todos os seus capri­chos, para que nada tenham a sofrer; até lhes chegam a tirar o ar, com medo que tenham muito calor no verão, e muito frio no inverno. Mal se acusam da mais pequena dor, logo lhes tiram o estudo, e à menor indisposição, pai, mãe e criados andam numa roda viva, prodigalizando-lhes mil atenções e cuidados. Deixam-nas dormir até tarde na cama; talvez até as deixam estar na cama, sem dor­mir, e lamentam-nas, pelo que sofrem no colégio.

Parecem fúteis estes pormenores, mas têm um grande alcance, pelas fantasias que se sofrem aos meninos e que tão legítimas se julgam. No entre­tanto o conjunto de todas as estas sensualidades tira-lhes toda a energia, e toda a força física e moral, não lhes deixando ardor senão para o pecado. Continuar lendo

PREPARAÇÃO PARA O CASAMENTO

Resultado de imagem para casamento tridentinoA elevada significação do casamento é por mais olvidada em nossos dias. Grande número dos casamentos modernos são apenas fruto da irreflexão e fascinação.

Este desprezo do casamento constitui a causa precípua do mal que enferma o nosso século. Oxalá consiga a nossa juventude ter de novo em lato apreço o matrimônio, na sublime significação, e possam principalmente, as que foram chamadas por Deus a esse estado, abraçá-lo depois de uma boa preparação e com os melhores propósitos.

1º – O casamento tem alta significação para a moça que o contrai.

A sua felicidade futura não depende deste passo? Ofereça ela (donzela cristã) a sua mão a um jovem bom e digno, que lhe convenha; dedique-lhe amor fiel para fusão das suas vidas; viva com ele em paz e harmonia. E não se dirá então que ela é realmente feliz? Em tal casamento, cada um dulcifica a vida do outro; auxiliam-se e sustentam-se mutuamente; a alegria duplica-se e eleva-se pela correspondência; carrega-se a cruz mais facilmente, e as amarguras da vida perdem a sua aspereza e seus espinhos.

E quanto não lucra, às vezes, uma mulher em beleza de caráter, em nobreza de sentimentos, em fineza de fé e religiosidade, mercê da convivência de longos anos com um marido virtuoso e excelente? Portanto, para uma moça, que não foi chamada por Deus ao santo estado religioso, é uma grande graça e alta felicidade, unir-se em matrimônio com um jovem excelente. Pelo contrário, se o casamento, não conseguir a fusão completa do corpo e do espírito já não proporcionará felicidade à mulher. Ainda que a casa onde reside seja um palácio suntuoso; embora seja distinta e influente a posição que ela ocupa na sociedade, não se sentirá, deveras, feliz e contente; a despeito do brilho da sua situação externa, a vida lhe será um fardo opressivo. Continuar lendo

DO AMOR DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Imagem relacionadaCom o leite, fez Santa Mônica receber a Santo Agostinho o nome e o amor de Jesus Cristo.

Também, no meio dos erros da sua moci­dade, S. Agostinho nunca pode esquecer essa ra­diosa e comovente figura de Nosso Senhor. Lemos a este propósito o que ele próprio escreveu no livro das suas Confissões: «O nome de Jesus Cristo, diz ele, ficou sempre no fundo do meu coração; e sem este nome nenhum livro, por mais interessante que fosse, podia satisfazer a minha alma.»

Em tempos mais próximos de nós, Virgínia Bruni, essa admirável viúva, de quem por várias vezes temos falado, conversava muitas vezes com os filhos acerca dos benefícios de que nos enche Jesus Cristo. Quando lhes dava alguma coisa, nunca dei­xava de observar que tudo provinha de Jesus Cristo. Depois do jantar, e depois da ceia, levava-os à igreja, para dar graças ao Divino Mestre, a quem lhes fazia pedir a benção e socorro para eles e para sua mãe. Quando cometiam alguma falta, exigia que, primeiro que tudo, pedissem perdão a Jesus Cristo; e quando os via humilhados e arrependidos: «Está bem, lhes dizia, Jesus Cristo é tão bom que já vos perdoou; e eu também vos perdôo.» Estas admiráveis mães tinham compreendido que o prin­cipal a colocar diante dos olhos das crianças é Jesus Cristo, o centro do toda a religião e nossa única esperança.

No nosso século principalmente, em que a pes­soa adorável do Filho de Deus é o objeto de tantas e tão horríveis blasfêmias, as mulheres cristãs não devem desprezar nada para inspirar a seus filhos um grande respeito e um ardente amor pelo divino Salvador.

Jesus Cristo é o Libertador prometido a Adão, quando foi expulso do paraíso terrestre; para Ele se voltavam os desejos dos patriarcas, dos profetas, dos justos da antiga lei, e de todas as nações, que suspiravam pela Sua vinda. Jesus Cristo é o Mediador entre o Céu, e a terra; só por Ele podemos ser salvos; é o Filho de Deus, o Verbo eterno, o próprio Deus, revestido da nossa natureza, afim de estar, de alguma forma, mais perto dos homens, e de poder mais facilmente assenhorear-se dos seus cora­ções. Como é o explendor da glória do Padre, sus­tenta tudo com o Seu poder, sendo constituído o herdeiro do universo. Jesus Cristo ó o juiz dos vivos e dos mortos, e a recompensa para que todos nós tendemos, é o início e o fim, o princípio e o termo. Continuar lendo

A MÃE: O CORAÇÃO DA CASA

Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est

É sabido que a mãe deve ser o coração da casa. Eis um exemplo concreto: a mãe de Mons. Marcel Lefebvre.

A mãe [Sra. Lefebvre] nunca esperava estar totalmente recuperada para ter seus filhos batizados. A família ia sem ela à igreja, e somente em seu retorno aceitava pegar o bebê em seus braços, renascido para a vida divina e adornado com a graça santificante.

(…)

A mãe da família era uma alma profundamente espiritual e extremamente apostólica: recordemos duas características de sua fisionomia moral, que Marcel herdaria. Enfermeira formada da Cruz Vermelha, dedicava um dia e meio por semana cuidando dos doentes do ambulatório, realizando o trabalho que desagradava os outros. Ela e seu marido fizeram parte da Conferência de São Vicente de Paulo, mas seu maior apostolado era o da terceira ordem franciscana: pelo estímulo da Sra. Lefebvre, convertida em presidente do discretório de Tourcoing, a fraternidade das “Irmãs” da terceira ordem chegou a 800 membros, com professoras de noviças escolhidos por ela e retiros fechados.

Dirigida espiritualmente pelo padre Huré, montfortiano, sua alma foi elevada a uma vida de união constante com Jesus Cristo; praticava a oração e leitura espiritual; viril e magnânima, se exercitava na mortificação e na renúncia, e em 1917 fez o “voto dos mais perfeitos” (renovado  de confissão em confissão). Vivia pela fé, recomendando todos os acontecimentos a Deus e à sua vontade. A característica mais constante de sua alma e seu espírito era a ação de graças à Divina Providência.

(…)

O lar da família dos Lefebvre era um santuário com seu ritual próprio. Enquanto o pai, acompanhado de Louise, assistia a Missa das 06:15h, no qual acolitava ao pároco, a mãe acordava as crianças traçando-lhes o sinal da cruz na testa e pedindo-lhes para oferecer as obras do dia; depois ia à missa das 07:00h com seus filhos em idade de caminhar, a menos que, sendo já mais velhos, assistiriam a Missa no internato.

Todas as tardes a oração em comum aliviava os reveses da jornada e unia os corações na mesma caridade de Deus. As crianças não iam dormir sem receber a bênção de seus pais.

“Durante o mês de maio, dizia Christiane, íamos em peregrinação a La Marlière, ao lado da cidade de Tourcoing, perto da fronteira com a Bélgica. Procurávamos fazer uma novena de peregrinações durante o mês. Tínhamos que levantar às 05:00h, fazíamos 45 minutos de caminhada (e em jejum), para assistir à Missa das seis e voltar a tempo para as nossas aulas.

Marcel Lefebvre – Dom Bernard Tissier de Mallerais

A RESSURREIÇÃO DOS CORPOS NO DIA DO JUÍZO

ressEcce mysterium vobis dico: Omnes quidem resurgemus, sed non omnes immutabimur – “Eis que vos digo um mistério: todos certamente ressuscitaremos, mas nem todos seremos mudados” (1 Cor 15, 51)

Sumário. Mortos todos os homens, a trombeta soará e todos ressuscitarão. Todos retomarão o mesmo corpo com que serviram a Deus nesta terra, ou o ofenderam. Que diferença haverá entre os corpos dos escolhidos e dos réprobos! Estes serão negros, horrendos e nauseabundos; aqueles serão alvos, belos e mais resplandecentes que o sol. Meu irmão, qual será a tua sorte nesse dia?… Se quisermos que o nosso corpo apareça dignamente ao lado dos Bem-aventurados, apliquemo-nos a mortificá-lo e a guardá-lo pela penitência, sujeito à alma.

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O Juízo universal será precedido do fogo do céu que devorará a terra e todos os homens que então viverem: Terra et quae in ipsa sunt opera exurentur (1) – “A terra será presa do fogo, com todas as obras que nela se contém”. Palácios, campos, cidades, reinos, tudo deverá ser reduzido a um montão de cinzas. É preciso que esta infecionada habitação dos pecados seja purificada pelo fogo. Eis como deve ser o fim de todas as riquezas, pompas e delícias deste mundo. – Mortos todos os homens, a trombeta soará e todos ressuscitarão: Canet enim tuba, et mortui resurgent(2). Dizia São Jerônimo:

“Todas as vezes que penso no dia do Juízo, tremo pelo corpo todo; julgo ouvir a cada instante esta terrível trombeta: Ressuscitai, ó mortos, vinde ao juízo.”

Ao som desta trombeta, as almas gloriosas dos bem-aventurados descerão do céu, para se unirem aos corpos com que serviram a Deus nesta vida; e as almas infelizes dos condenados subirão do inferno para se unirem aos corpos malditos, com que ofenderam a Deus. – Oh! Que diferença haverá então entre os corpos dos bem-aventurados e os dos réprobos! Os bem-aventurados aparecerão belos, puros, resplandecentes como o sol: Tunc fulgebunt iust sicut sol (3). Feliz de quem nesta vida sabe mortificar a carne, recusando-lhe os prazeres proibidos; ou, para a refrear mais, lhe recusa até os gozos permitidos, como fizeram os santos! Como estará então contente por ter vivido assim um São Pedro de Alcântara, que depois da morte disse a Santa Teresa: Continuar lendo

OS BATIZADOS DOS BEBÊS VIOLAM OS “DIREITOS HUMANOS”? SEGUNDO A EX-PRESIDENTE IRLANDESA, SIM!

news-header-imageFonte: DICI – Tradução: Dominus Est

Mary McAleese, ex-Chefe de Estado da República da Irlanda entre 1997 e 2011, não hesitou em afirmar que o batismo de crianças na Igreja “viola os direitos humanos”.

Faz-se “conscritos infantis que são mantidos em obrigações vitalícias de obediência”, exclamou a ex-Presidente irlandesa em 23 de junho de 2018, em uma coluna do Irish Times. Ela adicionou:

Você não pode impor, realmente, obrigações a pessoas com apenas duas semanas de vida e não pode dizer a elas aos 7 ou 8, 14 ou 19 anos: eis o que você contratou, eis o que você assinou” porque na verdade elas não o fizeram.

As observações da antiga chefe de Estado baseiam-se em uma noção absoluta da liberdade total: “Vivemos agora em tempos em que temos o direito à liberdade de consciência, liberdade de crença, liberdade de opinião, liberdade de religião e liberdade para mudar de religião. A Igreja Católica ainda precisa abraçar esse pensamento por completo”, concluiu.

Não há nada de surpreendente nisso; embora ela tenha sido criada na religião católica e tenha um diploma em Direito Canônico, Mary McAleese se distanciou da Igreja. Conhecida por seu apoio à causa de homossexuais e às “mulheres sacerdotisas”, a ex-presidente acusou o ensinamento da Igreja sobre o casamento de ser “homofóbico”.